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Terminação intensiva a pasto impulsiona eficiência produtiva da pecuária no período das águas

Rendimento de ganho alto, manejo fácil, prático e adaptável a qualquer tipo de propriedade são algumas das vantagens da terminação intensiva a pasto (TIP), estratégia indicada para ser adotada por produtores no período das chuvas. Como o próprio nome diz, a TIP intensifica a terminação do animal, ou seja, fornece quase toda a dieta que ele precisa no cocho, sendo o pasto usado apenas como uma fonte de volumoso.

“Com a chegada das chuvas temos um pasto de ótima qualidade, então a TIP é uma excelente estratégia para potencializar o ganho do rebanho. Nesse período, é possível fornecer pelo menos 1,5% do peso vivo do animal em ração e concentrar o gado numa determinada área da fazenda, de seis até dez animais por hectare”, explica o zootecnista e diretor técnico industrial da Connan, Bruno Marson.

A TIP surge como uma alternativa estratégica para o pecuarista, oferecendo previsibilidade de abate e permitindo a elaboração de programas nutricionais específicos para o período das águas. Essa abordagem possibilita abater lotes de cabeceira, meio e fundo com maior uniformidade, além de viabilizar a extensão do prazo de abate sem a necessidade de investimentos em estruturas de confinamento.

No sistema TIP, os animais consomem no pasto a mesma quantidade de ração que seria ofertada em confinamento, com o próprio pasto desempenhando o papel de fonte de volumoso. A facilidade de manejo, o baixo índice de refugo de cocho e o menor custo operacional garantem maior bem-estar animal e alta eficiência produtiva.

“Na TIP, o produtor aproveita as pastagens já disponíveis na fazenda e foca os investimentos em ração e estrutura de cochos, que são decisivos para o ganho de peso dos animais. A cada quilo que o animal ganha de peso vivo, aproximadamente 75% são em carcaça. Então, é um tratamento viável e vantajoso para a fazenda”, reforça Marson.

Estratégia de nutrição potencializa resultados

Buscando auxiliar o pecuarista que busca bons resultados no rebanho com a adoção da TIP na propriedade, Marson acrescenta que adotar estratégias simples, mas planejadas para a nutrição dos animais potencializa os resultados. “O cocho precisa ter entre 50 e 70 cm por cabeça, além de uma quantidade mínima de capacidade por metro quadrado. É muito importante que caibam pelo menos 20 quilos de ração para cada metro, porque na terminação intensiva a pasto, o seu consumo é elevado”.

Marson também fala que o fornecimento de ração pode ser em um ou dois tratos por dia e orienta o produtor a deixar a fonte de água a pelo menos 100 metros do cocho. “É importante deixar ao menos este espaço, para que o animal não saia com a boca suja do cocho e suje também o bebedouro. Com essa distância, a sujeira da boca do animal vai caindo durante o trajeto e o bebedouro fica mais limpo.”

Outra indicação é usar o Nuclemix Connan Termina-Fácil, que pode ser diluído com 80% de milho moído, mas não muito fino. “O tratamento dos animais com a solução da Connan permite a deposição de gordura de acabamento e aumento do ganho em carcaça, sem a necessidade de fechar os animais em confinamento, oferecendo economia com uma tecnologia acessível aos pecuaristas”, finaliza Marson.

Atleta brasileiro conquista primeiro lugar entre atletas de 50 a 59 anos no Ultraman World Championship 2024

Alessandro Medeiros, de 54 anos, conquistou os holofotes no Ultraman do Havaí, um dos desafios mais extremos do triathlon mundial, ao competir o Ultraman World Championship 2024 totalmente em jejum e conquistar a primeira colocação entre os atletas de 50 a 59 anos.

A competição, que ocorreu entre 29 de novembro e 1º de dezembro, no Havaí, exigiu um esforço físico acima do normal dos participantes, que nadaram 10 km em mar aberto, pedalaram 421 km (divididos em dois dias) e correram 84 km na dupla maratona. No placar geral da prova, o atleta carnívoro conquistou a sétima colocação.

Medeiros, adepto da dieta cetogênica há quase dez anos, intensificou sua preparação para a prova com uma abordagem ainda mais específica: uma alimentação carnívora rigorosa, centrada na ingestão de carne vermelha. O objetivo foi otimizar sua capacidade metabólica para utilizar a gordura corporal como principal fonte de energia durante a competição. Essa estratégia permitiu que ele completasse o evento consumindo apenas água e eletrólitos durante 72 horas, desafiando as práticas tradicionais de nutrição esportiva.

“A adaptação metabólica que obtive com essa dieta foi essencial. Meu corpo estava treinado para queimar gordura como combustível, o que ofereceu energia constante e maior foco mental. Essa prova foi difícil, com um resultado bastante positivo”, explica Medeiros, que é referência no uso de métodos nutricionais alternativos em esportes de endurance.

Adepto da dieta estritamente carnívora há cinco anos, o triatleta enfrentou o desafiador Ultraman do Havaí acompanhado de uma equipe multidisciplinar composta por staff, nutricionista e médico do esporte. Seu objetivo foi demonstrar a nutrição e a energia fornecidas pela carne, essenciais para garantir o desempenho físico necessário para completar essa prova de resistência extrema.

Durante a competição, a equipe coletou dados do atleta, que serão usados para a publicação de um artigo científico, com o objetivo de reforçar os benefícios da carne na alimentação de atletas de alto rendimento.

A performance do triatleta, além de excepcional, reacendeu o debate sobre a relação entre nutrição e desempenho esportivo. Medeiros espera inspirar outros atletas a explorarem abordagens individualizadas, demonstrando que caminhos não convencionais podem levar a resultados surpreendentes.

Incentivo ao consumo da carne
Com o apoio da Connan, uma das principais indústrias de nutrição animal do Brasil, e da Fazenda Mundo Novo, localizada em Uberaba (MG) e especializada na seleção da raça Nelore Lemgruber, Medeiros e sua nutricionista Letícia Moreira estão engajados no projeto “Carne Faz Bem”. A iniciativa tem como objetivo reforçar a qualidade da carne brasileira, promover as boas práticas na pecuária de corte e destacar a importância da ingestão de proteína animal para a saúde humana.

Essa parceria fortalece o compromisso do grupo em divulgar os benefícios da carne e a sustentabilidade da produção pecuária no Brasil, conectando a tradição do campo à inovação nutricional em esportes de alto desempenho.

 

Dieta carnívora apresenta melhoria no desempenho de atleta de alto rendimento

Redução de inflamações, aumento da eficiência metabólica e ventilatória e microbiota mais saudável foram alguns dos resultados obtidos após cinco anos de dieta exclusivamente carnívora do atleta de Ultraman, Alessandro Medeiros. O estudo de caso foi tema do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) dos estudantes Everton Edgar de Carvalho e Jefferson da Silva Suquere, apresentado na Faculdade Morgana Potrich, em Mineiros (GO). O orientador dos graduandos, Eurípedes Barsanulfo Borges dos Reis, é um dos médicos que faz acompanhamento clínico e do desempenho do atleta.

A nutricionista Letícia Moreira, especializada em dietas low carb, cetogênica e carnívora, também faz parte do grupo que trabalha com Medeiros, de 54 anos, cuja dieta é quase 100% baseada em carne bovina. Ela explica que o atleta é acompanhado por uma equipe e constantemente faz exames para se observar os impactos que essa alimentação tem sobre seu organismo e performance. Apesar de ele morar nos Estados Unidos, vem com frequência ao Brasil para que essas análises possam ser feitas.

“Os estudantes usaram os exames realizados ao longo dos cinco anos de acompanhamento para determinar as mudanças que a alimentação exclusivamente carnívora trouxe ao atleta. Os resultados foram positivos e até mesmo surpreendentes, principalmente, em relação à microbiota intestinal, uma vez que Medeiros se alimenta unicamente de carne, sem ingestão de fibras encontradas em frutas e verduras”, pontua Letícia.

Segundo os resultados do trabalho, a microbiota intestinal do atleta apresentou um perfil saudável, contradizendo a ideia de que a ausência de fibras prejudicaria o funcionamento. Em 2023, após mais de três anos em dieta carnívora estrita, a microbiota de Medeiros apresentou predominância de bactérias com propriedades anti-inflamatórias, como Faecalibacterium prausnitzii (10,3%) e Blautia (15,4%). “Hoje ele vai para uma prova e não passa mal, o que era uma das suas grandes preocupações antes dessa dieta”, destaca a nutricionista.

O estudo também avaliou os efeitos da alimentação com foco nos impactos metabólicos, fisiológicos e de desempenho. De acordo com o TCC, Medeiros relatou melhorias significativas na eficiência metabólica e ventilatória, redução de inflamação e maior recuperação muscular, além de melhora no desempenho em provas de longa duração. Além disso, exames genéticos indicaram predisposições favoráveis que permitiram uma adaptação eficaz à dieta carnívora, destacando uma capacidade aprimorada de metabolizar gorduras e maior resistência à fadiga. Letícia conta que Medeiros muitas vezes se sentia fatigado após uma prova de endurance e que sua recuperação era demorada. Hoje, com a alimentação carnívora estrita, ele se recupera mais rápido, justamente por causa da produção de corpos cetônicos como fonte de energia.

Segundo os autores do estudo, os resultados do atleta sugerem que a carne vermelha pode desempenhar um papel positivo na manutenção de uma microbiota intestinal saudável, desafiando os paradigmas vigentes e abrindo caminho para uma nova compreensão sobre a relação entre dieta carnívora, microbiota intestinal e desempenho atlético. “Fora do Brasil já existem várias pesquisas sobre o assunto, e esse TCC é o primeiro passo para entendermos como funciona a alimentação totalmente carnívora”, acredita Letícia.

Competição em jejum

O acompanhamento do desempenho de Medeiros será mais uma vez a base de um TCC que irá analisar os resultados obtidos por ele no Campeonato Mundial de Ultraman em Kona, no Havaí, nos Estados Unidos, que ocorre entre os dias 29 e 1º de dezembro. Essa não é a primeira participação do atleta na disputa, mas diferentemente das outras vezes, em 2019 e 2022, quando recebia alimentação ao final de cada dia de disputa, dessa vez ele irá se alimentar apenas de água e eletrólitos durante os três dias da prova.

Letícia e uma equipe vão acompanhar Medeiros ao Havaí e colher amostras para vários exames antes, durante e após a competição, que servirão de base para mais um estudo que será apresentado em 2025. “Já fizemos alguns simulados para esse Ultraman, em que ele foi trabalhar e treinar em jejum. Ele fez uma superalimentação apenas com carne bovina, que está sendo intensificada nessa semana anterior à prova. No final, faremos também a coleta da microbiota intestinal, e depois veremos os resultados.”

Apesar dos resultados positivos obtidos, os autores do TCC observam que não é possível generalizar esses resultados para outros atletas ou para a população em geral sem mais pesquisas. Eles pontuam que estudos futuros que incluam amostras maiores e grupos de controle que sigam diferentes tipos de dietas seriam fundamentais para avaliar de maneira mais robusta os potenciais benefícios e riscos desse regime alimentar.

“Casos como o do Medeiros devem ser acompanhados por profissionais da saúde, para que seja analisada a evolução do organismo. É importante reforçar que é sempre recomendado que a pessoa passe por um acompanhamento, tendo em vista a importância da análise de saúde quando se trata de alimentação carnívora estrita”, finaliza a nutricionista.

Incentivo ao consumo da carne
Com o apoio da Connan, uma das principais indústrias de nutrição animal do Brasil e a Fazenda Mundo Novo, propriedade localizada em Uberaba (MG) e especializada em seleção da raça Nelore Lemgruber, Letícia e o atleta Medeiros se engajaram no projeto “Carne Faz Bem”, que pretende reforçar a qualidade da carne brasileira, as boas práticas na pecuária de corte a importância da ingestão de proteína animal para os seres humanos.

Cuidado constante com escore corporal das vacas é determinante para estação de monta bem-sucedida

O período das águas é a época ideal para os pecuaristas iniciarem a estação de monta, uma fase importante do calendário reprodutivo do rebanho. Porém, para o sucesso da reprodução, é importante que as vacas estejam com um bom escore corporal, que deve ser conseguido com o cuidado constante dos animais.

Por isso, a fase de monta requer uma atenção especial dos produtores, uma vez que é nesse período que eles conseguem sincronizar o período de maior requerimento nutricional das vacas, durante a lactação, com a época do ano de maior disponibilidade de forragens, ou seja, a época das chuvas.

“Para o melhor desempenho durante a estação, as vacas precisam estar em um escore corporal bom. Esse cuidado com os animais precisa ser constante, para que a vaca esteja em sua plenitude no momento do parto”, destaca o zootecnista e diretor técnico industrial da Connan, Bruno Marson.

Ele observa que a estação de monta deve ser definida no calendário da fazenda quando houver boa disponibilidade de forragem, período que pode perdurar entre três e quatro meses, dependendo da região onde a propriedade se encontra e até da estratégia comercial da fazenda. O mais comum, porém, é que isso ocorra logo no início das chuvas, quando o pasto está mais verde e com mais nutrientes.

A importância do escore corporal tem relação direta com as taxas de desmame e de quantos quilos serão desmamados por vaca exposta, que são critérios para se determinar o sucesso da fase de cria. Marson explica que vacas com escore corporal mais baixo normalmente desmamam bezerros mais leves, porque tendem a emprenhar mais tarde na estação de monta, por isso a importância de a propriedade otimizar a programação fetal durante a gestação.

“O animal que emprenha em novembro, por exemplo, gerará um bezerro com potencial de ganho de peso maior do que aquele concebido em fevereiro. Isso ocorre porque no terço médio de gestação a vaca se alimenta de pastos verdes e nutritivos e assim consegue nutrir bem o feto, que se desenvolve melhor e com um bom número de fibras musculares. Já no caso do bezerro concebido em fevereiro, o terço médio da gestação será quando o pasto está seco, por isso, ele já nasce programado para ganhar menos peso”, detalha.

Para chegar à época da monta com o escore corporal satisfatório, o ideal é que as vacas deem crias durante a seca com bom escore corporal, que significa entre 3 e 4 em uma escala de 1 a 5. O zootecnista observa que é comum a vaca chegar à época de monta sem estar no perfil totalmente ideal para a gestação e que, para isso, uma solução é fornecer ao animal um suplemento mineral aditivado, que manipula a fermentação no rúmen, promovendo mais energia para ela ganhar mais peso. A Connan dispõe do Fertitec, que aumenta a quantidade de vacas com o escore corporal adequado para desempenhar bem na estação de monta, emprenhar cedo e gerar um bezerro com potencial de ganho maior.

Considerando a estiagem atípica deste ano, Marson avalia que, caso haja animais muito magros, uma opção é fornecer o proteinado. “Nessa situação, a dica é que o pecuarista separe as vacas muito magras e direcione o proteinado apenas para elas, enquanto para as outras o mineral aditivado é a melhor opção”, detalha.

Calendarização da propriedade

Marson comenta que a preparação para a estação de monta, seguindo o calendário, ainda não é adotada por todas as fazendas, porque alguns fazendeiros preferem ter bezerros o ano todo para a venda, e observa que essa falta de planejamento pode acabar sendo mais custosa para o produtor.

“Quando não se faz a estação de monta, há bezerros de várias idades dentro do rebanho. Quando se faz a estação, a propriedade fica ‘calibrada’, porque todos os animais vão nascer e desmamar em períodos próximos. Com isso, o manejo fica mais planejado e o pecuarista preparado para tudo que acontece na propriedade. Quando o produtor calendariza a fazenda numa estação de monta, ele cria uma estratégia para emprenhar as vacas no momento mais favorável, o que faz com que esse rebanho tenha um potencial de ganho maior. A diferença entre um bezerro que nasce numa época menos favorável pode chegar a 30 quilos, ou seja, esse produtor está perdendo um potencial grande de produção de carne e de faturamento”, alerta.

Além disso, com a calendarização e previsão da estação de monta, é possível entender melhor os índices produtivos e zootécnicos da fazenda, o que ajuda na rentabilidade do negócio. Essa programação também permite um melhor aproveitamento da equipe de manejo e um ganho genético, uma vez que é possível comprar um sêmen melhor e inseminar todas as vacas com aquele material.

Cuidado com os touros

Outro ponto a se considerar para a estação de monta, de acordo com Marson, é o cuidado com os touros. Ele explica que, a despeito de haver a inseminação artificial em tempo fixo (IATF), a monta com o touro também é adotada pelos produtores, caso o primeiro método reprodutivo falhe. Por isso, o cuidado com os machos não pode ser negligenciado.

“O ideal é que o reprodutor passe por um exame andrológico antes da estação de monta, para ver se seu sêmen está sendo produzido e se é de boa qualidade. Como em geral um touro é usado para fertilizar 40 vacas, ele acaba perdendo peso, por isso precisa começar a estação com uma boa condição corporal também, ou seja, o animal precisa ser cuidado ao longo do ano inteiro. Na época da seca ele também precisa de suplementação. Se ele estiver mal nutrido, o sêmen vai ser de baixa qualidade. Além disso, o número de espermatozoides viáveis em cada monta será menor, o que significa menos chance de emprenhar. Assim, o mesmo cuidado que o pecuarista tem com a vaca, ele precisa ter com o touro”, finaliza.

Cuidados com a tropa: guia completo para a saúde e bem-estar dos equinos

A saúde da tropa é fundamental para a produtividade e o bem-estar dos animais. Seja em fazendas, haras ou centros de equitação, os cuidados com os equinos devem ser uma prioridade. Cuidados com a tropa envolvem uma série de práticas, desde a alimentação equilibrada até o manejo sanitário adequado. Neste artigo, vamos explorar as principais medidas para garantir a saúde e o bem-estar dos seus animais.

A Importância da programação sanitária

Uma programação sanitária bem definida é essencial para prevenir doenças e garantir a saúde da tropa. A vacinação, a vermifugação e o controle de parasitas são práticas indispensáveis. É importante lembrar que as necessidades de cada animal podem variar de acordo com a idade, a raça e as condições ambientais.

A importância da vacinação e o controle de parasitas

A vacinação é uma das ferramentas mais eficazes para prevenir doenças em equinos. Vacinas protegem os animais contra diversas enfermidades, como tétano, influenza equina e encefalomielite.

Os parasitas internos e externos podem causar diversos problemas de saúde nos equinos, afetando o desempenho e a produtividade. O controle estratégico de parasitas é fundamental para manter a saúde da tropa.

Nutrição equina: a base da saúde

A nutrição desempenha um papel crucial na saúde dos equinos. Uma dieta equilibrada, composta por feno de boa qualidade, grãos e suplementos minerais, é essencial para garantir o bom desenvolvimento e a performance dos animais.

A importância da água limpa e fresca para a tropa

A água é fundamental para a vida e a saúde dos equinos. É importante garantir que os animais tenham acesso constante a água limpa e fresca.

A nutrição a pasto: uma opção saudável para os equinos

O pasto é a fonte de alimento natural dos equinos e oferece diversos benefícios para a saúde. No entanto, é importante garantir que as pastagens estejam em boas condições e que os animais tenham acesso a água limpa e fresca.

Bem-estar animal: um compromisso de todos

O bem-estar animal deve ser uma prioridade em todas as atividades que envolvem equinos. O fornecimento de abrigo adequado, a prática de exercícios regulares e o manejo gentil são essenciais para garantir a qualidade de vida dos animais.

A importância do manejo ambiental para a saúde dos equinos

O manejo ambiental desempenha papel fundamental na saúde dos equinos. Um ambiente com boa qualidade do ar, livre de poluentes e alérgenos, é essencial para prevenir problemas respiratórios. Além disso, o tipo de solo influencia diretamente a saúde dos cascos e a incidência de parasitas. Um solo bem drenado, por exemplo, reduz o risco de podridão de casco. A disponibilidade de um abrigo adequado também é crucial para proteger os animais das intempéries e garantir seu bem-estar.

Doenças comuns em equinos: prevenção e tratamento

Os equinos estão suscetíveis a diversas doenças, tanto infecciosas quanto não infecciosas. Doenças respiratórias, como a gripe equina, são comuns e podem causar complicações graves. A vacinação é uma ferramenta essencial para prevenir essas doenças. Além disso, doenças parasitárias, como verminoses, podem afetar o desempenho e a saúde dos animais. Um programa de vermifugação estratégico é fundamental para controlar esses parasitas.

O papel do veterinário na saúde da tropa

O veterinário é o profissional responsável por cuidar da saúde dos equinos. Ele realiza exames de rotina, elabora planos de vacinação, diagnostica e trata doenças, e oferece consultoria nutricional. A visita regular ao veterinário é fundamental para garantir a saúde e o bem-estar da tropa.

A Connan é a sua parceira na saúde e nos cuidados com a tropa

A Connan oferece soluções para a nutrição dos seus equinos. Contamos com uma equipe de profissionais altamente qualificados e produtos de alta qualidade para atender às suas necessidades. 

A empresa é comprometida em fornecer produtos e serviços voltados para nutrição animal com alta qualidade e segurança do alimento, buscando aumentar a satisfação de nossos clientes através do atendimento pleno dos seus requisitos e da legislação vigente e da melhoria continua dos processos, promovendo a capacitação e satisfação de nossos colaboradores e aumentando nossa participação no mercado, mantendo a rentabilidade do negócio.

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Subdosagem de minerais no rebanho leiteiro, qual impacto e como resolver?

Você sabe qual o impacto da subdosagem de minerais no rebanho leiteiro? A nutrição do gado leiteiro é um dos determinantes para a lucratividade. Adotar uma nutrição que não atenda às demandas do rebanho, impacta negativamente na performance produtiva e reprodutiva dos animais, bem como nos retornos financeiros do produtor. Neste conteúdo, vamos abordar estas questões, apresentando alguns dados para que você entenda o impacto da subdosagem de minerais no rebanho leiteiro.

Dentre os principais pontos a serem nutricionalmente atendidos, estão o correto fornecimento de energia e proteína, e suplementação com elementos minerais, maximizando as potencialidades produtivas, bem como o status de saúde dos animais.

Entenda um pouco do cenário

O Brasil possui 1,17 milhões de propriedades leiteiras, representando uma produção anual total de 34,6 bilhões de litros de leite, sendo o 3º maior produtor mundial, de acordo com dados da EMBRAPA.

A maior parte dessas propriedades (89,5%), responsáveis por 37,7% da produção nacional, adotam o sistema extensivo de produção, com vacas criadas a pasto e recebendo apenas suplemento mineral. Cerca de 8,9% dos produtores adotam o sistema semiextensivo, com suplementação de volumoso e concentrado em parte do ano e suplementos minerais o ano todo.

Já 1,6% dos produtores utilizam sistema intensivo a pasto, com fornecimento de volumoso em parte do ano e suplementação de ração e mineral nos doze meses, representando 25% da produção nacional. Menos de 0,1% dos produtores adotam o sistema de confinamento, onde se suplementam volumosos e concentrados com minerais o ano inteiro, porém participam de 4,6% da produção total.

 

Entenda as necessidades minerais do seu rebanho

As pastagens no Brasil possuem deficiência em certos minerais essenciais, especialmente em fósforo, zinco, cobre, cobalto, iodo, sódio e selênio, o que impacta no consumo e utilização de nutrientes. 

Os microminerais como o zinco, manganês, cobre e selênio, têm importância na fertilidade e funcionalidade do sistema imune do organismo.

Já os macrominerais possuem altas exigências e sua falta resulta em distúrbios metabólicos nas vacas, principalmente durante o Balanço Energético Negativo (BEN). O cálcio, além de estar presente em grande quantidade no leite, também atua na ossatura e atividade muscular. O fósforo é o mineral com mais funções no corpo e principalmente as ligadas a performance reprodutiva.

A qualidade dos ingredientes utilizados em um suplemento mineral afeta a absorção e eficiência na utilização dos minerais. Tão importante quanto a inclusão e o preço dos dos suplementos minerais, é considerar sua biodisponibilidade, pois fontes de minerais eficientes, se traduzem na melhora de índices produtivos.

Por que o déficit de minerais é um problema?

Para quem busca entender sobre o impacto da falta de minerais no rebanho leiteiro, é importante atentar-se que a subdosagem de minerais é um problema recorrente dos sistemas de produção leiteira e pode provocar deficiências de processos metabólicos. Esta deficiência na alimentação pode ser sentida rapidamente nos seguintes fatores:

 

  • Queda na produção e qualidade do leite: A falta de minerais essenciais impacta diretamente na capacidade produtiva das vacas.
  • Distúrbios metabólicos: Problemas durante o Balanço Energético Negativo (BEN) são mais comuns em animais com deficiência mineral.
  • Problemas reprodutivos: A fertilidade e a saúde reprodutiva das vacas são comprometidas pela falta de minerais essenciais.
  • Aumento de custos com medicamentos: A prevenção é sempre mais barata que o tratamento. A suplementação adequada reduz a incidência de doenças.

Quando os distúrbios metabólicos ocorrem?

Os distúrbios metabólicos podem ocorrer durante todas as fases produtivas da matriz, porém o período mais susceptível é no início da lactação, quando ocorre o Balanço Energético Negativo (BEN). Nesse período, o consumo de energia é inferior às altas demandas produtivas do início de lactação. O BEN se inicia dias antes da parição, pela baixa ingestão de alimentos e seus efeitos aparecem nos primeiros dias de lactação, devido ao aumento da produção de leite e à perda de reserva corporal, para suprir a falta de ingestão de energia.

Como garantir bons resultados

Agora que você já sabe mais sobre o impacto da deficiência de minerais no rebanho leiteiro, é importante entender que, para garantir bons resultados, a escolha do produto e de empresas confiáveis é o passo inicial para garantir bons resultados. 

É importante trabalhar com produtos idôneos, de procedência e seguros, evitando problemas inesperados e falhas no desempenho. A principal informação que o produtor deve analisar no momento da compra é a composição nutricional, em seguida a formulação da dieta total precisa conter níveis adequados de todos os nutrientes que as pastagens de forma única, geralmente, não proporcionam aos bovinos, principalmente para níveis crescentes de produção.

 

Como a CONNAN pode ajudar?

 

Para garantir a suplementação correta, conte com produtos de alta qualidade da CONNAN. Nossos suplementos minerais são desenvolvidos para atender às necessidades específicas do seu rebanho, garantindo o máximo desempenho produtivo e reprodutivo.

 

Benefícios dos produtos CONNAN:

 

  • Produtos formulados com minerais de alta biodisponibilidade, garantindo maior absorção e eficiência.
  • Suplementos específicos para cada fase de produção, desde a criação até a lactação.
  • Qualidade certificada, garantindo que seu rebanho receba a nutrição adequada e necessária para altos índices produtivos.

 

Otimize a Produção do Seu Rebanho com Suplementos Minerais Adequados

Não deixe que a deficiência de minerais comprometa a produção e a lucratividade do seu negócio. Com os suplementos minerais da CONNAN, você pode garantir a saúde e a produtividade do seu rebanho leiteiro.

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Manejo eficaz do rebanho supera desafios da transição do período das secas para as chuvas

A transição da seca para o período chuvoso traz para a produção pecuária obstáculos importantes relacionados ao manejo nutricional do rebanho. Realizar um bom planejamento é fundamental para manter o desempenho dos animais, tendo em vista que, com a seca, o ganho de peso pode ser mais difícil. Para evitar essas perdas, a adoção de um manejo eficaz pode superar os desafios dessa fase.

“Durante a seca, o capim não cresce por causa da falta de chuva e luz solar, além da baixa temperatura em algumas regiões do Brasil. Na chegada das chuvas e do calor, as plantas rebrotam rapidamente. Porém, manter muitos animais nestes pastos já desgastados pela seca pode prejudicar o vigor da rebrota”, explica o zootecnista e diretor técnico industrial da Connan, Bruno Marson.

Outro ponto a se observar é que as folhas tenras e de alta digestibilidade da rebrota passam rapidamente pelo trato digestivo do animal, podendo provocar diarreia e prejudicar o desempenho do rebanho nesta fase. Para amenizar o problema, uma opção é oferecer ao gado um nível mais alto de suplementação ou, se necessário, a suplementação com volumoso.

Em propriedades com pastagem de grande macega e bastante folha seca, as folhas tendem a se desprender do talo e cair durante a transição. Esse talo dificulta o acesso dos animais à pastagem recém-rebrotada no início das chuvas. Outro problema das folhas caídas é que esse material morto se acumula no solo e proporciona um microambiente propício para pragas, principalmente cigarrinhas das pastagens e fungos, que causam distúrbios nos animais.

“Quando as chuvas se firmarem, o produtor deve rebaixar a macega seca e aumentar ao a taxa de lotação. Para que isso ocorra, uma alternativa é reunir o rebanho nos pastos de maior disponibilidade, enquanto os outros pastos descansam e retomam a brotação. Também é comum que haja redução no consumo de suplementos no início das chuvas devido à preferência do gado por consumir os brotos de capim”, orienta Marson.

No caso das espécies forrageiras, a altura ideal para rebaixamento das brachiarias é entorno de 10 a 15 centímetros, e para os panicuns de 30 a 40 centímetros. Uma dica do zootecnista é rebaixar primeiro os pastos de panicuns, que rebrotam com mais vigor e aguentam uma alta lotação no período de chuvas, conseguindo assim uma boa estrutura durante a retomada das águas. “Podemos dizer que o ponto mais importante na transição de seca para chuva é a estrutura do pasto, que precisa contar com cuidados direcionados para que a pastagem não fique rapada demais e nem com excesso de folhas”, afirma.

Suplementação planejada

Durante esse período, o aumento do suplementação dos animais pode ser uma solução para amenizar a perda de peso do rebanho. Porém, Marson observa, que o desempenho animal nesse período, mesmo com essa alternativa, ainda não será o máximo possível, uma vez que a base da sua alimentação é o pasto.

“O manejo bem planejado é crucial nesse período, uma vez que a nutrição animal representa de 40% a 60% dos gastos totais de uma fazenda. Por isso, a escolha de um suplemento de qualidade e origem certificada fazem toda a diferença para bons resultados aos produtores”, destaca o zootecnista.

Os animais em fase de crescimento e de terminação podem ter sua alimentação complementada com uma mistura do suplemento utilizado no período seco com o que será utilizado durante as águas. “Essa transição para a suplementação adequada deve ser feita de forma gradual, misturando os dois suplementos durante uma semana e, somente após, aquele indicado à estação. Caso isso não seja possível, o ideal é realizar a troca no início das águas, sempre preservando o espaçamento de cochos necessário para atender todo o rebanho”, pontua o diretor.

O uso de suplementação aditivada nessa época é vantajoso para maior aproveitamento das pastagens e aumento do desempenho. O suplemento aditivado manipula a fermentação ruminal, proporcionando mais energia na dieta e auxiliando no aproveitamento do pasto verde.

Manejo da reprodução animal pode gerar mais resultados no rebanho

O manejo da reprodução animal nas matrizes das fazendas de corte e leite é essencial para que expressem o seu máximo potencial genético e a reprodução animal ocorra de forma mais adequada e eficiente. Sendo assim, o manejo nutricional e sanitário, a mão de obra, as instalações e o bem-estar animal são cruciais para a obtenção de matrizes altamente produtivas dentro da propriedade, tornando rentável, a partir de ótimos índices zootécnicos, todo o investimento realizado.  A seguir, saiba mais!

Qual a importância da nutrição para uma boa reprodução animal? 

A nutrição é um fator fundamental para a saúde e para a reprodução animal. Por isso, o fornecimento de uma alimentação equilibrada, para atender às exigências nutricionais especificas para cada categoria de animal, é uma estratégia eficaz para obter resultados expressivos, como alta taxa de prenhez, menor intervalo entre partos e baixas perdas de prenhez. Dentre os principais nutrientes essenciais para uma ótima reprodução animal, destacam-se as proteínas, necessárias para a formação de tecidos e órgãos do feto durante a gestação; a energia, fundamental para boa ciclicidade, fertilidade e desenvolvimento do feto e placenta durante a gestação; e os minerais e vitaminas, importantes para o funcionamento do sistema reprodutivo.

Por que a condição corporal de fêmeas bovinas influencia na reprodução animal? 

A condição corporal das fêmeas bovinas é um indicador importante de sua saúde e fertilidade. Fêmeas com condição corporal adequada têm maior probabilidade de entrarem no cio, serem fecundadas e terem partos bem-sucedidos. A condição corporal é avaliada em escore, que varia de 1 a 5, sendo 1 a condição mais magra e 5 a condição mais obesa. No momento do parto, a recomendação é que as fêmeas bovinas estejam com escore de condição corporal entre 3 e 4. Para isso, é importante traçar estratégias nutricionais para maximizar a reprodução animal, sempre com o auxílio de especialistas.

Como o uso de suplementos pode ajudar na reprodução animal? 

O uso de suplementos minerais, com vitaminas e aditivos, mantém o ambiente ruminal estável, saudável, permite que o alimento seja utilizado de forma mais eficiente, previne que os animais desenvolvam distúrbios metabólicos e resulta na melhora do desempenho da reprodução animal. Tudo isso é necessário para que as matrizes mantenham ótimos índices de escore de condição corporal, o funcionamento do sistema reprodutivo e a manutenção da gestação.

Pensando nesse aspecto fundamental, segmentar os lotes por condição corporal pode ser uma estratégia interessante, para maior eficiência na utilização de suplementos e, consequentemente, da reprodução animal. Desta forma, animais que apresentam escore 3 ou 4 podem ter um nível de suplementação de mantença, com suplemento mineral ou mineral aditivado, enquanto as fêmeas mais magras devem receber uma suplementação diferenciada, para ganho de peso com proteico ou proteico energético.

Por que é preciso diferenciar as categorias de fêmeas? 

Além disso, é importante diferenciar novilhas, primíparas e multíparas. As primíparas têm exigências maiores do que as multíparas, por serem gestantes ainda em crescimento, enquanto as novilhas também terão outra estratégia de suplementação. A utilização de suplemento aditivado ou proteinado para novilhas e primíparas auxilia na manutenção da condição corporal e na melhora da reprodução animal. O suplemento bem formulado, aliado à disponibilidade do pasto, fornecerá os resultados esperados na reprodução animal.

Qual a importância da saúde do rebanho para a reprodução animal? 

A saúde dos animais é um ponto de atenção para todas as categorias do rebanho. Um animal saudável tem grandes possibilidades de desempenhar seu potencial genético ao máximo, quando aliado à genética, nutrição e outras boas práticas, além de permitir que as matrizes mantenham a gestação. Há diversas doenças reprodutivas que prejudicam a fertilidade e a reprodução animal, fazendo com que as vacas abortem. Assim, realizar um protocolo sanitário adequado e em períodos determinados, permite que as matrizes permaneçam saudáveis e livres de doenças que prejudiquem o desempenho da reprodução animal.

Quais os benefícios de um rebanho livre de estresse? 

Outro ponto de atenção para a melhor reprodução animal é o bem-estar. Um rebanho livre de estresse permite que seus níveis hormonais circulem de forma ideal para um bom desenvolvimento e reprodução animal. Por isso, é importante garantir um ambiente adequado para a criação das matrizes, com a presença de sombras, para manter níveis favoráveis de temperatura, a fim de evitar o estresse térmico. O livre acesso à água de qualidade é fundamental para estimular o consumo de alimentos, manter a saúde do rebanho e a reprodução animal.

Assim, garantir a saúde, a nutrição e o bem-estar das matrizes é crucial para que desempenhem o seu papel reprodutivo ao máximo, mantenham a gestação, produzam bezerros saudáveis, obtenham índices essenciais e resultem em ótimos retornos financeiros ao proprietário.

Gostou do conteúdo? Então, conheça a Connan, especializada em produtos, serviços e tecnologias em nutrição animal. Uma empresa que promove a eficiência da produção agropecuária e apoia os produtores para que, de maneira rentável, realizem sua tarefa de produzir alimentos saudáveis, seguros e sustentáveis.

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Não caia em fake news: conheça 10 bons motivos para comer carne vermelha

A carne entrou para a dieta dos seres pré-humanos há cerca de 2,6 milhões de anos. De lá para cá, acredite se quiser, esse alimento teve um papel fundamental no desenvolvimento das pessoas, em especial do cérebro. É que a proteína foi essencial para fornecer mais calorias (com menos esforço) aos humanos, favorecendo o crescimento desse órgão, que exige muitos nutrientes.

Ainda assim, existe muita desinformação sobre o consumo dessa proteína. E para explicar o que é verdade e o que é mentira, nada melhor do que uma especialista no assunto. Nutricionista formada há 18 anos pela Faculdade de Medicina de Itajubá (MG), Letícia Moreira é especializada em dietas low carb, cetogênica e carnívora. Um dos focos da sua atuação é a união entre a proteína animal, o emagrecimento e o esporte de Endurance. Ela é cofundadora da PRIMAL ENDURANCE e nutricionista do primeiro Ultraman carnívoro do mundo, Alessandro Medeiros.

De acordo com ela, é crucial entender que não se deve eliminar a ingestão de proteína animal da dieta. “É preciso adotar uma alimentação baseada em comida de verdade, optando por ingredientes frescos, naturais e com mínimo de processamento para manter uma boa saúde. A proteína animal desempenha um papel principal nesse contexto, pois é fonte de uma variedade de nutrientes essenciais para o bom funcionamento do corpo”, destaca.

Confira a seguir alguns fatos sobre a carne bovina:

  1. Carne não aumenta o colesterol

A carne vermelha não está associada ao aumento do colesterol. O seu consumo não impacta negativamente os níveis de colesterol em indivíduos saudáveis.

Nutri explica: “O mito de que a carne vermelha eleva o colesterol é desmistificado quando analisamos a dieta como um todo. A qualidade das gorduras e a presença de carboidratos processados têm um impacto muito maior na saúde cardiovascular”.

  1. Carne não apodrece no intestino

Na verdade, a carne é digerida de forma eficiente no sistema digestivo humano, e o tempo de digestão é semelhante ao de outros alimentos proteicos, como ovos e laticínios. Estudos demonstram que a carne não provoca fermentação prejudicial no intestino.

Nutri explica: “O processo digestivo humano é bastante eficiente. O que realmente importa é a saúde intestinal e a composição da dieta. A carne não apodrece no intestino, mas sim contribui para a saúde do organismo”.

  1. Carne não aumenta o ácido úrico

Embora a carne vermelha contenha purinas, que podem aumentar os níveis de ácido úrico em algumas pessoas, o consumo moderado de carne não é um fator determinante no desenvolvimento de gota.

Nutri explica: “O consumo de carne vermelha em quantidades adequadas não causa aumento do ácido úrico. É essencial considerar o contexto geral da dieta, a genética e os hábitos de vida do indivíduo”.

  1. Carne não aumenta a ferritina

A carne vermelha é uma fonte rica de ferro heme, que é melhor absorvido pelo organismo. No entanto, para a maioria das pessoas saudáveis, o consumo regular de carne não causa aumento excessivo nos níveis de ferritina, que é a proteína que armazena ferro no corpo. A excreção de ferro é regulada pelo organismo, e excessos são raros.

Nutri explica: “A ferritina é uma proteína de armazenamento de ferro, e sua elevação não está ligada ao consumo de carne, mas sim a processos inflamatórios e se deve investigar o estado de saúde geral do indivíduo”.

  1. Carne não causa doenças renais

Não há evidências conclusivas que demonstrem que o consumo moderado de carne vermelha cause doenças renais em indivíduos saudáveis. Um estudo da National Kidney Foundation sugere que o risco de doença renal é mais associado a fatores como hipertensão e diabetes do que ao consumo de carne.

Nutri explica: “A carne é uma fonte de proteína de alta qualidade, e em pessoas saudáveis não causa doenças renais. A questão é individual, ou seja, cada pessoa deve observar, junto de um profissional, suas necessidades e condições de saúde”.

  1. Carne pode fazer parte de uma alimentação saudável

A carne vermelha deve ser parte de uma dieta saudável, fornecendo proteínas de alta qualidade e nutrientes essenciais, como ferro, zinco e vitaminas do complexo B. É recomendado incluir cortes de carne bovina em uma dieta.

Nutri explica: “A carne é um componente valioso na dieta, especialmente quando equilibrada com comida de verdade. Ela fornece nutrientes essenciais que são difíceis de obter de outras fontes”.

  1. Carne não engorda

O ganho de peso é resultado de um balanço calórico positivo, não apenas do consumo de carne. Quando integrada a uma dieta saudável e a um estilo de vida ativo, a carne vermelha não é um fator isolado que leva ao ganho de peso. Além disso, a proteína encontrada na carne pode ajudar na saciedade, reduzindo a ingestão total de calorias.

Nutri explica: “A carne em si não é a vilã da balança. O que realmente importa é a quantidade total de calorias consumidas e a qualidade da dieta como um todo”.

  1. Carne é grande aliada dos exercícios

A carne vermelha é uma excelente fonte de proteína, crucial para a recuperação e construção muscular. A ingestão adequada de proteína após o exercício é vital para o crescimento muscular e a recuperação. Pesquisas indicam que a proteína da carne é eficaz na promoção da síntese proteica muscular.

Nutri explica: “Para atletas e praticantes de atividades físicas, a carne é um aliado indispensável. Ela fornece os nutrientes necessários para a recuperação e o desenvolvimento muscular”.

  1. Carne é rica em nutrientes

A carne vermelha é uma fonte concentrada de nutrientes que são essenciais para a saúde. De acordo com a United States Department of Agriculture (USDA) – Departamento de Agricultura dos Estados Unidos –, 100 gramas de carne bovina contêm uma quantidade significativa desses nutrientes, contribuindo para a saúde geral.

Nutri explica: “A carne é uma verdadeira fonte de nutrientes, incluindo proteínas, gordura, ferro, zinco e vitaminas B12 e B6, oferecendo uma variedade de vitaminas e minerais que são fundamentais para a saúde e o bem-estar geral”.

  1. Carne não causa diabetes

Não há relação direta entre o consumo de carne vermelha e o desenvolvimento de diabetes tipo 2. Estudos mostram que a dieta como um todo, incluindo a quantidade de carboidratos e a qualidade da alimentação, é mais influente no risco de diabetes do que a carne em si. O importante é focar na qualidade da carne e na variedade da dieta.

Nutri explica: “O consumo de carne, quando integrado a uma dieta saudável, não é um fator de risco para diabetes. O foco deve estar em reduzir açúcares e carboidratos processados”.

Verdade extra: carne brasileira tem, sim, alta qualidade!

A carne brasileira é reconhecida mundialmente por sua qualidade, tanto para consumo interno quanto para exportação. O Brasil segue rigorosos padrões de produção e sanidade, e diversas certificações garantem que a carne produzida no país atenda aos mesmos padrões de qualidade que as exportadas, sendo um produto de excelência.

Nutri explica: “A qualidade da carne brasileira é inquestionável. O manejo e os padrões de produção atendem às exigências do mercado externo, e isso se reflete na qualidade que o consumidor brasileiro também recebe”.

Com o apoio da Connan, uma das principais indústrias de nutrição animal do Brasil e a Fazenda Mundo Novo, propriedade localizada em Uberaba (MG) e especializada em seleção da raça Nelore Lemgruber, Letícia e o atleta Medeiros se engajaram em um projeto que pretende reforçar a qualidade da carne brasileira, as boas práticas na pecuária de corte a importância da ingestão de proteína animal para os seres humanos.

 

Condicionamento na fase da recria prepara os animais para a transição das secas para o período das águas

O Brasil tem passado por um período de estiagem fora do comum para essa época do ano. Segundo estudo realizado pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal), baseado em imagens de satélite, mais da metade do território nacional, cerca de 55%, está comprometida devido à seca.

No calendário pecuário, os meses de setembro e outubro são considerados de transição da seca para o período de chuvas, momento em que o pecuarista avalia seu rebanho e planeja qual o caminho para a engorda dos animais, que seguirão para o abate no fim do ciclo.

Com o pasto seco e a baixa qualidade do alimento, alguns criadores encontram nesta fase de transição um grupo de bezerros com baixo escore corporal e que precisam de uma maior atenção na nutrição para recuperar os prejuízos da estiagem e entrarem no período de chuvas mais preparados para atingir a meta de peso esperada.

Neste cenário, o zootecnista e diretor técnico industrial da Connan, Bruno Marson, indica a adoção do manejo de condicionamento, com prazo de 30 dias, que tem como objetivo restabelecer o ganho de peso dos animais que estão em recria.

“Como a seca deste ano foi muito severa e prolongada, a tendência é que esses animais sofreram demais. Assim, esses 30 dias de condicionamento podem ser usados para tentar restabelecer o crescimento desses bezerros, como ‘religar os motores’ deles para a próxima fase. Está técnica serve para preparar os animais para as chuvas e o ganho de peso que o período proporciona”, explica Marson.

De acordo com ele, devido à seca prolongada, os bezerros estão saindo de um pasto extremamente seco, muitas vezes quase sem folha. Com o início do período das pancadas de chuva é comum que o pasto comece a brotar e oferecer uma folhagem mais fresca em alguns pontos, o que pode prejudicar o ganho de peso, já que os animais saem em busca delas.

“O animal está saindo de um período de seca, e de repente começa a ver uma folha mais verde em alguns pontos do pasto. Claro que ele vai querer comer a folha mais tenra. Só que, nessa procura por folhas verdes, ele fica mais tempo pastejando, e consequentemente, mais tempo em pé e caminhando, fazendo com que seu ganho de peso não chegue ao nível esperado”, destaca.

30 dias de condicionamento

Com o objetivo de fazer esse bezerro chegar no ganho de peso o mais rápido possível, entra o condicionamento de transição. Marson observa que a indicação dessa técnica pode variar dependendo da capacidade de renovação do pasto, que está relacionada à quantidade de chuva.

“Normalmente isso ocorre quando chove cerca de 80 a 100 milímetros e quando o solo capta e faz uma boa reserva da água. Porém, se o solo fica mais de 15 dias sem chuvas, as novas plantas não vingam e a transição começa a ficar muito longa. Para estes lugares, com as características acima e animais que sofreram muito com a seca, é uma recuperação de peso interessante de se fazer”, afirma.

Para fazer o condicionamento, o pecuarista precisa reservar áreas de pastagem com boa disponibilidade de folhas, sem pragas, e dispor os bezerros em piquetes menores, limpos e com sombra. Além disso, é importante disponibilizar 15 a 20 centímetros por cabeça entre os animais.

Para ajudar nesse ganho de peso, o zootecnista indica o uso de um quilo de suplemento Connan Master 1000 por cabeça por dia. Com essas medidas, a tendência é que o animal ganhe em torno de 10 quilos nesses 30 dias.

“É um tratamento muito viável financeiramente, porque acelera a recuperação dos animais para o período das chuvas. Com animais recuperados mais cedo, o aproveitamento das pastagens verdes será maior, otimizando o retorno financeiro ao pecuarista”, finaliza Marson.

Motivos para investir em uma boa estrutura na fazenda

Você já percebeu como as tecnologias estão evoluindo cada vez mais rápido? Isso é uma realidade nos diversos setores da economia, e também dentro da porteira. A busca por modernização na estrutura da fazenda é importante para garantir melhores resultados, aumento de eficiência e maior produtividade.

Neste conteúdo, vamos explorar os benefícios de ter uma boa estrutura na fazenda e como ela pode impulsionar o seu negócio.

Por que investir em uma boa estrutura na fazenda?

Uma estrutura bem projetada e construída oferece uma série de vantagens para o produtor rural, como a otimização dos processos, a redução de custos e o aumento da produtividade.

O primeiro passo para conseguir realizar uma melhor gestão da fazenda é focar em capacitações e o recomendado é que o produtor rural busque aprender a gerir o seu próprio negócio. Escolher bons líderes, treinar a equipe constantemente e focar no resultado também são passos importantes para quem quer entender os benefícios de ter uma boa estrutura na fazenda

A importância da organização e funcionalidade

Uma estrutura organizada e funcional facilita o dia a dia na fazenda. Benefícios de ter uma boa estrutura na fazenda nesse sentido incluem:

  • Facilidade de acesso: Estradas internas bem conservadas e sinalizadas agilizam o transporte de insumos e produtos, além de facilitar o acesso a áreas remotas da propriedade.
  • Armazenamento adequado: Galpões e silos adequados garantem a conservação de grãos, rações e outros insumos, evitando perdas por conta de pragas, umidade ou outros fatores.
  • Instalações sanitárias: Banheiros e vestiários adequados proporcionam mais conforto e higiene aos trabalhadores, contribuindo para a prevenção de doenças e aumentando a produtividade.

O impacto da estrutura na produção animal

A estrutura física também influencia diretamente a produção animal. Benefícios de ter uma boa estrutura na fazenda nesse contexto incluem:

  • Bem-estar animal: Currais bem dimensionados e com ventilação adequada evita o barro e garantem o bem-estar dos animais, reduzindo o estresse e aumentando a produção de leite e carne.
  • Controle sanitário: A separação de animais doentes, alternância de piquetes maternidade e a facilidade de limpeza e desinfecção das instalações ajudam a prevenir a disseminação de doenças. 
  • Melhora da genética: A utilização de inseminação artificial no manejo reprodutivo e a seleção dos animais trazem melhoria genética para o rebanho.

Por onde começar

Administrar uma fazenda vai além do manejo diário das culturas e do cuidado com os animais; envolve a integração de práticas de gestão avançadas e o uso estratégico de tecnologia moderna. 

Implementar estratégias para melhorar a gestão e estrutura física da fazenda prepara seu negócio para enfrentar os desafios e aproveitar oportunidades:

Planejamento 

  • Avaliação de Recursos: Realize um inventário de seus recursos atuais, incluindo terra, equipamentos, capital e mão-de-obra para identificar áreas de melhoria.
  • Defina Metas Claras: Estabeleça objetivos de curto, médio e longo prazo para direcionar suas ações voltadas para melhorar a estrutura da fazenda e mensuração do seu progresso.

Modernização da Infraestrutura

  • Manutenção: Estabeleça um cronograma regular de manutenção para estruturas físicas e equipamentos para evitar interrupções inesperadas.
  • Melhorias Contínuas: Avalie e atualize regularmente as instalações para garantir que elas atendam às necessidades operacionais e aos padrões de segurança.

Gestão Financeira

  • Orçamento e monitoramento: Implemente um controle financeiro, monitorando todas as despesas e receitas.
  • Investimentos estratégicos: Priorize investimentos que ofereçam os melhores retornos, como tecnologias que aumentam a produtividade.
  • Diversificação de renda: Considere explorar novas culturas para mitigar riscos e aumentar a estabilidade econômica.

Gestão de Recursos Humanos

  • Ambiente de trabalho seguro: Garanta a aderência a todas as normas de segurança, protegendo seus colaboradores contra acidentes.
  • Comunicação efetiva: Promova uma comunicação aberta e transparente para melhorar a moral e a produtividade da equipe.

Adaptação e Relacionamento

  • Monitoramento de Tendências: Participe de encontros, palestras e eventos para se manter por dentro das tendências no setor, abrir portas para novas parcerias e oportunidades de negócios.
  • Redes de parceiros: Estabeleça redes com outros agricultores e especialistas, compartilhando conhecimentos e explorando sinergias.

Fale com quem entende

Investir em uma boa estrutura na fazenda é um investimento no futuro do seu negócio. Benefícios de ter uma boa estrutura na fazenda como o aumento da produtividade, a redução de custos e a melhoria da qualidade dos produtos são apenas alguns dos benefícios que você pode obter. 

A Connan, através de seus produtos, serviços e tecnologias em nutrição animal, existe para efetivamente promover a eficiência da produção agropecuária e apoiar os produtores para que, de maneira rentável, realizem sua tarefa de produzir alimentos saudáveis, seguros e sustentáveis econômica e ambientalmente, nos limites do bem-estar animal e parametrizados pelas demandas técnicas e de qualidade da cadeia e do consumidor de alimentos. Entre em contato com a Connan se você ainda tem dúvidas sobre este assunto e descubra como podemos te ajudar com estas questões. 

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Uso de suplementos para mistura se destaca como estratégia para redução de custos na pecuária

A suplementação para garantir bons resultados no desempenho do rebanho é uma das estratégias usadas pelos pecuaristas que se preocupam com o bem-estar e a sanidade dos animais. Porém, seu uso ainda é um investimento bastante considerável dentro do sistema produtivo, por isso é preciso que o produtor fique atento ao tipo de suplemento que utiliza e aos resultados alcançados com a sua adoção. Assim, a escolha de produtos e de empresas confiáveis é o passo inicial para garantir bons resultados.

Uma tendência atual de mercado tem sido o uso de suplementos para mistura, que são divididos entre premix, núcleos e concentrados. Os premix são constituídos apenas de microminerais, podendo conter vitaminas e aditivos. Já os núcleos possuem, em sua composição, macro e microminerais, podendo ainda constituir vitaminas, aditivos e ureia pecuária. Os concentrados têm, em sua formulação, micro e macrominerais, ureia pecuária e farelos proteicos, que são diluídos apenas nos farelos energéticos (milho, sorgo, casca de soja, entre outros), antes de serem fornecidos aos animais.

De acordo com o zootecnista e diretor técnico industrial da Connan, Bruno Marson, os produtos para mistura contêm aditivos zootécnicos que melhoram o desempenho dos animais. “Esses suplementos possuem uma grande variedade de aditivos nutricionais que ajudam a potencializar o desempenho do rebanho. Assim, o pecuarista pode usar que aquele que mais se adeque aos desafios produtivos de sua fazenda. O mais importante é garantir que a concentração e a inclusão desse aditivo, nas fórmulas, sejam as recomendadas pelos fabricantes ou técnicos”, orienta.

Marson explica que o nível de inclusão nas misturas varia de acordo com a tecnologia escolhida, sendo as menores para premix (0,1 a 1%), inclusões intermediárias para os núcleos (1 a 25%) e inclusões mais altas para os concentrados (10 a 50%). Desta forma, é importante ponderar a composição dos produtos, suas recomendações e garantias para que atendam plenamente os objetivos produtivos do sistema. “Além disso, na escolha do suplemento o produtor deve considerar a facilidade de aquisição, o aproveitamento de produtos regionais, estocagem e capacidade de mistura, bem como oportunidades de mercado”, detalha.

Assim, se for viável adquirir todos os macrominerais (fósforo, cálcio, enxofre, magnésio e sódio), além de fontes proteicas e energéticas, o suplemento premix pode ser uma opção. Caso haja dificuldades em adquirir os macrominerais, a opção de núcleo é mais adequada. Já a utilização de concentrados é mais prática, pois basta a necessidade de aquisição de um farelo energético.

“Um ponto determinante que auxilia na escolha do suplemento é a capacidade e qualidade de mistura da fábrica de ração, para que se tenha uma mistura homogênea. Se a mistura for realizada em um vagão misturador, produtos de maior inclusão na fórmula são recomendados. A mão de obra necessária para a realização da mistura de suplementos, rações e dietas deve ser treinada e capacitada para obter um produto com qualidade de mistura adequada, com coeficiente de variação menor que 10% do esperado”, reforça o zootecnista.

O diretor observa que a qualidade da mistura é determinante para que haja um consumo regular das porções diárias necessárias de cada nutriente ofertado ao rebanho, atendendo as exigências nutricionais de acordo com os requerimentos formulados. Para fazer uma boa mistura, ele indica realizar uma pré-mistura de ingredientes com pequenas inclusões (menores que 3%), adicionar os ingredientes mais densos por último, respeitar o tempo de mistura pré-determinado pelo fabricante do equipamento, não extrapolar a capacidade do equipamento, manter equipamentos revisados, limpos e realizar análises periódicas das matérias-primas e produtos, a fim de se certificar de que todo o sistema esteja funcionando corretamente.

“A escolha de produtos e de empresas confiáveis é o passo inicial para garantir bons resultados. É importante trabalhar com produtos idôneos, de procedência e seguros, evitando problemas inesperados e falhas no desempenho. Com um suplemento formulado, fabricado e ingerido de maneira adequada, a saúde e o desempenho do rebanho serão potencializados, assim como os aspectos econômicos”, finaliza Marson.

Nutrição do rebanho com suplementos para mistura

A importância da suplementação no desempenho do rebanho é inquestionável e, por ser um investimento considerável dentro do sistema produtivo, o pecuarista deve sempre ficar atento ao tipo de suplemento que utiliza e aos resultados alcançados com a sua adoção. Neste artigo, falaremos mais sobre esse assunto, confira!

Quais os tipos de suplementos para rebanho?

Os produtos utilizados para suplementação do rebanho podem ser divididos em duas grandes categorias: suplementos prontos para uso e suplementos para mistura. Os suplementos prontos para uso são classificados como suplemento mineral, suplemento mineral proteico, suplemento mineral proteico energético e rações.

Já os produtos para mistura são divididos entre suplementos premix, núcleos e concentrados. Os suplementos premix são constituídos apenas de microminerais, podendo conter vitaminas e aditivos. Já os núcleos possuem, em sua composição, macro e microminerais, podendo ainda constituir vitaminas, aditivos e ureia pecuária. Os concentrados têm, em sua formulação, micro e macrominerais, ureia pecuária e farelos proteicos, que são diluídos apenas nos farelos energéticos (milho, sorgo, casca de soja, entre outros), antes de serem fornecidos aos animais.

Quais os benefícios dos suplementos para mistura?

A utilização de suplementos para mistura, que contêm aditivos zootécnicos, é recomendada, pois ajuda a prevenir eventuais distúrbios metabólicos em função de desvios de consumo. Existe uma grande variedade de aditivos nutricionais que ajudam a prevenir as desordens metabólicas, bem como potencializar o desempenho do rebanho. Podemos lançar mão daquele que mais se adeque aos desafios produtivos de cada fazenda, no entanto, o mais importante é garantir que a concentração e a inclusão desse aditivo, nas fórmulas, sejam as recomendadas pelos fabricantes ou técnicos.

O nível de inclusão nas misturas varia de acordo com a tecnologia escolhida, sendo as menores para premix (0,1 a 1%), inclusões intermediárias para os núcleos (1 a 25%) e inclusões mais altas para os concentrados (10 a 50%). Desta forma, é importante ponderar a composição dos produtos, suas recomendações e garantias para que atendam plenamente os objetivos produtivos do sistema.

Como escolher o suplemento adequado para o rebanho?

A escolha de qual suplemento deverá ser utilizado baseia-se na facilidade de aquisição, aproveitamentos de produtos regionais, estocagem e capacidade de mistura, bem como oportunidades de mercado. Se é possível e viável adquirir todos os macrominerais (fósforo, cálcio, enxofre, magnésio e sódio), além de fontes proteicas e energéticas, o uso do suplemento premix pode ser uma opção. Caso haja dificuldades em adquirir os macrominerais, a opção de núcleo é mais adequada. Já a utilização de concentrados é mais prática, pois basta a necessidade de aquisição de um farelo energético.

Um ponto determinante que auxilia na escolha do suplemento é a capacidade e qualidade de mistura da fábrica de ração, para que se tenha uma mistura homogênea. Se a mistura for realizada em um vagão misturador, produtos de maior inclusão na fórmula são recomendados. A mão de obra necessária para a realização da mistura de suplementos, rações e dietas deve ser treinada e capacitada para obter um produto com qualidade de mistura adequada, com coeficiente de variação menor que 10% do esperado.

Por que a qualidade da mistura é importante para o rebanho?

A qualidade da mistura é determinante para que haja um consumo regular das porções diárias necessárias de cada nutriente ofertado ao rebanho, atendendo, assim, as exigências nutricionais de acordo com os requerimentos formulados. Com um suplemento formulado, fabricado e ingerido de maneira adequada, a saúde e o desempenho do rebanho serão potencializados, assim como os aspectos econômicos.

Como obter uma boa mistura para o suplemento?

Pontos importantes para se obter uma boa mistura são: realizar uma pré-mistura de ingredientes com pequenas inclusões (menores que 3%), adicionar os ingredientes mais densos por último, respeitar o tempo de mistura pré-determinado pelo fabricante do equipamento, não extrapolar a capacidade do equipamento, manter equipamentos revisados, limpos e realizar análises periódicas das matérias-primas e produtos, a fim de se certificar de que todo o sistema esteja funcionando corretamente.

Desta forma, a escolha de produtos e de empresas confiáveis, como a Connan, é o passo inicial para garantir bons resultados. É importante trabalhar com produtos idôneos, de procedência e seguros, evitando problemas inesperados e falhas no desempenho.  Aproveite e visite o nosso canal no Youtube. E se tiver alguma dúvida, clique aqui e entre em contato com nossos especialistas.

 

Volumoso: conheça a importância desse insumo na dieta dos ruminantes durante a estiagem

A escolha do volumoso suplementar na dieta de ruminantes durante o período da estiagem deve levar em consideração diversos fatores para que o produtor possa equacionar a viabilidade econômica, custo estimado das opções e lucro obtido. O uso do insumo se faz necessário durante o período seco por causa da baixa produção de forragens; limitação na capacidade de suporte das áreas de pastagens e manejo adotado devido à estacionalidade de produção de forragens, fatores que limitam o potencial de produção do rebanho e o ajuste de estoque de animais nas pastagens pela produção mínima.

“Forragens conservadas têm como objetivo fundamental aproveitar o excesso produtivo no período chuvoso e armazenar para a época crítica, mantendo suas qualidades nutritivas para serem fornecidas no cocho como volumoso suplementar no período de escassez. Dentre as principais formas de conservação de forragem temos os fenos, silagens e pré-secados”, explica o zootecnista e consultor técnico da Connan, Lucas Barbosa Kondratovich.

O feno, por ser um alimento com baixa umidade, conservado em fardos, bem compactados, reduz o armazenamento e facilita o manuseio. “Deve ser protegido de chuvas para que se possa ser conservado por longos períodos. A escolha da forragem utilizada é crucial para atender as necessidades produtivas e qualitativas”, enfatiza o consultor.

Segundo ele, o ponto de corte da forragem é um fator de atenção para que se obtenha um balanço entre boa produção de forragem e valor nutritivo. É possível produzir de 5 a 10 t/ha de matéria seca, com teores de proteína bruta de 6 a 20%. “Na fenação, a forragem é desidratada de tal forma que permanece biologicamente inativa com respeito a atividade enzimática da planta e dos microrganismos. A forragem deve ser enfardada somente quando estiver com menos de 20% de umidade, pois do contrário permitirá o desenvolvimento de microrganismos que comprometem a qualidade do feno.”

Já as silagens são forragens úmidas, conservadas em ambiente anaeróbio (sem entrada de oxigênio). Kondratovich explica que, durante o processo de fermentação, parte dos açúcares da forragem é convertido em ácidos graxos de cadeia curta, principalmente os ácidos lático e acético, que baixam o pH e permitem conservar a forragem por longo tempo, podendo ser armazenado em um ano e utilizado em outro. “Pode se ensilar desde de plantas inteiras até grãos úmidos. A produção e valores nutritivos variam muito de acordo com a escolha da planta: milho, capim, sorgo, entre outros.”

O teor de umidade deve ser entre 60 e 70%, média de 65%. “É importante triturar bem o material a ser ensilado em partículas de 0,5 a 5,0 cm de comprimento, compactar e vedar bem para diminuir a presença de oxigênio. A produtividade e qualidade variam muito por espécie forrageira, podendo atingir de 10 a 40t MS/ha, e teor de proteína bruta entre 6 e 14%”, acrescenta o consultor.

Por fim, o pré-secado é uma silagem que antes de ser armazenada sofre perda de água para permitir fermentação. Essa diminuição da água ocorre no campo, onde o material pode ficar em exposição ao sol algumas horas após o corte. Uma vez atingida a concentração de matéria seca próximo a 45%, pode ser enfardado e plastificado para que não ocorra a penetração de água e mesmo oxigênio.

Qual escolher?

“Para que essa escolha seja a mais vantajosa ao produtor, é preciso oferecer, de forma comparativa, opções agrícolas para equacionar a disponibilidade de forragem na propriedade”, explica o gerente Comercial da Connan, Robson Leite.

Segundo ele, entre os aspectos que devem ser abordados para a melhor escolha estão: a viabilidade agronômica; custo estimado das diferentes opções e respectivos aspectos ambientais referentes à produção de forragens e simulação de lucro sobre custo alimentar em sistemas de confinamento com diferentes volumosos.

Além de serem utilizados em sistema de confinamento, os volumosos suplementares podem ser usados em todas as fases produtivas do sistema pecuário, como, por exemplo, no sequestro de vacas e/ou bezerros. “As principais utilizações desses volumosos ocorrem no período da seca, onde a disponibilidade e qualidade do capim é prejudicada, assim, complementar a dieta dos animais com fonte de volumoso se torna desejável”, afirma Leite.

Ao suplementar o volumoso no sequestro de vacas, os níveis nutricionais necessários para que se mantenham as condições corporais e bom desempenho produtivo e reprodutivo são mais facilmente atingidos. Da mesma forma, para o sequestro de bezerros, a suplementação de volumoso durante o período seco se torna vantajoso para um ótimo desempenho desses animai na recria, tendo um crescimento desejável e atingindo peso adequado, seja para a terminação ou para a reprodução, rapidamente.

“Além de auxiliar na produtividade durante a seca, o sequestro desses animais auxilia na redução de taxa de lotação nas demais áreas de pasto da propriedade, liberando capim para que as demais categorias também possam desempenhar bem, sem prejudicar a pastagem nesse período desafiador”, acrescenta Kondratovich.

Do ponto de vista de produtividade agronômica, segundo estudo apresentado na Revista Brasileira de Zootecnia, a cultura de cana-de-açúcar destaca-se com maior rendimento por unidade de produto animal e de receita líquida por área explorada, bem como sua competitividade em custo por unidade de massa seca e de nutriente contido. “Na simulação de engorda confinada, a receita líquida sobre o custo alimentar da arroba foi 19,75% superior e no caso da produção de leite, 7,48% maior que aquelas apontadas para a silagem de milho”, afirma o gerente comercial.

Nesse estudo, as silagens de capins tropicais, embora apresentassem elevada produtividade, tiveram alto custo de matéria seca e nutrientes, decorrente das perdas importantes no processo de conservação e dos custos dos conjuntos mecanizados utilizados nas operações de colheita, transporte e compactação. “A decisão final pelo volumoso mais interessante deverá considerar situações específicas, tendo a função de otimização das características do sistema adotado”, pontua Leite.

Ele salienta que é importante explorar ao máximo o potencial da forrageira que a propriedade resolver adotar como volumoso suplementar e observar os ganhos de eficiência na capacidade de colheita e conservação de forragens de alta produtividade.

Efeitos do ambiente

A escolha do volumoso suplementar frente aos desafios ambientais é um assunto em crescente evidência, uma vez que o uso eficiente da energia pelos setores da agricultura é uma das condições para se garantir a sustentabilidade. Atualmente, a preocupação mundial com as mudanças climáticas do planeta tem aumentado, em função principalmente da emissão de dióxido de carbono (CO2) e outros gases de efeito estufa (GEE), como o metano (CH4) e o óxido nitroso (N2O).

Promover a comparação de culturas forrageiras para fins de suplementação de animais é uma função estratégica e fundamental para a exploração de maior produtividade por área e menor consumo de energia nos sistemas de produção. A cultura de cana-de-açúcar vem sistematicamente assumindo posição de destaque nesse sentido; mas ainda existem poucos trabalhos científicos nessa área.

“O balanço energético das dietas onde essas forragens são incluídas aponta para vantagens na obtenção de maior valor nutritivo nesses volumosos e reitera o interesse pelas boas práticas agronômicas e de conservação, frequentemente justificadas pela redução do custo unitário do nutriente veiculado. A decisão final pelo volumoso mais interessante remete às considerações integradas de competência agronômica, zootécnica e ambiental, revelando diversas opções de ótimo para situações específicas, sobrepondo-se a solução única e generalista, caracterizando-se como sistema-dependente”, finaliza Leite.

Connan presente no 4º Beef Day

A Connan marcou presença na 4ª edição do Beef Day, evento que apresentou resultados de alta performance para a cadeia pecuária e que foi realizado no dia 14 de agosto, na casa do Boi 777, Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios, em Colina (SP). Nesta edição, a empresa destacou a reformulação de seu portfólio de produtos, que une tecnologia, inovação e sustentabilidade, que vai ao encontro do tema desta edição: “A Ciência a Favor do Campo”.

Presente nas edições anteriores do evento, a Connan reforçou seu compromisso com a eficiência na pecuária, por meio da reformulação de sua linha de produtos, com a inclusão de um pacote de seis aditivos tecnológicos ainda não visto no mercado na formulação de alguns deles. A inclusão de soluções em suplementação animal foi desenvolvida a partir de estudos validados pelo time técnico da empresa, para garantir qualidade, desempenho e inovação.

“O Beef Day é um momento importante para estreitarmos relacionamento com os nossos parceiros, apresentar nosso portfólio para novos clientes e trocar informações sobre o mercado pecuário. Para nós, da Connan, é sempre muito importante participar desse evento e mostrar nosso apoio as pesquisas e estudos em prol da atividade.”, afirma o diretor Comercial da Connan, Fernando Penteado Cardoso Neto.

Fotos: Rodrigo/D2B

 

Correto posicionamento de cocho e bebedouro para gado

A pecuária é uma atividade fundamental para a economia brasileira, e o correto posicionamento de cocho e bebedouro para gado é crucial para garantir a saúde, o bem-estar e a produtividade dos animais. Este conteúdo preparado pela Connan ajudará você a otimizar a instalação desses elementos essenciais na sua propriedade, impulsionando os resultados do seu negócio.

A importância do correto posicionamento de cocho e bebedouro para gado

O correto posicionamento de cocho e bebedouro para o gado oferece diversos benefícios, impactando diretamente na saúde, no bem-estar e na produtividade dos animais:

  • Saúde: Facilita o acesso à água e à alimentação, prevenindo desidratação, problemas digestivos e outras doenças.
  • Bem-estar: Reduz o estresse e o tempo gasto pelos animais em busca de água e alimento, proporcionando mais conforto e tranquilidade.
  • Produtividade: Aumenta o consumo de água e alimento, otimizando a conversão alimentar e impulsionando o ganho de peso.
  • Economia: Diminui o desperdício de água e ração, otimizando os recursos e reduzindo os custos de produção.

Fatores a considerar para o posicionamento ideal

Para garantir o correto posicionamento de cocho e bebedouro, diversos fatores devem ser considerados:

  • Acessibilidade: Os cochos e bebedouros devem ser facilmente acessíveis a todos os animais do rebanho, em qualquer fase da vida.
  • Distância: A distância ideal entre cocho e bebedouro varia de acordo com o tipo de criação e o manejo do rebanho. Em geral, recomenda-se uma distância de até 30 a 40 metros.
  • Localização: Os cochos e bebedouros devem ser instalados em locais secos, nivelados e com boa drenagem, evitando acúmulo de água e lama.
  • Sombra: É importante fornecer sombra natural ou artificial para os cochos e bebedouros, protegendo os animais do calor excessivo e garantindo o conforto durante o consumo de água e alimento.
  • Tipo de cocho e bebedouro: A escolha do tipo de cocho e bebedouro ideal dependerá do porte dos animais, da quantidade de cabeças no rebanho e do sistema de manejo utilizado.

 

Atente-se à limpeza 

Agora você já sabe o correto posicionamento de cocho e bebedouro para o gado na sua propriedade. Mas, para além disso, é importante estar sempre atento à limpeza destes locais. 

A limpeza dependerá do acúmulo de sujeira e também de limo, caso seu bebedouro seja de material que facilite o acúmulo.

Para a limpeza, é importante esvaziar todo o bebedouro. Utilizar água e, se necessário, água sanitária. Depois, é preciso esfregar bem o local e não esquecer de enxaguar bem. É importante repetir esta manutenção duas a três vezes na semana ou, como mencionado, de acordo com a necessidade e a quantidade de cabeças de gado que estejam utilizando o local. 

Dicas para otimizar o posicionamento

Planejar o layout da propriedade, considerar o tipo de pastagem a ser utilizada, monitorar o consumo de água e alimentação do seu gado, tudo isto deve estar na sua lista na hora de pensar em como posicionar corretamente o cocho e o bebedouro. Veja abaixo algumas dicas para otimizar o posicionamento:

  • Planeje o layout da propriedade: Ao planejar o layout da propriedade, leve em consideração a localização estratégica de cochos e bebedouros, otimizando o acesso dos animais e facilitando o manejo do rebanho.
  • Considere o tipo de pastagem: Em pastagens rotacionadas, os cochos e bebedouros devem ser movidos junto com o rebanho, garantindo o acesso constante à água e à alimentação.
  • Monitore o consumo de água e alimento: Observe o consumo de água e alimento dos animais periodicamente para identificar possíveis problemas de acesso ou posicionamento dos cochos e bebedouros.
  • Faça ajustes conforme necessário: Não hesite em fazer ajustes no posicionamento dos cochos e bebedouros, buscando sempre otimizar o acesso dos animais e garantir seu bem-estar.
  • Cochos: Um metro linear de cocho para cada 20 animais adultos.
  • Bebedouros: A área de chegada ideal para o bebedouro é de 4 centímetros por animal. Para um rebanho de 100 animais, seria necessário um bebedouro com perímetro de 4 metros (um bebedouro circular com diâmetro de cerca de 1,3 metros)​ (BoiSaude)​.

Tamanho Ideal de Cocho e Bebedouro

O tamanho do cocho e do bebedouro depende do porte dos animais, da quantidade de cabeças no rebanho e do sistema de manejo utilizado. Escolha cochos e bebedouros com altura adequada, garantindo que sejam estáveis e seguros para evitar acidentes​ (BoiSaude)​​ (BoiSaude).

 

Qual a quantidade de cochos e bebedouros recomendada por área de pastagem?

  • Cochos: Recomenda-se um metro linear de cocho para cada 20 animais adultos.
  • Bebedouros: A área de chegada ideal para o bebedouro é de 4 centímetros por animal. Isso significa que, para um rebanho de 100 animais, por exemplo, seria necessário um bebedouro com perímetro de 4 metros (ou seja, um bebedouro circular com diâmetro de cerca de 1,3 metros).

É importante ressaltar que estas são apenas recomendações e a quantidade ideal de cochos e bebedouros para sua propriedade pode variar de acordo com o tamanho, o comportamento dos animais e também com a experiência dos profissionais que fazem os cuidados do gado.

Para garantir o acesso adequado à água e à alimentação para todos os animais, é importante observar o consumo de água e alimento do rebanho periodicamente e fazer ajustes no número e na disposição dos cochos e bebedouros conforme necessário.

Qual é o tamanho do cocho e bebedouro recomendado?

O tamanho do cocho e do bebedouro também depende de diversos fatores, como o porte dos animais, a quantidade de cabeças no rebanho e o sistema de manejo utilizado.

É importante escolher cochos e bebedouros com altura adequada para o porte dos animais, evitando que eles se machuquem ou tenham dificuldade de acessar a água e o alimento.

Também é importante garantir que os cochos e bebedouros sejam estáveis e seguros, evitando que eles sejam derrubados pelos animais.

Saiba mais sobre a Connan

A história da empresa se inicia em 2004 no interior de São Paulo, em Boituva, mas a paixão pela pecuária de seus especialistas começou há mais de 50 anos e a Connan trabalha continuamente para desenvolver as melhores soluções para gado, sendo a única empresa do mercado nacional que produz o nosso próprio fosfato bi cálcico.

Com tecnologia própria, a Connan é insuperável no fornecimento de insumos com a promoção da maior eficiência na produção agropecuária, sempre com objetivo de dar o apoio necessário para que seus produtores possam ajudar a produzir alimentos saudáveis e sustentáveis ao meio ambiente combinados com o bem-estar deles.

Conheça toda a linha de ração para gado da Connan entre em contato e descubra por que somos referência naquilo que fazemos.

Posicione o cocho e o bebedouro para seu gado corretamente

Ao seguir as dicas e orientações deste conteúdo da Connan, você estará no caminho certo para garantir o correto posicionamento de cocho e bebedouro para gado, proporcionando saúde, bem-estar, produtividade e economia para o seu rebanho. A Connan é parceira do seu sucesso na pecuária, oferecendo produtos de alta qualidade e atendimento personalizado para te ajudar a alcançar seus objetivos.

Connan reforça compromisso com o desenvolvimento da pecuária no 4º Beef Day, em Colina (SP)

A Connan, uma das principais indústrias de nutrição animal do Brasil, estará presente na 4ª edição do Beef Day, evento que expõe resultados de alta performance para a cadeia pecuária, que será realizado no dia 14 de agosto, na Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios, em Colina (SP), casa do Boi 777. Nesta edição, a empresa destaca a reformulação de seu portfólio de produtos, que une tecnologia, inovação e sustentabilidade, que vai ao encontro do tema desta edição: “A Ciência a Favor do Campo”.

“Nosso trabalho caminha muito próximo as pesquisas e aos estudos da APTA Colina, que buscam sempre oferecer as melhores tecnologias para o desenvolvimento da pecuária no Brasil, com o uso da ciência como ferramenta para melhores resultados e eficiência no campo”, destaca o diretor de Operações da Connan, Márcio Bonin.

A empresa, que esteve presente nas edições anteriores do evento, reforça seu compromisso com a eficiência na pecuária, por meio da reformulação de sua linha de produtos, com a inclusão de um pacote de seis aditivos tecnológicos ainda não visto no mercado na formulação de alguns deles. “A inclusão de soluções em suplementação animal foi desenvolvida a partir de estudos validados pelo time técnico da empresa, para garantir qualidade, desempenho e inovação”, explica o profissional.

Os sete produtos em destaque abrangem desde a linha de minerais até núcleos e rações. A linha Extra (300, 500 e 1000) é a maior novidade da reestruturação do portfólio, pois se trata de suplementos de consumo aberto e que devem ser dosados diariamente no cocho. Indicada para períodos de crescimento, especialmente em épocas de chuvas e pastagens abundantes, ela garante que os animais recebam os nutrientes e aditivos melhoradores de desempenho necessários para o desenvolvimento saudável e consistente, com resultados positivos para o ganho de peso.

Na linha de suplemento mineral, o destaque é o Fertitec Nitro, recomendado para bovinos na fase de cria durante o período das águas. Sua fórmula com proteína inclusa proporciona um aporte nutricional equilibrado para promover a saúde, desempenho e reprodução.

Outra novidade é o núcleo Nuclemix 3.0, que conta com o mais moderno pacote de aditivos promotores de desempenho, e que se mostram como nova tendência de mercado.

“O Beef Day é um momento importante para estreitarmos relacionamento com os nossos parceiros, apresentar nosso portfólio para novos clientes e trocar informações sobre o mercado pecuário. Para nós, da Connan, é sempre muito importante participar desse evento e mostrar nosso apoio as pesquisas e estudos em prol da atividade. Convidamos a todos para visitar nosso estande e aproveitar as ações especiais que a Connan preparou para o evento”, finaliza Bonin.

Sequestro de bezerros reduz custos operacionais e aumenta margem de lucro na pecuária de corte

A redução de custos operacionais, sem prejuízos para a saúde dos bezerros e com preservação da qualidade das pastagens, é um dos desafios dos produtores da pecuária de corte, que têm buscado estratégias para enfrentar esses obstáculos e ainda aumentar a margem de lucro. Uma técnica que tem sido adotada pelos criadores é o chamado sequestro de bezerros, aplicada principalmente durante os períodos de seca, que encurta a recria e o ciclo produtivo desses animais.

“O sequestro é realizado por um período entre 90 e 120 dias, durante a transição da época da seca para as chuvas, quando os bezerros são colocados em confinamento com cochos e bebedouros, preservando a pastagem e reduzindo custos operacionais. Essa estratégia otimiza o ganho de peso dos animais, que varia entre 400 e 1000 gramas por dia, nesse período”, destaca o médico-veterinário e diretor de Operações da Connan, Márcio Bonin.

A técnica tem sido usada para combater um dos maiores problemas da pecuária de corte no Brasil, que é o longo tempo do período da recria, quando os animais permanecem na propriedade, gerando altos custos operacionais. Entre as vantagens do sistema estão: o melhor aproveitamento do pasto, o ganho de peso acelerado, a redução de custos operacionais e a melhor saúde dos animais, uma vez que os bezerros recebem cuidados mais intensivos, o que contribui para seu bem-estar. “A duração do sequestro e seus resultados podem ser variados, considerando as práticas específicas de cada fazenda e as condições locais”, observa Bonin.

Para que o sequestro tenha o resultado esperado, o médico-veterinário explica que a alimentação deve ser balanceada, para fornecer os nutrientes necessários ao crescimento saudável dos animais que também precisam estar sempre hidratados, com acesso livre à água limpa e fresca. O espaço deve ser confortável, com boa ventilação e cama seca. Do ponto de vista da saúde, é preciso haver atenção quanto às doenças e parasitas, com vacinação e vermifugação seguidas dentro de um cronograma adequado.

Após o período de sequestro, o manejo continua sendo fundamental para garantir o melhor desenvolvimento dos animais. Por isso, o produtor precisa acompanhar o ganho de peso, e se houver necessidade, fazer ajustes no nível de suplementação e no manejo. Bonin também explica que a transição precisa ser gradual. “Se os animais serão recriados ou engordados em pasto, após o sequestro, adote uma dieta que simule os ganhos do período de aguas para evitar choques alimentares, sempre lembrando que a estratégia de manejo pode variar de acordo com as necessidades de cada produtor”, finaliza.

Nutrição de equinos ajuda no rendimento para a lida com o gado

A nutrição dos equinos, usados no dia a dia das fazendas, é importante para que haja um melhor rendimento na lida com o gado, por isso, a escolha de bons nutrientes e os cuidados na alimentação não podem ser deixados de lado.

O zootecnista e consultor técnico da Connan, Lucas Barbosa Kondratovich, explica que, diferentemente dos bovinos, os equinos têm um estômago relativamente bem pequeno, e são classificados como herbívoros não ruminantes, ou seja, o alimento não é regurgitado e mastigado novamente. “Por conta disso, eles não conseguem aproveitar os alimentos, principalmente a fibra, de maneira tão intensa como o gado. Como só possuem uma saída para as fezes e gases, eles apresentam um problema bastante comum: a cólica. Isso ocorre porque o cavalo tem dificuldade de expelir produtos de fermentação”, explica.

Uma vantagem da anatomia desses animais é a ausência de vesícula biliar, o que provoca uma liberação constante da bile, responsável pela degradação e utilização de gorduras e de lipídios. “Com essa liberação constante, o equino consegue utilizar gordura de maneira muito eficiente, com uma degradação acima de 90%. Assim, a gordura acaba não sendo restritiva nas dietas de equinos, que a usam como fonte de energia”, enfatiza o zootecnista.

Um importante ponto a ser observado na dieta é a qualidade dos nutrientes. As fibras, por exemplo, precisam ser de alta qualidade para ter maior absorção antes de sofrer a fermentação. Se não forem de boa qualidade, não são utilizadas de forma correta e, quando caírem na fermentação, apresentarão poucos nutrientes.

“Uma coisa interessante é que os equinos costumam comer em poucas quantidades, porém, várias vezes ao dia. Eles passam de 12 a 18 horas se alimentando, sempre em pequenas quantidades, mas basicamente o dia inteiro, inclusive de madrugada. Isso ocorre porque os cavalos, como já dito, têm pouca capacidade no estômago”, pontua o zootecnista.

O principal alimento desses animais é a forragem, fonte de fibra importantíssima para a manutenção do pH no estômago, mas principalmente no intestino grosso, além da produção de saliva.

Segundo Kondratovich, primeiro os cavalos devem se alimentar de forragem, depois de grãos e ração, pois, se o animal estiver com o estômago vazio e comer grãos e rações primeiro, esses alimentos vão passar muito rápido pelo estômago e fermentar, ou seja, não serão absorvidos de forma adequada, seguindo direto para o intestino grosso.

Com esse quadro, haverá uma fermentação não desejável, o que levará a riscos de acidose e principalmente de cólica. “Por isso, quando fornecer grãos e rações para equinos, é preciso que antes eles tenham se alimentado de forragem para os grãos pararem ali. Não é recomendada a mistura de forragem e grãos, um deve ser consumido antes que o outro”.

Grãos são uma ótima fonte de carboidratos não fibrosos para equinos, além de serem uma importante origem de energia, principalmente para aqueles usados em atividades intensas, como competições esportivas. “Um cavalo consome 1% do seu peso vivo em grãos, mas de maneira dosada, dividida em dois, preferencialmente em três fornecimentos ao dia”, ressalta o profissional.

A ração é usada principalmente para complementar a forragem de baixa qualidade. Nesse caso, deve-se fornecer uma ração que tenha boas fontes de proteínas, minerais e vitaminas para atingir a demanda necessária do equino. Os suplementos são um complemento, principalmente para forragens de baixa qualidade. “É importante ressaltar que um suplemento de bovino jamais deve ser dado a um cavalo, porque os requerimentos nutricionais de um animal são diferentes do outro”, alerta o zootecnista.

No caso dos suplementos minerais, eles devem conter no mínimo 6% a 8% do fósforo total da necessidade da demanda de um equino. A relação de cálcio e fósforo tem que ser entre 1 para 1, no máximo 3 para 1. Isso é uma particularidade dos equinos. Em relação a microminerais, os suplementos devem fornecer pelo menos 50% das exigências de microminerais para equinos. Em regiões com deficiência de microminerais na pastagem, o suplemento deve fornecer até 100% dos microelementos.

“Seguindo esses protocolos nutricionais, o animal adulto terá uma dieta balanceada, com fornecimento de energia, proteína, fibra, vitamina e minerais em quantidades adequadas. Em equinos adultos, uma forragem de boa qualidade e um bom suplemento mineral já são suficientes para manutenção. Para equinos em trabalhos, principalmente mais intensos, é desejável também o fornecimento de alimentos concentrados”, finaliza Kondratovich.

A Connan trabalha com suplementação mineral vitamínica para equinos, oferecendo uma solução completa para pecuaristas em todo o território brasileiro. Clique aqui e conheça o nosso produto, que pode ser o diferencial perfeito para os seus cavalos.

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Boas Práticas de Manejo de Bezerros Recém-Nascidos: garantindo saúde e produtividade

O manejo de bezerros recém-nascidos é fundamental para garantir a saúde e produtividade dos animais ao longo de suas vidas. Essa etapa envolve diversas práticas, desde a preparação para o parto até os cuidados com o bezerro recém-nascido.

Neste artigo, a Connan apresenta as melhores práticas para assegurar que seus bezerros cresçam saudáveis e produtivos.

Por que o manejo de nascimento de bezerros é importante?

O manejo de bezerros recém-nascidos é importante por diversos motivos:

– Prevenção de Doenças: O manejo adequado ajuda a prevenir doenças como diarreia, pneumonia e infecções no umbigo.

– Desenvolvimento Inicial: Bezerros saudáveis e bem cuidados têm um desenvolvimento inicial mais rápido, atingindo maior peso corporal na fase adulta.

– Aumento da Lucratividade: Bezerros saudáveis reduzem custos com tratamentos e otimizam o desempenho dos animais na fase adulta.

Quais são as etapas do manejo de nascimento de bezerros?

O manejo de nascimento de bezerros pode ser dividido em algumas etapas principais: preparação para o parto, assistência, cuidados com o bezerro recém-nascido e monitoramento. Abaixo, explicamos cada uma delas em detalhes.

Preparação para o parto

– Identificação das Vacas Gestantes: Identifique e separe as vacas gestantes do restante do rebanho cerca de 30 dias antes do parto para facilitar a observação dos sinais. Isso facilita os cuidados durante este período e permite que as vacas sejam levadas para um local mais adequado para o parto, ou seja, sem lama, com sombras, e de fácil acesso, dentre outros aspectos.

– Preparação do Local do Parto: O local deve ser limpo, seco, bem ventilado e com boa luminosidade. É importante também ter materiais à mão para auxiliar no parto, como luvas, cordão umbilical, iodo e gaze.

Assistência ao parto

– Observação dos Sinais de Parto: Incluem inchaço da vulva, secreção de muco e inquietação da vaca. É importante observar a vaca de perto e estar preparado para intervir se necessário. Porém, evite intervenções desnecessárias no momento do parto.

– Auxílio no Parto: Em alguns casos, pode ser necessário auxiliar a vaca no parto. Certifique-se de que o bezerro está respirando normalmente. Se não estiver, limpe-o e estimule a respiração.

Cuidados com o bezerro recém-nascido

– Cura do Umbigo: Cure o umbigo do bezerro com iodo para prevenir infecções.

– Amamentação do Colostro: Observe se o bezerro irá realizar a mamada do colostro junto à mãe, ou se realizou durante a noite. Um sinal de que ele já mamou é que o úbere da vaca estará vazio, e o bezerro se encontrará com o abdômen mais cheio. Caso ele não tenha mamado, forneça o colostro artificialmente ao bezerro dentre as primeiras horas de vida. O colostro é essencial para a saúde do bezerro.

– Identificação: Identifique o bezerro com brinco ou tatuagem para facilitar o manejo futuro.

Monitoramento da mãe e do bezerro

– Monitoramento da Mãe: Certifique-se de que a mãe está se recuperando bem após o parto.

– Monitoramento do Bezerro: Nos primeiros dias de vida, monitore se o bezerro está mamando, defecando e urinando normalmente. Também, preste atenção quanto a qualquer distúrbio de saúde que ele possa apresentar.

Monitore a mamada do colostro 

O colostro é uma fonte vital de energia e imunidade para o bezerro recém-nascido. Ele contém nutrientes essenciais e anticorpos que protegem o bezerro contra doenças. É crucial que o bezerro mame o colostro nas primeiras 6 horas de vida.

O que é o colostro?

O colostro é fonte de energia e de imunidade para o bezerro recém-nascido, sendo fundamental para que tenha força e proteção contra doenças que possam acometê-lo. Além destes benefícios, também é rico em proteínas, vitaminas e minerais.

Os ruminantes, ao contrário de animais carnívoros, possuem um tipo de placenta que permite apenas passagem parcial de anticorpos e células de defesa maternas da mãe para o feto. Portanto, a maior parte da sua imunidade é adquirida a partir da ingestão do colostro, após o nascimento.

Nas primeiras horas de vida, o intestino do bezerro recém-nascido permite a passagem da imunidade diretamente à corrente sanguínea do animal. Porém, após este período inicial, esta transferência de imunidade já não consegue ser mais realizada.

Por esta razão, quanto mais cedo for fornecido o colostro ao animal, maiores as chances de sucesso na imunidade deste.

O colostro protege o animal de doenças?

Sim, a imunidade provida pelo colostro irá proteger o animal contra diversos patógenos que estejam no ambiente e que possam trazer danos à sua saúde e desempenho, até o momento em que haja maturação de seu sistema imune, que passa a protegê-lo ativamente.

É importante observar se há indícios de que a mamada não ocorreu, e é importante fornecer o colostro ao bezerro por meio de mamadeira. Ter um banco de colostro em sua propriedade pode ser uma ótima estratégia, pois garantirá seu bom fornecimento ao bezerro. Priorize realizar a coleta de vacas mais velhas, pois será um colostro com anticorpos e células do sistema imune de maior valor, por se tratar de um animal que já teve maiores desafios em sua saúde.

Nutrição para Vacas Recém-Paridas

A nutrição de vacas recém-paridas é essencial para sua recuperação pós-parto, produção de leite e saúde reprodutiva. Aqui estão algumas dicas importantes:

Importância da Nutrição Pós-Parto

Após o parto, as vacas precisam de cuidados nutricionais especiais para recuperar a condição corporal, produzir leite de alta qualidade e manter a saúde reprodutiva.

Principais Nutrientes Necessários

  • Energia: Forneça uma dieta com carboidratos de qualidade para atender às altas demandas energéticas e garantir manutenção ou recuperação da condição corporal.
    • Fontes de Energia: Grãos de cereais, polpa cítrica, etc.
  • Proteínas: Essenciais para a produção de leite e a recuperação muscular.
    • Fontes de Proteínas: Farelo de soja, farelo de algodão, ureia, etc. 
  • Vitaminas e Minerais: Vitaminas A, D e E, e minerais como cálcio, fósforo e magnésio são vitais.
    • Suplementação Mineral: Utilize suplementos minerais balanceados para garantir uma nutrição completa.
  • Fibras: Importantes para a saúde ruminal e a digestão.
    • Fontes de Fibras: Pastagens, feno de alta qualidade, silagens, dentre outros volumosos.

Manejo Alimentar

  • Nutrição Balanceada: Garanta que o animal terá acesso a uma alimentação de qualidade, com todos os nutrientes necessários para que se recupere, produza leite e esteja preparado para a próxima estação de monta.
  • Acesso Contínuo à Água: Disponibilize água limpa e fresca continuamente.
  • Monitoramento da Condição Corporal: Avalie regularmente para ajustar a dieta conforme necessário.

A Connan pode te ajudar no manejo de nascimento de bezerros

Agora você já sabe mais detalhes sobre boas práticas de manejo de bezerros recém nascidos e como proceder. 

A nutrição planejada do rebanho permite um bom ciclo reprodutivo aos seus animais, trazendo um ótimo retorno sobre o investimento. 

Conheça as linhas de suplementos da Connan 

Conheça as linhas de suplementos da Connan para vacas de cria e conte com nossos técnicos especializados para prover as melhores soluções ao seu rebanho.

Preencha o formulário abaixo ou clique no botão do WhatsApp ao lado para falar com nosso time de especialistas, tirar suas dúvidas ou solicitar um orçamento.

Em época de alta dos insumos, subprodutos são boa alternativa para nutrição bovina

O uso de subprodutos na alimentação bovina é um assunto que deve voltar a ser avaliado pelos pecuaristas, visando reduzir os custos nos sistemas de engorda que, atualmente, utilizam matérias-primas mais nobres, como milho e soja. A avaliação é do médico-veterinário e gerente Comercial da Connan, Gabriel Pagno, ao considerar que esses insumos hoje concorrem com a nutrição humana, monogástricos e produção de etanol, o que faz com que sofram com o aumento do preço das commodities no mercado.

Pagno lembra que a origem dos sistemas intensivos de engorda teve início com o uso de subprodutos ou coprodutos, que migraram depois para o milho e a soja. A retomada da nutrição com os subprodutos, porém, deve levar em conta fatores como logística, umidade, tempo de armazenamento, composição nutricional, nível de inclusão na dieta e a dispensa de necessidade de processamento (moagem).

Dentre os subprodutos hoje considerados como alternativa estão o caroço de algodão, a soja e derivados (casquinha), DDGs (grãos secos de destilaria) e o resíduo úmido de cervejaria (cevada). “O caroço de algodão é conhecido como ‘coringa da nutrição animal’. Ele tem rendimento de até 55% de toda pluma após beneficiamento e proporciona aumento de energia da dieta sem alterar a fermentação ruminal, e também dos teores de fibra e proteína”, detalha.

Outra opção para alimentar o gado é a casquinha da soja, um subproduto obtido após o processo de extração do óleo vegetal, que pode substituir alimentos nobres como milho e sorgo. “A casquinha possui elevados teores de fibra de alta digestibilidade que geram benefícios à manutenção do PH ruminal, e tem em sua composição média 12% de proteína bruta”, explica o gerente.

Os DDGs (grãos secos de destilaria) são um farelo proteico obtido pós-fabricação do etanol que apresentam proteína bruta que varia de 26% a 30%. “Os aminoácidos chegam intactos ao duodeno e os DDGs aumentam a síntese de proteína bruta para o animal”, destaca o médico-veterinário.

Ele comenta que esse subproduto tem inclusão recomendada em até 45% da matéria seca das dietas, e como possui pouco amido na composição, pode ser usado em dietas densas de energia. “Esse é um insumo conhecido como um alimento completo, fornecendo proteína bruta e energia por meio do seu alto teor de nutrientes digestíveis totais”.

Por último, outro alimento a ser considerado é a cevada, produzido durante o processo de fermentação da cerveja, cuja massa possui também milho, arroz e outros cereais. É um nutriente que possui em torno de 30% de proteína bruta, com oferta o ano todo e alta palatabilidade para o gado.  

“Precisamos estudar eventuais substitutos em nossas rações e dietas, e olharmos para isso como uma grande oportunidade de baixar custos e até melhorar resultados, além da possibilidade de aumentar lucro. Outro ponto importante é que ambientalmente daremos um destino nobre a rejeitos industriais. O boi tem alta capacidade de adaptação a novos alimentos, e assim vamos sintetizar resíduos em proteína nobre para o mundo”, conclui o gerente comercial.

Melhores soluções para a suplementação estratégica do rebanho durante as secas

Durante os períodos de seca, a pecuária enfrenta um grande desafio: garantir a nutrição adequada dos animais, mesmo com a escassez de pastagem. A suplementação estratégica do rebanho é essencial para manter a saúde e a produtividade dos animais, minimizando os impactos negativos da estiagem.

Neste conteúdo preparado pela Connan, exploraremos as melhores soluções para a suplementação estratégica do rebanho durante as secas, com o objetivo de auxiliar os produtores rurais a superarem esse período crítico com sucesso.

Compreendendo os impactos da seca na pecuária

Antes de explorar as melhores soluções para a suplementação estratégica, é crucial entender como a seca afeta a pecuária:

  • Redução da Disponibilidade de Forragem

A principal fonte de alimento dos animais, as pastagens, sofrem com a falta de água, resultando na diminuição da quantidade e qualidade da forragem disponível.

  • Declínio no Valor Nutritivo da Pastagem

Plantas estressadas pela seca apresentam menor teor de nutrientes essenciais, como proteínas, minerais e vitaminas.

  • Perda de Peso e Condição Corporal dos Animais

Sem nutrição adequada, os animais perdem peso e sua condição corporal piora, afetando a saúde, reprodução e produtividade.

  • Aumento da Suscetibilidade a Doenças

Animais debilitados pela seca são mais propensos a doenças, aumentando os custos com tratamento e manejo.

A importância da suplementação estratégica

A Connan, uma das principais indústrias de nutrição animal do Brasil, oferece soluções desenvolvidas para atender todas as categorias no período seco. 

A suplementação estratégica minimiza os impactos da seca na pecuária, proporcionando:

  • Manutenção da Saúde e Bem-estar Animal:
    Animais bem nutridos são mais saudáveis e resistentes a doenças.
  • Redução das Perdas de Peso:
    A suplementação ajuda a manter o peso corporal dos animais.
  • Otimização da Produtividade:
    Animais saudáveis expressam seu potencial máximo de produção.
  • Diminuição dos Custos com Medicamentos:
    Animais saudáveis demandam menos cuidados veterinários e medicamentos, reduzindo os custos com a saúde do rebanho.

Para a suplementação de matrizes, a Connan recomenda o Connan Nitrotec, um suplemento mineral com ureia indicado para matrizes de corte durante o período seco. Este produto melhora o aproveitamento da forragem seca no rúmen, auxilia a fermentação ruminal e supre a necessidade de nitrogênio do animal.

Por tudo isso, esse produto entra na lista de uma das melhores soluções para a suplementação estratégica do rebanho durante as secas, pois possui em sua composição um aditivo alimentar que proporciona maior energia no rúmen, auxiliando na prevenção do emagrecimento das matrizes.

Escolhendo as soluções ideais para suplementação

A escolha da suplementação ideal para o seu rebanho durante a seca depende de diversos fatores, como:

  • Categoria animal:
    Diferentes categorias de animais (bovinos de corte, leiteiros, ovinos, caprinos, etc.) possuem necessidades nutricionais específicas que devem ser consideradas na escolha do suplemento.

  • Qualidade da pastagem:
    A análise da qualidade da pastagem durante a seca é fundamental para determinar quais nutrientes estão em falta e precisam ser suplementados.

  • Objetivos da produção:
    A escolha do suplemento também deve levar em consideração os objetivos da produção, como ganho de peso, produção de leite ou lã.

  • Disponibilidade de recursos:
    O custo dos diferentes tipos de suplementos e a disponibilidade no mercado local também devem ser considerados na tomada de decisão.

Consultoria especializada: a chave para o sucesso

Para garantir a escolha da suplementação ideal para o seu rebanho durante a seca, é fundamental buscar a orientação de um médico veterinário ou zootecnista especializado em nutrição animal. 

Somente um profissional poderá avaliar as necessidades específicas do seu rebanho e indicar as melhores soluções para a suplementação estratégica do rebanho durante as secas, recomendando as soluções mais adequadas para cada caso.

Por exemplo, a estratégia de aliar a pastagem seca com o uso do Connan Nitrotec proporciona ao pecuarista bons resultados no campo, pois permite a manutenção do escore corporal das vacas, melhora a condição das fêmeas na parição e consequentemente o desempenho reprodutivo na estação de monta. 

Connan: parceria ideal para as melhores soluções para a suplementação estratégica 

Adotar estratégias nutricionais e de manejo é essencial para evitar prejuízos durante a seca. A Connan, como parceira completa da pecuária, oferece um portfólio com as melhores soluções para a suplementação estratégica. Confira nossas soluções e tire suas dúvidas com nossos especialistas, preenchendo o formulário abaixo ou clicando no botão do WhatsApp.

Existem os pecuaristas que não se preparam para a fase de seca e acabam tendo prejuízos no campo. Por isso é imprescindível adotar estratégias nutricionais e de manejo que amenizem as limitações produtivas da pecuária nessa época do ano e que proporcionem resultados satisfatórios ao criador.

A Connan, como parceira completa da pecuária, oferece um amplo portfólio com as melhores soluções para a suplementação estratégica do rebanho durante as secas, e você pode conferir todas elas e ainda tirar suas dúvidas com nossos especialistas, preenchendo o formulário abaixo ou clicando no botão do WhatsApp ao lado.

Semiconfinamento é alternativa para intensificar a terminação de bovinos de corte a pasto

Entre os aspectos básicos que devem ser considerados na suplementação de bovinos de corte visando sua eficiência produtiva, o semiconfinamento tem sido adotado como uma alternativa para intensificar a terminação desse gado. Considerado um meio termo entre o confinamento e a suplementação estratégica da seca, o sistema apresenta, entre suas vantagens, a menor infraestrutura, quando comparada ao confinamento, e os melhores desempenhos zootécnicos, quando comparados ao extensivo.

De acordo com o zootecnista e supervisor Comercial da Connan, Luan Lucas Felix da Silva, outros pontos positivos do semiconfinamento são a flexibilidade ao produtor na tomada de decisão em realizá-lo, a não necessidade de ações para a produção de alimento volumoso, com exceção do pasto, e a capacidade de elevar a taxa de lotação em seus piquetes, permitindo que alivie outros pastos para as demais categorias.

O especialista recomenda que, para a adoção do semiconfinamento, o animal já esteja próximo ao seu ponto de abate. “Por exemplo, se é esperado o ganho de peso diário de um quilo e almejado para o abate 460 quilos, então o animal deve estar com 400 quilos no início do semiconfinamento, seguindo a recomendação de 60 dias”, detalha.

Silva observa que o semiconfinamento deve ser indicado principalmente quando se exige acabamento de carcaça mediano a uniforme. O nível de fornecimento de concentrados gira entre 0,7% e 2% do peso vivo. “O desempenho animal, a capacidade de acabamento e os custos de produção são geralmente diretamente proporcionais aos níveis de fornecimento de ração, seguindo um planejamento”, ressalta.

Esse tipo de suplementação permite alternativas de alimentos de baixo custo, como coprodutos e resíduos da agroindústria, sempre considerando o custo de transporte da matéria seca, a presença de contaminantes e o limite máximo de inclusão na dieta.

Por fim, para a estrutura e manejo da alimentação, o produtor precisa dispor de 60 cm lineares de cocho por animal elevados a 70 cm do chão, fixo em uma base; cochos que permitam acesso por todos os lados; e espaços de três metros entre módulos de cocho com quatro metros cada. “Além disso, é necessário formar lotes homogêneos quanto à idade, sexo e peso; separar animais mansos dos mais arredios e priorizar pastagens de boa qualidade”, finaliza Silva.

Como manter a eficiência alimentar na nutrição das vacas de corte durante o período das secas?

Para se manter dentro do mercado pecuário e obter bons resultados, ter um olhar mais observador em relação ao rebanho, inclusive no período das secas, é muito importante. Uma dica interessante é olhar separadamente cada categoria animal, atendendo às necessidades específicas e realizando um planejamento para cada uma.

Cuidar das vacas de corte, com atenção redobrada na época das secas, é um ponto estratégico. Elas são animais que irão produzir os bezerros, que devem ser de qualidade e saudáveis para que seja realizada uma boa desmama.

E para que a nutrição seja planejada e bem-feita em relação às vacas de corte, alguns pontos devem ser seguidos. Estas informações te ajudarão a desenvolver um rebanho saudável, com altos índices reprodutivos e boa performance. Confira!

Descarte de animais no início das secas

O momento do início das secas é um ótimo período para avaliação dos lotes e descarte de animais, se necessário, para ajuste de taxa de lotação. Animais de mais idade, ou que não emprenharam na estação de monta anterior, são bons candidatos a serem descartados da fazenda, por exemplo.

Suplementação especial, nas secas, para vacas de baixa condição corporal

Vacas magras, com baixo escore de condição corporal, têm menor índice de fertilidade, emprenhando menos. Por isso, um ponto de atenção durante o período das secas é separar esses animais em lotes, para que recebam uma suplementação específica para ganho de peso. A suplementação proteica ou proteico-energética é ideal para esses quadros, pois permite maior deposição de gordura e ganho de peso mais efetivo nos animais. 

Ter forragem disponível para as secas

Garanta também que todos os animais tenham forragem disponível para esse período de secas, pois a fonte de fibra é fundamental e não consegue ser substituída pela ração ou suplemento. Mesmo que o pasto se torne seco e perca qualidade, é importante que ele continue à disposição em boa quantidade para o rebanho. 

Suplementação com ureia ou proteína como aliada nas secas

Para as vacas que estão com boa deposição de gordura e precisam apenas manter seu escore de condição corporal, é mais recomendado que seja realizada a suplementação com ureia ou suplemento proteico (sal proteinado). Esse tipo de suplementação é o aliado ideal para o período de secas, neste caso, pois fornecerá nitrogênio necessário para o bom funcionamento dos microrganismos do rúmen do animal, favorecendo a digestão dos alimentos e otimizando o consumo de alimentos.

Uso de aditivos nutricionais de maneira estratégica nas secas

Outro passo para que a eficiência no uso dos alimentos seja atingida durante o período de secas é o uso de aditivos na dieta. Esses ingredientes, no geral, permitem melhor aproveitamento da dieta e podem trazer benefícios aos animais, como redução do risco de timpanismo e acidose ruminal. Em razão das condições nutricionais desfavoráveis no período das secas, os aditivos se tornam ótimos aliados e uma boa estratégia para manter o desempenho.

Seguindo estes passos, com certeza será possível atingir resultados satisfatórios durante esse período desafiador do ciclo produtivo. E conte com a Connan como parceira de seus negócios em todas as épocas e fases do ciclo produtivo.

Principais Índices para se Avaliar um Confinamento de Bovinos

O confinamento de bovinos é uma estratégia promissora para maximizar a produtividade e a lucratividade na pecuária. Para alcançar esse objetivo, é crucial saber quais os principais índices para se avaliar em um confinamento de bovinos, garantindo a saúde, o bem-estar e o desempenho dos animais.

A Connan, especialista em Nutrição Animal, preparou este conteúdo completo sobre o assunto. Aqui estão os principais índices que devem ser avaliados:

  1. Ganho Médio Diário de peso (GMD):
    • O GMD é fundamental para avaliar a eficiência do confinamento. Ele representa a quantidade média de peso que cada animal ganha por dia durante o período confinado.
    • Um GMD satisfatório indica que os animais estão consumindo a dieta adequada e convertendo-a em crescimento muscular de forma eficiente.
    • Exemplo: Suponhamos que temos um lote de 100 bovinos em confinamento. Durante 30 dias, eles ganharam um total de 3.000 kg de peso. O GMD seria calculado como:
  2. Conversão Alimentar:
    • A conversão alimentar mede a eficiência alimentar dos animais. Ela representa a quantidade de alimento necessária para produzir um quilo de peso vivo.
    • Uma conversão alimentar baixa é desejável, pois significa que os animais estão utilizando o alimento de forma eficiente para o ganho de peso.
    • Exemplo: Se um bovino consome 10 kg de ração por dia e ganha 1 kg de peso, a conversão alimentar seria:                             
  3. Rendimento de Carcaça (RC):
    • O RC representa a proporção da carcaça (músculos, ossos e gordura) em relação ao peso vivo do animal após o abate.
    • Um RC elevado indica que o animal possui menor quantidade de vísceras e maior quantidade de carne, resultando em um produto de maior valor comercial.
    • Exemplo: Após o abate, um bovino de 500 kg tem uma carcaça com peso de 300 kg. O RC seria:                                               
  4. Custo de Ganho de Peso (CGP):
    • O CGP é um indicador econômico que mede o custo total para produzir um quilo de peso vivo.
    • Um CGP baixo indica maior eficiência e lucratividade do confinamento.
    • Exemplo: Se o custo total do confinamento (incluindo alimentação, manejo e medicamentos) for $10.000 e o ganho de peso total dos animais for 5.000 kg, o CGP seria:                                                     
  5. Taxa de Mortalidade:
    • Analisar a taxa de mortalidade é fundamental para medir o bem-estar animal e a qualidade do manejo no confinamento.
    • Uma taxa baixa de mortalidade indica que os animais estão saudáveis e bem cuidados, otimizando os resultados financeiros.
    • Exemplo Prático: Se, de um lote de 200 bovinos, 2 morreram durante o período de confinamento, a taxa de mortalidade seria:
  6. Taxa de Morbidade:
    • Monitorar a incidência de doenças e realizar exames periódicos é essencial para garantir o sucesso do confinamento, pois a saúde dos animais impacta diretamente no desempenho e na lucratividade.
    • Portanto, a taxa de morbidade é um índice importante a ser avaliado, e refere-se à quantidade de animais que se encontra doente por uma certa enfermidade.
    • Exemplo Prático: Se, dentre um lote de 200 animais, 5 estão com sinais de doença respiratória, a taxa de morbidade deste quadro seria:

Lembre-se de que esses índices devem ser avaliados regularmente para otimizar o desempenho e a lucratividade do seu confinamento. 

Connan: sua parceira para um confinamento de sucesso

A Connan, especialista em Nutrição Animal, oferece soluções inovadoras e personalizadas para otimizar o desempenho do seu confinamento. Entre em contato com os especialistas da Connan para obter mais informações e garantir um confinamento de sucesso!

Entre em contato com os especialistas da Connan preenchendo o formulário em nosso site ou clicando no botão do WhatsApp.

Escolha do suplemento ideal para o rebanho evita prejuízos na estiagem

Manter o desempenho do rebanho durante o período de estiagem no Brasil tem sido um desafio para os pecuaristas, que procuram soluções eficazes para minimizar as perdas dessa época. A fase de transição das chuvas para a seca é parte importante do ciclo produtivo, por isso é essencial que o pecuarista esteja preparado para evitar prejuízos.

“Esse é um período de diminuição das chuvas, fato que ocorre sazonalmente em grande parte do território nacional, e por isso a perda na qualidade e quantidade das pastagens pode ser impactante para animais em regime de pastejo, caso não haja preparo adequado”, afirma a médica-veterinária e coordenadora de produtos da Connan, Júlia Marques.

No caso das pastagens, as principais consequências da estiagem são a perda de qualidade e quantidade de pasto disponível, que tendem a mudar do tom esverdeado para o amarelado, revelando sua diferente composição. “O pasto perde digestibilidade por causa do aumento de fibra indigestível, além de seu teor de proteína ser reduzido. Como resultado, a suplementação se torna ainda mais necessária para manter o consumo de alimentos, saúde e desempenho de todo o rebanho”, explica a coordenadora.

Uma das alternativas encontradas pelos pecuaristas para minimizar a diminuição de pasto disponível é a vedação, uma técnica que consiste em selecionar algumas áreas da fazenda e impedir o acesso dos animais. Esse método preserva as pastagens durante o período das chuvas para que estejam intactas quando chegar a seca. A vedação deve ser feita em até 60 dias antes do término do período de chuvas e início da estiagem.

“Essa estratégia preserva a massa de forragem que é essencial para a nutrição dos bovinos, fonte de fibra e energia. Mesmo que esteja seca, é possível seu aproveitamento combinado com o uso de suplementos formulados para o período seco, que complementam a alimentação e fornecem nutrientes essenciais como vitaminas, minerais, aminoácidos ou ricos em energia”, ressalta Júlia.

Segundo ela, os produtos indicados para este período possuem ingredientes e níveis de inclusão que propiciam melhor consumo, levando em consideração as condições dos pastos durante as secas. “É importante que os suplementos para a estiagem tenham proteína em sua composição, seja pela ureia ou por farelos proteicos, para suprir as faltas nutricionais das pastagens secas”, enfatiza.

A médica-veterinária ainda esclarece que o melhor momento da troca do suplemento escolhido para as chuvas para o das secas é durante o período de transição, quando os pastos ainda se encontram verdes, para evitar quedas de desempenho. “A troca deve ser realizada de maneira gradual, para que haja boa adaptação dos animais. É recomendado que, durante a primeira semana, o produtor misture um saco do suplemento novo com dois sacos do antigo, aumentando a proporção na segunda semana para dois sacos do novo para um do utilizado anteriormente. A partir da terceira semana, é possível fornecer o suplemento novo puro no cocho”.

Para minimizar os impactos que a estiagem traz à pastagem – e por consequência à nutrição do rebanho – a Connan tem em sua linha para criadores a Linha Torque, suplemento mineral proteico e proteico-energético, e os suplementos com ureia, desenvolvidos especialmente para o período seco. Além dos produtos, a empresa conta com técnicos especializados prontos para tirar as dúvidas do pecuarista, sempre que necessário.

Guia de manejo e nutrição no período das secas

Guia de manejo e nutrição no período das secas 

Com a aproximação do período das secas, o pecuarista deve se atentar a alguns pontos para que sua produção sobreviva e alcance bons resultados ao final do ciclo produtivo. É fundamental que cuidados básicos com o rebanho sejam revisados, garantindo, assim, um ótimo desempenho.

Para evitar que as secas roubem a sua produtividade e tragam prejuízos, preparamos um guia completo sobre manejo e nutrição para essa fase. Confira a seguir!

Qual a importância do planejamento para o período das secas? (

Como etapa inicial, é importante entender quais serão as necessidades de sua propriedade para o período das secas e realizar um plano de ação para executá-las. Ter um planejamento das atividades irá auxiliar o pecuarista a enxergar o seu negócio por inteiro e classificar cada atividade, de acordo com o nível de prioridade, além de ajudar na alocação dos recursos que serão necessários para cada ação. O início do período de secas é um ótimo momento para a venda e descarte de animais e para a revisão do planejamento da propriedade.

 

Como deve ser a estrutura da propriedade no período das secas? 

Para que o manejo dos animais seja realizado da forma ideal, deve-se ter atenção quanto às estruturas presentes na fazenda, garantindo um cocho de suplemento e bebedouro de boa qualidade, na altura e localização ideais. O curral de manejo também deve ter boas condições para que a equipe de trabalho consiga fazer aplicações de vacinas ou de medicamentos para animais doentes e realizar a pesagem periódica dos animais. Aspectos como: integridade das cercas, áreas de sombras, além de outras necessidades, devem ser avaliadas rotineiramente na propriedade.

 

A qualidade da água influencia no desempenho do rebanho durante as secas? 

Sim, a qualidade e a quantidade de água impactam diretamente no consumo de alimentos e no desempenho do rebanho, principalmente durante as secas, por isso, forneça água à vontade e limpa aos seus animais. Sem contar que o fornecimento de água contaminada pode trazer várias doenças aos animais. Atentar-se a isso é garantir a saúde, o desempenho e o bem-estar do seu rebanho bovino.

 

Qual a importância do fornecimento de forragem no período das secas? 

Durante o período das secas, os pastos diminuem em quantidade e em qualidade, o que pode impactar no desempenho dos animais, caso não haja atenção quanto a esse quadro. Os ruminantes precisam de fibras para o bom funcionamento de sua digestão, sendo importante que haja reserva de forragem separada para sua alimentação durante o período das secas. Isso pode ser resolvido com a técnica de diferimento de pastagens, que consiste em reservar lotes de pasto durante a época de chuvas, para que os animais consumam durante as secas. Caso a propriedade fique sem pasto, uma alternativa é adquirir volumosos para fornecer aos animais, como o feno, por exemplo.

Ressaltamos que o pasto pode estar seco, ou seja, em baixa qualidade, mas não pode estar em falta, pois a fibra presente na forragem não consegue ser substituída ou fornecida por meio de suplementos ou rações. Então, é importante garantir que o animal tenha forragem suficiente para enfrentar o período das secas, senão haverá queda em seu desempenho.

 

Qual o papel da suplementação na época das secas? 

Após garantir o fornecimento de pasto, como explicado no tópico anterior, a suplementação animal entra para corrigir a queda na qualidade nutricional do pasto, já que os suplementos podem fornecer mais energia e proteína aos animais, além de minerais essenciais ao organismo. A suplementação irá assegurar que o animal continue mantendo o seu desempenho, mesmo com os pastos secos. O fornecimento de proteína é essencial para a boa digestão ruminal, permitindo maior consumo e melhor aproveitamento dos alimentos. O uso de suplementos aditivados nesse período também é uma ótima estratégia para maximizar a absorção de energia dos alimentos fornecidos durante as secas.

 

É necessário ter mais atenção com cada categoria animal, no período das secas? 

No período das secas, é essencial ter mais atenção com os bezerros desmamados que estão na recria, pois é uma classe de animais que enfrenta grandes desafios. Para manter um bom ritmo de crescimento, é importante monitorar o ganho de peso e ajustar o nível de suplementação. As vacas de cria também devem ser monitoradas em relação ao seu escore de condição corporal, para que seja ajustado nesse período, preparando-as a tempo para a próxima estação de monta. Ter uma boa deposição de gordura no momento do parto eleva os índices reprodutivos no momento da cobertura ou inseminação, para as fêmeas bovinas. Então, o ajuste nutricional influencia diretamente nos resultados de prenhez do rebanho.

 

É importante fazer o manejo sanitário do rebanho, durante as secas? 

Para manter a sanidade do seu rebanho em dia, é interessante realizar, logo no início das secas, um controle de vermifugação nos bovinos. Afinal, durante o período das secas, os bovinos se tornam mais susceptíveis às verminoses, aumentando a quantidade desses parasitas em seu trato gastrointestinal. As verminoses são inimigas do desempenho, roubando nutrientes que iriam para o crescimento e ganho de peso dos bovinos. Portanto, ter esse controle durante o período das secas é vantajoso, principalmente em animais mais jovens, que são menos resistentes aos parasitas.

 

Com todas essas dicas, esperamos que você, pecuarista, atravesse o período de secas de maneira segura e com a sua produtividade garantida. Conte sempre com a Connan para todos os momentos do seu ciclo produtivo!

ARTIGO – Veto à carne nas Olimpíadas: punição ou preservação?

*Por Letícia Moreira

Os Jogos Olímpicos de Paris 2024 se aproximam e uma notícia recente tem gerado polêmica no mundo esportivo: a decisão do comitê organizador de reduzir drasticamente a oferta de carne nas refeições servidas durante o evento. Segundo o Comitê, o objetivo é limitar as emissões de CO2 decorrentes das refeições, diminuindo pela metade a pegada de carbono em comparação a edições anteriores.

No entanto, essa abordagem é uma medida nutricionalmente desequilibrada e prejudicial aos atletas, que precisam de um aporte nutricional adequado para o alto desempenho.

Diante desse cenário, é importante analisar a evolução histórica da alimentação de atletas e o papel da carne em suas dietas, bem como as perspectivas atuais sobre o tema.

Desde a antiguidade, a alimentação dos atletas tem sido motivo de debate e controvérsia. De acordo com o relato do historiador Philostratos, no início, os atletas confiavam em seus treinadores para garantir que suas necessidades nutricionais fossem atendidas. No entanto, com o tempo, os médicos assumiram o controle e os primeiros especialistas em medicina esportiva começaram a surgir.

Nesse contexto, dois importantes médicos da época, Celsus e Galeno, consideravam o consumo de proteína animal a forma mais nutritiva de nutrição para os atletas. Ambos concordavam que a carne era um alimento “forte” e nutritivo, essencial para os atletas. Galeno chegou a afirmar que a carne era o alimento mais nutritivo de todos, sendo visível nos próprios atletas o impacto positivo dessa proteína.

Outras fontes proteicas, como aves e peixes, também eram consideradas importantes.

Essa visão histórica sobre a relevância da carne na dieta de atletas encontra eco nos dias de hoje. Um exemplo notável é o caso do atleta brasileiro Alessandro Medeiros, que se tornou conhecido mundialmente por alcançar grandes feitos esportivos seguindo uma dieta exclusivamente carnívora, ou seja, à base de carne.

Medeiros, com mais de 30 anos de dedicação ao esporte, desenvolveu habilidades físicas e mentais excepcionais, conquistando colocações de destaque em ultramaratonas e eventos de resistência, como o Mundial de Ultraman na ilha de Kona no Hawaii. Sua história mostra o impacto positivo que uma alimentação adequada, focada em proteínas e gorduras animais, pode ter no desempenho atlético.

Além da questão nutricional, explicada acima, neste ano, por meio de uma parceria de trabalho estabelecida com a Connan, empresa de nutrição animal, tive a oportunidade de me aproximar e informar sobre o processo de produção da carne no Brasil, acompanhando mais de perto os movimentos da pecuária.

Esta proximidade me fez conhecer um lado da atividade que é pouco difundida entre a população em geral: os investimentos em tecnologia na produção de animais. Hoje, existem empresas e entidades focadas no desenvolvimento de soluções que garantam a qualidade do produto final, a carne, mas que também ofereçam aos bovinos melhor qualidade de vida e menor emissão de gases, com uma alimentação mais balanceada e proteica.

Além disso, técnicas de manejo que proporcionem a recuperação de pastagens degradadas, adubação qualificada, manejo do pastejo, estratégias de suplementação e dietas adequadas em confinamento são alguns métodos que têm mostrado efeito positivo na mitigação da emissão de gases de efeito estufa da pecuária.

Já há trabalhos que mostram situações em que o carbono sequestrado no solo sob pastagem contribui para um balanço positivo de carbono numa fazenda de produção pecuária, isto é, em que há mais carbono fixado do que emitido.

Não há como negar que a pecuária tem sim uma parcela importante no cenário da emissão de gases de efeito estufa, mas antes de condenar uma atividade de extrema importância para a segurança alimentar mundial, é fato que as autoridades francesas deveriam olhar para outros setores, como os de energia e de transportes, por exemplo, que também são grandes emissores e que crescem ano a ano.

Para um impacto de relevância no cenário da preservação do meio ambiente, entendo que as medidas deveriam levar em conta o todo. De acordo com relatório da organização não governamental Carbon Market Watch (CMW), a organização das Olimpíadas de Paris-2024 só apresentou estratégia robusta de cobertura para 31% de suas emissões de gases de efeito estufa. Os outros 69% não são detalhados suficientemente.

No campo dos transportes, item de maior peso nas estimativas de emissões, a CMW considera satisfatório o plano do comitê para o transporte em Paris, já que mais de 80% das instalações esportivas ficarão a um raio de 10km da Vila Olímpica. Porém, os organizadores não apresentaram algo completo, segundo a ONG, para o transporte de espectadores, atletas e jornalistas para a França.

Diante das evidências históricas e dos casos atuais, é questionável a decisão dos organizadores dos Jogos Olímpicos de Paris em reduzir drasticamente a oferta de carne nas refeições servidas durante o evento. Essa abordagem, além de ser nutricionalmente desequilibrada, ignora o importante papel da pecuária no fornecimento de alimento para o mundo e pode comprometer o desempenho e a saúde dos atletas.

Ao invés de uma postura enviesada e divisionista, uma abordagem mais individualizada e baseada em evidências científicas seria mais adequada. Afinal, a dieta ideal para os atletas olímpicos deve priorizar um ótimo aporte nutricional e o atendimento de suas necessidades específicas, e não apenas uma preocupação ambiental que pode se sobrepor aos interesses da saúde e do desempenho desses esportistas de alto nível.

Referência: Uma comparação entre as dietas esportivas da Grécia Antiga e da Roma Antiga com as práticas modernas (https://www.omicsonline.org/open-access/a-comparison-of-ancient-greek-and-roman-sports-diets-with-modern-day-practices-2473-6449-1000104.php?aid=69865)

 

* Nutricionista formada há 18 anos pela Faculdade de Medicina de Itajubá (MG), Letícia Moreira, é especialista em dietas Low Carb, Cetogênica e Carnívora, com foco em emagrecimento e esporte de Endurance. É cofundadora da PRIMAL ENDURANCE e Nutricionista do primeiro Ultraman carnívoro do mundo, Alessandro Medeiros.

Connan participa, pela primeira vez, da Norte Show em Sinop (MT)

Entre os dias 16 e 19 de abril a Connan participou, em Sinop (MT), da edição de 2024 da Norte Show, feira de negócios promovida pela Associação dos Criadores do Norte e o Sindicato Rural do munícipio.

A empresa, que esteve no evento pela primeira vez, destacou em seu estande soluções e novidades para nutrição animal, com destaque para a tecnologia Aglomerax, que está presente em todas as soluções do portfólio da Connan.

Além dessa tecnologia, o estande da empresa contou com uma ação especial, que teve como foco apresentar aos pecuaristas a indicação de fornecimento e consumo diário estimado de diferentes tipos de suplementos ou rações e volumoso, representado pelo feno, para o ganho de uma arroba, no caso do boi magro.

“A Norte Show foi um evento de muitos aprendizados, experiências e conexões, que levou ao produtor as melhores soluções tecnológicas para o setor, fortalecendo a pecuária e proporcionando um futuro mais sustentável e produtivo para o agro. A Connan agradece a vista de clientes e parceiros ao nosso estande”, finaliza o Diretor de Operações da Connan, Márcio Bonin.

Connan reformula portfólio e lança linha de produtos com pacote de aditivos inédito no mercado

A Connan, uma das principais indústrias de nutrição animal do Brasil, comunica ao mercado a reformulação de seu portfólio, com lançamento de nova linha de produtos com a tríade: tecnologia, inovação e sustentabilidade.

“Alguns dos novos produtos lançados têm um pacote de seis aditivos tecnológicos ainda não visto no mercado. A novidade da inclusão de soluções em suplementação animal foi desenvolvida a partir de diversos estudos validados pelo nosso time técnico, para garantir qualidade, desempenho e inovação”, afirma o diretor de Operações da Connan, Márcio Bonin.

Dentre os aditivos que fazem parte do pacote, Bonin destaca que a inserção de cromo orgânico em alguns produtos é um diferencial, por se tratar de um mineral importante para maximizar o desempenho dos bovinos.

“O cromo é um importante mineral para nutrição de bovinos em todas as fases da vida produtiva. A suplementação com cromo orgânico ajuda a minimizar os danos causados pelo estresse sistêmico, possibilitando a manutenção do desempenho produtivo e possibilitando melhorias na carcaça e na qualidade da carne produzida”.

Novidades do novo portfólio Connan

Otimista quanto ao futuro do mercado pecuário e atenta a oportunidades de crescimento, a empresa lança sete produtos, desde a linha de minerais até núcleos e rações.

A linha Extra (300, 500 e 1000) é a maior novidade da reestruturação do portfólio, pois se trata de suplementos de consumo aberto e que devem ser dosados diariamente no cocho. “Isso gera uma nova possibilidade de fornecimento para pecuaristas que preferem este tipo de manejo”, esclarece Bonin.

Indicada para períodos de crescimento, especialmente em épocas de chuvas e pastagens abundantes, a linha Extra assegura que os animais recebam os nutrientes necessários para o desenvolvimento saudável e consistente.

Os produtos apresentam salinomicina sódica como aditivo melhorador de desempenho e cromo orgânico, com resultados positivos para o ganho de peso.

Na linha de suplemento mineral, o destaque é o Fertitec Nitro, indicado para bovinos na fase de cria durante o período das águas. Fórmula com 24% de proteína bruta com ureia inclusa, o que proporciona um aporte nutricional equilibrado para promover a saúde, desempenho e reprodução.

 

A fórmula apresenta também a flavomicina sódica para alto desempenho, um aditivo melhorador de desempenho com boa aceitabilidade e bons resultados para animais em reprodução. “Trata-se de uma combinação estratégica, já que a flavomicina e ureia aumentam a eficácia do suplemento e potencializam os benefícios para a saúde e reprodução”, explica Bonin.

Outra novidade da Connan é o núcleo Nuclemix 3.0, que conta com diversos aditivos promotores de desempenho, como taninos, leveduras vivas, bacilos e peptídeos bioativos, que se mostram como nova tendência de mercado.

“A reformulação do portfólio de produtos da Connan tem como foco não apenas garantir aos pecuaristas resultados acima da média, mas também oferecer opções de produtos mais sustentáveis, incentivando a redução do uso de antibióticos, aliado ao uso de aditivos, que modulam a fermentação ruminal de maneira a reduzir a emissão de gás metano”, encerra Bonin.

A melhor ração para gado de corte

Fornecer a nutrição adequada e a melhor ração para gado de corte garante animais saudáveis, com rápido crescimento e carne de alta qualidade, resultando em maior lucratividade. Criar gado de corte exige planejamento e atenção aos detalhes, especialmente quando se trata da alimentação. A escolha da ração pode ser um desafio, mas com as informações certas, você pode garantir um rebanho mais saudável e produtivo.

Por que escolher a ração correta é importante?

A melhor ração para gado de corte precisa fornecer os nutrientes essenciais para o desenvolvimento saudável do gado, impactando diretamente na:

  • Saúde: Uma dieta balanceada previne doenças e garante um sistema imunológico forte.
  • Crescimento: A ração adequada impulsiona o ganho de peso e a conversão alimentar eficiente.
  • Qualidade da carne: Nutrição adequada contribui para carne com melhor marmoreio, sabor e textura.
  • Lucratividade: Rebanho saudável e produtivo gera mais lucro para o criador.

O que considerar na hora de escolher a melhor ração para gado de corte?

São vários os fatores que precisam ser levados em consideração na hora de escolher a melhor ração para gado de corte. Abaixo, listamos alguns deles:

  • Fase de desenvolvimento do animal: Cada fase (cria, recria, engorda) exige uma ração específica.
  • Qualidade dos ingredientes: Opte por rações com ingredientes de alta qualidade e boa procedência.
  • Níveis de nutrientes: A ração deve fornecer os nutrientes essenciais na quantidade adequada.
  • Custo-benefício: Avalie o custo da ração em relação ao seu retorno financeiro.
  • Forma física da ração: Considerar a forma física (farelada, peletizada) ideal para o manejo.
  • Orientação profissional: Consulte um técnico especializado, de preferência médico-veterinário ou zootecnista, para formular uma dieta personalizada para seu rebanho.

Dicas para maximizar os resultados com a ração

É importante ter em mente, ainda, que não basta apenas ter a melhor ração para gado de corte, mas sim maximizar seus resultados e saber como fazer isto. Antes de mais nada, é necessário contar com a expertise de uma empresa que sabe o que faz e entrega qualidade, como a Connan, que trabalha continuamente para desenvolver as melhores soluções para gado de corte. Além do mais, algumas dicas para este processo de maximização dos resultados envolvem:

  • Fornecimento de água fresca e limpa à vontade.
  • Armazenamento da ração em local fresco e seco.
  • Monitoramento do consumo de ração e o desempenho dos animais.
  • Ajustes na dieta conforme necessário.

Ingredientes ideais para compor as rações para gado de corte

Alguns ingredientes são essenciais para se ter a melhor ração para gado de corte, como: 

  • Farelo de soja;
  • Milho integral moído;
  • Sal comum;
  • Ureia pecuária;

Para a Connan e seus anos de experiência oferecendo a melhor ração para gado de corte, o produto que tenha essas substâncias é a ideal, afinal, a qualidade nutricional do alimento dos animais garante que estarão mais saudáveis, fortes e a particularidade do corte final não será afetada por qualquer problema.

A empresa vem trabalhando por anos para aperfeiçoar sua tecnologia e oferecer aos produtos a ração para gado de corte com toda a qualidade que se necessita para uma criação da mais alta qualidade.

Qual a melhor ração para gado de corte?

A Connan sabe que uma das formas de garantir a absorção de nutrientes em bovinos de corte é o uso de rações específicas para esse tipo de animal. Aqui, você encontra estes três tipos de rações:

Os melhores produtos para gado de corte são na Connan

Com 20 anos no mercado, a Connan tem muito mais tempo de estrada e experiência e oferece a melhor ração para gado de corte, oferecendo aos seus clientes soluções inovadoras neste tipo de produto, sendo a única empresa do mercado nacional a produzir o próprio fosfato bicálcico, sempre contando com tecnologia própria, fornecendo de maneira insuperável, os insumos com a promoção da maior eficiência na produção agropecuária.

Solicite um orçamento para ter a melhor ração para gado de corte

Além de buscar uma ração nutricionalmente rica é preciso estabelecer um planejamento detalhado para incentivar a engorda do seu gado de corte. E para garantir toda essa qualidade você precisa adquirir a melhor ração para gado de corte disponível no mercado.

Investir em uma ração de qualidade e adequada às necessidades do seu rebanho é fundamental para alcançar o máximo potencial do seu negócio. Entre em contato com o time de vendas da Connan, tire suas dúvidas e solicite seu orçamento.

Connan destaca tecnologia exclusiva para suplementação bovina na Norte Show 2024

A cidade de Sinop (MT) será palco, entre os dias 16 e 19 de abril de mais uma edição da Norte Show, feira de negócios promovida pela Associação dos Criadores do Norte e o Sindicato Rural do município e que esse ano reúne mais de 320 expositores e espera receber mais de 50 mil pessoas. Presente pela primeira vez no evento, a Connan, uma das principais indústrias de nutrição animal do Brasil destaca em seu estande sua tecnologia única e exclusiva para suplementação do rebanho, o Aglomerax.

“A Norte Show é uma oportunidade estratégica para apresentar nossas tecnologias aos pecuaristas da região, bem como promover a troca de informações sobre o setor no país, reunindo importantes nomes da pecuária e do agro em um único local. Além disso, será uma ocasião especial para comemorarmos com os nossos clientes e parceiros da região os 20 anos da Connan”, afirma a Coordenadora de Produtos da Connan, Júlia Marques.

O destaque da empresa será a tecnologia Aglomerax, que está presente em todas as soluções do portfólio da Connan. O suplemento é produzido a partir de um processo único no mercado, que aglomera os nutrientes na mesma partícula (grânulo), protege o produto contra o empedramento no cocho e reduz perdas com a passagem da água da chuva, problemas que causam grandes prejuízos na fazenda.

“Por ser aglomerado e mais pesado do que as soluções em pó, perdas pela ação do vento são minimizadas, além de reduzir a irritação à mucosa dos animais por inalação. O Aglomerax oferece maior homogeneidade no consumo dos minerais fornecidos e reduz drasticamente o desperdício do suplemento, tornando o sistema produtivo mais rentável e sustentável”, destaca a coordenadora. “Além disso, o cloreto de sódio fica contido no interior das partículas e, por isso, não absorve umidade, evitando seu empedramento no cocho, o que prejudica o consumo pelos animais”, acrescenta.

Custo x benefício

Na feira, a Connan prepara uma ação especial em seu estande, que terá como foco apresentar aos pecuaristas a indicação de fornecimento e consumo diário estimado de diferentes tipos de suplementos ou rações e volumoso, representado pelo feno, para o ganho de uma arroba, no caso do boi magro.

“Serão seis totens que trarão aos pecuaristas o custo de produção e a quantidade de suplemento ou ração e de feno que devem ser oferecidos para o ganho de uma arroba, pensando em auxiliá-lo no momento da decisão de investimento”, explica Júlia. “Para tornar mais lúdico, usaremos a quantidade de feno em tamanho real, bem como também a quantidade de suplemento necessário para que o visitante possa visualizar com mais facilidade. Além disso, nossa equipe estará no evento pronta para auxiliar no entendimento das necessidades de cada um dos criadores de gado que passarem por lá”, finaliza ela.

Descubra o suplemento ideal para seu rebanho no período de seca e evite prejuízos

 A fase de transição das chuvas para a seca é parte importante do ciclo produtivo, sendo essencial que o pecuarista esteja preparado para evitar prejuízos. Com a diminuição das chuvas em grande parte do território nacional, a perda na qualidade e quantidade das pastagens pode ser impactante para animais em regime de pastejo, caso não haja preparo adequado.

Minimizar perdas no desempenho do rebanho, durante a transição e o período das secas, deve ser o objetivo principal para se obter bons resultados no ciclo pecuário.

Para ajudar a evitar surpresas, neste artigo, preparamos alguns tópicos, junto aos nossos especialistas, para solucionarmos dúvidas que frequentemente acometem os pecuaristas sobre este período de transição. A seguir, confira e prepara-se melhor para a estação mais desafiadora do ano!

 

Quais são as principais causas e consequências da seca?

A seca é causada pela falta prolongada de chuvas, resultando na escassez de água. Fatores como mudanças climáticas, padrões atmosféricos irregulares, desmatamento e uso insustentável dos recursos hídricos potencializam esse fenômeno, afetando ecossistemas, agricultura e comunidades, ampliando os impactos socioeconômicos.

Qual o impacto da falta de chuvas, ou período de seca, nos pastos?

Em relação às pastagens, as principais mudanças que ocorrem com a seca são em relação à qualidade e à quantidade de pasto disponível. Com o menor regime de chuvas, as pastagens tendem a mudar o tom esverdeado para o amarelado, revelando sua diferente composição. Com a falta de chuvas, o pasto perde digestibilidade, com o aumento de fibra indigestível, além de reduzir seu teor de proteína. A seca também gera menor taxa de crescimento das pastagens, com menor disponibilidade de pasto aos animais. Como resultado, a suplementação se torna ainda mais necessária para manter o consumo de alimentos, saúde e desempenho de todo o rebanho.

 

Como preparar os pastos, no período de chuvas, para enfrentar a seca?

A vedação de pastagens é uma técnica que consiste em selecionar algumas áreas da fazenda e impedir o acesso dos animais, preservando as pastagens intactas, durante o período das chuvas, guardando-as para o período das secas. Recomenda-se que a vedação de pastagens seja realizada em até 60 dias antes do término do período de chuvas e início das secas. Essa estratégia é importante para preservar massa de forragem aos animais, elemento essencial para a nutrição dos bovinos, por ser fonte de fibra e energia. Mesmo que se encontre seca, é possível seu aproveitamento com o uso de suplementos formulados para o período seco.

 

O que é suplemento?

Suplementos são substâncias consumidas para complementar a alimentação e fornecer nutrientes essenciais, como vitaminas, minerais, aminoácidos ou ricos em energia. São utilizados para suprir deficiências nutricionais, melhorar o desempenho físico ou promover a saúde geral, tanto em pessoas, quanto em animais.

Qual o objetivo dos suplementos de chuvas e de seca?

O uso de suplementos especificamente formulados para as chuvas ou para as secas tem o objetivo de fornecer uma nutrição mais adequada para cada estação do ano. Os produtos indicados para cada período terão ingredientes e níveis de inclusão que propiciam melhor consumo, de acordo com a disponibilidade de pasto estimada durante as chuvas ou durante as secas. Outro ponto é a importância de que os suplementos para as secas tenham proteína em sua composição, seja pela ureia ou por farelos proteicos, para suprir as faltas nutricionais das pastagens secas, como foi comentado no tópico anterior.

 

Quando deve ser feita a troca do suplemento de chuvas para o suplemento de seca?

O melhor momento da troca do suplemento escolhido para as chuvas, para o suplemento das secas é durante o período de transição, quando os pastos ainda se encontram verdes, para evitar quedas de desempenho. Porém, ainda poucos pecuaristas adotam essa técnica, por falta de informação. A troca dos suplementos deve ser realizada de maneira gradual, para que haja boa adaptação dos animais. Desta forma, durante a primeira semana, misture um saco do suplemento novo com dois sacos do suplemento utilizado anteriormente, aumentando o fornecimento na segunda semana para dois sacos do suplemento novo, misturado a um saco do suplemento utilizado anteriormente. A partir da terceira semana, é possível fornecer o suplemento novo puro no cocho.

 

Como definir a estratégia de suplementação durante as secas?

Em primeiro lugar, é necessário realizar o planejamento de seu sistema pecuário. Defina metas que deseja alcançar e planeje o ganho de peso médio, para que o peso de abate seja atingido no tempo pré-definido. Quanto às matrizes, fornecer suplementação de maneira a garantir que o escore de condição corporal de todos fique dentro do ideal, é essencial para assegurar bons resultados reprodutivos. Seguindo o planejamento e pensando nos benefícios da suplementação, ela será viável economicamente e muito vantajosa para todos os pecuaristas.

 

Qual o tipo de suplemento ideal para o período de seca?

Durante o período de seca, é importante se atentar quanto aos níveis nutricionais do suplemento a ser fornecido. Como já comentado, o pasto não é mais o mesmo do período das chuvas, com redução de sua qualidade. Caso não haja suplementação adequada, esse pasto não conseguirá ser aproveitado completamente pelos animais, que entrarão em deficiências nutricionais, comprometendo seu desempenho e até ocasionando perda de peso nesse período. O fornecimento de um suplemento com ureia é mais adequado do que o fornecimento de um suplemento que tenha apenas minerais, pois o nitrogênio fornecido via ureia ajudará a atender às exigências de proteína dos animais e das bactérias ruminais, auxiliando na digestão e aproveitamento do pasto em seu trato gastrintestinal.

Outra estratégia é fornecer uma suplementação proteica ou proteico-energética, na qual o animal será nutrido com maiores quantidades de proteína e energia, garantindo melhor desempenho e ganho de peso. A decisão de qual suplemento utilizar deve ser tomada de acordo com alguns fatores como: categoria animal, raça e objetivo da propriedade.

 

Qual o melhor suplemento para gado nos períodos de seca?

Tenha o apoio adequado nos períodos de maior desafio com a Linha Torque e Suplementos com Ureia, da Connan, desenvolvidos especialmente para o período seco. Além disso, conte com nossos técnicos especializados para tirar suas dúvidas sempre que necessário!

Passeio de balão com jornalistas marca ação comemorativa aos 20 anos da Connan

Cerca de 10 jornalistas de veículos do agronegócio foram convidados pela Connan para uma ação especial em comemoração aos 20 anos da empresa. No dia 12 de março, o grupo participou de um tour pela fábrica de Boituva (SP), onde pode conhecer o processo produtivo da Connan, com destaque para o Aglomerax, tecnologia exclusiva da empresa. Além da visita, eles também conversaram com os porta-vozes sobre as novidades do portfólio e da expansão da fábrica.

No dia seguinte, logo pela manhã, os participantes foram convidados para um passeio de balão exclusivo, que decolou da sede da empresa e seguiu voo por cerca de uma hora pelo céu de Boituva. Ao fim do passeio, todos foram levados à sede da Escola de Paraquedismo de Boituva, para um café da manhã.

 

Connan promove Convenção de Vendas 2024

Representantes e a equipe comercial da Connan se reuniram, nos dias 18, 19 e 20 de março na Convenção de Vendas 2024, promovida no Hotel Club Med Lake Paradise, em Mogi das Cruzes (SP).

Os participantes, vindos de diversos locais do país, acompanharam um treinamento técnico sobre o novo portfólio de produtos, além de palestras com temas como atualização sobre o panorama do mercado, gestão de pequenas empresas e como otimizar técnicas de vendas.

A Convenção também contou com a presença do ultra-atleta, Alessandro Medeiros e da nutricionista Letícia Moreira, que contaram um pouco sobre a dieta carnívora e a prática esportiva, além do brasileiro, Luciano Pires, que subiu o Everest e compartilhou os desafios enfrentados em sua jornada.

 

Planejamento para ter bom fornecimento de forragens durante as secas: um guia completo

Você sabe como fazer um planejamento para ter bom fornecimento de forragens durante as secas? Esse é um dos maiores desafios para os pecuaristas, que sofrem com os impactos negativos da falta de chuva na disponibilidade e na qualidade das pastagens. Mas, com estratégias adequadas e as ferramentas certas, é possível superar esse obstáculo e garantir a produtividade da sua propriedade.

Neste artigo, preparamos um guia completo para você aprender tudo sobre o planejamento para ter bom fornecimento de forragens durante as secas. Você vai entender os impactos da seca na pecuária, as análises e avaliações que precisam ser feitas, as estratégias que podem ser adotadas e as forrageiras que são mais resistentes à falta de água. Confira!

Os impactos da seca na pecuária

A seca é um fenômeno climático que afeta diversas regiões do Brasil, especialmente no Nordeste e no Centro-Oeste, no qual tem seu início por volta de maio, onde ocorre o período de transição chuvas-secas, e segue até o início do período chuvoso, que costuma ocorrer por volta de outubro. Seus efeitos sobre a pecuária são significativos e incluem:

  • – Redução da produção de forragem: A escassez de chuvas leva a uma diminuição drástica na quantidade de pastagens disponíveis, resultando na falta de alimento para os animais.
  • – Degradação da qualidade das pastagens: As gramíneas perdem valor nutricional, tornando-se menos eficazes na nutrição do rebanho.
  • – Dificuldades na alimentação do rebanho: A escassez de forragem de qualidade afeta diretamente a saúde e o desenvolvimento dos animais.
  • – Perda de peso e desnutrição: A falta de nutrição adequada resulta em perda de peso e aumento da vulnerabilidade a doenças.
  • – Aumento da suscetibilidade a doenças: A desnutrição e o estresse causado pela seca enfraquecem o sistema imunológico dos animais.
  • – Prejuízos financeiros: Todos esses impactos se traduzem em perdas econômicas significativas para os pecuaristas.

Portanto, é imprescindível estabelecer um planejamento para ter bom fornecimento de forragens durante as secas, de modo a minimizar os efeitos negativos e manter a produtividade da atividade pecuária.

Como fazer um planejamento para ter bom fornecimento de forragens durante as secas

O planejamento para ter bom fornecimento de forragens durante as secas envolve uma série de análises e avaliações essenciais por parte do pecuarista. Veja quais são elas:

  1. Análise Climática

A análise climática compreende o monitoramento da previsão do tempo para identificar os períodos críticos de seca em sua região. Isso permite que você se antecipe e adote as medidas necessárias para enfrentar a escassez de chuvas. É possível acompanhar as previsões do tempo por meio de sites, aplicativos ou boletins meteorológicos, além de consultar o histórico de secas da região para compreender melhor os padrões climáticos.

  1. Avaliação da Propriedade

A avaliação da propriedade envolve a verificação das condições da fazenda e do rebanho para determinar a demanda e oferta de forragem durante a seca. As principais considerações incluem:

– Quantidade de animais: Calcule a carga animal ideal para sua propriedade durante a seca, levando em conta a quantidade de forragem disponível.

– Área de pastagem disponível: Meça a área de pastagem para estimar a produção e necessidade de forragem.

– Tipo de solo e clima: Conheça as características do solo e clima para selecionar as forrageiras mais adequadas.

– Reserva de forragem: Avalie a quantidade e qualidade dos alimentos armazenados para uso durante a seca.

  1. Definição de Estratégias

A definição de estratégias envolve a escolha das melhores práticas para garantir o fornecimento de forragem durante a seca. As opções incluem:

– Diversificação das forrageiras: Cultive diferentes tipos de forrageiras com características variadas para reduzir os riscos e aumentar a disponibilidade de alimento.

– Cultivo de plantas tolerantes à seca: Opte por espécies adaptadas às condições climáticas da região.

– Implementação de técnicas de manejo sustentável: Adote práticas que preservem o solo e a qualidade da pastagem.

– Constituição de reserva estratégica de alimentos: Armazene feno, silagem ou outros alimentos para períodos de seca.

  1. Consórcio de Forrageiras

O consórcio de forrageiras, que consiste na combinação de espécies com diferentes características, é uma estratégia altamente eficaz para garantir o fornecimento de forragens durante as secas. Entre os benefícios estão:

– Maior cobertura do solo: Redução da erosão e evaporação da água.

– Melhor aproveitamento dos recursos hídricos: Exploração eficiente da água disponível.

– Aumento da produtividade e qualidade nutricional: Maior oferta de alimento de qualidade para o rebanho.

Conclusão

Se você deseja obter mais informações sobre nutrição animal durante os períodos de seca, a Connan está aqui para ajudar. Somos especialistas em nutrição animal, oferecendo produtos de alta qualidade e soluções personalizadas para sua pecuária.

Nossa linha completa de suplementos minerais, proteicos e energéticos pode complementar a alimentação do seu rebanho durante a seca, garantindo sua saúde e desenvolvimento. 

Conte com nossa equipe de especialistas para orientá-lo na escolha dos melhores produtos para sua produção. Entre em contato através do formulário ou do WhatsApp ao lado, estamos prontos para atendê-lo e oferecer as melhores soluções para sua pecuária.

Boas práticas para desmama de bezerros na pecuária de corte

O momento da desmama de bezerros na pecuária de corte é um período importante, em que o resultado de todo o trabalho realizado na cria é avaliado.

Na maioria dos sistemas, ele é realizado entre os 6 e 8 meses de idade dos bezerros. O desmame de animais mais pesados, com saúde e bom desenvolvimento, deve ser um dos objetivos para se ter sucesso e lucro na pecuária.

No entanto, este desafio pode não ser tão simples de ser alcançado, caso não haja planejamento e tomada de decisão nos momentos certos do ciclo produtivo.

Desta forma, neste artigo, selecionamos algumas dicas e manejos que devem ser adotados para obter sucesso durante o momento da desmama em sua propriedade.

Confira os pontos a seguir para se manter à frente e conquistar os melhores resultados.

Boa leitura!

Dicas para bons resultados na desmama de bezerros na cria de corte

  • Tenha foco em seleção genética do rebanho

Um dos pontos iniciais para ter bezerros mais pesados no momento da desmama é investir no planejamento e seleção genética dos reprodutores. Ter matrizes que transmitam a seus descendentes um bom peso à desmama e utilizar touros com boa Diferença Esperada na Progênie (DEP) para esta característica é uma estratégia muito interessante a ser adotada. O foco em animais reprodutores de qualidade irá garantir o futuro de seu rebanho. Outro ponto é a escolha da raça a ser utilizada, pois certas raças terão potencial para maior peso à desmama.

  • Priorize os “bezerros do cedo”

É importante que o trabalho na reprodução seja realizado bem feito, e que a maioria das fêmeas emprenhem na primeira inseminação realizada durante a estação de monta, para que haja aumento dos bezerros nascidos no início da estação de nascimentos.

Para isto, é necessário que haja planejamento da estação de monta anual na propriedade. E um dos pontos essenciais é fornecer nutrição adequada para as matrizes, para que, com um bom escore de condição corporal, haja boa fertilidade dos animais.

  • Monitore o momento do nascimento e realize manejo sanitário

Durante a estação de nascimentos, tenha boa atenção e realize manejo adequado dos recém-nascidos. Realize a cura de umbigo logo ao nascimento, e tenha medidas preventivas para bicheiras e diarreias durante o período inicial de vida dos animais.

Tenha um calendário sanitário na propriedade, realizando as vacinações com o protocolo correto e para todos os agentes principais. Mantendo a saúde dos animais em dia, você irá prevenir mortes repentinas e uma baixa taxa de desmame.

  • Considere a suplementação com creep feeding como alternativa para maior desempenho

O uso de creep feeding é uma ótima alternativa para alcançar maiores ganhos de peso durante o desenvolvimento dos bezerros. Isto é importante caso a propriedade venha investindo em animais com genética ou raças que têm alto potencial para ganho de peso, de forma a aproveitar esta característica e até conseguir realizar uma desmama mais precoce.

Connan Master Creep, por exemplo, é a melhor escolha para o creep feeding. Você pode conseguir mais dicas sobre como aplicar a técnica em sua propriedade neste artigo, com link abaixo:

Creep feeding: como ter sucesso na suplementação de bezerros

  • Realize o protocolo de condicionamento na desmama para evitar prejuízos

O momento da desmama é uma situação de grande estresse aos bezerros, sendo considerado um dos pontos críticos no sistema pecuário de corte.

Os bezerros são separados das matrizes, e o processo que na natureza acontece de forma gradual, é realizado de maneira abrupta. Além do estresse da separação da mãe, a progênie deve enfrentar o desafio de socializar em novo rebanho e receber uma dieta composta de pasto no período seco, com baixa qualidade e níveis nutricionais.

As perdas neste período para os bezerros giram em torno de 20 kg a 1 arroba, com tempo de recuperação de 2 a 3 meses, como observado em propriedades, mesmo com a suplementação de 1 g/kg de peso vivo sendo realizada.

Outro ponto é que os bezerros desmamados mais pesados são os que mais perdem peso neste momento.

Neste sentido, a Connan, em parceria com a Embrapa, desenvolveu o protocolo de condicionamento na desmama, com dicas que podem ser seguidas para que o momento seja menos impactante para os bezerros.

O artigo pode ser acessado na íntegra via link: Desmame de bezerros sem estresse

Para esse protocolo, recomendamos o uso de Extra 1000, suplemento mineral farelado de consumo aberto, durante o período de pós-desmame (30 a 50 dias), dosado em 1 kg/animal por dia.

O cocho de suplemento e o cocho de água devem estar próximos à cerca, por ser o local onde os bezerros passam mais vezes. Além disso, nos primeiros 5 dias, o vaqueiro deve guiar os animais até o cocho, para garantir o consumo do suplemento pelos bezerros.

É importante também que o piquete de desmame tenha pasto com boa disponibilidade e qualidade, de preferência Brachiaria brizantha, e que seja limpo e com sombras.

Com aplicação deste protocolo, é observado ganho de peso de até 10 kg por bezerro, em um período com ganhos geralmente negativos. Portanto, este benefício deve ser considerado e avaliado, para que sua desmama traga resultados de sucesso.

 

Quer mais detalhes sobre como realizar uma boa desmama de bezerros em sua propriedade?

Entre em contato com nosso time de especialistas para mais informações e conte com a Connan em todos os momentos de seu ciclo pecuário!

Quero falar com um especialista da Connan!

Connan completa 20 anos com investimento em logística e em portfólio com blend de performance inédito no mercado pecuário

Confiantes na retomada do mercado da pecuária no Brasil, a Connan, uma das principais indústrias de nutrição animal do País, celebra seus 20 anos de história de olho no futuro, com investimentos em logística e na reformulação de seu portfólio de produtos.

“Conhecemos bem o os desafios do mercado pecuário, que tem seus ciclos de baixa e de alta. Atualmente, as previsões indicam um 2024 moderado, mas entendemos que essa é a hora de se preparar, com investimentos e mudanças, que nos levarão a aproveitar o ciclo de alta que está por vir”, afirma o diretor Comercial da Connan, Fernando Penteado Cardoso Neto.

Como parte desse movimento, a Connan inicia, no mês de abril deste ano, a construção de um novo galpão, na cidade de Boituva (SP), onde está localizada a matriz da empresa, que terá uma área de 2.238 m² e previsão de término para junho. O novo espaço irá ampliar o espaço de armazenamento e carregamento, dobrando, assim, a capacidade de estoque e, consequentemente, oferecendo maior agilidade na entrega dos produtos ao cliente.

“Essa ampliação oferece à empresa um ganho potencial competitivo, facilitando o carregamento e agilizando os prazos de entrega dos produtos. Pretendemos, a partir dela, oferecer maior qualidade aos nossos clientes e aumentar nossa presença no mercado”, explica Neto.

Inovação e tecnologia

Outra novidade celebrada junto às duas décadas de história é a reformulação do portfólio de produtos da empresa. Focada em oferecer soluções mais eficazes e sustentáveis ao mercado, Connan desenvolveu a linha, baseada em diversos estudos, que pontuam os benefícios do uso desses aditivos na nutrição do rebanho bovino.

“Desenvolvemos, junto à nossa equipe técnica, um grupo de produtos com um blend de performance que ainda não existe no mercado de nutrição para bovinos no Brasil. Com essa reformulação, passamos a contar com soluções mais sustentáveis, orgânicas e que auxiliam na redução do uso de antibióticos”, ressalta o Diretor de Operações da Connan, Márcio Bonin.

Segundo Bonin, o novo portfólio foi ampliado, passando de 39 para 42 produtos, que foram revisados e reposicionados de acordo com análises técnicas e pesquisas, a partir da compreensão das necessidades apresentadas pelos clientes. “No total, 80% do portfólio foi reformulado, pensando em oferecer performance, mas também ocupar uma lacuna no mercado, como a oferta de produtos que atendam às características de regiões com mais chuvas, como o caso do Norte do Brasil, o ano todo”.

“A Connan sempre esteve ativa em movimentos e pesquisas de novas tecnologias para nutrição do rebanho bovino brasileiro, buscando oferecer sempre as melhores soluções. Essa reformulação do portfólio faz parte desse DNA inovador, uma parte marcante da nossa história”, destaca o diretor comercial.

O novo portfólio da Connan já está disponível no mercado, com a introdução de novos produtos como a linha Extra (300, 500 e 1000), o Fertitec Nitro e o Nuclemix 3.0, todos novidades da revisão.

Uma história de família
Com sede em Boituva/SP e filial em Campo Verde/MT, a Connan iniciou suas atividades em 2004, tendo como principais acionistas os engenheiros agrônomos Fernando Penteado Cardoso Filho e Eduardo Penteado Cardoso, membros da família fundadora da empresa MANAH, do famoso slogan “Com MANAH adubando dá”, criado pelo patriarca Dr. Fernando Penteado Cardoso. Os dois irmãos e sócios também são detentores da patente Nelore Lemgruber, desenvolvendo e expandindo a genética na Fazenda Mundo Novo, localizada em Uberaba (MG).

Com duas décadas de atuação, a Connan se posiciona como uma empresa com visão de futuro e que está no mercado para desempenhar um papel decisivo na pecuária brasileira, levando ao produtor muito mais desempenho e lucratividade e investindo em tecnologia de ponta e disponibilizando produtos da mais alta qualidade.

Com mais de 150 representantes comerciais, a Connan é a única empresa nacional a produzir o próprio fosfato bicálcico e possuir a tecnologia Aglomerax, o que lhe confere grande diferencial competitivo e garantia de qualidade dos produtos.

“Construímos nossa história com alicerces muito bem pavimentados, a partir do conhecimento e da experiência dos fundadores da empresa, que auxiliaram no crescimento e fortalecimento da Connan como uma empresa sólida e de credibilidade”, pontua Neto.

“O conhecimento passado de geração em geração, somado às pesquisas e inovação de nossas equipes, é a chave do sucesso do nosso negócio, que se reflete nas conquistas de nossos clientes e, consequentemente, na evolução da pecuária brasileira. Essa é a nossa missão e nosso objetivo, fortalecer a atividade e a qualidade da carne produzida no Brasil”, finaliza ele.

Mais informações: http://www.connan.com.br

Consumo de fibra pelos ruminantes impacta eficiência alimentar e desempenho produtivo dos animais

O consumo de fibra para a saúde e eficiência alimentar de ruminantes é crucial na regulação da alimentação, impactando diretamente a digestibilidade, saúde ruminal e desempenho produtivos dos animais.

Além de atender às demandas energéticas, a fibra promove a estimulação física necessária para o funcionamento saudável do rúmen, influenciando positivamente a taxa de passagem de alimentos e a absorção de nutrientes – elementos essenciais para a eficiência alimentar dos ruminantes.

A análise é do supervisor comercial da Connan, Antônio Santos. O especialista pondera a complexidade em definir níveis de fibra na dieta dos ruminantes. “Para se determinar o nível ótimo das fibras, não é tarefa fácil. Requer a análise de vários elementos que interagem positivamente, afetando o consumo de energia e o desempenho dos animais”, explica.

Fatores como quantidade de forragem disponível, morfologia, valor nutritivo, estado fisiológico e sanitário do animal, topografia e temperatura do ambiente exercem influência sobre o consumo do animal a pasto.

Desta forma, de acordo com Santos, estes atributos devem ser considerados para o fornecimento do nível de fibras na dieta dos animais, para que seja possível atender a manutenção da saúde ruminal, otimizar a digestibilidade e melhorar o bem-estar do animal, além de suas funções tradicionalmente reconhecidas.

“Por isso, há sempre a necessidade de estratégias de manejo nutricional que priorizem a qualidade e a quantidade adequada de fibra para maximizar a saúde ruminal e a eficiência produtiva”, finaliza.

Fernando Penteado Cardoso Neto toma posse na Presidência da ASBRAM

Executivos de empresas de suplementação mineral do Brasil, profissionais ligados ao segmento e ex-presidentes da entidade representativa do setor participaram na quarta-feira, 21/02, na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), na capital paulista, da posse do zootecnista e executivo da Connan Nutrição Animal, Fernando Penteado Cardoso Neto, como presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Suplementação Mineral (ASBRAM).

Fernando é de família de produtores rurais e empresários do agronegócio, além de neto de um ícone do segmento, o engenheiro agrônomo e empresário Fernando Penteado Cardoso, fundador da empresa de adubos Manah e da Fundação Agrisus. Fernando ainda tem como pai Fernando Penteado Cardoso Filho, engenheiro agrônomo graduado na Universidade de São Paulo (ESALQ – USP), que já presidiu a ASBRAM e foi um dos fundadores e líderes da Connan Nutrição Animal.

Fernando Neto substitui Juliano Sabella no biênio 2024 – 2025 e tem como Vice-presidente Rodrigo Miguel, além de Leonardo Matsuda como Diretor Financeiro. No discurso de despedida da presidência, Juliano Sabella enfatizou os quatro pilares que marcaram a sua gestão. “Temos o dever de ajudar a nutrir o maior rebanho bovino comercial do mundo, com mais de duzentos milhões de cabeças. E disseminar o conceito de que não há mais espaço para quem não seguir o caminho de investir em novas tecnologias. Para isso, atuamos fortemente em Marketing, aperfeiçoamos o nosso Painel de Estatísticas, investimos no trabalho de aumentar a representatividade da Associação e viabilizamos a pesquisa sobre a importância da desoneração da cadeia produtiva para aumentarmos a oferta de alimentos para a sociedade brasileira”, resumiu Sabella. “E, nesse tempo, conseguimos chegar a 88 empresas filiadas, mais de 75% do mercado nacional no segmento, que é responsável por um faturamento de R$ 16 bilhões, quase 14 mil colaboradores e comercialização de 2,36 milhões de toneladas de suplementos minerais em 2023”, emendou.

Em sua fala, Fernando Neto reforçou o valor do agronegócio para a economia brasileira, e reiterou que hoje a ASBRAM é respeitada como uma entidade aberta e transparente, além de confidenciar o grande sonho de sua administração. “Somente em 45 dias de trabalho neste ano, conseguimos três novas indústrias filiadas à entidade. Vamos seguir nos trilhos dos pilares enaltecidos pelo Juliano Sabella e ficarei imensamente orgulhoso se fecharmos nosso trabalho com uma centena de indústrias atuando dentro da ASBRAM”, disparou.

A Vice-presidente Executiva da Associação, Elizabeth Chagas, fez questão de se manifestar sobre a posse de Fernando. “Eu sei que a minha tarefa na ASBRAM é fazer e não falar. Mas não posso deixar de frisar que considero esse momento histórico. Vou trabalhar com um amigo meu na presidência, ele que é o filho de outro grande amigo meu de mais de quarenta anos. Vocês não se enganem sobre o meu amor ao Boi, sobre o meu amor a ASBRAM, falou emocionada.

A posse terminou com um jantar de confraternização para todos os presentes e convidados. Já na manhã do dia seguinte, Fernando Penteado liderou a primeira reunião do ano da ASBRAM, no Hotel Mercure, ao lado de representantes das indústrias do Brasil inteiro. Juntos, eles debateram intensamente o ano pecuário em 2024, a virada no ciclo produtivo, a economia brasileira, o painel de comercialização de suplementos minerais para gado de corte e leite. E foram unânimes ao vislumbrar o novo período com otimismo e na certeza de que o os problemas graves enfrentados em 2023 já ficaram para trás. “ A economia brasileira vai crescer pouco, mas vai evoluir. As exportações vão muito bem em volume apesar das receitas menores. O ano vai ser de prudência e fazer o básico. Água, suplemento, cerca, cocho, curral, pasto, sanidade, coleta e análise de dados para a melhor tomada de decisões”, concordaram especialistas como o pecuarista e analista de mercado Rodrigo Albuquerque, e o professor de Economia da Fundação Getúlio Vargas, Felippe Cauê Serigati.

Terminação em confinamento traz vantagens à pecuária de corte

A busca pela melhor produtividade do rebanho bovino faz parte do dia a dia do produtor agropecuário. Muitas vezes o desempenho mais eficaz pode ser feito em mudanças nas atividades do dia a dia. Um exemplo disso são as boas práticas de manejo no confinamento, que não acarretam no aumento de custos e nem do tempo necessário para realizar as rotinas do sistema, mas são essenciais para o sucesso da atividade.

A terminação de bovinos em confinamento apresenta uma série de vantagens para a cadeia produtiva da pecuária de corte ao longo do ano, como o maior equilíbrio na oferta de animais terminados; menor pressão de pastejo nas pastagens no período seco; e diminuição da idade de abate do rebanho.

Apesar de bovinos serem animais herbívoros acostumados ao pastejo, eles conseguem viver em confinamento, quando adaptados corretamente. Para isso, é preciso respeitar algumas rotinas de manejo, como o tamanho e número de animais por lote; o espaço disponível por cabeça; mistura de lotes; condições climáticas adequadas; ausência de sons, pessoas e objetos desconhecidos, lama ou poeira nos currais de confinamento.

“A maioria dos bovinos se adapta facilmente e, quando isso não ocorre, o animal deve ser retornado à pastagem. Por isso, é de extrema importância que o bovino seja monitorado individualmente; observando-se o vazio fundo; se as narinas estão secas; ausência de ruminação; ou isolamento do resto do rebanho”, explica o zootecnista e supervisor comercial da Connan, Isaias Martim.

Manutenção dos currais

O supervisor ressalta a importância do planejamento das instalações do confinamento, como o objetivo de atender às necessidades dos animais e dos manejos, considerando as características de cada propriedade, como clima, topografia, característica do solo, e disponibilidade de água e alimento.

“Bovinos são animais que não gostam de ficar presos em locais enlameados. Quando isso ocorre, a eficiência alimentar decresce de 6% a 8%, porque o rebanho passa mais tempo de pé, rumina menos, gasta mais energia para se locomover e diminui o consumo de alimento, resultando na redução de ganho de peso em até 37%. Caso a formação de lama seja inevitável, deve ser feita uma elevação no piso dos currais, denominados montes ou solários. No caso da poeira, o uso de aspersores nos currais dimensionados corretamente pode diminuir o problema”, afirma Martim.

O acesso à água e ao alimento deve ser garantido de maneira igualitária a todo o rebanho em qualquer hora do dia e durante todo o período de confinamento. Os cochos precisam ser limpos diariamente, e os bebedouros pelo menos duas vezes por semana. A água dos bebedouros deve ser escoada para fora do curral, o que evita a formação de lama e garante fácil acesso aos animais. Além disso, é fundamental dispor de um reservatório protegido que garanta a quantidade suficiente de água para suprir o consumo de todos os animais pelo menos por três dias.

Para evitar fugas e acidentes, as cercas precisam ser íntegras e bem esticadas. Como bovinos costumam se coçar nos palanques da cerca, uma alternativa é instalar coçadores dentro dos currais de confinamento. No caso de cercas com fios eletrificados, é preciso que seja feito o correto isolamento, para não haver risco de contato com a água dos bebedouros. A cerca da frente dos currais não pode atrapalhar o acesso dos animais ao alimento e deve estar sempre bem esticada, impedindo que eles pulem ou caiam dentro do cocho.

Recepção dos animais

O transporte é fonte de estresse para os bovinos, principalmente em viagens longas. Nesse caso, ao invés de fazer o processamento do rebanho logo após o desembarque, o recomendado é colocá-lo em um piquete com pastagem, para que se recupere mais rápido do estresse.

Na hora de separar os lotes, é preciso observar características dos animais como faixa de peso; raça; sexo; número de cabeças por lote e se todos estão em boas condições de saúde. Aqueles com dificuldade de locomoção ou sintomas clínicos de doenças devem ser apartados do lote e levados ao curral enfermaria. “Após a condução dos animais até o curral destino, a porteira é fechada, mas um vaqueiro precisa permanecer no local, observando o comportamento dos animais”, evidencia o zootecnista.

Na questão da alimentação no confinamento, pode-se adotar o programa de escadas, normalmente uma dieta com menos energia que a de terminação. Essa técnica é fornecida nas duas primeiras semanas, a partir daí tem início a transição à dieta de terminação.

Outra opção é a adaptação de restrição de quantidade de alimento, trabalhando desde o início com a dieta de terminação, porém começando com uma quantidade menor e aumentando aos poucos a quantidade a ser fornecida. “Qualquer uma das duas pode ser adotada, desde que haja um bom manejo de leitura de cocho e animais”, acrescenta Martim.

Rotinas de monitoramento

O monitoramento do rebanho deve ser feito por vaqueiros experientes, que possam identificar elementos do ambiente e sinais apresentados pelos animais que indiquem situações de risco para a saúde e desempenho. “Nas primeiras duas semanas de adaptação há maior risco de ocorrência de problemas. Nesse período o monitoramento deve ser feito duas vezes ao dia, reduzindo para uma visita diária a partir da terceira semana”, explica o zootecnista.

Ele ainda acrescenta que, no caso da alimentação, o monitoramento deve ser realizado diariamente. “A leitura de cocho precisa ser feita antes do primeiro trato da manhã atribuindo-se notas, que geralmente variam de 0 a 5, sendo 0 para cocho vazio e 5 para cocho cheio, para ajustar a quantidade de alimento a ser ofertada diariamente para cada curral do confinamento”.

Caso haja sobra de alimento, Martim indica que é importante avaliar a qualidade e também se houve mudança climática no dia anterior, “excesso de chuva, frio, calor, fatores que podem interferir no consumo dos animais. Bovinos gostam de rotina, por isso o alimento deve ser distribuído sempre nos mesmos horários e na mesma sequência, uniformemente por toda a linha de cocho. A equipe de tratadores deve anotar e repassar as quantidades reais ofertadas aos animais, mesmo que tenha sido diferente do previsto. Isso evita sobras ou falta do alimento para os animais”.

O acerto máximo no carregamento de ingredientes da dieta é de suma importância. Quanto mais precisas forem as quantidades carregadas no vagão, menor a chance de ocorrer desvios de composição de dieta e de variação de consumo por esse motivo.

A observação das fezes desses animais permite avaliar o aproveitamento da dieta e  também auxiliar na avaliação da sua saúde. Normalmente são aplicados escores de avaliação, considerando a média dos bolos fecais presentes no piso de cada curral. O ideal é que apresentem o valor intermediário, fezes mais pastosas. Fezes muito moles ou duras podem sinalizar problemas na formulação da dieta ou nos ingredientes.

Monitoramento de saúde

Devido à redução da resposta imune em situações de estresse elevada, é frequente encontrar bovinos com problemas de saúde nos confinamentos. O ideal é levantá-los quando estão deitados para uma melhor inspeção.

É importante observar animais isolados do grupo; que passam muito tempo deitados; com manqueira; feridos ou com inchaço em alguma parte do corpo; com movimentos descoordenados; ofegantes; com corrimento nasal purulento; com salivação excessiva e língua caída para fora da boca; com diarreia ou com presença de muco ou sangue nas fezes; empanzinados, com aumento do volume no vazio esquerdo; muito magros; com a cabeça e o pescoço esticado pra frente; com arqueamento de dorso; que apresentam vocalização excessiva.

Ao identificar qualquer animal com qualquer problema de saúde, o pecuarista precisa retirá-lo do curral e conduzi-lo para o espaço dedicado ao manejo, para receber o tratamento prescrito pelo responsável. Após o tratamento, é indicado usar uma identificação de fácil visualização sobre o corpo dos bovinos, o que possibilita uma observação mais cuidadosa e facilita o acompanhamento de sua condição após o tratamento. Nos casos mais graves, os animais devem ser levados para o piquete de enfermaria.

“Essas boas práticas de manejo no confinamento são essenciais para o sucesso da atividade pecuária, e mostram que o conceito de indivíduo ao invés de lote deve ser sempre priorizado. Utilizando as técnicas listadas acima, o pecuarista terá melhores resultados, tanto no ganho de peso dos animais quanto na lucratividade, pois eles melhoram o manejo em si e auxiliam no desempenho e na saúde do rebanho”, finaliza o supervisor.

 

Garantindo o Bem-Estar Animal: Estratégias Eficientes para o Conforto Térmico em Gado de Corte e de Leite

Você deseja compreender de uma vez por todas como assegurar o bem-estar animal por meio do conforto térmico ideal para o gado de corte e de leite? Neste artigo preparado pela Connan, abordaremos essa temática, detalhando os aspectos essenciais para mantê-lo atualizado.

O bem-estar animal é um conceito cada vez mais importante na produção pecuária. Animais bem cuidados são mais produtivos e saudáveis, gerando benefícios econômicos e sociais para os produtores.

Um dos fatores que mais influenciam o bem-estar animal é o conforto térmico. Temperaturas extremas, seja de calor intenso ou frio rigoroso, podem causar estresse e prejudicar o desempenho dos animais.

Entenda mais sobre como garantir o bem estar animal com o conforto térmico adequado para gado de corte e de leite

Mecanismos de Termorregulação:

Animais de corte e de leite são homeotermos, ou seja, eles mantêm a temperatura corporal constante, mesmo em ambientes com temperaturas diferentes. Para isso, eles usam mecanismos de termorregulação, como a transpiração, a vasodilatação e a vasoconstrição.

Quando as temperaturas estão muito altas, os animais usam esses mecanismos para se resfriar. No entanto, quando as temperaturas estão muito altas ou muito baixas, esses mecanismos podem não ser suficientes para manter a temperatura corporal dentro da faixa ideal.

Riscos do Estresse Térmico:

O estresse térmico pode acarretar problemas significativos, incluindo:

  • Diminuição da produtividade;
  • Aumento da incidência de doenças;
  • Redução da fertilidade;
  • Aumento da mortalidade.

Estratégias para Garantir o Conforto Térmico:

Ao discutir sobre como garantir o bem-estar animal com o conforto térmico adequado para gado de corte e de leite, é essencial considerar:

  • Temperatura do ar: A temperatura ideal para conforto térmico varia de acordo com a raça, a idade e o estado fisiológico do animal. Em geral, temperaturas entre 15 e 25 ºC são consideradas confortáveis para animais de raças europeias, enquanto animais de raças zebuínas toleram temperaturas mais elevadas.
  • Umidade relativa do ar: Este dado é importante, pois afeta a capacidade dos animais de se resfriar por transpiração. Uma umidade relativa muito alta pode dificultar a evaporação do suor, o que levará ao aumento da temperatura corporal.
  • Velocidade do vento: Influencia o conforto térmico dos animais. Uma velocidade do vento moderada pode ajudar os animais a se resfriarem, mas uma velocidade muito alta pode causar desconforto.
  • Radiação solar: Fator importante para tanto para gado de corte quanto para gado de leite, pois interfere no resfriamento dos animais. A sombra é uma forma eficaz de reduzir a exposição dos animais à radiação solar.

 

Dicas Práticas para Conforto Térmico em Sistemas de Produção de Gado:

Construa instalações adequadas

As instalações devem ser bem ventiladas e sombreadas. A altura do teto deve ser suficiente para permitir a circulação do ar.

Forneça sombra natural ou artificial

Árvores, coberturas de lona ou telas são opções para fornecer sombra aos animais.

Reduza a exposição dos animais ao sol

Se for necessário que os animais estejam expostos ao sol, providencie áreas de sombra para que eles possam se refrescar.

Use ventiladores e aspersores

Ventiladores e aspersores podem ajudar a resfriar os animais em dias quentes.

Monitore as condições climáticas

É importante monitorar as condições climáticas para identificar períodos de estresse térmico.

Benefícios para o gado de corte e de leite

Bovinos que estão em uma temperatura ambiente adequada apresentam maior bem-estar e comportamento fisiológico adequado. Isso ocorre porque eles não precisam gastar energia para regular sua temperatura corporal.

Como o animal não precisa produzir ou perder calor, ele pode gastar essa energia em outras atividades, como comer, ruminar e descansar. Além disso, ele aproveita melhor os nutrientes da dieta e tem melhor consumo de alimentos.

Esses fatores contribuem para aumentar a produtividade do animal, pois ele pode expressar todo o seu potencial genético sem que seus processos fisiológicos sejam prejudicados pelo desconforto térmico.

Conclusão

Ao implementar práticas que garantam o conforto térmico, os produtores não apenas promovem o bem-estar animal, mas também impulsionam a produtividade e rentabilidade de suas atividades. Aposte nessas estratégias para alcançar resultados mais positivos em sua produção pecuária.

Paixão pela pecuária faz do setor uma atividade com boas histórias

A história do engenheiro agrônomo Sérgio da Silva Freitas Jr com a pecuária começou em 2009, na Fazenda Bom Jardim, em Uberaba (MG). Gerente de uma propriedade que atuava com agricultura, principalmente com milho e soja, acompanhou o processo de implantação do sistema de Integração Lavoura-Pecuária (ILP) na fazenda, momento que teve contato com a criação de gado.

“A pecuária entra na minha história há alguns anos quando entendemos que a atividade seria uma ferramenta importante para resolver um problema fitossanitário da soja, que enfrentávamos naquela ocasião. Estou no setor do agro há quase 30 anos e, hoje, tenho orgulho de contar sobre a paixão que sinto pela criação de gado”.

Desde 2016, a propriedade passou a atuar com confinamento, buscando agregar valor ao negócio. E foi nessa constante procura por melhorias e resultados que surgiu, em 2018, a parceria com a Connan. “A partir daí não paramos mais. Temos colhido excelentes resultados desde então”, comenta. Com os produtos da Connan, Sérgio afirma que o ganho médio diário dos animais é 1.850 kg animal/dia e uma média de 56% rendimento de carcaça.

“Temos esta média de ganho de peso adequada, com uma boa alimentação e uma boa suplementação. Estou muito satisfeito”, compartilha. “Além da ótima qualidade dos produtos, a equipe Connan oferece uma boa assistência técnica, atendimento excepcional e sempre próxima ao produtor”.

Nossa paixão inspira resultados

A campanha “Nossa paixão inspira resultados: prepare-se para uma chuva de conquistas” da Connan, uma das principais indústrias de nutrição animal do Brasil, convida clientes e equipe a visitar suas paixões, sejam elas pelos resultados, pelo fazer bem-feito, pela atividade que executa e tudo o que motiva a alcançar sempre os melhores resultados.

“A paixão é um sentimento poderoso que motiva e inspira grandes realizações, e a campanha é uma celebração da força motriz que impulsiona a Connan e todos os envolvidos, dentro da empresa ou além de suas portas”, afirma o médico-veterinário e diretor de operações da Connan, Márcio Bonin.

A história de Sergio é a segunda de uma série de relatos inspiradores, para o agronegócio e para a vida de muitas pessoas. O primeiro relato compartilhado foi o da pecuarista Guta Alonso.  

Experimentos indicam que “ganho compensatório” de animais que passam por períodos de restrição alimentar é pouco vantajoso

Na pecuária, ainda se comenta muito sobre o chamado “ganho compensatório” e suas vantagens – uma situação na qual animais que passam por restrição alimentar e menor taxa de ganho de peso durante a recria conseguem ter maiores taxas de ganho durante a terminação, recuperando o ganho perdido.

Esta técnica, considerada segura até pouco tempo atrás, atualmente é amplamente questionada, pois é cada vez mais comprovado que adotar um manejo nutricional equilibrado, desde a recria até a terminação do gado, garante um caminho certo para a otimização do processo de produção da carne, visando alcançar o máximo rendimento e qualidade da carcaça, além de maximizar a eficiência na conversão do alimento em proteína animal de alta qualidade.

O tema é trazido pelo supervisor técnico da Connan, Klaus Severino e Lima, com base em estudos e pesquisas recentemente realizadas. Segundo os novos resultados, o “ganho compensatório” dos animais que passam por restrição se dá principalmente em vísceras e conteúdo do trato gastrointestinal.

Isto significa que o peso de carcaça final não é maior nestes animais, em relação a bovinos que receberam uma nutrição ideal durante todas as fases do ciclo pecuário. O que traz, portanto, prejuízos no valor final pago pelos animais.

De acordo com o supervisor técnico da Connan, o que antes se acreditava ser uma vantagem, passou a se mostrar como um prejuízo no momento final da pesagem dos animais, já no frigorífico. “Focar em uma estratégia de nutrição que maximize o ganho não apenas na terminação, mas também na recria, pode ser mais vantajoso para a produção eficiente da carcaça, o que ressalta a importância de um manejo nutricional equilibrado e estratégico ao longo das diferentes fases de crescimento do gado”, aponta Lima.

Pesquisa realizada

Dados obtidos recentemente em estudo desenvolvido pela Universidade Paulista (Unesp) na Agência Paulista de Tecnologia do Agronegócio (APTA), intitulado “Influência da Nutrição na Recria X Terminação”, estão confirmando esta afirmação. O experimento envolveu 64 bovinos Nelore, avaliando diferentes taxas de ganho de peso e ofertas de forragem.

Os resultados indicaram que os animais com baixa taxa de ganho de peso na recria, terminados com alta oferta de forragem, apesar de apresentarem Ganho Médio Diário (GMD) e conversão alimentar superior aos demais, tiverem maior ganho de vísceras e não de carcaça, o que contesta as vantagens da restrição alimentar na recria e posterior ganho compensatório.

Uma das “questões-chave” do estudo foi entender a conversão em carcaça. “Com os resultados, podemos afirmar que o ganho compensatório se deu apenas em peso vivo e não em carcaça”, explica Lima. Animais que atravessaram períodos de restrição alimentar apresentam melhor eficiência alimentar como resultado da ampliação na digestão, redução do tamanho das vísceras, o que acarreta menor exigência de energia para mantença no período de restrição.

“Porém, após o período de restrição, quando os animais voltam a receber alimentação adequada, ocorre um maior consumo, o que aconteceu neste estudo, pois geralmente esse ganho compensatório está associado ao aumento no consumo de matéria seca e pronunciado desenvolvimento de tecidos viscerais. Portanto, os animais voltam a restabelecer os órgãos que estavam menores devido à restrição”, comenta.

Desta forma, as características da carcaça dos animais submetidos na recria com diferentes taxas de ganhos evidencia a importância de ter animais mais pesados entrando na terminação, pois esses animais vão ter maior rendimento e peso de carcaça até o final da terminação.

“Deve-se buscar maior taxa de ganho na recria, pois apesar de apresentarem menores ganhos médios em comparação com animais que obtiveram ganho compensatório, a diferença no peso de carcaça é mantida na hora do abate”, aponta o supervisor da Connan. Ou seja, com base nos resultados da pesquisa, a recomendação é priorizar uma maior taxa de ganho tanto na recria, quanto na terminação, evitando restrição nutricional durante a recria.

Estratégias Nutricionais para Maximizar a Reprodução Bovina

Quer entender melhor sobre as estratégias nutricionais para maximizar a reprodução bovina? Neste post, a Connan traz informações detalhadas sobre o assunto.

A nutrição é um fator fundamental para a saúde e produtividade dos bovinos. No contexto da reprodução, uma alimentação adequada é essencial para garantir resultados expressivos, como alta taxa de prenhez e menor intervalo entre partos.

Alimentação Equilibrada

Uma das principais estratégias nutricionais para maximizar a reprodução bovina é fornecer uma alimentação equilibrada que atenda às necessidades nutricionais específicas dos bovinos. Isso significa oferecer uma dieta que contenha todos os nutrientes essenciais em quantidades adequadas.

Os nutrientes chave para a reprodução bovina incluem:

  • Energia: Fundamental para boa ciclicidade e fertilidade, além do desenvolvimento do feto e da placenta durante a gestação.
  • Proteínas: Necessárias para a formação de tecidos e órgãos do feto durante a gestação.
  • Minerais: Importantes para o funcionamento do sistema reprodutivo, como o zinco, o cobre e o selênio.
  • Vitaminas: Desempenham um papel importante na reprodução, como as vitaminas A, E e D.


Condição Corporal Ideal

A condição corporal das fêmeas bovinas é um indicador importante de sua saúde e fertilidade. Fêmeas com condição corporal adequada têm maior probabilidade de entrar em cio, serem fecundadas e terem partos bem-sucedidos.

A condição corporal é avaliada por meio de em escore que varia de 1 a 5, sendo 1 a condição mais magra e 5 a condição mais obesa. A recomendação é que as fêmeas bovinas estejam com escore de condição corporal entre 2,5 e 3,5, no momento do parto. Para alcançar isso, é importante traçar estratégias nutricionais para maximizar a reprodução bovina, sempre com o auxílio de especialistas.

 

Manejo Nutricional

O manejo nutricional dos bovinos deve ser realizado de forma a garantir que eles recebam uma alimentação adequada, em quantidades suficientes. Isso inclui:

  • Fornecer alimento de qualidade, em quantidade suficiente para atender às necessidades dos animais.
  • Evitar o superalimento, que pode levar ao aumento de peso e à redução da fertilidade.
  • Facilitar o acesso dos animais ao alimento, evitando desperdícios.

 

Aditivos Nutricionais

Os aditivos nutricionais podem ser utilizados para melhorar a fertilidade dos bovinos. Temos como exemplo os promotores de desempenho. Estes aditivos ajudam a melhorar o aproveitamento da energia do alimento, o que auxilia na reprodução em animais que necessitam melhorar seu escore de condição corporal.

 

A nutrição é um fator essencial para a obtenção de bons resultados reprodutivos em bovinos. Alimentação equilibrada, condição corporal ideal e manejo nutricional adequado são fatores que contribuem para aumentar a taxa de prenhez, melhorar a manutenção da gestação e reduzir o intervalo entre partos.

Se você quer ter mais detalhes e informações, além de consultoria adequada e de qualidade para traçar estratégias nutricionais para maximizar a reprodução bovina, fale com a equipe de especialistas da Connan. Nossa empresa oferece produtos, serviços e tecnologias em nutrição animal e existe para promover efetivamente a eficiência da produção agropecuária. Apoiamos os produtores para que, de maneira rentável, realizem sua tarefa de produzir alimentos saudáveis, seguros e sustentáveis, economicamente e ambientalmente, nos limites do bem-estar animal e parametrizados pelas demandas técnicas e de qualidade da cadeia e do consumidor de alimentos.

Conheça também o Fertitec, o suplemento mineral aditivado aliado dos bons resultados na reprodução, e utilize-o na estratégia nutricional em sua propriedade!

Connan patrocina único ultra-atleta do mundo que baseia sua alimentação no consumo de carne vermelha

Com uma dieta baseada no consumo de carne vermelha, o ultra-atleta Alessandro Medeiros faz do seu estilo de vida esportivo uma ponte para desmistificar e reforçar a importância do consumo de carne. Respaldado pela ciência, o atleta acaba de receber patrocínio da Connan – uma das principais indústrias de nutrição animal do Brasil – para as próximas temporadas de competições ao longo de 2024. A parceria com o atleta faz parte de uma série de ações da empresa em comemoração aos seus 20 anos.

“Apoiar o ultra-atleta é reforçar o nosso compromisso com a missão corporativa da Connan. Como fornecedores de insumos para a produção de carne vermelha, temos a responsabilidade nesta cadeia, que é a de promover o alimento de boa qualidade para a população com todos os nossos processos certificados”, afirma o presidente da Connan, Fernando Penteado Cardoso Neto.

Desta forma, para Neto, a Connan entende que, apoiar um atleta que levanta a bandeira do consumo de carne vermelha como um aliado de bons resultados no esporte é reforçar a importância do trabalho da empresa na produção de alimentos seguros e de qualidade. “A carne vermelha é um alimento essencial na dieta humana com inúmeros benefícios em prol da boa saúde”, completa.

A qualidade em saúde é um dos principais focos do ultra-atleta. Acompanhado por uma equipe interdisciplinar da área da saúde, incluindo o acompanhamento diário da nutricionista Letícia Moreira, o atleta desmistifica o consumo de carne vermelha por meio de seus exames clínicos e performance esportiva.

“Todo o trabalho de alimentação do Alessandro é focado em ciência. Por meio de sua performance esportiva e exames médicos periódicos, comprovamos e derrubamos alguns mitos do consumo da proteína de origem animal, como a carne vermelha sendo causadora de colesterol, câncer, diabetes e má digestão”, explica a nutricionista.

Dieta carnívora no pré-prova

Pela primeira vez, o ultra-atleta carnívoro tem se preparado para a sua próxima competição com uma dieta carnívora estrita. Ele conta, por exemplo, que, atualmente, a sua dieta se inicia no café da manhã. “Tenho consumido carne de boi. E, logo pela manhã, eu me alimento de bifes”, fala.

Mas não é sempre que Alessandro mantém esta dieta estrita. “Dentro da dieta carnívora, existe um leque de opções. Dependendo do período em que ele está, intercalamos. Atualmente, nesta fase pré-prova, ele tem se alimentado de carne vermelha, água e sal”, informa Letícia.

A nutricionista explica que a base alimentar da dieta é a carne. No entanto, uma das fases é baseada no consumo de proteína animal, com pequenas quantidades de vegetais e frutas. Existe ainda a dieta carnívora clássica, que prevê o consumo de todos os alimentos de origem animal, incluindo o mel, por ser um alimento produzido pela abelha. “E existe o último estágio, digamos assim, que chamamos de dieta carnívora estrita, que o Alessandro tem praticado antes desta competição”.

Alessandro se mostra animado. “É o nosso mais novo desafio. Competir consumindo apenas carne bovina”, comenta o ultra-atleta. Alessandro, ao lado de sua nutricionista, estiveram na sede da Connan para a assinatura oficial do contrato de parceria. Além do presidente da Connan, o atleta e sua nutricionista foram recebidos pelo diretor de operações da empresa, Márcio Bonin.

“Para nós, esta parceria vai além do apoio às competições do ultra-atleta e ao esporte em si. Apoiamos também o seu projeto em saúde desenvolvido com respaldo profissional sobre os benefícios de consumo de proteína animal ao corpo humano”, comenta Bonin.

A Connan apoia também o trabalho social do atleta e de sua nutricionista ao levarem conhecimento para a sociedade e o de realizarem campanhas de arrecadação de alimentos proteicos de origem animal a comunidades carentes.

Como manter a saúde e a produtividade dos equinos pela nutrição animal

Você, que é apaixonado por cavalos, sabe como manter a saúde e a produtividade dos equinos pela nutrição animal? Neste conteúdo preparado pela Connan, vamos expandir esta discussão

 

A nutrição é um fator fundamental para a saúde e produtividade dos equinos. Uma alimentação adequada fornece ao animal os nutrientes necessários para o seu desenvolvimento, crescimento, reprodução e desempenho.

Os equinos são animais herbívoros, portanto, sua dieta deve ser baseada em forragens, como capim, feno e silagem. As forragens são uma excelente fonte de energia, fibras e nutrientes essenciais para a saúde dos equinos.

Além das forragens, os equinos também podem receber alimentos concentrados, como rações, grãos e suplementos, que fornecem energia adicional, proteínas, vitaminas e minerais.

A quantidade e qualidade dos alimentos que os equinos recebem devem ser adaptadas às suas necessidades individuais, que variam de acordo com a idade, o estado fisiológico e o nível de atividade do animal.

Nutrientes essenciais para equinos

Os nutrientes são essenciais para que os equinos tenham uma vida saudável e entreguem os melhores resultados. Porém, a alimentação não é a única forma do animal conseguir uma boa nutrição; afinal, mesmo com uma dieta balanceada, o corpo do equino ainda precisa de um reforço para desempenhar melhor as suas funções.

Na Connan, existe o trabalho com suplementação mineral vitamínica, tudo pensado e desenvolvido para manter a saúde e a produtividade dos equinos pela nutrição animal. Com isso, a empresa oferece solução completa para pecuaristas em todo território brasileiro. 

Falando sobre manter a saúde e a produtividade dos equinos pela nutrição animal, vamos apresentar os nutrientes essenciais para equinos.

  • Energia: É necessária para o desenvolvimento, crescimento, reprodução e desempenho dos equinos. Os principais fornecedores de energia são as forragens e os alimentos concentrados.
  • Proteínas: São necessárias para a construção e manutenção dos tecidos do corpo. As proteínas também são importantes para a produção de anticorpos, que ajudam a proteger os animais contra doenças.
  • Fibras: São necessárias para a digestão e a saúde intestinal. As fibras também ajudam a manter o peso ideal dos equinos.
  • Vitaminas: São necessárias para o metabolismo e o funcionamento normal dos órgãos e sistemas do corpo.
  • Minerais: São necessários para a formação de ossos, dentes, músculos e outros tecidos.

Connan Equinos

Connan Equinos é um excelente produto oferecido pela Connan e tem em sua composição básica, farelo de trigo, farelo de soja, carbonato de cálcio, fosfato bicálcico desfluorizado, enxofre ventilado (flor de enxofre), cloreto de potássio, óxido de magnésio, cloreto de sódio (sal comum), sulfato de cobre, sulfato de cobalto, sulfato de manganês, óxido de zinco, iodato de cálcio, selenito de sódio, vitamina A, vitamina D3, vitamina E.

Para utilizar este produto, basta colocá-lo no cocho e deixar permanentemente à disposição dos animais. Para consumo forçado, usar 100 g/cab./dia preferencialmente em cochos cobertos.

Como benefícios, Connan Equinos oferece minerais e vitaminas atendendo às necessidades dos animais de forma completa. Fabricado com matérias primas de alta qualidade, o suplemento mineral garante melhor saúde e desempenho dos animais, podendo ser utilizado em todas as fases de desenvolvimento dos equinos.

Fornecendo uma nutrição adequada aos equinos

Quando se fala em manter a saúde e a produtividade dos equinos pela nutrição animal, é preciso entender que a nutrição deve ser planejada por um profissional qualificado, como um nutricionista animal, responsável por avaliar as necessidades individuais do animal e elaborar uma dieta adequada.

No geral, os equinos devem receber alimentos de alta qualidade, frescos e livres de contaminantes. Os alimentos devem ser armazenados em local seco e fresco.

A alimentação dos equinos deve ser dividida em várias refeições ao longo do dia. Isso ajuda a manter os níveis de energia do animal estáveis e evita problemas digestivos.

Alimentação de equinos em diferentes fases da vida

As necessidades nutricionais dos equinos variam de acordo com a fase da vida do animal.

  • Equinos em crescimento: Os equinos em crescimento precisam de uma dieta rica em energia, proteínas e vitaminas. As forragens devem ser a base da dieta, mas os alimentos concentrados também podem ser fornecidos.
  • Equinos adultos: Os equinos adultos precisam de uma dieta equilibrada, que forneça energia, proteínas, fibras, vitaminas e minerais em quantidades adequadas.
  • Equinos em reprodução: Os equinos em reprodução precisam de uma dieta rica em energia, proteínas e vitaminas. As forragens devem ser a base da dieta, mas os alimentos concentrados também podem ser fornecidos.
  • Equinos em trabalho: Os equinos em trabalho precisam de uma dieta rica em energia e proteínas. As forragens devem ser a base da dieta, mas os alimentos concentrados também podem ser fornecidos.

Fale com a Connan

A nutrição é um fator fundamental para a saúde e produtividade dos equinos. Uma alimentação adequada fornece ao animal os nutrientes necessários para o seu desenvolvimento, crescimento, reprodução e desempenho e agora você já sabe como manter a saúde e a produtividade dos equinos pela nutrição animal, além de ter sido apresentado ao produto da Connan para este caso.

Preencha o formulário de contato ou clique no botão do WhatsApp ao lado para falar com a equipe de vendas da Connan. Tire todas as suas dúvidas sobre como manter a saúde e a produtividade dos equinos pela nutrição animal e os produtos que a empresa oferece. Não perca tempo, estamos aqui para ajudar você a alcançar o máximo potencial em sua produção!

Nascida para o agro, Guta Alonso se dedica à seleção do Nelore Lemgruber com paixão pela pecuária

Médica-veterinária, doutora em reprodução animal, pecuarista e mãe da Maria Luiza, Augusta Alonso, mais conhecida como Guta, é, antes de tudo, uma pessoa nascida para o agronegócio. Sua história, intimamente ligada ao amor do pai pela pecuária, teve início antes de seu nascimento, na década de 70.

Desde sua infância em São Paulo, Guta sabia que sua vida seria na fazenda. O seu avô, dono de agência de publicidade, abraçou o sonho de uma criança e comprou duas fazendas no interior de São Paulo, na região de Bragança Paulista, onde começaram uma criação de gado de leite e de cavalo Mangalarga Paulista, além da plantação de café.

“Nasci e fui criada dentro da fazenda, convivendo com os animais, e eu não sei ser outra coisa, porque este é meu DNA, essa é a minha vida e a minha paixão. Eu amo o agronegócio e o vivo todos os dias da minha vida”, pontua Guta.

A vida profissional de Guta foi direcionada desde o início para o trato de equinos, porém, após o falecimento do pai, em 2015, aos 59 anos de idade, a sua trajetória nessa área passou por uma mudança. “Eu me dedicava à Medicina Veterinária em nossa propriedade em Piracaia (SP) com uma central de reprodução de equinos, pensionato e criação de cavalos Mangalarga Paulista, e tinha recém virado mãe. Com isto, assumi os negócios do meu pai e decidi dar continuidade ao trabalho dele na Fazenda ELGE e honrar sua paixão pelo Lemgruber. A partir daí, resolvi reposicionar o negócio no mercado, seguindo o que ele fazia, mas investindo em marketing para dar mais visibilidade à marca”, contou a médica-veterinária.

O trabalho como selecionadores da raça Lemgruber já dura 25 anos, e é uma parceria com a família Penteado Cardoso. “Meu pai foi embora muito cedo, ele era apaixonado por esse projeto do Lemgruber, que é o projeto que eu toco hoje em Dois Irmãos do Buriti, no Mato Grosso do Sul”.

O novo desafio fez Guta passar de médica-veterinária para gestora, uma função que ocupa já há oito anos. “Eu virei muito mais gestora, muito mais do marketing, muito menos veterinária do dia a dia. E para isso contei com uma rede de apoio muito competente. É fundamental escolher as pessoas certas para cada atividade dentro da propriedade. Porque não é fácil dar conta, e tudo bem. Não é fácil tocar as coisas sozinha. Acredito, honestamente, que precisamos aprender a pedir ajuda, a ser humilde de falar eu não sei fazer e apoiar-se nas pessoas corretas para te dar suporte”.

Mais de três décadas contando com o apoio da Connan

O primeiro contato de Guta com a Connan foi aos seus 10 anos de idade, pois a empresa já era parceira da família Penteado Cardoso. “Eu conheci a empresa muito antes de trabalharmos juntos e foi de uma forma pessoal. Então a minha história com a Connan é de amor pela família antes de pela empresa. Meu pai já era parceiro da Connan nas fazendas e, quando ele faleceu, mantivemos essa parceria”, contou.

Segundo a doutora, a Connan conhece o projeto e entende os sonhos da ELGE, além do atendimento sempre dedicado. “O Márcio Bonin (diretor de operações) tem feito um trabalho lindíssimo conosco, no sentido de acompanhar e entender nossas dores e necessidades e trazendo, tecnicamente, o que existe de melhor dentro da Connan para a ELGE. Entendemos, como empresa pecuária, que apenas a genética não é suficiente, ela precisa estar associada a nutrição para se obter excelentes resultados. A nossa parceria está cada vez mais forte, mais consolidada, e o resultado é um gado que consegue desempenhar da melhor forma”.

Para a filha, Guta deixa um recado. “Eu espero que o amor que eu tenho pelo agro, e o amor que está crescendo e que eu vejo todos os dias da sua vida, em cada gesto, em cada carinho seu, com cada animal, com a fazenda, continue assim, te dê conforto e proporcione um futuro maravilhoso dentro do agronegócio”, finaliza.

Nossa paixão inspira resultados

A campanha “Nossa paixão inspira resultados: prepare-se para uma chuva de conquistas” da Connan, uma das principais indústrias de nutrição animal do Brasil, convida clientes e equipe a visitar suas paixões, sejam elas pelos resultados, pelo fazer bem-feito, pela atividade que executa e tudo o que motiva a alcançar sempre os melhores resultados.

“A paixão é um sentimento poderoso que motiva e inspira grandes realizações, e a campanha é uma celebração da força motriz que impulsiona a Connan e todos os envolvidos, dentro da empresa ou além de suas portas”, afirma o médico-veterinário e Diretor de Operações da Connan, Márcio Bonin.

A história de Guta Alonso é a primeira de uma séria de relatos inspiradores, para o agronegócio e para a vida de muitas pessoas.

Assista ao vídeo neste link AQUI

Planejar a nutrição do rebanho pode ser fator determinante para a eficiência da pecuária

Em meio às incertezas do mercado, o planejamento nutricional e a gestão são o primeiro passo para o pecuarista garantir o lucro da propriedade. Organização é o termo chave para que o criador possa obter bons resultados, tanto em relação à eficiência produtiva quanto na lucratividade da atividade.

A médica-veterinária e coordenadora de Produtos da Connan, Júlia Marques, recomenda: a definição do protocolo produtivo é o “pontapé inicial”. Com o sistema produtivo bem definido é mais simples traçar a meta de consumo dos alimentos, planejando as quantidades que serão necessárias para o período e, assim, se organizar para a compra.

“No caso de insumos agrícolas, com essas informações em mãos, é mais fácil buscar fornecedores e realizar uma compra no melhor momento ou então antecipada por contrato, antes da safra, quando os valores são melhores e mais vantajosos”, destaca Júlia.

Neste sentido, a nutrição é, sem dúvida, o maior boleto da pecuária, representando mais de 70% dos desembolsos da propriedade, fator que faz do manejo desses insumos um ponto de atenção para os criadores.

Outro passo importante é a preparação do pasto para receber os animais. Com o planejamento antecipado também é possível prever a quantidade de área que será necessária e preparar a fazenda, por exemplo.

“A suplementação do rebanho também se torna mais eficiente, pois com a definição da meta de peso e tempo, o produtor sabe qual produto comprar, assim como a quantidade que será consumida pelos animais, evitando desperdício de produto, com uma compra mais assertiva e direcionada. Sem dúvidas, com o planejamento e a gestão mais conscientes da fazenda o pecuarista alcançará suas metas e o lucro”, ressalta a especialista.

Bem-estar animal: chave para eficiência

Adotar práticas de bem-estar animal também agrega valor à produção. Afinal, a longo prazo, oferecer qualidade de vida ao rebanho gera impacto positivo no sucesso do negócio. E, na visão da coordenadora, esse processo deve começar com a análise das potências e das fraquezas da própria fazenda. “O bem-estar pode começar aos poucos. Às vezes, um ‘simples’ olhar na estrutura do cocho gera transformações incríveis, por exemplo”, aponta Júlia.

Para ela, a grande chave para a mudança é começar aos poucos, analisando os pontos positivos e negativos dentro da realidade que a fazenda está inserida e entender quais os mais urgentes e quais precisam de mais investimento e tempo para ser realizado. “O fato é que, a longo prazo, o que parece ser despesa, torna-se investimento, uma vez que pequenas melhorias podem elevar consideravelmente a produtividade e a qualidade dos resultados”, afirma a especialista.

Neste sentido, é importante fazer essa análise da fazenda levando em consideração sua infraestrutura e o quanto estão adequadas para que o rebanho possa desfrutar das cinco liberdades do bem-estar, como ambientes com temperatura e umidade ideais, com espaço suficiente para poderem se locomover e deitar, cochos no tamanho certo, ventiladores que permitam uma boa vazão de ar, bebedouros com água de qualidade e pisos que não danifiquem patas e cascos, por exemplo.

“Vale dizer que investir em bem-estar animal não significa apenas ganho econômico ou para atender às exigências do consumidor atual. O investimento é, cada vez, mais uma questão de responsabilidade ética”, ressalta Júlia.

“Nós, da Connan, por meio da nossa equipe de campo, buscamos ajudar nossos clientes neste processo, orientando e promovendo simulações que auxiliem o pecuarista a entender sua realidade e quais os passos necessários para alcançar o objetivo estabelecido, a partir dos dados e particularidades da sua fazenda”, finaliza.

Nutrição Inteligente: Como Melhorar o Manejo Nutricional para Gado de Corte

Você deseja aprimorar o manejo nutricional para gado de corte e descobrir quais são os melhores produtos para garantir alto desempenho e segurança para o seu rebanho?

O manejo nutricional é um conjunto de práticas que visa garantir a alimentação adequada dos animais, de acordo com suas necessidades nutricionais. No caso do gado de corte, o manejo nutricional é essencial para assegurar o desenvolvimento saudável dos animais, o aumento do ganho de peso e a melhoria da qualidade da carne.

Fundamentos do Manejo Nutricional para Gado de Corte

O manejo nutricional para gado de corte é um processo que envolve a avaliação dos recursos alimentares disponíveis na propriedade, as necessidades nutricionais dos animais e os objetivos de produção. Com base nessas informações, é possível elaborar um plano alimentar adequado que garanta o máximo desempenho dos animais.

Vantagens do Manejo Nutricional para Gado de Corte

Entre as vantagens do manejo nutricional para gado de corte para os produtores rurais, podemos destacar:

  • Aumento do ganho de peso: animais bem nutridos crescem mais rápido e atingem a idade de abate mais cedo.
  • Melhoria da qualidade da carne: animais bem nutridos produzem carne de melhor qualidade, com maior marmoreio e sabor.
  • Redução de custos de produção: um bom manejo nutricional pode ajudar a diminuir os custos de produção, aumentando a eficiência alimentar dos animais.
  • Melhora da saúde animal: animais bem nutridos são mais resistentes a doenças e têm menor taxa de mortalidade.

Produtos ideais para manejo nutricional para gado de corte

Dentre os desafios enfrentados pelos pecuaristas em todo o mundo, a produção de carne de qualidade em grande escala se destaca. Isso leva os produtores a buscar melhores estratégias, incluindo rações, núcleos, premix e um completo manejo nutricional para gado de corte.

Nas últimas décadas, avanços significativos foram alcançados graças ao aprimoramento das técnicas de melhoramento genético, manejo sanitário e nutrição de gado. Essas ações aumentaram a eficiência dos animais na conversão de nutrientes da dieta em carne, impulsionando o setor da pecuária de corte no país.

Se você procura especialidades em manejo nutricional para gado de corte, é importante saber que a CONNAN oferece diferentes tipos de suplementação mineral para gado de corte, proporcionando uma solução completa para pecuaristas em todo o Brasil.

Clique aqui para conhecer todos os produtos oferecidos pela Connan quando se trata de manejo nutricional para o gado de corte e, abaixo, saiba um pouco mais sobre alguns deles:

Connan 80

CONNAN 80 é um suplemento mineral pronto para uso, recomendado para bovinos de corte nas fases de cria, recria e engorda. Para utilizá-lo no manejo nutricional para gado de corte, basta colocar o produto puro no cocho e deixá-lo permanentemente à disposição dos animais. O consumo médio estimado é de 20 a 30 g por 100 kg de peso vivo por dia.

Sua composição básica inclui carbonato de cálcio, fosfato bicálcico desfluorizado, enxofre ventilado (flor de enxofre), óxido de magnésio, cloreto de sódio (sal comum) (28,20%), sulfato de cobre, sulfato de cobalto, sulfato de manganês, óxido de zinco, iodato de cálcio, selenito de sódio, aditivo aromatizante (aromas de framboesa e pêssego, baunilha ou leite).

Connan Fertitec

Outro excelente produto recomendado para o manejo nutricional para gado de corte que você encontra na Connan é o CONNAN FERTITEC, Sua composição inclui gérmen de milho, fosfato bicálcico desfluorizado, carbonato de cálcio, enxofre ventilado (flor de enxofre), óxido de magnésio, cloreto de sódio (sal comum) (20,51%), sulfato de cobre, sulfato de cobalto, sulfato de manganês, óxido de zinco, iodato de cálcio, selenito de sódio, salinomicina sódica, aditivo aromatizante (aroma de framboesa e pêssego, baunilha ou leite).

O consumo médio estimado é de 30 a 50 g por 100 kg de peso vivo por dia. É importante ressaltar que o CONNAN FERTITEC contém ionóforo e, portanto, não deve ser permitido o acesso de cavalos e outros equídeos a alimentos que contenham ionóforos, pois a ingestão pode ser fatal.

Connan Nuclemix 2.0

Apresentamos também o Connan Nuclemix 2.0 para o manejo nutricional para gado de corte, exclusivo para formulações de rações. O produto deve ser diluído com farelos na proporção de 3:97 e incluído na quantidade de 30 kg por tonelada de ração. É importante saber que o animal não pode ter acesso ao produto puro e que ele também contém ionóforos, portanto, não se deve permitir o acesso do produto a cavalos ou outros equídeos.

Sua composição básica inclui carbonato de cálcio, fosfato bicálcico desfluorizado, cloreto de sódio (sal comum) (12,82%), enxofre ventilado (flor de enxofre), óxido de magnésio, sulfato de cobre, sulfato de cobalto, sulfato de manganês, óxido de zinco, iodato de cálcio, selenito de sódio, proteinato de cobre, proteinato de zinco, levedura enriquecida com selênio, vitamina A, vitamina D3, vitamina E, monensina sódica, virginiamicina, aditivo probiótico.

O que considerar na hora de encontrar uma empresa especializada em Manejo Nutricional para o Gado de Corte?

Ao escolher uma empresa especializada em manejo nutricional para gado de corte, é importante considerar os seguintes fatores:

  • Experiência: a empresa deve ter experiência na área e um histórico de sucesso.
  • Qualificação técnica: os profissionais da empresa devem ser qualificados e atualizados sobre as últimas técnicas de manejo nutricional.
  • Confiança: a empresa deve ter uma estrutura adequada para fornecer serviços de qualidade.

Todas essas qualidades você encontra na Connan que há 19 anos atua no mercado de manejo nutricional para gado de corte. Somos reconhecidos por fornecer tecnologias voltadas para nutrição animal, com alta qualidade e segurança alimentar, buscando aumentar a satisfação de nossos clientes.

Fale com a Connan

Preencha o formulário de contato ou clique no botão do WhatsApp ao lado para falar com a equipe de vendas da Connan. Tire todas as suas dúvidas sobre o manejo nutricional para gado de corte e os produtos que a empresa oferece. Não perca tempo, estamos aqui para ajudar você a alcançar o máximo potencial em sua produção!

Minerais para bovinos de corte: Qual sua função e importância?

Os minerais para bovinos de corte desempenham papel importante para o bom funcionamento de todo o organismo dos animais, sendo essenciais para o crescimento, desenvolvimento, saúde e reprodução.

Bovinos de corte frequentemente consomem dietas que não atendem às exigências no que diz respeito aos minerais. Isto ocorre porque os alimentos mais comumente utilizados não apresentam proporções equilibradas dos minerais mais importantes ao organismo, predispondo a graves distúrbios metabólicos.

Portanto, a estratégia de suplementação mineral é ponto de destaque no sistema produtivo de bovinos de corte, com o objetivo de maximizar o desempenho animal.

Acompanhe o artigo!

Qual a função e importância dos minerais para bovinos de corte?

Em todo o organismo animal, os minerais desempenham papéis fundamentais em vias metabólicas, mantendo o crescimento, o metabolismo de energia, a função imune e funções fisiológicas para a manutenção da vida e otimização da produtividade.

Com maior destaque à reprodução, uma boa suplementação mineral irá prevenir os prejuízos gerados pelo estresse oxidativo, que causam danos à gestação e à fertilidade de machos. Os minerais também são importantes para a manutenção do ciclo reprodutivo das fêmeas, permitindo a liberação adequada de hormônios, além da manutenção da gestação, a partir da produção ideal de progesterona. Suprir as exigências de minerais também é importante para bom crescimento e desenvolvimento do embrião e, posteriormente do feto.

Dentre os principais distúrbios, a falta de suplementação mineral adequada causará problemas como:

– Baixa produção de carne e leite;

– Falhas reprodutivas;

– Crescimento retardado;

– Abortos;

– Fraturas ósseas.

Muitas vezes, estas deficiências não se mostram tão evidentes, mas chegam a levar a grandes perdas na produtividade. Por exemplo, a deficiência de fósforo em ruminantes causa como efeito inicial a redução da ingestão de alimentos, de 10% até 50%.

A razão está na menor atividade ruminal na digestão dos alimentos, o que afeta a metabolização da digestão, afetando diretamente o consumo. A menor ingestão trará impactos negativos à produção, com menor resultado no ganho de peso.

A falta de minerais como o cálcio, o fósforo e o magnésio, impactará também diretamente o desenvolvimento ósseo e o metabolismo de energia, prejudicando o crescimento e ganho de peso. Minerais como o potássio, sódio e o cloro se mostram importantes para a regulação da pressão osmótica, equilíbrio ácido-básico e controle do equilíbrio hídrico no organismo animal, funções essas essenciais para a manutenção da vida.

Já o enxofre se mostra essencial para a formação de aminoácidos sulfurados, que são importantes para a formação de proteínas, permitindo o desenvolvimento ideal do organismo e aumento do ganho de peso, fundamental aos bovinos de produção.

Quais são as principais fontes de minerais para bovinos de corte?

As principais fontes de minerais são a água que o animal ingere, os alimentos de que se alimenta e o solo com o qual está em contato. Mas a melhor maneira de garantir que o ruminante consuma os níveis recomendados de minerais para seu organismo é realizar o fornecimento via suplementação no cocho, deixando o suplemento à vontade para o animal, de preferência perto da fonte de água.

Leia mais: Cuidados com a estrutura do cocho garantem maior ganho de peso ao rebanho

Na Connan, temos suplementos minerais preparados para garantir a boa suplementação em todos os períodos de seu ciclo produtivo.

Confira nossos produtos da linha de Suplemento Mineral Aglomerado para Gado de Corte!

Esperamos seu contato,

Até breve!

 

 

 

Tendências na nutrição para pecuária intensiva em época de chuva

A temporada de chuvas marca um período de alta produtividade na pecuária, com pastagens verdes e abundantes. É nesse momento que muitos produtores buscam soluções e tecnologias para aprimorar ainda mais suas operações.

Com objetivo de auxiliar o pecuarista a aproveitar ao máximo as tendências na nutrição para pecuária intensiva em época de chuva, a Connan apresenta a tecnologia Aglomerax, suplemento mineral que desempenha a melhor performance na dieta dos bovinos no período das águas.

Apesar das pastagens estarem verdejantes nesta época do ano, as forragens tropicais muitas vezes não conseguem proporcionar a oferta de nutrientes necessários para que os animais expressem seu potencial máximo de ganho de peso. É por essa razão que a suplementação adequada desempenha um papel crucial, permitindo o fornecimento de todos os nutrientes, minerais e vitaminas necessários aos bovinos. Esse cuidado impacta positivamente no ganho de peso dos animais, contribuindo para resultados excepcionais.

Aglomerax: solução para suplementos em épocas de chuva

A tecnologia Aglomerax da Connan é uma das tendências na nutrição para pecuária intensiva em época de chuva. Esta tecnologia consegue aglomerar ingredientes de alta qualidade, proporcionando aos animais todos os minerais essenciais para o seu desenvolvimento em cada grânulo.

O suplemento com Aglomerax é produzido a partir de um processo de alta tecnologia, único no mercado, que aglomera os nutrientes na mesma partícula, protege o suplemento mineral do empedramento no cocho e reduz perdas com a passagem da água da chuva, problemas que causam grandes prejuízos na fazenda.

Esta tecnologia oferece ao suplemento maior homogeneidade, reduzindo drasticamente o desperdício do suplemento, tornando o sistema produtivo mais rentável e sustentável. Além disso, o cloreto de sódio fica contido no interior das partículas e, por isso, não absorve umidade, evitando seu empedramento no cocho, o que prejudica o consumo pelos animais. Também, por ser aglomerado e mais pesado do que os produtos em pó, perdas pela ação do vento são minimizadas, além de ainda ser capaz de evitar a irritação à mucosa dos animais por inalação.

Vantagens da tecnologia Aglomerax

A Connan oferece esta tecnologia como uma das tendências na nutrição para pecuária intensiva em época de chuva, proporcionando à produção inúmeras vantagens. Estudos comprovam que os produtos com Aglomerax oferecem, principalmente:

  • Menor perda por escoamento de água no cocho;
  • Facilidade do trabalho de vaqueiros e salgadores; 
  • Permite que o manejo de salga seja feito de forma quinzenal;
  • Consumo 17% mais estável durante o período chuvoso;
  • Tendência de incremento de até 40g adicionais de ganho diário.

 

Detalhe importante sobre o Aglomerax em relação a outros suplementos é que exige quantidade menor de produto por quilograma de ganho de peso. O Aglomerax rende até 16% a mais, reduzindo as perdas e não a ingestão do suplemento pelos animais. Dessa forma, o produto propicia a expressão genética do animal e o melhor desempenho permitido pelo potencial da pastagem.

A tecnologia Aglomerax é 100% brasileira

Ao falar das tendências na nutrição para pecuária intensiva em época de chuva e apresentar o Aglomerax, é importante dizer que toda a tecnologia é 100% brasileira e não se trata de um resultado de tratamento químico de proteção. Foi testado e validado em experimentos desenvolvidos pela Embrapa Gado de Corte, sendo que o principal destes  foi realizado com 72 novilhas tratadas com suplemento mineral em pó e suplemento com tecnologia Aglomerax em cochos descobertos, provando benefícios como ganho de peso, melhor consumo dos suplementos e menores perdas por escoamento e empedramento no cocho.

Fale com a Connan.

Agora você já sabe mais sobre as tendências na nutrição para pecuária intensiva em época de chuva e conhece a tecnologia Aglomerax.

Há mais de 20 anos no mercado, a Connan é reconhecida por fornecer tecnologias voltadas para nutrição animal, com alta qualidade e segurança do alimento, buscando aumentar a satisfação de seus clientes.

Preencha o formulário abaixo ou clique no botão do WhatsApp ao lado, fale com o time de vendas da Connan, tire todas as suas dúvidas sobre este produto, mantenha-se atualizado sobre as tendências em nutrição para pecuária intensiva em época de chuva. Não perca tempo, estamos aqui para ajudar você a alcançar o máximo potencial na sua produção!

Protocolo indica estratégias para diminuir a idade de reprodução e otimizar a taxa de prenhez em fêmeas comerciais e de seleção

Com o objetivo de possibilitar o aumento da taxa de prenhez em fêmeas bovinas da raça Nelore, de rebanhos comerciais e de seleção, com idade entre 12 e 16 meses de idade, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) – Gado de Corte, em Campo Grande (MS), elaborou o Protocolo Embrapa + Precoce P14, com a participação da Connan, uma das principais indústrias de nutrição animal do Brasil.

Considerado um protótipo de processo produtivo, a publicação foi validada por pesquisadores para ser utilizada por técnicos, consultores e produtores rurais dedicados à atividade de cria. Apesar de ter sido desenvolvido para a raça Nelore, o Protocolo pode ser adaptado para outras raças, no futuro.

O Protocolo oferece algumas orientações das boas práticas de reprodução, melhoramento genético e saúde animal, além de nutrição para a eficiência reprodutiva. De acordo com o material, os sistemas de produção que não propiciam um bom desenvolvimento ponderal da fêmea bovina do nascimento à puberdade, têm pouco sucesso em produzir prenhez precoce, em idade entre 12 e 16 meses.

Adicionalmente, falhas no manejo reprodutivo e nutricional, mesmo com uso de protocolos de Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF), aumentam o custo de produção, sem que haja incrementos na porcentagem de fêmeas prenhes.

“Um bom manejo nutricional, a partir de um bom planejamento, é essencial para manter o bom desempenho dos animais”, afirma a médica-veterinária e coordenadora de Produtos da Connan, Júlia Marques.

Manejo alimentar até a primeira estação reprodutiva

As recomendações de manejo alimentar apresentadas no Protocolo da Embrapa levam em consideração o período entre a desmama e a primeira estação reprodutiva, sendo o peso corporal alvo mínimo de 260 quilos no início da estação reprodutiva.

Neste quesito, a publicação indica que a intensidade do manejo alimentar irá variar de acordo com a necessidade de ganho de peso neste período, devendo ser mais intensiva à medida que maior peso deve ser ganho. O manejo alimentar considera dois principais componentes: a pastagem e a suplementação alimentar.

Na explicação de Júlia, o Protocolo indica que a suplementação alimentar deverá ser maior quanto menor for a qualidade das pastagens e menor o peso corporal à desmama. E, em fazendas com histórico de peso à desmama abaixo do recomendado, o uso de creep-feeding para as bezerras, na fase de aleitamento, também pode ser indicado.

Ainda no Protocolo, existe a indicação de qual tipo de suplemento (mineral-proteico-energético ou mineral-proteico) para cada GMD esperado e consumo por dia.

Resultados do Protocolo

Entre 2020 e 2023, os pesquisadores avaliaram dois rebanhos da raça Nelore nas dependências da Embrapa Gado de Corte, sendo um composto por animais puro por origem (Nelore PO) e outro sem registro por associação de raça. As fêmeas foram submetidas a duas inseminações, sem repasse com touro.

Após passarem por todo o Protocolo Embrapa + Precoce P14 – nutrição, reprodução, genética e sanidade – as taxas de prenhez finais variaram de 51,6% a 65,8% ao final da estação reprodutiva, ou seja, dentro das metas propostas pelo novo protocolo.

Dando continuidade aos testes, o P14 foi levado a fazendas comerciais em Mato Grosso do Sul, produtoras de animais com Certificado Especial de Identificação e Produção (CEIP). Entre os resultados obtidos, destacou-se o peso à desmama de bezerros machos e fêmeas, filhos de primíparas, nas categorias precoce e convencional. Com 210 dias, tiveram peso à desmama de 163,6 kg e 173,1 kg, fêmeas e machos, respectivamente. Enquanto os das primíparas convencionais foram de 159,9 kg e 172,1 kg.

As taxas de prenhez e perdas gestacionais foram acompanhadas em quatro estações de monta consecutivas em duas propriedades rurais. Os estudos constataram que a média de prenhez nas duas IATFs foi superior a 40%, com resultado de 58,1%. As perdas foram, ao redor, de 7,6%.

“Para nós, da Connan, foi um privilégio poder participar, de alguma forma, com a elaboração deste Protocolo junto a uma entidade de pesquisa tão importante e renomada no cenário do agronegócio nacional”, comenta a coordenadora.

A íntegra do material elaborado pela Embrapa já está disponível e os interessados podem acessar o link: https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/doc/1156570/1/Protocolo-Embrapa-Precoce-14-2023.pdf.

 

Vantagens do investimento na mão de obra na fazenda

Os bons resultados obtidos no sistema produtivo na fazenda são reflexo da mão de obra eficiente. Ter uma equipe treinada e motivada é um dos aspectos mais importantes para conseguir o sucesso do negócio em uma propriedade rural.

Porém, lidar com gestão de pessoas é cada vez mais desafiador no mundo em constantes transformações, especialmente no universo rural, que conta com as suas particularidades.

Aprender a gerenciar o time de colaboradores não é fácil, mas traz resultados satisfatórios e gratificantes – a curto e longo prazo.

Desta forma, neste artigo, vamos abordar os principais benefícios do investimento na mão de obra em uma fazenda.

Boa leitura!

Por que investir em mão de obra na propriedade rural?

Ao priorizar o investimento na equipe de colaboradores em sua fazenda, é possível conseguir alguns bons resultados.

Confira alguns benefícios a seguir.

Maior qualidade do manejo realizado
A mão de obra, quando está motivada, irá realizar um trabalho de melhor qualidade, com mais atenção aos detalhes, o que é essencial na criação de bovinos. A identificação de distúrbios nos animais, que podem ser doenças, e falhas no manejo são exemplos de situações nas quais o funcionário que se sente animado e engajado no local de trabalho irá demonstrar maior dedicação, apontando precocemente o que estiver fora da normalidade.

Habilidade no uso de tecnologias e boa coleta de dados para índices zootécnicos
Com o avanço das tecnologias, é importante realizar treinamentos e capacitações com o time, para que todos tenham conhecimento sobre o uso das novas ferramentas. Isto torna-se importante para o trabalho no dia a dia, permitindo, por exemplo, a coleta e registro de dados para geração de índices zootécnicos com maior facilidade, por meio de softwares em computadores. Desta maneira, a fazenda só tem a ganhar, pois as tecnologias agregam na qualidade do serviço realizado e na qualidade do registro dos dados.

Melhor eficiência na comunicação entre a equipe
Um bom relacionamento entre todos da equipe fará com que a informação seja transmitida com maior frequência e de maneira mais clara, o que permite que os desafios da rotina sejam resolvidos com maior rapidez. E, com certeza, o colaborador que se sente bem no trabalho irá interagir melhor com todos e facilitar este processo.

Redução de rotatividade de colaboradores
A mão de obra que se sente reconhecida, valorizada e priorizada pela gestão da fazenda terá vontade de continuar em seu trabalho e orgulho de pertencer na equipe, o que diminui o índice de faltas e o abandono do trabalho. Com isto, há redução de gastos com processo de seleção e capacitação de novos colaboradores.

O que devo priorizar para realizar uma boa gestão do time da fazenda?

Para ter uma boa gestão de seu time de trabalho e conquistar uma equipe de alto desempenho, separamos alguns pontos para serem pensados e colocados em ação, confira a seguir!

Contratação
A boa gestão de mão de obra já se inicia no momento da contratação, que deve ser feita a partir de uma seleção com critérios adequados e buscando um perfil que se encaixe na função. É importante realizar entrevista para avaliar se os valores do candidato se alinham com os da fazenda, e realizar etapa de avaliação de habilidades técnicas conforme necessário. Contratações realizadas sem um bom planejamento podem gerar problemas e mais despesas no futuro.

Motivação
Após a seleção de candidatos ser feita, é importante pensar em manter a motivação do time em alta. Priorizar um bom clima de trabalho em que todos possam interagir e promover um sentimento de valorização entre todos os colaboradores da equipe podem ser maneiras de inspirá-los a manterem-se motivados.

Treinamentos
A equipe precisa frequentemente ser treinada e capacitada para exercer sua função da melhor forma. Além de fornecer o conhecimento técnico necessário, os treinamentos demonstram a relevância dos colaboradores para a fazenda, trazendo o sentimento de pertencimento e de importância. Após a conclusão, é interessante sempre entregar um certificado do treinamento oferecido, para que o funcionário possa comprovar sua participação e acrescentar a experiência em seu currículo.

Reconhecimento
Reconheça o trabalho que for feito de maneira exemplar. Elogios são bem-vindos para demonstrar o caminho certo a seguir. Apesar de ser necessário que o salário e benefícios sejam compatíveis com o mercado, muitas vezes, o reconhecimento vai além do pagamento. Um exemplo de dinâmica a ser feita é a de “Funcionário do Mês”, reunindo o time mensalmente para prestigiar qual colaborador cumpriu a maior quantidade de metas, que devem ser definidas previamente.

Pensar no investimento na mão de obra durante a criação do planejamento estratégico de sua propriedade rural vale a pena, trazendo grandes vantagens e ótimo retorno, como demonstrado.

A Connan, parceira do produtor, está sempre à disposição para auxiliar em todas as etapas da sua produção.

Conte com nossos técnicos e nossas linhas de produtos para conquistar sempre os melhores resultados!

Se preferir, fale com a Connan, acessando este link.

Esperamos o seu contato,

Até breve!

“Coragem para crescer – Nutrindo resiliência em tempos desafiadores” é tema de encontro com o time comercial da Connan

O time comercial da Connan se reuniu entre os dias 19 e 21 de setembro, em Boituva (SP), para uma reunião de alinhamento com o tema: “Coragem para crescer – Nutrindo resiliência em tempos desafiadores”.

Afinal, para crescer, é necessário “sair da zona de conforto”, arriscar de forma estratégica e inovar. Em tempos desafiadores é preciso coragem.

Com isso em mente, a reunião comercial traçou planejamento estratégico para aprimorar as habilidades do time, aumentar a confiança e motivação da equipe, melhorar a comunicação interpessoal, além do compartilhamento de informações sobre as mudanças do mercado.

A reunião comercial foi realizada em um local próximo à matriz da Connan. O encontro foi importante para troca de experiências entre a equipe comercial, sendo valioso para o crescimento de todos, na avaliação da diretoria.

Foi apresentado um panorama geral dos departamentos internos da empresa, além de atualizações sobre o mercado e treinamentos técnicos, com a presença de Cézar Franzon, da Terra Consultoria; Caio Toledo, da StoneX; Eduardo Muniz, da Minerembryo e Inova Farm e Rodrigo Dutra, da Inova Farm.

Durante a reunião, também tivemos a presença de Ricardo Piovan, com o tema “Feedback – A principal ferramenta na gestão de pessoas”.

Além das palestras técnicas que foram abordadas, foi lançada a nova campanha para o período das chuvas, de tema “Nossa Paixão Inspira Resultados” – um momento de muita emoção com depoimentos inspiradores da equipe comercial.

A Connan espera que todos tenham renovado as energias e compartilhado bons momentos para ter “Coragem para Crescer”.

 

 

 

Quais as vitaminas na nutrição de gado de corte?

Quais as vitaminas mais importantes na nutrição de gado de corte?

As vitaminas desempenham papel importante na nutrição de gado de corte. Elas colaboram para o bom funcionamento de todo o organismo dos animais, auxiliando em processos metabólicos e mantendo a saúde do rebanho.

Bovinos com deficiência de vitaminas sofrerão problemas em seu desenvolvimento, além de apresentarem doenças.

Apesar da exigência de vitaminas ser baixa no organismo dos animais, sua presença é essencial para o funcionamento de várias enzimas, com importância vital.

Desta forma, entender mais sobre as necessidades de vitaminas para gado de corte é essencial para fornecer boa nutrição ao seu rebanho.

Acompanhe nosso conteúdo a seguir e saiba mais sobre as vitaminas na nutrição de gado de corte.

Confira!

Vitaminas hidrossolúveis e lipossolúveis para gado de corte

Ruminantes possuem uma vantagem em relação aos demais animais, pois possuem uma microbiota composta por bactérias, fungos e protozoários, que produz vitaminas, suprindo as necessidades do organismo em relação às hidrossolúveis (vitaminas do complexo B e vitamina C).

Já as vitaminas lipossolúveis, ou seja, A, D, E e K, dependem da ingestão via dieta, com exceção da vitamina K, que é produzida pelo rúmen, e da vitamina D, que pode ser produzida também a partir da pele exposta ao sol.

Porém, isto não impede que o ruminante possa apresentar quadros de deficiência de vitaminas hidrossolúveis.

A deficiência na síntese da vitamina B12 pelos microrganismos ruminais pode acontecer pela falta do mineral cobalto na dieta, o que impacta no metabolismo de utilização de energia pelo animal.

Como sintomas, o animal se mostrará com falta de apetite, anemia, pelos arrepiados, perda de peso e baixo crescimento, podendo levar à morte. Para evitar este quadro, é importante manter a suplementação mineral de seu rebanho em dia.

Veja a seguir algumas informações para entender um pouco mais sobre as vitaminas mais importantes para gado de corte!

Vitamina A

A vitamina A está presente, principalmente na forma de betacaroteno, nas pastagens e forragens verdes em geral, além de milho, silagem e feno. Por ser um composto muito sensível, o processamento e armazenamento dos alimentos reduz sua concentração nestes.

A deficiência de vitamina A causará nos animais distúrbios como cegueira, falhas reprodutivas e maior incidência de doenças, pela menor resposta imune do animal, dentre outros problemas que impactarão fortemente no desempenho.

Confira situações que irão aumentar os riscos do desenvolvimento de deficiência desta vitamina em seu rebanho:

  • Fornecimento de dietas com baixa inclusão de volumosos;
  • Dietas com maior inclusão de silagem ou de forragens de baixa qualidade;
  • Momentos de desafio imunológico, como período pré-parto e alta exposição a doenças no ambiente.

Vitamina D

A vitamina D é sintetizada principalmente a partir da exposição da pele dos animais ao sol. Mas ela também pode ser fornecida via suplementação, garantindo que os bovinos consigam suprir totalmente suas exigências desta vitamina.

Por ser importante ao metabolismo do cálcio no organismo, esta vitamina desempenha papel crucial no desenvolvimento e crescimento ósseo, sendo que sua deficiência causará distúrbios neste sistema, como hipocalcemia e diminuição no crescimento.

A deficiência de vitamina D é mais comum de ocorrer nas situações a seguir:

  • Fornecimento de dietas com alta inclusão de concentrado;
  • Animais que não tenham acesso à luz solar.

 

Vitamina E

A vitamina E está presente nos alimentos principalmente na forma de alfa-tocoferol. De maneira similar à vitamina A, o processamento dos alimentos reduz grandemente sua concentração nestes.

Esta vitamina tem grande função antioxidante em todo o organismo, auxiliando na boa função do sistema imune. Portanto, a deficiência desta vitamina está associada a maior incidência de doenças, principalmente relacionadas ao sistema reprodutivo, como metrite e retenção de placenta, além de mastite, o que gera grandes prejuízos à produção.

As condições que predispõe à deficiência desta vitamina são:

  • Dietas com alta inclusão de forragens conservadas;
  • Animais que tenham baixos níveis de selênio em seu organismo, já que em conjunto com a vitamina E, têm ação antioxidante;
  • Período de produção de colostro pela fêmea, pois eleva o requerimento da vitamina pelo organismo;
  • Presença de óleos insaturados na dieta, pois aumentam a necessidade da vitamina no alimento fornecido;
  • Momentos de desafios imunológicos, como pré-parto.

 

É possível garantir o fornecimento das principais vitaminas para gado de corte por meio de suplemento e ração bem balanceados, assegurando a saúde e bom desempenho do rebanho.

O consumo diário das vitaminas e minerais é essencial para que o animal expresse todo seu potencial, trazendo rentabilidade ao sistema produtivo.

A Connan oferece produtos de qualidade que irão suprir estas necessidades e conta com técnicos espalhados em todo o país.

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rendimento na suplementação do rebanho

Transição entre períodos de seca e das águas exige manejo nutricional para garantir bom desempenho do rebanho

O manejo nutricional, a partir de um bom planejamento, é essencial para manter o bom desempenho dos animais e conseguir passar pela transição entre o período da seca e das águas, entre os meses de setembro a outubro. O pecuarista precisa ter esse olhar, já que a nutrição animal representa de 40% a 60% dos gastos totais de uma fazenda.

Desta forma, a escolha do suplemento mineral impacta diretamente nos resultados do rebanho, de acordo com a médica-veterinária e coordenadora de Produtos da Connan, Júlia Marques. Na prática, isso quer dizer que as decisões tomadas sobre este planejamento irão impactar todo o rebanho. “Por isso, é fundamental que o produtor tenha suas prioridades bem definidas neste período para colher bons resultados a longo prazo”, comenta.

A especialista comenta também que oferecer suplementos sem origem e sem qualidade certificada pode resultar em impactos negativos para o rebanho. Além disso, suplementos com níveis de garantia inadequados não irão suprir todas as necessidades dos animais.

Desta forma, o fornecimento de um produto que propicie o consumo homogêneo dos minerais, tanto no sol quanto debaixo de chuvas, é ferramenta essencial para o bom desempenho do rebanho.

Tecnologia desenvolvida pela Connan tem eficiência comprovada pela Embrapa

Experimentos realizados pela Embrapa Gado de Corte de Campo Grande (MS) com o suplemento mineral Aglomerax, fabricado com a tecnologia única e exclusiva da Connan, comprovaram bons resultados a campo.

De acordo com os estudos, durante o período das águas, o Aglomerax apresentou rendimento 16% superior quando comparado aos suplementos em pó, o que garante sucesso nos ganhos do rebanho, favorecendo a expressão do potencial genético do animal, saúde e ganho de peso.

O percentual obtido é resultado de alguns diferenciais do Aglomerax. Nos três experimentos realizados nos últimos anos, foi comprovado que o suplemento com a tecnologia Aglomerax não empedrou, enquanto o suplemento em pó, sim. Além disso, foi observado que o suplemento da Connan apresentou menor perda por escoamento do cocho em situação de chuva.

“Os ingredientes presentes no produto passam por um processo de aglomeração, garantindo que os minerais sejam fornecidos de maneira uniforme. Isso traz vantagens como consumo mais homogêneo e menor índice de empedramento”, explica Júlia.

Em experimento realizado com gado em recria, houve tendência de ganho médio diário adicional de 40g/dia nos animais que receberam Aglomerax, em comparação com os animais tratados com suplemento em pó comum. “Isso ocorreu pela maior resistência do suplemento ao empedramento e maior estabilidade de consumo”, pontua a veterinária.

Nos estudos práticos realizados, o suplemento em pó já se apresentou empedrado na primeira semana de fornecimento, enquanto Aglomerax manteve-se adequado até após 14 dias, o que demonstrou que o fornecimento de Aglomerax no cocho pode ser quinzenal, reduzindo o custo operacional.

No último experimento, foi simulada uma situação real de empedramento de suplemento mineral no cocho. Nesse caso, Aglomerax promoveu maior estabilidade de consumo e tendência a maior ganho médio diário em relação a suplementos em pó comuns, permitindo 17% mais estabilidade neste cenário.

“Esses resultados do Aglomerax em relação aos suplementos em pó são impactantes e devem ser considerados no momento da escolha do produto a ser utilizado. Além disso, os ganhos, na prática, são vantagens que fazem diferença em momentos críticos de mercado”, avalia a coordenadora.

De forma resumida, os benefícios comprovados com a tecnologia Aglomerax, quando comparado aos suplementos em pó são palatabilidade, supre a necessidade dos animais, ganho de peso e eficiência reprodutiva. Em relação à comprovação de ganho de peso de até 40 gramas adicionais no GMD (Ganho Médio diário), isso ocorre por alguns motivos da tecnologia Aglomerax: resistência da solução ao empedramento e maior estabilidade do consumo.

A diferença entre o Aglomerax e o suplemento em pó é que este tipo de produto exposto ao ambiente empedra e endurece no cocho, impondo mais dificuldade para o animal ingeri-lo. No entanto, com o Aglomerax, percebe-se um potencial de consumo mais regular, assim como um maior rendimento, o que se traduz em economia para o produtor, que vai gastar menos para ter um melhor desempenho do seu rebanho.

Aditivos nutricionais para ruminantes: como funcionam?

Os aditivos nutricionais desempenham um papel importante nas dietas formuladas para os ruminantes, o que melhora a performance animal e o aproveitamento dos alimentos.

Atualmente, para alcançar bons resultados e conquistar ótimo retorno financeiro, o uso de aditivos se torna uma estratégia essencial no sistema pecuário para bovinos de corte.

Como definição, os aditivos são substâncias, micro-organismos ou produtos adicionados aos alimentos, que podem ter ou não valor nutritivo, com a finalidade de manter ou melhorar o aproveitamento dos alimentos, para reforçar o desempenho dos animais ou para atender às necessidades nutricionais.

Confira, neste artigo, informações sobre cada aditivo e seu modo de ação que preparamos!

Qual a classificação dos aditivos nutricionais para ruminantes?

Em primeiro lugar, é importante entender qual a classificação de cada aditivo, pois isto determinará como será o modo de ação, que pode ser apenas no alimento ou no organismo do animal.

Em geral, os aditivos podem ser divididos como:

  • Tecnológicos, no qual podemos citar antioxidantes, adsorventes e estabilizantes.
  • Sensoriais, como aromatizantes, corantes e palatabilizantes.
  • Nutricionais, que são vitaminas e aminoácidos.
  • Zootécnicos, que auxiliam no desempenho dos animais, influenciando positivamente no aproveitamento do alimento e/ou na saúde animal, como probióticos, melhoradores de desempenho, enzimas, óleos essenciais, etc.

Como os aditivos zootécnicos funcionam?

Dentre os aditivos zootécnicos, os principais utilizados atualmente na pecuária de corte podem se dividir em: melhoradores de desempenho (ionóforos e antibióticos) e probióticos (leveduras).

Saiba um pouco mais sobre eles abaixo:

  • Aditivos melhoradores de desempenho

Estes aditivos são moduladores da fermentação ruminal, selecionando micro-organismos benéficos que mantém a saúde do rúmen e produzem mais energia, a partir dos alimentos, para a produção.

São utilizados para aumentar a eficiência do uso dos alimentos, ou seja: redução do consumo de alimentos com o mesmo ganho ou aumento do ganho com o mesmo consumo de alimentos.

De uma forma simplificada, estas substâncias modificam o ambiente ruminal, elevando a concentração de bactérias gram-negativas, que são mais eficientes na fermentação realizada e reduzem o risco de acidose ruminal.

Neste grupo, podemos citar a monensina sódica, a narasina, a lasalocida sódica e a salinomicina sódica, que são ionóforos. Já a virginiamicina é considerada um antibiótico, por ter um modo de ação diferente dos ionóforos.

  • Aditivos Probióticos (leveduras)

Dentre os probióticos utilizados para ruminantes, atualmente destacam-se as leveduras, que podem ser fornecidas como organismos vivos ou mortos.

Estes aditivos favorecem o crescimento da microbiota saudável, ao eliminar compostos tóxicos do ambiente ruminal. O aproveitamento da energia dos alimentos também é melhorado, trazendo vantagens ao desempenho animal.

O aumento do desempenho dos animais consumindo aditivos zootécnicos é comprovado por vários estudos, tanto em animais a pasto quanto confinados. Porém, para que o desempenho almejado seja obtido, é importante atentar-se quanto à dose do aditivo que será fornecida ao animal no produto escolhido, seja um suplemento, concentrado, núcleo ou ração, pois uma dose inferior à recomendada não trará o efeito esperado.

Além disto, garanta um bom manejo de fornecimento da alimentação, com atenção a pontos como: mão de obra treinada, estrutura e localização do cocho de suplementação adequadas, boa qualidade do suplemento fornecido, boa disponibilidade de pastagens, bebedouros com água limpa e fresca à vontade.

Os aditivos podem ser fornecidos em todas as etapas do ciclo pecuário, em suplementos minerais, suplementos proteicos e proteico-energéticos e em núcleos ou concentrados para a terminação, a pasto ou em confinamento.

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Nutrição e reprodução de ovinos: qual a relação?

A nutrição desempenha papel importante no bom funcionamento de todo o metabolismo dos animais, incluindo a reprodução. Os ovinos, por exemplo, que estão malnutridos apresentarão dificuldades que comprometerão a saúde, o desempenho, além dos aspectos reprodutivos.

Desta maneira, ofertar aos animais uma dieta equilibrada e adequada é essencial para garantir a fertilidade, a saúde reprodutiva e o sucesso da reprodução.

Como já citado, na ovinocultura, o status nutricional dos animais também possui grande relevância, trazendo impactos diretos na sanidade, desenvolvimento e ciclo reprodutivo, bem como gestação e lactação.

Confira a seguir alguns aspectos interessantes sobre esta espécie e entenda mais sobre como melhorar os resultados reprodutivos por meio da nutrição.

Acompanhe e boa leitura!

Entenda como funciona o ciclo de reprodução dos ovinos

O ciclo reprodutivo dos ovinos é composto por várias fases, incluindo a puberdade, o estro, a reprodução, a gestação e o parto.

Confira abaixo a descrição geral de cada uma dessas fases:

  1. Puberdade

A puberdade marca o início da maturidade sexual dos ovinos. A idade em que os ovinos atingem a puberdade varia de acordo com a raça e o manejo, mas geralmente ocorre entre 5 e 9 meses de idade nas fêmeas e entre 7 e 10 meses nos machos. 

  1. Estro

O estro é o período em que as fêmeas estão receptivas ao acasalamento. Durante o estro, a ovelha exibe comportamentos característicos como vocalização, aumento da atividade e aceitação do macho. O estro dura aproximadamente 24 a 48 horas, e se repete em média a cada 17 dias.

No momento do estro, as ovelhas têm o comportamento do cio, que é descrito como o período em que as fêmeas aceitam serem montadas, ou cobertas, pelo macho. As fêmeas entram em cio quase todas na mesma época, com pequena diferença de dias. Outra forma possível de sincronização é a utilização de hormônios.

  1. Reprodução

Após a detecção do estro, a ovelha é acasalada com o macho. A reprodução ocorre geralmente por meio da monta natural, mas também pode ser realizada por inseminação artificial. A ovulação nas ovelhas ocorre cerca de 24 a 36 horas após o início do estro.

  1. Gestação

A gestação nas ovelhas tem uma duração que varia entre 140 e 155 dias, ou seja, em torno de 5 meses, variando ligeiramente de acordo com a raça e outros fatores. Durante a gestação, a ovelha requer cuidados nutricionais adequados para garantir o desenvolvimento saudável dos fetos.

  1. Parto

O parto ocorre no final da gestação. A ovelha dá à luz os cordeiros, geralmente um ou dois de cada vez. O parto é um processo natural, mas é importante monitorar e fornecer assistência, se necessário. Após o parto, a ovelha começa a produzir leite para alimentar os cordeiros.

Após o parto, o ciclo reprodutivo se repete, e a ovelha passa novamente pelas fases de estro, reprodução, gestação e parto.

Normalmente 35 dias após o parto ela já retorna ao cio. É importante ressaltar que o manejo adequado, incluindo nutrição, controle do estro e acompanhamento veterinário, é essencial para o sucesso da reprodução, além de garantir a saúde e a produtividade do rebanho ovino.

O papel da nutrição na reprodução de ovinos

O escore de condição ou gordura corporal impacta diretamente nos resultados reprodutivos das ovelhas. Um bom escore trará maior índice de fertilidade e reduzirá o período de serviço.

Animais muito magros não devem ser colocados em reprodução, pois não trarão resultados satisfatórios, e caso emprenhem, terão maior risco de comprometimento no crescimento do feto, na sobrevivência das crias, na produção de leite e no desmame dos cordeiros.

Em ovelhas gestantes, uma nutrição adequada é fundamental para o desenvolvimento saudável do feto e para a manutenção da saúde da ovelha durante a gestação. Durante esse período, é necessário aumentar o consumo de nutrientes, especialmente energia, proteínas, minerais e vitaminas. Uma deficiência nutricional durante a gestação pode levar a problemas como aborto, parto prematuro, nascimento de cordeiros fracos ou até mesmo a morte da ovelha.

Além disso, a nutrição também desempenha um papel importante na produção e qualidade do leite das ovelhas lactantes. Uma dieta adequada e balanceada é essencial para suprir as necessidades nutricionais da ovelha e garantir a produção de leite suficiente para o crescimento saudável dos cordeiros.

Deficiências nutricionais nessa fase podem resultar em menor produção de leite, menor taxa de crescimento dos cordeiros e até mesmo problemas de saúde em ambos os animais.

Finalmente, a nutrição também influencia a saúde e a condição corporal dos machos reprodutores, afetando diretamente a qualidade do esperma e a fertilidade. Uma dieta pobre em nutrientes pode levar a problemas de fertilidade, diminuindo a taxa de concepção e a taxa de sobrevivência dos embriões.

Portanto, é fundamental fornecer uma dieta balanceada e adequada aos ovinos reprodutores, levando em consideração as necessidades específicas de cada fase do ciclo reprodutivo.

É recomendado buscar orientação de um especialista em nutrição animal para formular uma dieta que atenda às exigências nutricionais dos ovinos reprodutores, visando maximizar a taxa de fertilidade e garantir o sucesso da reprodução.

Saiba também: Conheça Connan Ovinos, o suplemento mineral formulado especialmente para atender às exigências nutricionais na ovinocultura.

Além disso, é importante adotar boas práticas de manejo durante a reprodução, incluindo a seleção adequada de reprodutores de qualidade, o manejo correto durante o acasalamento e o acompanhamento do ciclo reprodutivo das fêmeas. Isso ajudará a maximizar a taxa de concepção e garantir o nascimento de cordeiros saudáveis.

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Cuidados com a nutrição em bovinos de leite resultam em bons índices reprodutivos e maximização da produtividade leiteira

Para melhorar os índices reprodutivos e, consequentemente, a produtividade na pecuária leiteira, a nutrição é uma aliada. Desta forma, o pecuarista precisa estar atento a alguns aspectos nutricionais, que permitirão boas condições para que o animal mantenha boa ciclicidade, fertilidade e manutenção da gestação.

Para a médica-veterinária e coordenadora de produtos da Connan, Júlia Marques, o fornecimento de uma dieta balanceada, com os nutrientes adequados para a exigência da vaca em lactação, é essencial para obter bons resultados. “Realizar uma boa mineralização, suprindo os níveis de minerais necessários ao animal, também deve ser prioridade na propriedade leiteira”, explica Júlia.

Para a veterinária, para o produtor de leite assegurar a boa reprodução dos animais, algumas dicas simples devem ser avaliadas regularmente na propriedade leiteira. A primeira dica é separar as vacas em lotes homogêneos e fornecer uma nutrição especial para cada grupo.

É importante agrupar as vacas de acordo com a fase da lactação, ou seja, início, meio ou fim, sendo que a avalição do escore de condição corporal dos animais deve fazer parte da rotina na propriedade leiteira, pois ela auxilia nesta divisão e permite o fornecimento de dietas formuladas para ganho, manutenção ou perda de peso de acordo com a necessidade do lote.

“Para obter bons resultados no momento da cobertura ou inseminação artificial, mantenha as fêmeas com boa deposição de gordura, para que tenham maior ciclicidade e sucesso reprodutivo”, afirma Júlia.

Já no momento do parto, é importante que a fêmea não esteja com excesso de gordura, o que eleva a incidência de distúrbios metabólicos como a cetose, comprometendo a produtividade, saúde e fertilidade.

“Importante e um ponto de atenção é fornecer uma dieta balanceada para que os objetivos sejam alcançados e não haja deficiências nutricionais. É necessário evitar animais muito magros ou com sobrepeso para garantir a saúde, boa produção e fertilidade”, alerta.

Manejo nutricional durante o pré-parto e pós

O período de transição, que envolve o pré e pós-parto das fêmeas, é o momento mais importante e crítico do sistema de produção, para bovinos de leite, conforme explica a médica-veterinária. Esta fase compreende as três semanas que antecedem o parto e o mesmo período após o nascimento.

A veterinária ressalta que, nesta fase, é importante dar maior atenção à nutrição que será fornecida aos animais, bem como ao monitoramento da alimentação e do escore de condição corporal dos animais.

“O animal, que está gestante e sem produzir leite, tem, após o momento do parto, o início de sua lactação, passando por grandes mudanças em seu metabolismo. A ingestão de alimentos com baixo nível de energia e proteína, que era baixa, passa a ser elevada, e a necessidade de uma dieta rica em nutrientes e minerais se torna necessária para atender à demanda para a produção de leite”, explica Júlia.

Para evitar distúrbios como a hipocalcemia, que compromete a saúde, produção e reprodução dos animais, é vantajoso fornecer durante o período de pré-parto uma dieta aniônica, que aumenta o aproveitamento do cálcio pelo animal, auxiliando-o a suprir a maior exigência deste para a produção de leite.

“Caso o animal não passe por um período de transição de maneira adequada e enfrente problemas metabólicos, ou não consiga ingerir a quantidade suficiente de alimentos, com certeza haverá impactos negativos na reprodução, o que ocasionará prejuízos à produtividade em todo o sistema”, afirma a coordenadora.

Para a especialista, garantir o fornecimento de minerais e vitaminas essenciais ao rebanho também é importante para otimizar a saúde e reprodução no gado leiteiro.

“É preciso ter maior atenção quanto aos níveis de minerais como selênio, zinco, manganês e cobre, além da vitamina E, pois eles auxiliam no bom funcionamento do sistema imune, status antioxidante do organismo e asseguram melhor fertilidade”, comenta. Aliás, esta conclusão é demonstrada em estudos. Esta oferta reduz casos de mastite, infecções uterinas e retenção de placenta, além de melhoras na saúde e sobrevivência dos bezerros.

Nutrição de Novilhas Leiteiras

Por fim, uma dica importante é não se esquecer da nutrição das novilhas, que irão compor o plantel de vacas no futuro da propriedade. “O preparo das novilhas é o primeiro passo para conseguir vacas férteis e com bons resultados reprodutivos. Otimizar o desenvolvimento destes animais por meio de estratégia nutricional, permite maior ganho de peso”, explica Júlia.

Segundo a coordenadora, monitorar o peso dos animais por meio do uso de uma balança ou fita de pesagem, pelo menos a cada dois meses, é uma ótima maneira para avaliar se a estratégia nutricional escolhida está levando ao rumo certo.

“Uma dica para o bom manejo nutricional é separar as novilhas em lotes, dividindo-as por peso e/ou idade, com uma variação de 2 a 4 meses de idade entre os animais, ou 90 kg de peso vivo”, recomenda.

Ela ainda acrescenta que atingir o peso ideal ao primeiro cio é importante, pois as novilhas apresentam menor taxa de descarte da propriedade posteriormente, além de ter maior produção leiteira na primeira e demais lactações.

“Contar sempre com assistência técnica especializada e utilizar nutrição de confiança irá auxiliar a conquistar bons resultados, em conjunto com as dicas apresentadas acima”, finaliza Júlia.

Nutrição e manejo de ovinos: como ter bons resultados?

A nutrição e o manejo ocupam espaço fundamental na criação de ovinos. Realizá-los de maneira adequada permitirá alcançar melhores resultados em seu sistema produtivo. Desta forma, é essencial adotar práticas que irão garantir uma alimentação balanceada e manejo eficiente do rebanho.

Para que os animais expressem plenamente seu potencial genético, a qualidade do alimento fornecido é muito importante, seja em criação extensiva, a pasto, ou com o uso da tecnologia do confinamento.

Neste artigo, vamos explorar algumas estratégias-chave para obter os melhores resultados tanto no aspecto da nutrição, quanto no manejo de ovinos.

Acompanhe o artigo para saber mais!

Nutrição e Manejo na Ovinocultura

No aspecto nutricional, é importante que os ovinos recebam uma alimentação balanceada em suas fases de vida, seja no crescimento ou mantença, atendendo às necessidades nutricionais específicas.

Os ovinos têm requisitos nutricionais diferentes em cada fase de vida, portanto, é essencial ajustar a dieta de acordo. Consultar um nutricionista especializado pode ser muito útil neste aspecto.

Para aproveitar o período de máximo ganho de peso dos cordeiros, que ocorre entre 6 e 8 meses de idade, é importante que se forneçam dietas formuladas especificamente para as exigências destes animais, que contenham alto valor nutricional e qualidade.

Veja abaixo algumas dicas fundamentais para a nutrição dos ovinos, além da boa prática de manejo.

Qualidade das forragens
Evite forragens de má qualidade, passadas ou grosseiras, pois estes alimentos não favorecerão o rápido crescimento dos animais, trazendo prejuízos econômicos.

Manejo de pastagens
Para animais que se encontram em pastagens, que é uma das principais fontes de alimento para ovinos, é importante garantir boa disponibilidade de pasto, tanto em quantidade quanto em qualidade.

Práticas de manejo de pastagens, como monitorar o crescimento do pasto e realizar rotação dos animais em diferentes áreas de pastagem é uma boa estratégia para evitar a superlotação e permitir a recuperação do pasto.

Suplementação
A suplementação animal também é uma peça importante, para suprir deficiências nutricionais e garantir um crescimento saudável, pois as pastagens podem não atender completamente às necessidades dos animais.

Veja a suplementação mineral para ovinos da Connan

Oferta de água limpa e fresca
Outro aspecto importante é o acesso constante a água limpa e fresca. Os ovinos precisam de água para a digestão adequada dos alimentos e para manter sua hidratação, especialmente durante períodos de calor ou quando estão amamentando.

Desta forma, certifique-se de que os bebedouros sejam limpos regularmente e de que haja um suprimento adequado de água para todo o rebanho.

Além da nutrição, o manejo adequado dos ovinos é crucial

Além da nutrição, o manejo adequado dos ovinos também é crucial para alcançar melhores resultados. Isso inclui fornecer abrigo adequado para proteger os animais de condições climáticas adversas, como chuva, vento ou temperaturas extremas.

Abrigos bem construídos e higienizados ajudam a prevenir doenças e reduzem o estresse no rebanho.

Outro ponto que merece atenção é o manejo sanitário. Ovinos são muito sensíveis a verminoses. Portanto, ter um programa adequado de vermifugação é fundamental para controlar a carga parasitária dos animais.

A vacinação regular dos ovinos contra doenças comuns como a clostridiose, e a realização de exames periódicos para identificar e tratar precocemente problemas de saúde também é importante para evitar perdas de peso e de desempenho.

Ter um bom manejo reprodutivo também é um aspecto que deve ser considerado. Realize boas escolhas de acasalamento, priorizando melhoramento genético e o uso de raças ideais e adaptadas para o tipo de produção que a sua propriedade deseja.

Ao implementar as estratégias abordadas acima, será possível promover a saúde, crescimento e desempenho geral do rebanho, alcançando resultados satisfatórios em sua produção.

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Até breve!

Dicas para manejo nutricional para novilhas de leite

Saiba tudo sobre manejo nutricional para novilhas de leite

O investimento na criação de novilhas de leite é importante para garantir o futuro do rebanho. Dentre os principais custos com as novilhas de reposição na propriedade, podemos citar o manejo nutricional eficiente, contratação de mão de obra, instalações e medicamentos para prevenção e cura de doenças.

Mesmo se tratando de uma categoria animal que gera altos gastos para a propriedade leiteira, com retorno apenas posteriormente, a realização de uma boa recria é fundamental para que as novilhas possam expressar todo seu potencial genético e se tornem grande produtoras de leite após seu primeiro parto.

As novilhas merecem atenção também por serem animais com valor genético superior ao das suas mães, na maioria das propriedades atualmente, por conta da seleção para melhoramento genético que é realizada. Portanto, estes animais devem receber um bom cuidado durante seu desenvolvimento, para que todo este trabalho não seja perdido.

Para assegurar um bom crescimento e desenvolvimento das novilhas, um dos principais pontos é o fornecimento de alimentação adequada.

O manejo nutricional deve ser formulado para atender às necessidades de crescimento destes animais, visando ganho médio diário pré-estipulado, com alimentos de alta qualidade e níveis ideais de nutrientes como carboidratos, proteínas, fibras, minerais e vitaminas.

Confira neste artigo, alguns pontos de destaque sobre a importância da alimentação para novilhas de leite e algumas dicas para o manejo nutricional eficiente.

Boa leitura!

A importância da alimentação para novilhas de leite

A alimentação no período de crescimento e desenvolvimento das novilhas, principalmente até os 2 anos de vida, impactará fortemente e determinará o potencial produtivo de quando elas se tornarem vacas leiteiras.

Animais que forem privados de exercer seu potencial genético completo para desempenho durante a recria podem se tornar atrasados.

Segundo especialistas, até os 2 anos de idade, é importante que as novilhas atinjam 82-85% do peso corporal maduro esperado dos animais da fazenda e 95% da altura esperada em sua maturidade.

Para saber qual o peso maduro dos animais da fazenda, é possível pesar os animais com DEL (dias em lactação) entre 100 e 150, em sua terceira lactação.

Além disso, já é comprovado que novilhas mais pesadas no momento de seu parto tem maior produção diária de leite nas primeiras lactações, em comparação com os demais animais do rebanho.

Outro fator é em relação ao peso no momento da inseminação ou cobertura. Estudos mostram que novilhas que emprenham mais pesadas apresentam menor taxa de descarte da propriedade posteriormente, em relação a novilhas mais leves, revelando a importância de que os animais atinjam bom peso corporal ao primeiro cio.

Atingir o peso ideal ao primeiro cio também é importante na questão de produção de leite, pois é demonstrado que estas novilhas têm melhor produção na primeira lactação e maior produção total considerando suas três primeiras lactações.

Porém, cuidado!

Durante a fase de recria, o ganho de peso em excesso pode ser prejudicial caso favoreça o surgimento precoce do primeiro cio. Neste caso, se o animal emprenhe, pode haver comprometimento do desenvolvimento da glândula mamária, que trará prejuízos à produção de leite por toda sua vida produtiva.

Portanto, é preciso ter atenção para que o animal não passe por privação de alimentos e nem receba alimentos em excesso, para que mantenha seu ganho de peso dentro de uma faixa ideal, que os especialistas recomendam que seja entre 700 a 900 gramas por dia, na média, no caso do gado holandês.

Dicas para um manejo nutricional eficiente nas novilhas de leite

Pesagem

As novilhas de leite devem ser pesadas rotineiramente, para acompanhamento do ganho de peso diário. A recomendação é que sejam pesadas uma vez ao mês, sempre no mesmo horário do dia, para que o desempenho seja acompanhado para que, em caso de não estar dentro do esperado, sejam realizadas alterações nutricionais.

Caso não seja possível o controle diário, a pesagem a cada 60 dias com fitas de pesagem também é uma ótima alternativa para o monitoramento.

Lotes separados

Uma dica importante é separar as novilhas em lotes por tamanho e idade. Isto facilitará no acompanhamento dos animais e no fornecimento da dieta adequada.

Lotes heterogêneos, onde animais muito grandes ficam juntos a animais menores, podem favorecer o surgimento de competição e brigas pelo alimento, em que os animais menores ficarão prejudicados. Para montar lotes homogêneos de animais, defina uma variação de idade de 2 a 4 meses, ou 90 kg de peso vivo.

Atenção ao comportamento

Atente-se também em relação ao comportamento de todos os animais ao fornecer o alimento no cocho, buscando sinais de apatia, e cheque se todos estão tendo acesso ao alimento e alimentando-se.

Forragem de qualidade

O fornecimento de forragem de qualidade, com nível adequado de fibra, e concentrado – que forneça a energia e nutrientes necessários para o bom desenvolvimento é primordial para que os resultados definidos sejam atingidos.

Em conclusão, a recria de novilhas é uma fase muitas vezes menosprezada, na qual o investimento realizado não é visto rapidamente. Porém, é uma fase que merece grande atenção e que irá trazer grandes retornos futuros, se for bem-feita.

Os animais representam o futuro da propriedade e merecem receber um bom cuidado para que se desenvolvam adequadamente e expressem totalmente seu potencial genético, atingindo índices de produção mais elevados do que de suas mães.

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Recria Intensiva a Pasto (RIP): estratégia de suplementação para garantir desempenho do animal no ciclo pecuário

A Recria Intensiva a Pasto (RIP) tem sido uma estratégia eficiente que consiste em um programa de suplementação realizado com os animais em fase de recria, o período da vida do animal após a desmama até a sua entrada no período de terminação ou engorda – o chamado “boi magro”. A RIP tem sido avaliada pela Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA) – Colina, desde 2017, e a consistência dos dados mostram poucas variações entre os anos.

De acordo com o pesquisar da APTA, Flávio Dutra, os números do estudo da RIP mostram que, neste sistema, a quantidade de suplemento fornecido para o ganho de 1 arroba pelos animais pode variar de 90 a 100 kg. “O nosso objetivo estabelecido para os machos foi produzir mais em menos tempo, sem grandes oscilações de Ganho Médio Diário (GMD) na fase da recria”.

“Além disso, por ser a pasto, o custo da arroba produzida é menor do que o custo da arroba produzida no confinamento. Então, ao chegar com mais animais pesados no final da recria, a decisão passa a ser abater animais mais pesados ou reduzir o tempo de confinamento”, explica Dutra. “Para as fêmeas, o nosso grande desafio era o de garantir um GMD para atingir o peso alvo para serem inseminadas aos 14-15 meses de idade, solução que foi encontrada com a adoção da RIP”, completa.

Na explicação do pesquisador, de uma maneira geral, o sistema da RIP consiste em conciliar o pasto com um maior nível de suplementação, geralmente 1% do Peso Vivo (PV) de oferta de ração. O resultado dessa conciliação é garantir uma maior taxa de ganho dos animais (GMD) ao longo do ano e, com isso, encurtar o tempo médio de recria.

Na maior parte do Brasil, os bezerros são desmamados no período da seca, entre os meses de maio e junho. “Em situações normais, essa bezerrada perde peso após o desmame e nessas condições, o tempo médio de recria passa de 12 meses, chegando a 24 meses. Já na RIP, normalmente, a duração da recria cai para aproximadamente 8 meses e, com isso, associando com uma Terminação Intensiva a Pasto (TIP), é possível abater 100% dos animais em até 12 meses. Ou seja, com no máximo 20 meses de idade”, esclarece Dutra.

Tipos de suplementação mais adequados para a RIP

“Este ponto é importante. O pecuarista precisa se preocupar com a qualidade dos suplementos que está adquirindo”, recomenda o pesquisador. Por se tratar de animais jovens, na RIP é fornecido mais energia a eles. Desta forma, não pode haver déficit de proteína para não ocorrer acúmulo de gordura.

Para a médica-veterinária e coordenadora de produtos da Connan, Júlia Marques, em se tratando de proteína, o pecuarista precisa entender que terá três fases bem distintas no sistema – período das secas, água e outono. “Esse ajuste dependerá da qualidade do pasto ofertado aos animais. Mesmo no período de águas, temos grandes variações na proteína do pasto disponível aos animais e, cabe ao técnico responsável, ajustar a proteína do suplemento para não prejudicar o crescimento animal”, recomenda a coordenadora.

A infraestrutura da fazenda também precisa ser pensada, pois a logística de fornecimento de maiores quantidades de ração tem impacto significativo no custo de produção.

Nesse caso, o uso de cochos cobertos, com maior capacidade de armazenamento para evitar desperdícios facilita o operacional e traz vantagens competitivas ao sistema. A área de cocho disponibilizada aos animais – 30 a 40 cm – principalmente no período de transição (outono) e seca tem que ser garantida. A implementação da avaliação de escore fecal para verificar se todos os animais estão acessando o cocho e consumindo ração de forma similar também auxilia na tomada de decisão.

“Além disso, o planejamento de compra de ingredientes para utilização nos suplementos é fundamental na obtenção de um custo médio melhor e determinante na tomada de decisão do uso da RIP”, avalia Júlia. Outras ações, independentemente de ser RIP ou não, são obrigações do produtor, tais como as recomendações sanitárias, manejo diário dos animais, garantia de fornecimento de água de qualidade.

Para a especialista, os principais desafios da RIP são soluções ligadas à logística de fabricação e distribuição de suplemento como peças fundamentais no sucesso da adoção da técnica. “O pecuarista precisa medir o consumo de suplemento e, baseado no desempenho animal, terá uma métrica importante que o ajudará na tomada de decisão. Ou seja, quantidade de quilo de suplemento consumido por arroba produzida”.

Nascimento de bezerros: como realizar um bom manejo?

Ao chegar à metade do período das secas, temos o início da estação de nascimentos de bezerros nos sistemas de criação de bovinos de corte.

Dado que a estação de monta se concentra na época de chuvas que, por grande parte do Brasil tem seu início a partir de outubro, a estação de nascimentos dos bezerros tem seu início a partir de julho, na época de secas.

O nascimento de bezerros neste período é vantajoso para o ciclo produtivo, considerados “bezerros do cedo”, pois alcançam os melhores resultados em relação a taxa de desmame e peso.

Alguns desafios no momento crítico do nascimento devem ser administrados e superados para que os bezerros se desenvolvam de maneira saudável.

Com o intuito de reduzir a morbidade e mortalidade ao nascimento, é importante a adoção de alguns manejos para preservar a saúde e prevenir doenças.

Desta forma, preparamos este artigo com algumas dicas sobre como se preparar para a estação de nascimentos de bezerros.

Confira!

Como preparar a estação de nascimentos de bezerros

1. Separe as vacas gestantes em lotes de maternidade para melhor observação do momento do parto

Dividir também os animais nos lotes de acordo com a data prevista do parto irá ajudar no monitoramento. O pasto reservado para os lotes de maternidade deve ser de boa qualidade, ter fácil acesso, água disponível em boa quantidade e lotação animal adequada. Desta maneira, é possível fornecer maior atenção para o momento do parto, prestando auxílio com o apoio de médico-veterinário caso haja necessidade rapidamente.

2. Cura do umbigo e manejo preventivo a doenças

Realizar a cura do umbigo da maneira correta é importante para proteger contra contaminações do ambiente externo e a instalação de bicheiras. Pode ser realizada logo após o nascimento, sendo que quanto antes, melhor.

É recomendado realizar o corte do cordão umbilical dele a aproximadamente 5 cm do abdômen do animal, evitando que fique muito longo. Molhe o cordão completamente com a solução de iodo a 10%, garantindo que a solução penetre por toda a estrutura.

No momento deste manejo, pode ser recomendada também a aplicação de medicamentos para a prevenção das bicheiras e outras doenças, caso seu sistema seja extensivo. Consulte seu médico-veterinário sobre a necessidade desta aplicação para o bom desempenho de seus bezerros.

3. Identifique os bezerros por meio de tatuagem ou brincagem

É interessante realizar a identificação do animal nascido, o mais cedo possível. Desta maneira, é possível evitar falhas no registro de dados como mãe e data de nascimento. Nas propriedades, geralmente é utilizado um código, composto por combinação de letras, números, ou ambos, gerando uma identificação única ao indivíduo dentro de sua propriedade.

Este processo requer um manejo bem feito, realizado por equipe treinada, com equipamentos e materiais adequados, evitando estresse desnecessário aos animais. É necessário também prezar pela organização e atenção neste processo.

A identificação tem sua importância para o registro de informações e monitoramento do animal ao decorrer de sua vida, anotando ocorrências que impactaram sua saúde, além dos dados de ganho de peso e desempenho reprodutivo.

4. Monitore a mamada do colostro e, se necessário, realize seu fornecimento ao bezerro por meio de mamadeira

É importante que o bezerro mame o colostro produzido pela vaca até as primeiras 6 horas de vida. O colostro é fonte de energia e de imunidade para o bezerro recém-nascido, sendo fundamental para que tenha força e proteção contra doenças que possam acometê-lo. Além destes benefícios, também é rico em proteínas, vitaminas e minerais.

Os ruminantes, ao contrário de animais carnívoros, possuem um tipo de placenta que permite apenas passagem parcial de anticorpos e células de defesa maternas da mãe para o feto. Portanto, a maior parte da sua imunidade é adquirida a partir da ingestão do colostro, após o nascimento.

Nas primeiras horas de vida, o intestino do bezerro recém-nascido permite a passagem da imunidade diretamente à corrente sanguínea do animal. Porém, após este período inicial, esta transferência de imunidade já não consegue ser mais realizada.

Por esta razão, quanto mais cedo for fornecido o colostro ao animal, maiores as chances de sucesso na imunidade deste.

A imunidade provida pelo colostro irá proteger o animal contra diversos patógenos que estejam no ambiente e que possam trazer danos à sua saúde e desempenho, até o momento em que haja maturação de seu sistema imune, que passa a protegê-lo ativamente.

Caso observe indícios de que a mamada não ocorreu, é importante fornecer o colostro ao bezerro por meio de mamadeira. Ter um banco de colostro em sua propriedade pode ser uma ótima estratégia, pois garantirá seu bom fornecimento ao bezerro. Priorize realizar a coleta de vacas mais velhas, pois será um colostro com anticorpos e células do sistema imune de maior valor, por se tratar de um animal que já teve maiores desafios em sua saúde.

5. Ter bom planejamento de vacinação em todo o rebanho

Aplique as vacinas de acordo com calendário sanitário adaptado às necessidades da sua propriedade, garantindo o controle e prevenção de patógenos no ambiente. Ter vacas com a saúde em dia é um pilar importante para evitar abortos, natimortos ou bezerros que nasçam infectados, como é o caso do vírus da diarreia viral bovina (DVB).

Algumas vacinas que irão proteger o bezerro podem ter a aplicação recomendada nas vacas gestantes, como na situação de vacinas contra diarreia. Neste caso, o intuito é que principalmente o colostro produzido tenha proteção contra os patógenos específicos, imunizando o bezerro que ingere este colostro.

6. Observar os bezerros atentamente para identificação precoce de problemas

Realize rondas no lote maternidade frequentemente, para monitoramento dos bezerros neonatos. A rápida detecção de problemas, como falta de apetite, quadros respiratórios, diarreia, dentre outros, trará vantagens ao seu rebanho, reduzindo morbidade e mortalidade. Acompanhar o desenvolvimento dos bezerros de perto com certeza fará a diferença em seus resultados.

A nutrição planejada do rebanho irá permitir um bom ciclo reprodutivo aos seus animais, trazendo um ótimo retorno sobre o investimento.

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Manejo das pastagens: uma estratégia econômica e eficiente para bons resultados do rebanho

De uma forma simplista, o manejo das pastagens consiste em entregar “na boca do boi” o que há de melhor no pasto. Nestes sistemas de produção a pasto, quanto melhor for este manejo, melhor será a dieta que os animais irão receber. Com isso, o Ganho Médio Diário (GMD) será melhor.

“A equação é simples: maior o GMD, maior a lucratividade no sistema de produção”, avalia o pesquisador da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA), Flávio Dutra. No entanto, na opinião do pesquisador, o pecuarista é negligente com o pasto e, com isso, os resultados de desempenho animal são baixos. “Como agravante, vem a degradação das pastagens, o que causa um aumento no prejuízo do produtor”.

A opinião do pesquisador é reforçada pela médica-veterinária e coordenadora de produtos da Connan, Júlia Marques. Para ela, o pecuarista deve compreender que a arroba mais barata que existe é a produzida em pastagens de qualidade. “O manejo das pastagens é uma solução econômica e uma estratégia eficiente para bons resultados do rebanho”, afirma.

Pastagens bem manejadas devem proporcionar o GMD estabelecido dentro do planejamento prévio, bem como o ganho por área. Essas duas variáveis devem ser trabalhadas em conjunto, pois o ganho médio diário é que “paga a conta” de cada animal e o ganho por área atua como redutor de custo fixo. Os dois, bem alinhados, garantem a lucratividade do sistema de produção.

Manejo nas épocas secas e chuvosas

De uma maneira geral, o pecuarista precisa respeitar a característica da espécie forrageira da propriedade, na experiência da médica-veterinária. Nas chuvas, de forma prática, esse manejo precisa levar em conta a altura da planta.

Em sistemas rotacionados, o pecuarista precisa considerar a altura ótima de entrada, pois se passar desse ponto, haverá muita morte de folhas e, com isso, prejudicará a qualidade da dieta dos animais, comprometendo o desempenho. Por outro lado, deverá respeitar a altura ótima de saída, pois são as folhas remanescentes que serão responsáveis pela realização da fotossíntese e com isso, iniciar um novo ciclo de crescimento.  Se o pecuarista quebrar essa regra, irá prejudicar, ora o animal e ora o pasto e os dois sairão perdendo.

Na seca, fase mais crítica da produção de carne, esse manejo deve ser pensado no período de chuva anterior, pois, no período das secas, o pecuarista irá manejar o estoque de forragem que foi armazenado anteriormente. Nesse caso, trata-se do diferimento das pastagens no final do período das águas para serem usadas no período da seca, e aqui novamente, o pecuarista precisa ser muito hábil pois, se diferir no momento errado, haverá um crescimento exagerado da planta forrageira, muita senescência (morte) de folha precocemente e pior, um elevado grau de tombamento das plantas no momento do uso no período seco.

O ponto mais importante nesse período de transição de seca para chuva é a estrutura do pasto, com cuidados direcionados para que a pastagem não fique rapada demais e nem com excesso de folhas. “A estrutura desse pasto irá interferir bastante na formação do pasto de chuva, no consumo do suplemento e no desempenho do rebanho durante a época de transição e, também, no período de chuvas”, reforça a Coordenadora da Connan.

Condicionamento na Transição

O animal que sofreu restrição alimentar na seca inicia o período chuvoso com os órgãos viscerais em menor tamanho e metabolismo reduzido, para economizar energia durante a fase de restrição nutricional. “Para esse animal voltar ao normal e ganhar peso em uma qualidade satisfatória, leva um tempo. Por isso, a ideia do manejo de condicionamento é acelerar a recuperação dos animais através da intensificação nutricional por 30 a 50 dias durante o período de transição”, explica a médica-veterinária.

Desta forma, na época em que o pasto estará na melhor qualidade nutricional, o animal consegue aproveitar ao máximo. Essa recuperação do metabolismo pode ser feita com suplementos proteico-energéticos de forma adequada. “A ideia é recuperar esse animal o mais rápido possível, para que ele volte a depositar carne e o pecuarista consiga aproveitar mais a pastagem que estará mais propícia”, recomenda a Coordenadora.

“O ponto mais importante nesse período de transição de seca para chuva é a estrutura do pasto, formar corretamente o pasto de águas. Outro ponto importante é recuperar rapidamente os animais que sofreram na seca por meio do manejo de condicionamento. Atitudes corretas nesta fase propiciam maiores ganhos zootécnicos e financeiros para a fazenda”, finaliza Júlia.

Sobrevivendo às secas: vantagens da suplementação animal estratégica

O período das secas, que atinge anualmente a pecuária em grande parte de nosso território, exige planejamento e tomada de decisão de maneira estratégica. Estar atento à necessidade da suplementação animal é uma forma de sobreviver a esse período.

O fato é que, com a redução do regime de chuvas e da luminosidade, o pasto perde qualidade e reduz sua produção. O pasto seco tem menor teor de proteína, além de maior conteúdo de proteína indigestível.

Desta forma, este cenário impacta negativamente o rebanho, que tem as pastagens como principal fonte de nutrientes em sua alimentação. Podemos afirmar que níveis abaixo de 7% de proteína do pasto já sinalizam a necessidade de suplementação estratégica com fontes de nitrogênio.

A redução da produção das pastagens por menor crescimento do pasto também é um problema, pois o ruminante precisa de fontes de fibra para ter sua nutrição balanceada.

Portanto, caso não for realizado planejamento prévio para este momento, os animais perderão desempenho, refletindo também em maior tempo para recuperar sua performance na época das chuvas.

Neste artigo, vamos abordar as principais estratégias para o período das secas e as vantagens de suplementação nutricional para o rebanho.

Confira!

Quais as estratégias para o período das secas?

A primeira estratégia a ser planejada é garantir o fornecimento de massa de forragem ao rebanho.

Pode ser realizado o diferimento de pastagens, que é reservar áreas de pasto com boa massa para ser fornecida aos animais durante o período das secas. Caso não seja possível, será importante buscar atender as necessidades dos animais com outras fontes de volumoso, como silagens, feno, dentre outras opções. Desta forma, realizar este manejo de pasto é vantajoso, pois reduzirá custos adicionais com a busca de outros volumosos.

Em situações em que não houver pasto para todos os animais por falta de preparo para o período das secas, uma alternativa é realizar ajuste da taxa de lotação, optando pela venda de machos que estejam com peso ideal para entrar na terminação, de vacas vazias ou de bezerros desmamados, principalmente.

O planejamento da suplementação para esta época do ano também é de grande importância.

A suplementação no período das secas deve ser utilizada para manter o desempenho ou aumentar os ganhos, com foco também em otimizar a saúde, as taxas reprodutivas e a lucratividade do sistema produtivo. A estratégia de suplementação deve ser desenhada de acordo com a categoria animal, seus desafios e objetivo de ganhos definidos ao longo do tempo.

O suplemento utilizado deve ter fonte de nitrogênio, que pode ser ureia ou proteína de outros ingredientes proteicos.

O nitrogênio se faz necessário para o bom funcionamento das bactérias ruminais, permitindo uma boa digestibilidade da dieta, ou seja, que todos os alimentos ingeridos pelo animal sejam bem aproveitados.

Além disso, o nitrogênio é fundamental para atender às exigências do organismo do próprio animal, para a síntese de proteínas.

Qual tipo de suplemento nutricional devo usar no rebanho?

CRIA

Para a fase da cria, é importante ter um planejamento adequado às necessidades de cada lote. Priorize a estratégia de levar os animais até o momento do parto com um escore de condição corporal dentro do adequado, para que haja bom desempenho reprodutivo na próxima estação de monta.

Para animais com escore de condição corporal dentro do ideal, que precisam apenas de suplementação para a manutenção, a tecnologia mais indicada é um suplemento mineral com ureia. O fornecimento de nitrogênio permitirá o aproveitamento da forragem seca no rúmen, auxiliando no suprimento da necessidade proteica do animal.

O uso de suplemento aditivado também traz grandes vantagens neste período, pois aumentará o aproveitamento da energia dos alimentos no rúmen, o que irá prevenir o emagrecimento das vacas e novilhas de cria.

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Para matrizes que estejam magras, com escore de condição corporal abaixo do ideal, adote uma estratégia para aumento do ganho de peso e deposição de gordura. Neste caso, a suplementação com proteico ou proteico-energético se encaixará melhor em sua propriedade.

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RECRIA

Animais que estão em crescimento enfrentam maior desafio no período das secas, pois precisam manter seu ganho de peso para que o sistema continue com boa lucratividade. Neste caso, é importante prezar pelo uso de suplementos minerais proteicos ou proteico-energéticos.

A escolha do nível de suplementação deve estar de acordo com o planejamento escolhido, tendo como alvo o ganho médio diário já definido.

O uso de produtos da linha Torque é indicado, por fornecer os níveis necessários de minerais e proteína ao bom crescimento dos animais no período das secas.

Além disto, ele possui aditivo promotor de crescimento e eficiência alimentar, que melhora a fermentação ruminal e o aproveitamento de energia dos alimentos.

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Aguardamos o seu contato,

Até breve!

 

 

Connan reúne equipe comercial nacional em Cuiabá (MT)

“O que somos e para onde vamos”. Este foi o tema da reunião comercial da Connan, realizado em Cuiabá (MT), como forma de reforçar a história da empresa, da sua essência, mas com o olhar para o futuro.

No encontro, a equipe nacional de gerentes e supervisores, composta por cerca de 25 pessoas, se reuniu para um momento de planejamento, reflexão das metas e motivação para o próximo semestre do ano.

Ao longo da reunião, foram abordados temas sobre posicionamento técnico, com vários momentos de fóruns de discussões, que contaram com contribuições fundamentais para o crescimento de toda a equipe, além da palestra com Andréa Donatelli, com o tema “Reflexões sobre a Motivação”.

“Esses encontros são sempre muito produtivos, pois promovem a troca de informações e experiências por parte da equipe, além do alinhamento quanto aos planos futuros e as estratégias traçadas pela empresa para o segundo semestre de 2023”, destaca a Coordenadora Produtos da Connan, Júlia Marques.

Boas práticas de fabricação de produtos para alimentação animal

Para uma alimentação animal de qualidade, a fabricação e armazenagem de produtos requerem boas práticas para garantir a segurança dos alimentos produzidos. Essas boas práticas são fundamentais para evitar contaminações, assegurar a eficácia dos ingredientes e manter a qualidade nutricional dos produtos.

As Boas Práticas de Fabricação são procedimentos necessários para garantir a conformidade e inocuidade dos produtos para o animal, o homem e o ambiente, de acordo com o que informa o Sindicato Nacional dos Fabricantes de Rações (SINDIRAÇÕES).

Elas têm como objetivos: garantir a qualidade dos alimentos, a rastreabilidade, o controle e padronização dos processos.

Acompanhe o artigo para entender melhor.

Confira!

Boas práticas de fabricação de produtos para alimentação animal

Para uma alimentação animal de qualidade, a fabricação e armazenagem de produtos requer boas práticas desde a qualidade da matéria-prima, ao projeto das instalações e até a disposição dos equipamentos e utensílios utilizados no processo.

A seguir, preparamos uma lista de algumas destas boas práticas mais importantes a serem observadas durante a fabricação e armazenagem de produtos para alimentação animal. Veja!

1. Limpeza e higienização
A limpeza e higienização das instalações e equipamentos são fundamentais para evitar contaminações. É necessário utilizar produtos específicos e seguir procedimentos rigorosos para garantir a eliminação de microrganismos e resíduos. A higiene pessoal adequada dos colaboradores que trabalharão no processo também faz parte deste conjunto de práticas.

2. Controle de qualidade

É importante realizar análises periódicas para garantir a qualidade dos ingredientes utilizados na fabricação dos produtos. É necessário também realizar testes para verificar a eficácia dos aditivos e suplementos utilizados na alimentação animal.

3. Armazenagem adequada
É fundamental armazenar os produtos em locais secos, arejados e livres de umidade e luz solar direta. Além disso, é importante garantir o controle de temperatura e umidade para evitar o desenvolvimento de microrganismos e a deterioração dos produtos.

4. Controle de pragas
É importante realizar ações preventivas para evitar a presença de pragas nas instalações e nas áreas de armazenagem dos produtos. É necessário também realizar o controle de forma adequada, com o uso de produtos específicos e seguindo as normas estabelecidas pelos órgãos reguladores.

5. Registro e rastreabilidade
Manter registros precisos de todas as etapas do processo de fabricação e armazenagem, desde a seleção dos ingredientes até a entrega do produto final é fundamental. Esses registros permitem a rastreabilidade do produto e são essenciais em caso de recall ou identificação de problemas na qualidade ou segurança dos alimentos.

A observância dessas boas práticas é importante para garantir a qualidade e segurança dos produtos para alimentação animal. É importante que as empresas responsáveis pela fabricação e armazenagem dos produtos sigam rigorosamente as normas e regulamentações estabelecidas pelos órgãos competentes, além de investirem em capacitação e treinamento de seus colaboradores para garantir a qualidade e a segurança dos produtos.

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Até breve!

 

Tendências em aditivos para ruminantes: uma visão prática

Ultimamente, novas pesquisas vêm sendo desenvolvidas com o objetivo de descobrir novos aditivos para ruminantes e determinar seu real efeito no desempenho dos animais.

Os aditivos nutricionais são destinados à alimentação animal, adicionados intencionalmente aos produtos, que podem ter objetivo de melhorar o desempenho dos animais ou atender às necessidades nutricionais.

Para ruminantes, muito ainda está a ser descoberto sobre os aditivos, em fase de testes iniciais, mas já com resultados promissores.

Atentos a informações na busca destas soluções inovadoras em aditivos para ruminantes, nós, da Connan, preparamos este artigo com alguns destes produtos que estão sendo apontados como tendências no mercado de nutrição de ruminantes, como:

  • Peptídeos bioativos
  • Minerais orgânicos
  • Leveduras e extratos de leveduras
  • Taninos e saponinas
  • Bacilos

Acompanhe e confira!

Conheça mais e se prepare para as novas soluções disponíveis no mercado de nutrição de ruminantes

Peptídeos Bioativos

São gerados a partir de um blend de cereais, após processamento. Os peptídeos estão presentes em todos os organismos, em pequenas quantidades e com funções diversas.

Algumas empresas possuem técnicas para a criação deste aditivo, permitindo a formação de alta quantidade de peptídeos bioativos, que fica disponível para a nutrição animal.

De maneira geral, este ingrediente tem demonstrado efeitos muito bons em relação a ganho de peso, sendo benéfico ao desempenho animal. De acordo com experimento realizado em instituição de pesquisa brasileira, houve melhoria no Ganho Médio Diário (GMD) e peso de carcaça final dos animais, com melhora da conversão alimentar.

Em outro experimento, com dietas sem forragem, também houve resultado positivo de maior GMD, peso de carcaça final, com aumento do consumo e melhoria de eficiência biológica.

Já em um outro estudo realizado, ao avaliar-se a fermentação ruminal, foi observado aumento de ácido propiônico, com mudança na relação acetato:propionato, demonstrando maior eficiência na utilização de energia dos alimentos no rúmen, além de tendência de aumento da digestibilidade dos alimentos. Também, observou-se redução da produção de metano, o que reduz o impacto ambiental do sistema de produção.

Uma análise de vários dados coletados de fazendas brasileiras confirmou a campo os resultados de: aumento de cerca de 3,00% no peso corporal final e no peso de carcaça final, e aumento de 8,18% no ganho médio diário dos animais.

Minerais Orgânicos

Os minerais orgânicos são compostos por um mineral ligado a uma molécula orgânica, que apresenta maior biodisponibilidade para os animais, ou seja, são mais absorvidas pelos animais.

Eles podem substituir uma parte dos minerais inorgânicos na formulação dos produtos, trazendo vantagens e bons resultados. Em destaque, a suplementação com cromo orgânico tem demonstrado benefícios como melhora da resposta imune e potencialização do efeito da insulina no organismo.

Desta forma, melhora o aproveitamento de glicose, aumentando o desempenho, com grandes benefícios para gado de corte.

Leveduras e Extratos de Leveduras

A suplementação com leveduras, da espécie Saccharomyces cerevisiae, demonstra vantagens como aumento da estabilidade do pH ruminal, redução da concentração de lactato ruminal, e propicia absorção de vitaminas do complexo B, tendo como resultado uma melhor performance animal.

Os extratos são fracionados de leveduras, com metabólitos que melhoram a resposta imune e a saúde em geral, com diversos benefícios, melhorando o desempenho.

Taninos e Saponinas

Estes aditivos, de origem vegetal, reduzem a proteína solúvel no rúmen, aumentando a disponibilidade de proteínas no intestino através do efeito de proteína by-pass, reduzindo as perdas de nitrogênio no rúmen.

A melhora na utilização de proteína da dieta aumenta o desempenho animal e índices reprodutivos. Além disso, estes ingredientes atuam como moduladores da atividade bacteriana, reduzindo transtornos de fermentação, tais como timpanismo e acidose.

Também reduzem a emissão de amônia e aumentam a absorção de nutrientes. Efeito antioxidante e anti-inflamatório também é observado.

Bacilos

Os bacilos são microrganismos do gênero Bacillus que contribuem para o desempenho animal por meio do equilíbrio da microbiota do trato gastrintestinal. Produzem enzimas como proteases, lipases e amilases, que melhoram a digestão dos alimentos e trazem como vantagem a redução da excreção de amido nas fezes.

Inibem também algumas bactérias patogênicas, como C. perfringens e S. aureus, diminuindo incidência de doenças intestinais em ruminantes.

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Dia de Campo na fazenda ELGE, parceira da Connan, comemora 145 anos do Nelore Lemgruber no Brasil

A tradicional Semana de Genética em Campo Grande (MS) contará com uma celebração especial à parte este ano: a comemoração dos 145 anos do Nelore Lemgruber no Brasil, no Dia de Campo na Fazenda ELGE, com a presença da Connan, uma das principais indústrias de nutrição animal do país, e que realiza o planejamento nutricional da propriedade.

Na semana de 14 a 18 de junho, vários eventos relacionados ao tema de seleção de animais melhoradores acontecem. Especialmente no dia 15 de junho em Dois Irmãos do Buriti, também localizada no Mato Grosso do Sul, será realizado o Dia de Campo na Fazenda ELGE, em parceria com a Fazenda Mundo Novo, para a celebração da introdução do Nelore em terras nacionais.

“O evento será um dia para a interação entre criadores, técnicos e pesquisadores do setor, com exposição dos animais e apresentação do modo de seleção e manejo que permite um resultado excepcional no rebanho”, informa a médica-veterinária e coordenadora de produtos da Connan, Júlia Marques.

O evento, organizado anualmente pela pecuarista Guta Alonso, sempre recebe produtores da região para compartilhar informações sobre manejo adequado, melhoramento genético e a qualidade do rebanho, reconhecida nacionalmente.

Nelore Lemgruber no Brasil

O Nelore Lemgruber foi introduzido no Brasil em 1878 e, desde essa data, vem sendo melhorado por meio da seleção de características que o tornem mais adaptado ao ambiente em que vive.

Desta forma, habilidades como adaptação ao pasto (predominantemente Brachiaria), boa fertilidade (precocidade e longevidade), características como melhor ganho de peso, conformação e terminação de carcaça, temperamento e tolerância a parasitas e características raciais vem sendo priorizadas em seu processo de melhoramento genético, segundo informações da coordenadora da Connan.

“Como vantagens, produz-se um animal rústico, eficiente e lucrativo, adaptado ao meio ambiente de nosso país”, explica. “O Nelore Lemgruber, por conseguir aproveitar de maneira mais completa as pastagens em que está inserido, oferece mais ganhos ao pecuarista, por se tratar de sistema de produção de baixo custo”, completa.

A linhagem Lemgruber, por ser diferenciada dentre o Nelore, selecionada com critérios rígidos, tem também grande importância como opção para demais criadores. Ela pode ser utilizada para proporcionar choque de sangue dentro da raça, com a garantia de qualidade genética, gerando um rebanho com maior rusticidade. Mais informações da fazenda podem ser obtidas pelo site: www.fazendaelge.com.br

IV Dia de Campo da FAESB tem a participação da Connan

A Connan participou, no dia 27 de maio, do IV Dia de Campo da Faculdade de Ensino Superior Santa Bárbara (FAESB), em Tatuí (SP).

Na ocasião, a médica-veterinária e coordenadora de produtos da Connan, Júlia Marques, apresentou o tema de suplementação a pasto para bovinos de corte e os diferenciais do uso da tecnologia Aglomerax.

No total, a apresentação contou com em torno de 150 pessoas, entre elas, alunos de Agronomia e Medicina Veterinária, além de pecuaristas da região.

“Agradecemos ao convite realizado pela organização do evento e pela oportunidade de transmitir informação técnica a todos os presentes no dia de campo”, comenta a coordenadora.

Connan promove treinamento de representantes do MT

A Connan promoveu, nos dias 16 e 17 de maio, um treinamento direcionado aos representantes do estado do Mato Grosso, na cidade de Cuiabá. No total, 42 pessoas participaram do encontro, que contou com palestras e apresentações de temas focados na atualização técnica e de mercado.

“Reuniões como essas são de extrema importância para que a equipe tenha acesso às novidades e também a um panorama de como está o mercado e as perspectivas para os próximos meses, além da troca de informações entre eles, o que ajuda nas tomadas de decisões no dia a dia”, afirma a Coordenadora de Produtos da Connan, Júlia Marques.

O treinamento contou com palestra ministradas por importantes nomes do setor como o pesquisador da Embrapa, Rodrigo da Costa, que apresentou informações sobre os testes feitos com o Aglomerax e o pesquisador Científico na APTA Colina/SP, Flavio Dutra, que falou sobre a “Recria Intensiva a pasto”.

“Foi um momento de atualização, trocas e confraternização muito importante. Agradecemos a participação de todos nos dois dias do treinamento”, finaliza a Coordenadora.

Connan colhe bons resultados na Acricorte 2023

A equipe da Connan participou, nos dias 18 e 19 de maio, de mais uma edição da Acricorte, realizada na cidade de Cuiabá (MT), evento que tem como objetivo oferecer conhecimento, promover discussões e apresentar tecnologias para os pecuaristas, integrando a cadeia produtiva da carne.

Nos dois dias do evento, a equipe da empresa pôde estreitar o relacionamento com clientes e parceiros do estado do Mato Grosso, levando a eles a tecnologia Aglomerax, que está presente em todas as soluções do portfólio da Connan.

“Recebemos diversos pecuaristas do estado e de regiões próximas, que conheceram nossas soluções e ainda validaram a qualidade dos produtos Connan na nutrição do rebanho. Foi uma oportunidade de estarmos perto dos nossos clientes e ampliar a divulgação da tecnologia única e exclusiva para suplementação do rebanho desenvolvida pela empresa”, afirma a Coordenadora de Produtos da Connan, Júlia Marques.

A edição desse ano contou com a participação de mais de duas mil pessoas, sendo um dos eventos mais importantes do Mato Grosso. “Realizamos negócios no evento e fizemos diversos contatos promissores. Saímos da Acricorte muito satisfeitos com a participação. Parabenizamos a Acrimat pela organização do evento, pelo alto nível de palestras e pelo notável número de inscritos. Aproveitamos para agradecer todos os clientes e parceiros que passaram pelo nosso estande ao longo dos dois dias da feira”, finaliza a Coordenadora.

Nutrição de vacas de leite em lactação: entenda os aspectos práticos

As vacas de leite no período de lactação possuem alta exigência de energia e nutrientes para sua produção de leite. Desta forma, para garantir bom desempenho do rebanho, a nutrição deve ser balanceada, formulada com ingredientes de qualidade e em quantidade suficiente para todos os animais presentes no lote.

As falhas nutricionais podem causar queda na produção de leite, no teor de sólidos do leite, na saúde e imunidade do animal, além de baixos índices reprodutivos.

O fornecimento de água de boa qualidade e à vontade também é peça-chave na nutrição da vaca em lactação, que tem grande exigência para reposição de líquidos em consequência de sua produção.

Além disso, outros aspectos do manejo e condições ambientais irão impactar no real aproveitamento da nutrição fornecida no cocho.

Acompanhe o artigo e confira as nossas dicas sobre planejamento nutricional de seu rebanho em lactação. Veja também informações sobre a importância da nutrição no pré-parto.

Boa leitura!

11 dicas para fornecer boa nutrição para vacas de leite em lactação

Para auxiliar no planejamento nutricional de seu rebanho em lactação, preparamos alguns tópicos importantes para conquistar bons resultados.

Confira a seguir as principais dicas para uma boa alimentação de bovinos leiteiros:

1 Comida suficiente

Garanta fornecimento a todos os animais do lote, assegurando que haja comida suficiente ao longo de todo o dia, principalmente quando há o retorno das vacas da ordenha.

2 Dados sobre as sobras no cocho

Avalie as sobras no cocho e utilize este dado para ajustar o excesso ou falta de fornecimento de alimento ou para diagnosticar problemas de saúde no lote que causem a redução no consumo.

3 Mistura da dieta

Realize boa mistura da dieta total, ou seja, a fração de concentrado com a fração volumosa, para evitar a seleção de alimentos pelos animais e garantir consumo homogêneo dos nutrientes.

4 Água à vontade

Forneça água à vontade e de qualidade, satisfazendo às exigências para a boa produção de leite.

5 De olho na fibra

Mantenha o teor de fibra adequado na alimentação fornecida, que pode ser avaliado por um técnico especializado por meio da peneira “Penn State”.

6 Monitore a relação proteína/gordura do leite

Monitore a relação proteína/gordura do leite, sendo que a inversão deste resultado pode alertar para falhas na alimentação fornecida aos animais. Valores de gordura menores do que os de proteína são sinais que devem ser investigados.

7 Avaliação das fezes

Avalie o escore de fezes do lote para diagnosticar distúrbios como acidose, que refletem problemas na dieta fornecida, ou ainda demais doenças no trato gastrintestinal do rebanho.

8 Diagnóstico do estado nutricional

Realize avaliação do Escore de Condição Corporal (ECC) para diagnosticar o estado nutricional do rebanho e dividir os lotes, cada qual com a dieta mais adequada para ganho, manutenção ou perda de peso.

9 Cautela na fonte de gorduras

Cuidado com a adição excessiva de lipídeos na dieta. O uso de fontes de gordura deve ser feito com cautela, respeitando os limites de inclusão e com atenção redobrada quando se tratam de fontes insaturadas. Caso contrário, pode haver alteração do ambiente ruminal, o que pode ocasionar a queda do teor de gordura do leite.

10 Cuide do bem-estar animal

Adote medidas que irão priorizar boas condições de bem-estar animal, o que trará benefícios e vantagens em todos os aspectos do sistema produtivo.

11 Treine a equipe

Treine a equipe da sua propriedade quanto à importância de seguir as recomendações para uma boa nutrição, pois aspectos práticos do manejo do dia a dia são fundamentais para que os objetivos definidos sejam alcançados.

Saiba a importância da nutrição de vacas de leite no pré-parto

A vaca prenha, próxima ao momento do parto, passa por uma fase chamada “período de transição”, que compreende as últimas 3 semanas antes da data do parto prevista e as 3 semanas após o parto.

Este período tem grande importância para a posterior produção de leite do animal, sendo que problemas durante este momento serão críticos para toda a sua produção. O animal gestante e que se encontra seco, passa pelo momento do parto e inicia sua produção de leite, tendo, portanto, que realizar uma grande adaptação em seu metabolismo.

Ter uma atenção especial, com manejo e nutrição diferenciados, é importante para ter sucesso nesta fase do ciclo produtivo do animal. Durante o pré-parto, garantir uma dieta aniônica é positivo para evitar distúrbios metabólicos como a hipocalcemia. Esta dieta aumenta o aproveitamento de cálcio pelo animal, auxiliando-o a suprir a maior exigência deste mineral para a produção de leite.

O monitoramento de cetose também é importante, pois este distúrbio metabólico causa prejuízos à saúde, produção e reprodução do animal, podendo em casos mais severos levar à morte. Para evitá-la, é necessário fornecer nutrição compatível com as exigências do animal no momento do início da lactação e acompanhar de forma atenta o consumo de alimentos pelo animal.

Durante todo o período da lactação, é importante contar com produtos de qualidade e suporte técnico de confiança, para ter um rebanho saudável e bem cuidado.

Para este momento e demais fases, a equipe da Connan está disposta a fornecer todo o apoio necessário!

Desta forma, conte com os núcleos e rações para bovinos de leite da Connan para fornecer nutrição de qualidade ao seu rebanho leiteiro durante a fase de lactação.

Connan

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Connan destaca tecnologia única para suplementação do rebanho na Acricorte 2023

A cidade de Cuiabá (MT) será palco, nos dias 18 e 19 de maio de mais uma edição da Acricorte, evento que busca levar conhecimento, discussões e tecnologias para os pecuaristas, integrando a cadeia produtiva da carne. Buscando apresentar suas soluções e resultados aos pecuaristas do estado, a Connan participa mais uma vez do encontro, destacando sua tecnologia única e exclusiva para suplementação do rebanho.

“A Acricorte é um evento que, apesar de ser realizado no Mato Grosso, tem abrangência nacional, pois é um espaço de relacionamento e de troca de informações sobre a pecuária brasileira, reunindo importantes nomes do setor em um único local. Participaremos do evento buscando reforçar nossa parceria com os clientes e propor soluções customizadas às suas realidades”, afirma a Coordenadora de Produtos da Connan, Júlia Marques.

O destaque da empresa no evento será a tecnologia Aglomerax, que está presente em todas as soluções do portfólio da Connan. O suplemento é produzido a partir de um processo único no mercado, que aglomera os nutrientes na mesma partícula (grânulo), protege o produto contra o empedramento no cocho e reduz perdas com a passagem da água da chuva, problemas que causam grandes prejuízos na fazenda.

“Por ser aglomerado e mais pesado do que as soluções em pó, perdas pela ação do vento são minimizadas, além de reduzir a irritação à mucosa dos animais por inalação. O Aglomerax oferece maior homogeneidade no consumo dos minerais fornecidos e reduz drasticamente o desperdício do suplemento, tornando o sistema produtivo mais rentável e sustentável”, destaca a Coordenadora. “Além disso, o cloreto de sódio fica contido no interior das partículas e, por isso, não absorve umidade, evitando seu empedramento no cocho, o que prejudica o consumo pelos animais”, acrescenta.

Liderança na pecuária

Com um rebanho de cerca de 33,5 milhões de cabeças de gado, o Mato Grosso possui cerca de 15% do rebanho nacional, segundo o Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea), com produção pecuária em todos os 144 municípios, o que posiciona o estado na dianteira da produção de carne bovina no Brasil.

“Os números estaduais reforçam a relevância matogrossense no cenário da produção na produção pecuária do Brasil, o que aumenta a importância da nossa presença na Acricorte, tendo em vista que os principais players do setor estarão no evento, buscando novidades e soluções que atendam as demandas das fazendas. Marcaremos presença com a nossa equipe técnica e convidamos a todos para estarem conosco em nosso estande para construirmos juntos soluções para seu negócio”, convida.

Suplementação para gado de corte: saiba tudo sobre essa prática

A prática da suplementação é muito difundida pelo Brasil. Atualmente, é utilizada na maior parte das propriedades pecuárias.

Mas, o que é, de fato, a suplementação para gado de corte?

O ato de suplementar tem o objetivo de acrescentar nutrientes à dieta do animal, fornecendo algo a mais, além do pasto ou outro volumoso que já é consumido pelo bovino.

Por meio da suplementação, é possível ofertar componentes como minerais, vitaminas, proteína, energia e aditivos, que irão promover o desempenho e contribuir para a saúde animal.

Neste artigo, vamos abordar os benefícios para os animais com a suplementação, os tipos de suplementos e como a Connan pode ajudar a sua propriedade.

Confira!

Quais os benefícios obtidos com a suplementação para gado de corte?

O principal objetivo de realizar a suplementação animal é atender plenamente às exigências nutricionais, com foco no maior desempenho zootécnico e promoção da saúde.

Dentre os benefícios desta prática, encontram-se:

  • Aumento no ganho de peso;
  • Aumento da taxa de fertilidade;
  • Melhoria nas condições de saúde;
  • Maior lucro por área de pastagem, por permitir maior lotação e melhor aproveitamento do capim;
  • Maior lucro por animal;
  • Maior lucro por unidade de tempo, por acelerar o retorno do que foi investido ao permitir uma cobertura ou abate mais precoce;
  • Maior lucro por unidade de capital investido, pois explora melhor o potencial dos animais e das pastagens, com baixos custos em relação aos benefícios proporcionados.

Quais são os tipos de suplementos?

De acordo com a Associação Brasileira das Indústrias de Suplemento Mineral (ASBRAM), os suplementos se classificam da seguinte maneira:

  • Suplemento mineral

O suplemento mineral é aquele que possui em sua composição macro e/ou microelementos minerais, apresentando em seu produto final menos do que 42% de equivalente proteico. Este tipo de suplemento tem um consumo baixo, de 20 a 30 g a cada 100 kg de peso vivo.

O suplemento mineral ainda pode ser pronto para uso ou para mistura, sendo que neste deve ser adicionado sal branco ou outros ingredientes antes de ser fornecido no cocho aos animais.

  • Suplemento mineral com ureia

O suplemento mineral com ureia possui em sua composição macro e/ou microelementos minerais e teor mínimo de 42% de equivalente proteico no produto final. Ou seja, estes produtos devem possuir no mínimo 42% de NNP Equiv. PB (nitrogênio não-proteico equivalente de proteína bruta).

O consumo do suplemento mineral com ureia varia de 35 a 50 g a cada 100 kg de peso vivo, sendo considerado de baixo consumo.

  • Suplemento mineral proteico

O suplemento mineral proteico, o chamado “sal proteinado”, é aquele que possui na composição macro e/ou microelementos minerais, que tem pelo menos 20% de proteína bruta e que fornece o mínimo de 30 gramas de proteína bruta a cada 100 kg de peso vivo.

Além disso, ele também deve possui no máximo 85% da proteína bruta em NNP Equiv. PB. O consumo dos suplementos proteicos é baixo, variando de 100 a 200 g a cada 100 kg de peso vivo.

  • Suplemento mineral proteico-energético

Os suplementos proteico-energéticos possuem em sua composição macro e/ou microelementos minerais e 20% de proteína bruta, fornecendo, pelo menos, 30 gramas de proteína bruta e 100 gramas de NDT (nutrientes digestíveis totais) a cada 100 kg de peso vivo.

A limitação da inclusão de nitrogênio não-proteico segue o mesmo recomendado para o suplemento proteico – máximo de 85%. Estes produtos têm um consumo médio a alto, variando de 250 a 1000 g a cada 100 kg de peso vivo.

  • Rações

As rações são produtos que possuem um alto consumo, entre 1 kg e 1,5 kg a cada 100 kg de peso vivo. São compostas por alta quantidade de farelos e igualmente alto teor de NDT por g/kg.

  • Premix

Premix são produtos utilizados para formulação de dietas, os quais possuem em sua composição apenas microminerais, vitaminas e aditivos, principalmente.

  • Núcleos

Núcleos também são produtos que devem ser utilizados exclusivamente para a formulação de dietas, e que possuem em sua composição macrominerais, além dos microminerais, vitaminas, aditivos e demais componentes.

  • Concentrados

Os concentrados se classificam como produtos compostos por farelos, além dos componentes já presentes no núcleo (macro e microminerais, vitaminas, aditivos e outros).

Para a formulação de dietas, o concentrado deve ser utilizado para complementar a parte do volumoso, onde está o maior volume de fibras, proveniente das pastagens, silagem, feno e forragens em geral.

Palatabilidade de suplementos

Alguns fatores irão influenciar no consumo dos suplementos. A palatabilidade é um destes, sendo que a composição do suplemento irá definir se o produto é mais ou menos atraente para o consumo de bovinos.

Farelos irão proporcionar maior aceitabilidade do suplemento pelos bovinos, por serem mais apetitosos. O sal branco é um grande modulador do consumo de suplementos, e em excesso, irá limitar o consumo.

Podemos observar que quanto maior o consumo estimado do suplemento, menor o teor de sal branco. Outros ingredientes que afetam a atratividade do suplemento são a ureia e certos aditivos, por reduzirem a palatabilidade.

Qual o melhor suplemento para meu rebanho?

Para tomar a decisão sobre qual o melhor suplemento a ser utilizado para seu rebanho, é importante considerar fatores como categoria animal, qualidade do pasto, época do ano (chuvas ou secas), e qual o resultado esperado.

Além disso, no momento de escolher o suplemento, decida por produtos de alta qualidade e boa origem, para que não tenha prejuízos.

No caso de lotes que precisem manter sua condição, como vacas em reprodução que estejam em escore de gordura corporal ideal, o fornecimento de suplemento mineral, ou com ureia, irá facilmente atender às expectativas.

No entanto, para animais em crescimento e engorda, é necessário buscar níveis mais altos de suplementação para garantir maiores ganhos e desempenho.

O planejamento na suplementação é importante para evitar falhas que comprometam seus resultados!

Connan

A Connan oferece suplementos para todas as situações, se adaptando à sua necessidade!

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Desmame de bezerros sem estresse: conheça o protocolo de condicionamento

O momento do desmame de bezerros é um dos pontos críticos e de preocupação em toda propriedade.

Em condições naturais, o desmame dos bezerros é feito de maneira gradual. Os animais são separados aos poucos de sua mãe conforme crescem e iniciam o consumo de forragens, quando a mãe passa a não aceitar mais a mamada.

Desta maneira, o processo não traz um choque tão grande ao par bezerro-vaca. No entanto, no sistema produtivo das fazendas de corte, o desmame dos bezerros costuma ser feito de maneira abrupta, por volta de 6 a 8 meses de idade. O bezerro é separado de sua mãe e tem seu aleitamento interrompido, o que causa estresse agudo aos animais.

Neste artigo, vamos abordar o protocolo de condicionamento no desmame de bezerros para evitar estresse agudo destes animais.

Acompanhe o artigo para entender melhor, confira!

Prejuízos aos animais quando o desmame de bezerros é feito de maneira repentina

Quando o desmame é feito de maneira abrupta, além de enfrentarem o estresse da separação da mãe, de forma repentina, os bezerros também têm que aprender a socializar em rebanho.

Além de tudo isto, o desmame geralmente acontece no período de pastos secos, que possuem baixos níveis nutricionais. Por estes desafios, bezerros recém-desmamados podem ser impactados negativamente em sua saúde e desempenho.

A vocalização, entre mãe e bezerro, à procura um do outro, é muito observada também neste momento.

Há redução no tempo de alimentação, de ruminação e de descanso. As perdas de peso variam de 20 kg até 1 @ nestes bezerros, e o tempo para a recuperação deste peso pode levar de 2 a 3 meses, segundo observações realizadas em fazendas, mesmo com a suplementação no nível de 1 g/kg de peso animal no período das secas.

Outro ponto é que os bezerros desmamados mais pesados são os que costumam perder mais peso no pós-desmame, invalidando o esforço realizado na fase anterior para ganho de peso.

A partir daí, as falhas percebidas nesta estratégia levaram ao desenvolvimento do protocolo de condicionamento no desmame idealizado pela Connan, em parceria com a Embrapa. Uma maneira “mais humana” de realizar o desmame foi proposto, com o objetivo de gerar menos impacto no desenvolvimento dos bezerros neste momento.

Protocolo de condicionamento no desmame de bezerros: como funciona para evitar estresse agudo?

Acompanhe como funciona o protocolo de condicionamento de desmame de bezerros idealizado pela Connan, em parceria com a Embrapa.

Após o desmame, por um período de 30 a 50 dias, é fornecido 1 kg/animal/dia de suplemento proteico-energético. No experimento que levou ao nosso protocolo, foi utilizado o Connan Master 1000.

Depois destes dias, os animais entram na recria padrão da fazenda, durante o período seco, sendo recomendada suplementação estratégica.

Nos primeiros 5 dias do protocolo, o vaqueiro deve encaminhar os bezerros até o cocho, indicando o caminho para o suplemento. Deve ser fornecido suplemento de alta palatabilidade, com farelos em sua composição, para que seja atrativo aos bezerros.

O cocho de suplemento e o de água devem estar próximos à cerca, pois é o local onde os bezerros costumam passar mais vezes. Fornecer o suplemento em cocho que disponibilize um espaçamento de 15 a 20 cm lineares por animal, também faz parte do protocolo.

O próprio pasto de condicionamento de desmame também deve ser diferenciado. Veja a seguir algumas recomendações:

  • Tenha um pasto com boa disponibilidade de folhas, de preferência Brachiaria brizantha;
  • Garanta um piquete limpo, com sombra, e menor, para que os bezerros tenham acesso facilitado aos cochos.

É interessante que o vaqueiro também faça visitas de 15 minutos ao longo do dia no lote de desmamados, para que eles se acostumem com o contato com humanos.

Ao final do período de condicionamento, é possível um ganho de até 10 kg nos bezerros suplementados, sendo que é um período onde geralmente ocorre a perda de peso. É importante também que esta tecnologia seja inserida na fazenda após avaliação econômica de desembolsos e do retorno, para que o pecuarista apenas aumente sua margem de lucro.

Conte com a Connan para mais informações.

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Confinamento de gado de corte: Conheça mais sobre a técnica

O confinamento de gado de corte é uma estratégia já difundida e muito utilizada pelo país. A técnica permite engordar o gado de maneira rápida, preparando o animal para o abate em menos tempo.

Nesta época do ano, com a chegada do período seco, a falta de disponibilidade de pasto de qualidade torna o confinamento uma boa opção para nutrir seu gado e aumentar seus ganhos!

Desta forma, neste artigo, vamos fornecer algumas dicas que preparamos para ter sucesso com o confinamento de gado de corte.

Confira!

Dicas de confinamento de gado de corte

  1. Faça adaptação dos animais ao confinamento

Ao receber os animais, é importante que eles passem por um período de adaptação antes de iniciar o confinamento.

Realizar uma dieta de adaptação aos animais antes da entrada no confinamento é importante para evitar distúrbios metabólicos que irão comprometer a saúde do rúmen bovino. Esta dieta pode ser fornecida a pasto, com uma suplementação rica em farelos para que o trato gastrintestinal se acostume gradualmente à dieta do confinamento.

Devemos considerar isto, pois os animais passam de uma dieta rica em pasto para dieta rica em ração, com muita energia altamente disponível. Esta mudança na dieta, se for realizada de maneira muito rápida pode trazer danos aos bovinos e trazer prejuízos, o que não queremos em nenhuma situação.

  1. Garanta um bom protocolo sanitário de entrada

Ao realizar a entrada do lote no confinamento de gado de corte, garanta um bom protocolo sanitário contra as principais doenças que podem acometer o gado confinado.

Aproveite para realizar uma vermifugação e controle de ectoparasitas, se necessário. Tenha atenção quanto ao período de carência do vermífugo utilizado, para que o gado não seja abatido em um momento onde ainda a medicação esteja contaminando a carne do animal.

Dentre as vacinas mais importantes a serem realizadas que estão disponíveis, temos para a prevenção de clostridioses, botulismo, raiva e quadros de pneumonia.

O ambiente do confinamento pode aumentar as chances do desenvolvimento de doenças como problemas respiratórios, locomotores e de casco por conta da poeira em época de secas, e muita chuva no período das águas, o que também aumenta a presença de lama nos currais.

  1. Conte com uma nutrição balanceada

Para garantir ganho de peso no confinamento, formule uma dieta balanceada para as necessidades nutricionais de cada lote de bovinos. Utilize ingredientes de qualidade para assegurar a entrega de todos os nutrientes que darão ganhos para a engorda do gado e saúde para o rebanho.

É possível fornecer a ração pronta para bovinos ou preparar a ração em sua propriedade, a partir de um núcleo mineral para bovinos.

A dieta para confinamento é composta de alta quantidade de carboidratos prontamente disponíveis e proteína, para maximizar o desenvolvimento rápido dos animais.

Por este motivo, a saúde do rúmen bovino pode ficar em risco, com desenvolvimento de um quadro chamado de “acidose ruminal”. Neste distúrbio, o bovino tem sua saúde e desempenho comprometidos.

Fezes muito líquidas, a partir do escore 4 – confira a importância da avaliação das fezes dos bovinos neste artigo – indicarão que o animal está com este problema. Tenha atenção para que a dieta fornecida não cause mais prejuízos do que benefícios!

Uma boa dieta também terá em sua composição aditivos nutricionais. Os aditivos são moléculas que irão modificar o processo de fermentação ruminal, garantindo melhor eficiência no aproveitamento dos nutrientes da dieta e prevenindo o quadro de acidose ruminal.

Fornecer esta tecnologia aos animais em confinamento é benéfico, trazendo ganhos positivos.

  1. Realize rondas diariamente para checagem do estado dos animais e avaliação de escore de cocho

É importante monitorar os animais todos os dias. Nas rondas, avalie se há bovinos com sinais de doenças (apatia, dificuldade de locomoção, problemas respiratórios), realize o escore de fezes, verifique se todos estão se alimentando e se há mortalidade no lote.

Caso haja algum problema, o animal deve ser separado e tratado adequadamente. Se houver mortalidade, quando possível, é interessante a realização de necropsia para verificar qual a causa da morte, com o acompanhante de médico-veterinário. Desta maneira, ficará fácil realizar medidas preventivas.

A avaliação do escore de cocho também deve ser realizada na rotina do confinamento. Esta prática permite observar o consumo dos animais diariamente e realizar ajustes no fornecimento. Também, se houver uma redução abrupta no consumo, com muitas sobras no cocho, poderá indicar um problema de doença no rebanho.

Outro fator que deve ser avaliado nas rondas diárias são as interações sociais do gado em cada lote. Com a mistura de animais que não se conhecem, podem acontecer brigas até o estabelecimento da hierarquia. Problemas comportamentais como sodomia também levam a danos nos animais, reduzindo o consumo e desempenho. Tenha atenção quanto a isto e tome atitudes se necessário para evitar prejuízos.

  1. Realize treinamentos com o time de funcionários

Ter uma equipe de funcionários bem treinada é peça-chave para obter bons resultados. Realize treinamentos com o time demonstrando como realizar a ronda diária e avaliar o escore de cocho. A identificação rápida dos problemas é importante para a correção eficaz e conquistar bons índices.

  1. Acompanhe o ganho de peso dos lotes

As pesagens são ferramenta importante para acompanhamento do desempenho dos bovinos durante o período de confinamento. Com esta informação, avalia-se o sucesso da dieta e você terá previsão de quando o gado estará pronto para o abate.

O ganho de peso em confinamento de gado de corte varia de 1,5 a 2,0 kg por dia, e para este dado devemos considerar qual a categoria animal, pois fêmeas terão menores ganhos do que machos, por exemplo. Já o tempo em que o gado fica confinado é de 90 a 120 dias aproximadamente.

Tenha um bom planejamento para a engorda do seu gado, com técnicos de confiança e produtos de qualidade! Não abra mão de investir em boa nutrição na última etapa do processo.

Confira nossa linha de rações para gado de corte e núcleos, que são ideais para o uso em confinamento de gado de corte.

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Qualidade da água é fator decisivo para lucratividade das fazendas

Tanto em sistemas a pasto quanto em confinamento, a água é um componente essencial para o bom desempenho e para a saúde do rebanho. O insumo é considerado um fator produtivo que interfere diretamente nos resultados finais da fazenda.

Experimentos mostram que, após a distância de 500 metros da fonte de água, a cada 1 km de acréscimo na caminhada, os animais podem deixar de ganhar, diariamente, 40 g/km em terrenos planos; 53 g/km em espaços com leves ondulações e até 60 g/km em campos ondulados.

Essas perdas impactam diretamente os resultados dos índices de ganho médio diário do rebanho e, consequentemente, o lucro final da propriedade, segundo explicação da médica-veterinária e coordenadora de produtos da Connan, Júlia Marques.

“O bovino pode perder 100% de sua gordura corporal ou até 50% de seu tecido muscular, que ainda se mantém vivo, mas se perder de 10 a 12% do volume de água do corpo pode chegar a óbito”, sinaliza Júlia.

Qualidade da água e produtividade

A condição da água pode afetar negativamente o crescimento, a reprodução ou a produtividade dos animais. Além disso, quando é disponibilizado ao animal duas opções de fonte de água, um lago e um bebedouro, o bovino opta pela segunda opção, por apresentar melhor qualidade.

O que acontece é que os lagos, em sua maioria, apresentam índices consideráveis de contaminação por fezes de animais, que são sentidos pelo rebanho, que passa a reduzir o consumo ou, até mesmo, recursar a água. A redução do consumo da água faz com que o animal passe, também, a consumir menos matéria seca – pasto, suplemento e ração.

Outro dado de importância é a distância das fontes de água em áreas de pastagens. “Quando o animal caminha demais para encontrar água de qualidade tende a apresentar um desempenho menor”, explica Júlia.

A dica é instalar diversos bebedouros espalhados pela propriedade, de acordo com o sistema de produção e a viabilidade. Além disso, é recomendado que se mantenha uma frequência de limpeza bem estabelecida.

Em um sistema de confinamento, por exemplo, em que o bebedouro é a única fonte de água, essa limpeza deve ser feita ao menos duas vezes por semana, já que os animais possuem uma dieta mais farelada e a lotação é maior.

Regulação do consumo de suplemento e de pasto em gado de corte: como entender os fatores envolvidos?

Quando realizamos a suplementação proteico e proteico-energética aos rebanhos de gado de corte, por vezes é possível que haja preocupação sobre o tema da substituição do consumo de pasto pelo consumo de suplemento.

Isto se torna indesejável, porque o pasto é o alimento mais barato que temos no sistema pecuário, e o consumo de suplemento acima do planejado poderá prejudicar a lucratividade de sua fazenda. Como resultado negativo, a substituição do pasto pelo suplemento irá limitar o uso da pastagem ao máximo pelo animal.

Para entender esta questão, é importante revisar alguns pontos da nutrição e fisiologia da digestão em bovinos, e entender o que vai “mandar no consumo”.

Acompanhe o artigo e entenda melhor, confira!

O que “manda no consumo” na nutrição de gado de corte?

Em primeiro lugar, é importante entender que a suplementação nunca resultará em um processo totalmente aditivo de consumo. Ou seja, quando o suplemento proteico ou proteico-energético é fornecido ao animal em pastejo, parte do consumo do pasto sempre é substituído pelo consumo do suplemento.

A este efeito, damos o nome de “taxa de substituição”. A taxa de substituição é a quantidade de alimento da dieta básica que deixa de ser consumida por unidade de suplemento adicionado que o animal ingere.

Como principais fatores que afetam a taxa de substituição, temos: a quantidade e a qualidade do alimento da dieta básica e do suplemento que é adicionado à dieta.

Desta maneira, podemos ressaltar que o grau de substituição é maior quando a forragem fornecida é de baixa qualidade, em relação a uma forragem de alta qualidade. Isso nos leva a uma grande regra: quem manda no consumo é a folha.

Em pastos verdes, na época de chuvas, temos uma menor taxa de substituição do que observamos quando o pasto disponível é de pior qualidade, por exemplo, no período de secas.

Outro ponto é que quanto maior a quantidade da suplementação fornecida, menor será o consumo de forragem. Isto se dá porque a suplementação modifica o ambiente ruminal, aumentando a acidez e reduzindo bactérias que atuam na digestão da fibra do pasto. Como efeito, há aumento do enchimento ruminal e redução do consumo do pasto.

Mas o que observamos, em geral, é que o aumento no consumo de suplemento sempre é maior do que a redução do consumo da forragem, gerando ganhos no consumo total de alimentos. Desta maneira, a prática de suplementação é muito vantajosa e gera benefícios importantes para sua propriedade.

Saiba os principais efeitos do suplemento para o animal em pastejo

O primeiro efeito que pode ocorrer ao inserir o suplemento para o animal em pastejo é efeito aditivo sobre o consumo da pastagem. Em níveis baixos de suplementação, o consumo de pasto não varia ou apresenta uma variação muito baixa, o que indica que o consumo dos dois alimentos se soma um ao outro. Nesta situação, o suplemento não interfere no ambiente ruminal e na dinâmica de degradação das pastagens.

Outra possibilidade é um efeito aditivo do suplemento sobre a produção. Há um nível ideal de suplementação em que o consumo de pasto não é fortemente afetado e o animal ganha melhor nutrição. Consequentemente, há melhor produção e aumento na taxa de ganho de peso do animal.

Também pode ser observado um efeito substitutivo do suplemento sobre o consumo de pasto, mas sem alteração nos ganhos do animal. Níveis muito elevados de suplementação, podem ocasionar em redução no consumo de pastagem por conta da redução da digestibilidade dela e pela substituição física no rúmen do animal, propiciada pelo suplemento.

Como não há maior ganho de peso pelo animal, e pelo baixo custo da pastagem em relação ao suplemento, não há vantagens nesta prática. Porém, como benefícios, pode-se ressaltar aumento da capacidade de suporte das pastagens, em vista da redução do consumo do pasto, o que eleva a produtividade por área.

A última situação possível é o efeito substitutivo do suplemento sobre o consumo de pasto, com menores ganhos de peso por animal. Neste caso, a substituição chega a um extremo em que a nutrição animal se torna desbalanceada, por falta de proteína ou demais nutrientes. Esta situação deve ser evitada, pois ocasionará um claro prejuízo e falta de produtiva.

Como ajustar?

Para escolher o suplemento e nível de suplementação, de acordo com a sazonalidade de seu pasto, trabalhe com os produtos certos e técnicos capacitados.

Connan: parceira para o seu rebanho

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Fase de transição das águas para a seca exige atenção com a suplementação para o pecuarista evitar prejuízos

Para a pecuária, a fase de transição das águas para a seca requer planejamento. Afinal, é neste período em que as tomadas de decisões irão influenciar todo o ciclo de atividade da fazenda. Especialmente na troca do suplemento nutricional do rebanho durante esta transição, o pecuarista deve ficar atento para não sofrer prejuízos futuros.

Na prática, o que acontece é que a maior parte dos pecuaristas optam por esta troca de suplemento quando o pasto já está mais seco. Com isso, o animal desacelera muito o ganho de peso, o que leva a menores índices. É o que pontua a médica-veterinária e Coordenadora de Produtos da Connan, Júlia Marques.

“Ou seja, decidindo pela troca nesta transição de águas para a seca, o animal continua com bom ganho de peso, mesmo com a menor qualidade de forragem que virá no decorrer da estação. Mas, o que vemos, é que são poucas as fazendas que adotam essa estratégia, de efetuar a troca com o pasto ainda verde”, avalia Júlia.

A coordenadora explica que, o animal que não recebe um suplemento nutricional adequado em proteína na época de seca, apresenta também uma redução no consumo de alimentos e registra uma mudança em seu metabolismo, pois a menor quantidade de comida ingerida obriga o organismo do bovino a se adaptar com uma ingestão menor de calorias por dia, o que ocasiona na redução geral do metabolismo.

Com essa redução do metabolismo, o animal chegará na fase das águas com baixa capacidade de aproveitar o bom alimento e, assim, expressar o seu melhor potencial em ganho de peso. Desta forma, há a possibilidade de existir um grande prejuízo para o pecuarista, pois o animal vai ganhar muito menos peso do que deveria na melhor fase das pastagens, o que causa atraso no ciclo de produção, tornando mais caro o custo da arroba.

“Por isso, é importante o planejamento da propriedade e definir as metas para o ano. Com os objetivos bem determinados, o pecuarista pode investir melhor na suplementação nas águas e ser mais assertivo na escolha do suplemento que dará ao rebanho no período da seca”, afirma Júlia.

Investimentos e critérios na suplementação de seca

Para saber como investir na suplementação de seca e quais os critérios que o pecuarista deve adotar, é importante que se tenha o conhecimento do prazo de validade dos animais que estão na fazenda – a data do abate – e, com isso, definir o quanto investir com suplementação em cada fase.

Para a coordenadora, é interessante também conhecer as condições de pastagem da propriedade, para que o cálculo mostre o nível de consumo de suplemento que deve ser adquirido.

Planejamento pecuário: quais as etapas?

Quais as etapas do planejamento pecuário? Como já disse o engenheiro agrônomo Fernando Penteado Cardoso: “O Brasil é um país em que as pessoas acham muito, observam pouco e não medem praticamente nada.”

A célebre frase, muito impactante, contém uma verdade observada na maior parte das fazendas brasileiras. Planejar, mensurar e reavaliar o caminho a ser seguido é fundamental para alcançar os resultados desejados, sendo ainda mais importante em tempos de incertezas quanto ao cenário econômico.

Em épocas críticas de mercado, rever o planejamento da propriedade se torna valioso para quem deseja ter bons rendimentos com seu rebanho.

A realização bem-feita de um planejamento pecuário é o que pode fazer a diferença entre quem continuará na atividade ou não.

Acompanhe o artigo e confira algumas etapas para te ajudar neste processo, confira!

05 Dicas para realizar o seu planejamento pecuário

  1. Defina objetivos e metas

Pense consigo mesmo: qual o seu maior objetivo com sua propriedade? Quanto de lucro e de rentabilidade você espera alcançar ao final do ciclo dos animais? Para conquistar este lucro, quais medidas eu terei que priorizar na minha propriedade? Construa um bom mapa de objetivos e metas.

  1. Selecione os procedimentos a serem realizados

Para cada meta definida, pense em todos os passos necessários para sua execução. Coloque no papel e use este tempo para pensar com detalhes nos maiores desafios que você encontrará na sua propriedade para alcançar seus objetivos. Peça o apoio de técnicos de confiança, caso não saiba por onde começar.

  1. Verifique os recursos disponíveis para a produção

Avalie quais os recursos que você já possui e os que são necessários buscar para a realização de todos os procedimentos. Cheque a questão de mão-de-obra, instalações, áreas de pasto, rebanho. Se deseja implementar novas tecnologias, é importante se planejar quanto a questão da infraestrutura que será requerida. Porém, é possível que encontre recursos que podem ser adaptados para outros usos. Por isso, é fundamental realizar esta verificação, para evitar maiores desembolsos do que o necessário.

  1. Faça um plano de atividades e execuções

Com as demais informações em mãos, é o momento de montar o plano de atividades. Para cada procedimento, detalhe em todas as atividades necessárias para seu cumprimento, a pessoa responsável e a data esperada. É importante apresentar à equipe que será encarregada da execução de maneira que se sintam parte deste projeto. Dessa forma, o time ficará mais motivado a realizar seu serviço. Um plano completo e de qualidade deve conseguir sair do papel, ou seja, ser executado na prática.

  1. Elabore procedimentos para prevenção de erros no processo

Pense em pontos críticos nos quais é possível que ocorram falhas e imagine o que pode ser feito para preveni-las. Pode ser um treinamento com a equipe para um novo manejo que será implementado, por exemplo, ou a manutenção preventiva de instalações e equipamentos. Mas como nada é perfeito, mesmo tendo precaução, falhas podem surgir no momento da execução do plano. Prepare e oriente sua equipe de funcionários sobre estes momentos e, em seu cronograma do plano de atividades, contabilize um tempo já esperando pelos imprevistos no meio do caminho.

Connan: a sua parceira de toda a vida

Conte com a Connan, a sua parceira de toda a vida, para auxiliar na definição das metas e execução, com alvo a alcançar os objetivos da sua propriedade.

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Aguardamos o seu contato,

Até breve!

 

Programação fetal e nutrição materna: o que temos de novidade?

Quando fornecemos a alimentação para a vaca gestante, devemos pensar que estamos alimentando a ela e a seu bezerro, que será o futuro da fazenda. Desta forma, investimentos nesta fase são importantes, pois o desenvolvimento fetal é muito influenciado pelo estado nutricional da mãe.

Ou seja, fornecer boa nutrição para as matrizes é fundamental, no início, meio e final da gestação.

Saiba quais as novidades sobre o tema de programação fetal neste artigo, confira!

Como a nutrição da mãe afeta o desenvolvimento do feto?

De uma maneira geral, o ciclo anual da pecuária prioriza que os bezerros nasçam no início do período da melhor oferta forrageira, favorecendo a parição e aleitamento dos bezerros neste momento.

Desta forma, as vacas passam grande parte do período de sua gestação em pastos de qualidade inferior. Deve-se ter atenção a este ponto, pois estudos recentes têm demonstrando os efeitos prejudiciais da baixa ingestão de nutrientes pela vaca gestante no desenvolvimento da progênie.

A vaca gestante envia nutrientes – energia, proteína, vitaminas e minerais – para suprir as necessidades do feto que se desenvolve em seu útero. É comprovado que a restrição alimentar em vacas gestantes afeta o desenvolvimento de vísceras e órgãos importantes para o metabolismo de nutrientes do feto, como intestino delgado, fígado a pâncreas. O efeito negativo nestes órgãos afetará o crescimento e desenvolvimento de todos os tecidos fetais, causando danos que se estendem até a vida adulta do animal.

O tecido muscular e de gordura do feto também são afetados diretamente pela restrição alimentar da mãe. Em situações de falta de nutrientes, é priorizado o desenvolvimento de órgãos vitais como cérebro e coração, em detrimento aos músculos.

Baixa quantidade de nutrientes no início e meio da gestação influenciam na quantidade de fibras musculares que serão formadas no feto, afetando a massa muscular da progênie.

Por outro lado, se a restrição alimentar da mãe for no final da gestação, o processo de aumento do tamanho das fibras musculares e inserção de gordura intramuscular é comprometido, reduzindo o peso ao nascimento e a gordura de marmoreio na carne dos bezerros, além da redução na maciez da carne.

Qual o período mais importante?

O terço final da gestação é o momento em que a vaca tem as maiores exigências de nutrientes para o crescimento final do feto. Considera-se que 70 a 85% do crescimento fetal ocorra neste período. Portanto, podemos escolher este como o mais importante. Falhas na nutrição materna neste período são também as que alteram mais o desenvolvimento pós-natal do bezerro.

No entanto, os períodos inicial e médio não devem ser excluídos. A formação das primeiras fibras musculares do feto ocorre já nos primeiros meses de gestação, enquanto que as fibras musculares secundárias serão formadas entre o segundo e oitavo meses da gestação. O importante, de fato, é garantir uma boa nutrição durante toda a gestação das matrizes.

Avaliação ao nascimento

Outro ponto observado é que os bezerros nascidos de vacas com maior escore de gordura corporal durante a gestação, apresentam maior taxa de sobrevivência ao nascimento e ao desmame, em relação aos bezerros de vacas que tiveram menor escore.

Também ocorre maior peso ao nascimento de bezerros de vacas que passaram a gestação em dietas de mantença em relação a vacas com restrição alimentar. Em relação aos níveis de proteína e energia, também há evidências de aumento de peso ao nascimento de bezerros provenientes de vacas que receberam maiores níveis nutricionais, e de maneira linear, ou seja, assim que se aumentou gradativamente o nível nutricional da dieta, houve aumento gradativo também do peso dos bezerros ao nascimento.

Qual a melhor nutrição para a vaca gestante?

A melhor dieta deve ir de encontro com as necessidades nutricionais de energia, proteína, vitaminas e minerais da fêmea gestante.

Mantenha o escore de gordura corporal adequado, evitando quedas bruscas. Conte com a suplementação estratégica para fornecer nutrientes que o pasto não consiga suprir em certas épocas do ano.

E, ainda, conheça nossa linha de suplementos minerais e de suplementos proteicos e proteico-energéticos para sua propriedade!

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Uso estratégico de suplementação promove resultados expressivos no ganho médio de peso em rebanho do Mato Grosso

Planejamento é item essencial para os bons resultados de uma propriedade. Dependendo da estratégia definida, a escolha da suplementação para o gado deve constar no checklist da gestão da fazenda. É o caso do pecuarista Rayf Tirloni, de Paranorte, distrito de Juara, em Mato Grosso.

Trabalhando com cria em sua fazenda, produzindo bezerros de alta qualidade e prezando por programas de melhoramento genético, Tirloni compreende que a escolha de suplemento para os animais é um dos elementos para a qualidade do rebanho.

Atualmente, com atuação nas pecuárias comercial e seletiva, o pecuarista explica que optou pelo uso de produtos da Connan, tendo em vista os resultados alcançados no rebanho. Tirloni utiliza o produto Fertitec, como suplemento mineral, e a linha Master, como suplemento proteico-energético – tanto o Master 100 como o Master 300 – e tem obtido resultados satisfatórios.

O pecuarista relata que usa o produto Master 100 para a suplementação de vacas e o produto Master 300 para novilhas, com o objetivo de acelerar o ganho de peso e adiantar a reprodução. “Já consigo ter um resultado mensurado”, avalia. No período das chuvas, com as fêmeas de reposição, nos primeiros 30 dias, os animais alcançaram 890 gramas de ganho médio no lote, por exemplo.

“No restante do gado, percebemos que os animais têm uma excelente aceitação pelo produto. A perda no cocho é relativamente baixa. Estamos satisfeitos com os resultados e não tenho interesse em trocar os produtos, já que são extremamente eficientes, com menor desperdício”, afirma Tirloni.

Melhoramento Genético

Para Tirloni, o desafio diário da lida é pensar em uma pecuária macro, para o sistema produtivo brasileiro como um todo. “Nós, que criamos o animal, temos que pensar em todas as condições para o bem-estar deles: clima, pastagem mais bruta, alimentação. Buscamos entregar animais melhor adaptados, de fato”.

Neste sentido, a sua propriedade é a primeira do estado mato-grossense a participar do Programa de Avaliação Genética, oferecido pela Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), e que mensura informações para qualificar o rebanho. “Temos um olhar diferenciado do manejo. O negócio ainda é pequeno, mas somos bem criteriosos e qualificados”, avalia.

Para a médica-veterinária e Coordenadora de Produtos da Connan, Júlia Marques, o plano de alimentação dos animais a pasto deve ser desenvolvido com cautela pelo pecuarista, para garantir o fornecimento dos nutrientes necessários, com o objetivo de atingir um nível de produção viável economicamente durante todo o ano, tanto nas épocas das chuvas como no período seco.

 

Encontro de Pecuaristas Connan debate os desafios do ano para a atividade

Clientes e parceiros estiveram presentes, na noite da terça-feira, 27 de fevereiro, na 5ª edição do ‘Encontro de Pecuaristas Connan’, realizada na sede da empresa, em Boituva (SP).

Essa edição marcou a volta dos encontros presenciais, que haviam sido interrompidos por conta da pandemia. Os participantes acompanharam uma palestra com o tema “Mudanças na pecuária: Como agir para garantir a margem”, que foi ministrada pelo médico-veterinário e consultor da Terra Desenvolvimento Agropecuário, Cesar Franzon.

Ao longo do evento foram apresentadas informações atualizadas e confiáveis sobre o mercado agropecuário, fundamentais para o momento do ciclo pecuário atual do Brasil. O consultor também abordou algumas dicas para garantir maior rentabilidade da atividade, visando o aumento da produtividade e da lucratividade das propriedades.

“A expectativa é que, a partir deste encontro nasça um grupo de estudos, formado pelos participantes, que busque abordar novos temas importantes e de interesse para a pecuária durante todo o ano”, finaliza a médica-veterinária e Coordenadora de Produtos da Connan, Júlia Marques.

Aglomerax garante 16% a mais de rendimento no período das águas

Experimentos realizados pela Embrapa Gado de Corte de Campo Grande (MS) com o suplemento mineral Aglomerax, fabricado com a tecnologia única e exclusiva da Connan, comprovaram bons resultados a campo. De acordo com os estudos, mesmo no período das águas, o Aglomerax apresentou rendimento 16% superior quando comparado aos suplementos em pó, o que garante sucesso nos ganhos do rebanho.

O percentual obtido é resultado de alguns diferenciais do Aglomerax. Nos três experimentos realizados nos últimos anos, foi comprovado que o suplemento com a tecnologia Aglomerax não empedrou, enquanto o suplemento em pó, sim. Além disso, foi observado que o suplemento da Connan apresentou menor perda por escoamento do cocho em situação de chuva.

“Os ingredientes presentes no produto passam por um processo de aglomeração, garantindo que os minerais sejam fornecidos de maneira uniforme. Isso traz vantagens como consumo mais homogêneo e menor índice de empedramento”, explica a médica-veterinária e Coordenadora de Produtos da Connan, Júlia Marques.

Em experimento realizado com gado em recria, houve evidência de ganho médio diário adicional de 40g/dia nos animais que receberam Aglomerax, em comparação com os animais tratados com suplemento em pó comum. “Isso ocorreu pela maior resistência do suplemento ao empedramento e maior estabilidade de consumo”, pontua a veterinária.

Nos estudos práticos realizados, o suplemento em pó já se apresentou empedrado na primeira semana de fornecimento, enquanto Aglomerax manteve-se adequado até após 14 dias, o que demonstrou que o fornecimento de Aglomerax no cocho pode ser quinzenal, reduzindo o custo operacional.

No último experimento, foi simulada uma situação real de empedramento de suplemento mineral no cocho. Nesse caso, Aglomerax promoveu maior estabilidade de consumo e tendência a maior ganho médio diário em relação a suplementos em pó comuns, permitindo 17% mais estabilidade neste cenário.

“Esses resultados do Aglomerax em relação aos suplementos em pó são impactantes e devem ser considerados no momento da escolha do produto a ser utilizado. Além disso, os ganhos, na prática, são vantagens que fazem diferença em momentos críticos de mercado”, avalia a Coordenadora.

Há 20 anos no mercado, a tecnologia Aglomerax é 100% brasileira e não é resultado de proteção por produto químico.

Como as medidas de bem-estar animal podem beneficiar seu rebanho leiteiro?

Promover bem-estar animal e conforto traz vantagens para a sua propriedade. O investimento nestas medidas evitam perdas na produção, no descarte de animais e no tratamento de doenças.

Neste artigo, separamos alguns pontos importantes sobre os benefícios das medidas de bem-estar animal para sua propriedade leiteira.

Confira!

Bem-estar animal em propriedades leiteiras garante vantagens

Especialmente quando falamos em vacas de leite e sua relação com o ambiente, os efeitos negativos de animais em condições ambientais desfavoráveis são rapidamente sentidos.

Produção de leite
Estudos demonstram que vacas leiteiras em más condições de estresse térmico ingerem de 6 a 30% menos alimentos e produzem até 20% menos leite. Por isso, se a sua propriedade priorizar o bem-estar das vacas, a produção de leite não será prejudicada.

Reprodução
Más condições também interferem na boa saúde e reprodução dos animais, que sofrem prejuízos.

Produtividade
Em grande parte de nosso território brasileiro temos temperaturas muito elevadas, que afetam não só o gado de origem holandesa, mas também zebuínos e cruzados.

Dependendo da umidade do ambiente, temperaturas em torno de 30° C irão comprometer o conforto térmico até de animais com genética zebuína e trazer impactos na produtividade.

Portanto, medidas como pontos de sombra no piquete em quantidade adequada para todos os animais do lote e instalação de aspersores e de ventiladores na sala de ordenha e nos galpões são medidas importantes a serem adotadas em seu sistema produtivo.

Desempenho
Terrenos acidentados ou com muita sujidade ambiental podem ser fatores de risco para o desenvolvimento de problemas de casco e locomotores, que causam perdas na produtividade e perdas econômicas no tratamento e no descarte de animais. Tenha cuidado com estes aspectos também para garantir um bom desempenho de suas vacas.

Manejo
Ser livre de medo e de estresse é também fator importante na questão de bem-estar animal, e que requer zero investimentos. No trato do gado de leite, treine seus funcionários a conduzir as vacas de maneira calma para a ordenha, sem tapas, cutucões, choques, ou demais ações que possam machucá-las. Os funcionários conscientes de suas ações irão tornar o manejo mais agradável para os animais.

Nutrição
O fornecimento de nutrição balanceada e água limpa no cocho são pontos que não podem faltar em sua propriedade. Manter os animais livres de fome e de sede são itens básicos que fazem parte da cartilha de bem-estar animal. A realização de um planejamento forrageiro e a suplementação são, portanto, importantes e não devem ficar em segundo plano. Animais com escore de gordura corporal muito baixo, ou seja, muito magros, ficam debilitados, com efeitos em sua saúde e reprodução.

Para garantir boa nutrição, conte com nossa linha de produtos para gado de leite, com suplementos minerais, núcleo para formulação de dietas e rações.

Nosso diferencial é promover a eficiência da produção e apoiar os produtores.

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Até breve!

Creep-feeding: como ter sucesso na suplementação de bezerros?

O creep-feeding é uma técnica recomendada para bezerros que estão ao pé da vaca, do aleitamento até o desmame. É utilizado suplemento proteico, com o consumo de 1,5 g a 2,5 g por kg de peso vivo do animal, em cocho onde apenas o bezerro tem entrada, não a vaca.

O uso de suplemento proteico é necessário porque apenas o leite materno não é capaz de suprir as necessidades nutricionais para um ganho de peso mais elevado a partir do segundo mês de vida do bezerro.

Portanto, este suplemento fornecerá energia, proteína, vitaminas e minerais que irão elevar o ganho diário dos bezerros antes do desmame.

Vale informar que tanto os taurinos como os zebuínos respondem muito bem à técnica de creep-feeding.

Bezerros Nelore têm menos leite disponível de suas mães e mamam pouco, sendo a técnica muito boa para elevar seu desempenho. Já os bezerros taurinos recebem mais leite das matrizes, porém, a necessidade de desmame e abate precoce destes animais justifica fortemente o uso da técnica.

Acompanhe o artigo e saiba mais sobre a técnica e vantagens, confira!

Vantagens do creep-feeding na suplementação de bezerros

O fornecimento de uma nutrição diferenciada antes do desmame permite desmamar um animal mais pesado, aproximando o momento do abate. O creep-feeding também é uma técnica de intensificação, que permite a criação de mais animais no mesmo espaço, se alimentando no mesmo ambiente.

A suplementação no pré-desmame também facilita e reduz o estresse causado pelo momento da desmama, evitando a perda de peso que ocorre neste momento.

Dependendo do preço do bezerro, é uma técnica com bom custo-benefício e que vale a pena ser utilizada.

Confira a seguir quais os passos a se seguir para a instalação de um sistema de creep-feeding:

Como fornecer

Em primeiro lugar, para ter um projeto de creep-feeding de sucesso é necessário contar com um técnico experiente que conheça a realidade de sua fazenda. Mas alguns pontos que podemos ressaltar são:

  • Tenha um cocho e cercado com as dimensões adequadas para a quantidade de bezerros do lote, além de altura adequada do cocho;
  • Instale o cocho em boa localização, que deve ser próximo ao cocho de suplementação da vaca e um local onde o rebanho passe rotineiramente;
  • Garanta estrutura coberta, para evitar que o suplemento molhe com as chuvas e fique menos atrativo.

Um ponto importante para o sucesso da técnica é que a mãe também seja suplementada e produza leite em boa quantidade, para que o bezerro tenha seu ganho de peso maximizado.

Com Master Creep, produto de qualidade confiável, você conseguirá bons resultados, alinhados com as expectativas da fazenda.

Fale com a Connan para fornecer a nutrição do seu rebanho!

Pecuária na era digital: 3.0, 4.0 ou 5.0?

Não há dúvidas que a era digital chegou e revoluciona a pecuária. Novas soluções podem resolver problemas que existem há muito tempo no negócio. A automatização dos processos pode auxiliar no aumento de produtividade em alguns setores do agro, trazendo vantagens nunca imaginadas.

Chips, sensores, câmeras e outros dispositivos de monitoramento, na agropecuária, por exemplo, estão transformando as fazendas de produção de carne, leite, aves, suínos e outras proteínas de origem animal.

Soma-se a essas ferramentas, tecnologias como internet das coisas, robótica, veículos autônomos, drones e satélites. Tudo a serviço do campo, que está vivendo a era da pecuária altamente digital.

De uma maneira geral, assim como para as demais cadeias, esta digitalização traz, em um primeiro momento, a possibilidade de melhorar a gestão da atividade e consequentemente, aumentar a rentabilidade das propriedades.

Isto porque, por meio da coleta e análise de dados, é possível recomendar ações ou até automatizar tarefas, promovendo a otimização do uso dos recursos, melhoria da produção e redução dos riscos.

Mas a tecnologia não substituirá o básico bem feito. Acompanhe o artigo e entenda melhor o ponto de vista.

Confira!

Tecnologia não substitui o “básico bem feito”

Garantir que o básico seja bem feito, é o passo que deve ser priorizado para o sucesso de seu negócio.

Veja a seguir algumas medidas simples, mas indispensáveis para a lucratividade da sua fazenda que nenhuma tecnologia é capaz de substituir.

Água limpa
Assegurar água limpa e comida à vontade para os animais são pontos que muitas vezes passam batido nas fazendas e são fundamentais.

Bem-estar animal
Fornecer condições de bem-estar animal, pensando em conforto no ambiente em que se encontram e redução de estresse térmico, irão aumentar sua produtividade.

Manejo sanitário
Um bom manejo sanitário, para controle de doenças e ectoparasitas, também proporciona aumento da produtividade.

Planejamento
Realizar planejamento forrageiro e nutricional anual evitará que os animais passem fome nos períodos de seca.

Fertilidade
Um planejamento reprodutivo que aumente a fertilidade dos animais, a taxa de prenhez e o índice de nascimentos fornecerá bons frutos à lucratividade da fazenda.

Rotina no campo
Soluções que facilitem o trabalho realizado pela mão de obra também trarão ganhos à produtividade.

O investimento em tecnologias será necessário para não ficar para trás no mercado. Mas um investimento realizado com bom senso e planejamento, de maneira a melhorar os ganhos e lucratividade da fazenda é fundamental.

Todas as novas soluções devem ser funcionais e com aplicação na realidade de sua propriedade. O importante é garantir que o simples seja bem feito. Essa ação será a peça-chave para o sucesso de sua propriedade.

Garanta boa nutrição animal com a Connan

Para garantir uma dieta adequada aos animais de sua propriedade, é preciso que ela se baseie em componentes energéticos, proteínas, minerais, vitaminas, fibras e muita água.

Na Connan, você encontra suplementos, rações, núcleos para gado de leite, corte, equinos e ovinos, além de um suporte técnico da equipe de profissionais da empresa. Nosso diferencial é promover a eficiência da produção pecuária e apoiar os produtores.

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Suplementação nas águas: dicas práticas de fornecimento para ganhos no rebanho

A suplementação nas águas deve ser peça-chave na estratégia de sua propriedade. A chamada época das águas, período com maior volume de chuvas, é a fase em que existe um aumento da oferta de forragens e o rebanho bovino tem maior possibilidade de aumento de peso e desenvolvimento favorecido.

Isso se dá pela boa oferta de alimentos nos pastos, que na época de chuvas, possuem boa capacidade de fornecer boas quantidades de proteína e de energia aos animais, além de serem de alta qualidade.

Desta forma, para garantir o aproveitamento total do potencial de ganho fornecido pelas pastagens neste período do ano, a suplementação nas águas é ponto estratégico para garantir sucesso nos ganhos do rebanho.

A recomendação é da médica-veterinária e Coordenadora de Produtos da Connan, Júlia Marques.

Para a especialista, o nível de fornecimento do suplemento deve ser adequado aos objetivos de ganho de peso no período, que deve ser definido, preferencialmente, com o auxílio de um técnico que avalie as condições da propriedade e dos animais.

No entanto, independentemente de seu objetivo, a suplementação básica, com apenas o suplemento mineral é necessária em todas as épocas do ano, pois as pastagens brasileiras são pobres em alguns elementos minerais que impactam na saúde e produtividade dos animais.

Confira as dicas da especialista sobre a importância da suplementação nas águas para a sua propriedade.

06 dicas para potencializar resultados no ganho de peso do rebanho com a suplementação nas águas

Para assegurar um fornecimento eficaz do suplemento para seu rebanho, o pecuarista deve estar atento a alguns pontos que irão garantir o sucesso da suplementação e, até mesmo, potencializar os resultados no ganho de peso do rebanho.

Confira!

1. Garanta boa localização e estrutura de cocho

A localização do cocho deve ser próxima a fonte de água, para estimular o consumo regular de suplemento. Também é importante que seja de fácil acesso para simplificar a logística operacional de fornecimento.

Modelos de cochos mais elevados evitam a contaminação por fezes e urina, mas a altura deve ser adequada para a categoria animal que receberá o suplemento.

Além disso, a estrutura também tem que estar em bom estado para evitar perdas do suplemento. Como os danos são frequentes na época de chuvas, redobre a atenção a este ponto. Cochos em áreas com muita lama tornarão difícil e desconfortável a ida dos animais ao espaço de alimentação.

2. Forneça a quantidade ideal do suplemento para o lote

Garantir que haja suplemento de boa qualidade e em boa quantidade no cocho para o número de animais que estão no lote é fundamental. Para isso, o pecuarista deve calcular a quantidade de acordo com o consumo estimado do suplemento por animal e realizar o fornecimento de maneira adequada.

3. Respeite a indicação de espaçamento de cocho por animal

É importante que haja espaço suficiente para todos os animais do lote. E quanto maior o consumo proposto pelo produto, maior será o espaçamento recomendado. “Para suplementos minerais, de baixo consumo, o espaço necessário é de 3 a 5 cm por animal. Já para suplementos de alto consumo ou rações, o espaçamento chega de 40 a 60 cm por animal”, informa a médica-veterinária da Connan.

4. Acompanhe e anote a quantidade e frequência dos fornecimentos de suplemento

A Coordenadora de Produtos explica que ter uma caderneta de anotação do fornecimento de suplemento para cada lote é uma boa prática. “Dessa maneira, é possível acompanhar como está o consumo de suplemento pelo lote, identificando se está abaixo do esperado, o que indicará uma falha no processo. Uma boa rotina de fornecimento assegurará que os resultados sejam alcançados”.

5. Mantenha a limpeza do bebedouro em dia

Priorize uma rotina de limpeza de bebedouro na frequência que for necessária em cada lote. Ter água limpa e à vontade para os animais é fundamental para estimular o consumo de alimentos e manter a saúde do rebanho.

6. Priorize uma boa comunicação entre todos de sua equipe

A comunicação é importante na rotina da propriedade. Nunca se esqueça de que um time bem informado e integrado trabalhará melhor e mais motivado, e isto se refletirá no desempenho dos animais.

“Mais do que apostar na qualidade do suplemento, a boa gestão dos elementos que compõem o sistema de alimentação é fundamental para o sucesso do planejamento nutricional da propriedade e dos bons resultados em ganhos do rebanho. Fique atento a eles e garanta a lucratividade da sua propriedade”, finaliza Júlia.

Adquira o seu suplemento com a Connan

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Tecnologia Aglomerax eleva ganho de peso e eficiência reprodutiva em fazendas da Bahia e de Minas Gerais

Planejamento com visão empresarial da fazenda a partir de investimentos a longo prazo, com foco em suplementação mineral do rebanho, tem transformado a maneira de gerir os negócios das propriedades do produtor Carlos Oscar Niemeyer Magalhães.

Com propriedades em Minas Gerais e na Bahia, todas com foco em cria, o pecuarista, que já utilizava produtos com a tecnologia Aglomerax nas fazendas bahianas, optou por também utilizar o suplemento da Connan na propriedade mineira ao longo do último ano, substituindo os produtos nutricionais de empresas regionais que utilizava. “Em resumo, no período, posso dizer que notei maior ganho de peso e eficiência reprodutiva do rebanho. A base de minerais na suplementação nutricional oferecida pelos produtos da Connan elevou as respostas esperadas nos animais”, afirma ele.

O pecuarista conta que, na Bahia, por exemplo, com os momentos críticos de seca, a carência nutricional das pastagens tem sido um grande desafio produtivo.  “Nesta região, não tínhamos problemas graves de seca como têm ocorrido nos últimos dois anos. Com isso, os produtores estão sendo forçados a aprenderem a trabalhar com essa mudança climática. Com o Aglomerax, percebo que, quando chega o período das águas, a recuperação dos rebanhos tem sido mais rápida e eficiente”, comenta.

Ganho de peso e eficiência reprodutiva

Além do ganho de peso, o pecuarista observou melhoras na eficiência reprodutiva não apenas nas vacas mais velhas, que ainda oferecem qualidade, em razão da seleção genética, mas especialmente nas novilhas. “Elas têm emprenhado muito fácil. Na estação de monta, a taxa de prenhez das novilhas tem sido muito satisfatória, tanto nos animais inseminados como os de reprodução natural”, afirma o produtor.

Niemeyer ainda ressalta que o uso do Connan 80, suplemento mineral da Connan, foi fator determinante para que suas matrizes apresentassem boas condições para a fase de inseminação, fator que resultou nos bons índices da propriedade. “Temos uma falta de nutrientes nos pastos que compromete o desempenho do rebanho. Com o uso da tecnologia Aglomerax, o rebanho se recuperou muito rápido e o suplemento rendeu mais no cocho. O que observamos é que existe menos perdas pela consistência da suplementação mineral no dia a dia da fazenda”, avalia o produtor.

Para o zootecnista e Supervisor Comercial da Connan, Vicente Buarque, que realiza o atendimento da propriedade, a condição corporal das vacas no parto, ou seja, o teor de gordura corporal, tem alta correlação com a fertilidade dos animais na próxima estação de monta. “Portanto, o investimento em um bom programa nutricional é importante para obter sucesso nos índices reprodutivos. Além disso, a ótima condição corporal, que é um dos fatores que auxiliam na prenhez, contribui também na recuperação do animal após o parto”.

Segundo as pesquisas desenvolvidas pela Embrapa Gado de Corte de Campo Grande (MS), o Aglomerax, quando submetido a condições reais do campo, apresenta rendimento de até 16% a mais no comparativo com os suplementos em pó, reduzindo as perdas sem comprometer a ingestão do suplemento pelos animais. Dessa forma, favorece que os animais expressem todo o seu potencial genético e obtenham o melhor desempenho permitido pelo potencial da pastagem.

Ou seja, essa tecnologia desenvolvida pela Connan oferece ao produto maior resistência à ação das chuvas, o que reduz do desperdício do suplemento, tornando o sistema produtivo mais rentável e sustentável. “Além de todos esses benefícios para a propriedade, o suplemento continua atrativo aos animais, o que é muito vantajoso”, finaliza Niemeyer.

Suplemento mineral para bovinos e impactos no rebanho

Suplemento mineral: saiba que a escolha correta impacta nos resultados

A escolha do suplemento mineral impacta diretamente nos resultados do rebanho. Afinal, a nutrição animal representa de 40% a 60% dos gastos totais de uma fazenda. Por isso, ela deve ser bem planejada para que o produtor não tenha prejuízos ao oferecer uma má alimentação aos animais.

Oferecer suplementos sem origem e sem qualidade certificada traz impactos negativos para seu rebanho. Além disso, suplementos com níveis de garantia inadequados não irão suprir todas as necessidades dos animais. O fornecimento de um produto que propicie o consumo homogêneo dos minerais, tanto no sol quanto debaixo de chuvas, é ferramente essencial para o bom desempenho.

Neste sentido, a Connan oferece aos pecuaristas a tecnologia Aglomerax – um suplemento produzido a partir de um processo de alto emprego tecnológico que aglomera os nutrientes na mesma partícula (grânulos), protege o suplemento mineral do empedramento no cocho e reduz perdas com a passagem da água da chuva, por exemplo.

Para o rebanho, a tecnologia do produto favorece a expressão do potencial genético do animal, saúde e ganho de peso. Esses fatores são reforçados pela tecnologia envolvida no desenvolvimento do produto, que rende até 16% a mais, reduzindo as perdas e a não ingestão do suplemento pelos animais.

Tecnologia Aglomerax versus Suplemento em Pó

Esse percentual de rendimento 16% maior é comprovado pela Embrapa Ganho de Corte, de Campo Grande (MS), quando comparado aos suplementos em pó.

Benefícios comprovados com a tecnologia Aglomerax:

  • Palatabilidade;
  • Supre a necessidade dos animais;
  • Ganho de peso;
  • Eficiência reprodutiva.

Na prática, os pesquisadores da Embrapa comprovaram ganho de até 40 gramas adicionais no GMD (Ganho Médio Diário) com a utilização do Aglomerax. Entre os principais diferenciais do produto, esse crescimento ocorre por alguns motivos:

  • Resistência da solução ao empedramento;
  • Maior estabilidade do consumo.

A diferença entre o Aglomerax e o suplemento em pó é que este tipo de produto exposto ao ambiente empedra e endurece no cocho, impondo mais dificuldade para o animal ingeri-lo. No entanto, com o Aglomerax, percebe-se um potencial de consumo mais regular, assim como um maior rendimento, o que se traduz em economia para o produtor, que vai gastar menos para ter um melhor desempenho do seu rebanho.

 

Produtos Connan: garantia de boa nutrição animal

Uma dieta adequada se baseia em componentes energéticos, proteínas, minerais, vitaminas, fibras e muita água.

A dieta vai variar conforme a raça, tipo de produção, momento de vida do animal, planejamento de engorda, dentre outras questões. A quantidade inadequada de nutrientes pode acarretar problemas metabólicos no animal e prejudicar toda a sua produtividade.

Neste sentido, cada animal vai necessitar de uma alimentação específica, assim, mais uma vez será preciso o auxílio de um profissional e bons produtos nutricionais.

Na Connan, você encontra suplementos, rações, núcleos para gado de leite, corte, equinos e ovinos, além de um suporte técnico da equipe de profissionais da empresa. Nosso diferencial é promover a eficiência da produção pecuária e apoiar os produtores.

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Nova diretoria aposta em gestão integrada e valorização da equipe como base para o crescimento da Connan

Revelar os potenciais individuais do time da Connan e promover uma gestão integrada entre os departamentos são o norte do novo modelo de negócios da empresa, que recentemente passou por uma troca nos cargos de gestão, com a posse do zootecnista Fernando Penteado Cardoso Neto, que assumiu a presidência, após alguns anos atuando como Diretor Comercial.

“Estou na Connan há muitos anos, acompanhando e fazendo parte da história de crescimento da empresa. Neste período pude aprender muito com os gestores que aqui estavam, tendo a oportunidade de me preparar para o desafio de assumir a presidência a partir de um ciclo de confiança que foi sendo estreitado ao longo dos anos, em uma sucessão familiar consciente, robusta e com responsabilidade nesta transição”, explica Neto.

O novo presidente foi acompanhado e preparado pelos acionistas, que depositaram nele não só a confiança, mas os conhecimentos adquiridos ao longo dos anos, que resultaram no crescimento da empresa no mercado nacional, com a oferta de soluções em suplementação de qualidade e também a confiabilidade dos clientes. “Ter o respaldo e contar com os anos de trabalho junto aos acionistas da Connan fez muita diferença na preparação para que eu assumisse o desafio. Ter uma base já solidificada traz uma vantagem significativa e auxilia na continuidade do trabalho de sucesso”, ressalta ele.

A nova gestão assumiu dando destaque para os talentos que já estavam na equipe, como forma de valorizar e ter por perto aqueles que fazem parte da história da Connan e que trabalham pelo sucesso da empresa. “Diferente de muitos outros negócios do mercado, optei por reconhecer aqueles que já estão conosco e não trazer profissionais de fora ou investir em maquinários. Este olhar estratégico sobre o ‘capital humano’, já presente internamente, revelou talentos e ofereceu novas oportunidades ao time”.

O Presidente convidou dois gerentes, que estavam há anos na empresa e que já desenvolviam um trabalho diferenciado, para assumir novas posições mais estratégicas e o auxiliar nesse novo momento. Com esse movimento, Neto entende que conseguiu aproximar ainda mais os cargos de liderança da empresa aos demais departamentos, mostrando aos demais colaboradores sua intenção de valorizar quem já faz parte do time. “Adotamos o planejamento pensado em conjunto entre todos os departamentos, o que tem agregado mais valor, maior produtividade e novos ganhos estratégicos”, afirma Neto.

Investimentos e futuro

Com os depoimentos e ideias dos colaboradores, o novo presidente confirmou seu diagnóstico de que a Connan sempre foi uma empresa de vanguarda tanto em sua área de atuação como em seus processos internos. “Não houve mais investimentos em aquisição de software ou no parque fabril, por exemplo. Melhoramos a produtividade ajustando essa ‘costura’ entre os departamentos técnico, comercial, industrial e, claro, de recursos humanos”, aponta.

Para o futuro, Neto já tem planos de ampliar as filiais e construir uma nova unidade da Connan: “No entanto, o primeiro passo, neste início de gestão, é consolidarmos esta transição de maneira mais realista possível, com metas plausíveis do mercado e, também, das próprias expectativas dos acionistas para, futuramente, partimos para novas ampliações”.

Ele acrescenta que acredita muito no potencial da Connan e da equipe. “Eu amo o que faço. Sei que temos muito para crescer e um futuro de muito sucesso, mas sempre olho para as conquistas dos que me antecederam e aprendo com seus exemplos para direcionar os passos que daremos à frente.”, finaliza Neto.

 

Cuidados com a nutrição das matrizes é garantia de bons resultados na estação de monta

A época das águas, como são conhecidos os meses do ano que concentram o maior volume de chuvas na maior parte do país, é o período no qual os pecuaristas se prepararam para dar início a um momento importante do calendário produtivo: a estação de monta.

É nessa fase que o pecuarista deve estar muito atento à nutrição do rebanho, principalmente das matrizes, pois esse é o período de construir a condição corporal para que as vacas estejam muito bem para parir na seca, fator que determinará os resultados da próxima estação de monta.

É durante os meses de maior volume de chuva que as vacas encontram as melhores condições para reprodução. Com isso, o produtor deve redobrar sua atenção nesta época, para que o animal chegue ao final dessa fase prenhe e com o melhor escore corporal. Planejar e iniciar a suplementação na época correta são fatores que garantem o bom resultado na propriedade.

Para isso, é importante que se estabeleça na fazenda um período de monta que permita sincronizar a época de maior requerimento nutricional das vacas, que é a lactação, com o momento do ano de maior disponibilidade de forragens, ou seja, a estação das chuvas, para que sobre energia para a reprodução.

Apostar em um planejamento em longo prazo, sem se focar na suplementação apenas durante a estação de monta, é uma forma do pecuarista conquistar resultados positivos. Deve-se levar em conta que existe uma correlação entre a taxa de fertilidade e a quantidade de gordura da vaca, por isso o recomendado é traçar uma estratégia focada na alimentação do animal durante todo o ano.

Os melhores resultados em termos de taxa de desmame e peso são obtidos quando os nascimentos ocorrem durante a estação seca. Dessa forma, entende-se que, na estação chuvosa, as pastagens se recuperam rapidamente, e, em pouco tempo, há alimento de boa qualidade em quantidade suficiente para que as fêmeas alcancem uma condição corporal que favoreça os índices reprodutivos.

Então, lembre-se: com esse pensamento, podemos seguir a lógica de que as vacas bem suplementadas nas águas irão parir com boa condição corporal na seca e estarão recuperadas na próxima estação chuvosa, quando o processo e o planejamento serão renovados. Essa estratégia permite a boa recuperação do animal, sem impacto para a próxima estação de monta.

10 dicas para um bom manejo de vacinação da aftosa

O mês de novembro, período de vacinação contra a febre aftosa, pede a atenção dos pecuaristas aos preparos para o manejo do gado. A reunião do rebanho para a imunização pode ser um ótimo momento para a aplicação das demais vacinas e medicamentos, bem como podemos avaliar o ganho de peso dos animais mais de perto.

Para esta oportunidade, preparamos algumas dicas importantes para obter sucesso no manejo de vacinação e garantir ganhos ao rebanho:

1 – Cuidados com o tronco de contenção para a realização do manejo

Um tronco bem cuidado e com a manutenção em dia, garante a contenção do rebanho para a vacinação, oferecendo segurança à equipe da fazenda e que a vacina seja aplicada de maneira correta no animal. A contenção eficiente do rebanho durante a imunização assegura o resultado positivo do manejo, além do bem-estar aos animais.

2 – Atenção com a temperatura de conservação das vacinas

É importante acondicionar as vacinas que serão utilizadas no manejo em caixas térmicas, com gelo. Assegure-se de que as vacinas estejam refrigeradas, na temperatura recomendada em bula. Mas atenção, as vacinas não devem ser congeladas! Outro ponto importante é estar atento para que, ao longo do dia, os frascos não fiquem em temperatura ambiente. Outra dica é manter a pistola de vacinação dentro da caixa térmica, entre uma aplicação e outra. Desta maneira, será garantida a eficácia da vacina no organismo do animal.

3 – Conduza o gado com calma e evite o estresse animal

Um manejo realizado de maneira racional irá evitar acidentes de trabalho, sendo mais seguro para sua equipe e evitando também que algum animal se machuque. Estudos mostram que um rebanho estressado apresenta baixa resposta às vacinas.

4 – Cheque a pistola de vacinação e aplique a dose adequada

As pistolas devem ser calibradas para que apliquem a quantidade certa da vacina. Faça esta checagem antes de iniciar os procedimentos de vacinação. Depois, ajuste-as conforme a dose recomendada da vacina em questão. Outro ponto é utilizar o tipo de agulha ideal, de acordo com a recomendação de aplicação da vacina, que pode ser subcutânea ou intramuscular.

5 – Mantenha os equipamentos limpos e higienizados corretamente

Higiene e limpeza são fundamentais para garantir bons resultados na aplicação da vacina, bem como evitar geração de abscessos. Certifique-se de higienizar adequadamente a pistola de vacinação e evite a aplicação em regiões sujas do animal.

6 – Atenção: aplique as vacinas na tábua do pescoço do animal!

Recomenda-se aplicar as vacinas na tábua do pescoço do animal ou atrás da paleta. Aplicações em outras regiões, muitas vezes pela pressa em terminar o serviço, podem causar danos ao animal. Deve-se tomar cuidado, pois vacinas aplicadas de forma errada podem levar a perdas de carcaça por hematomas ou abscessos.

7 – Siga um bom calendário de vacinação anual

Ter um calendário de vacinação anual é importante para realizar o reforço de doses no período certo e garantir sucesso na proteção dos animais contra as doenças.

8 – Treine e capacite sua equipe antes deste momento

Realizar um treinamento com toda a equipe antes do período de vacinação é importante para reforçar conceitos, resolver dúvidas e entender os pontos de dificuldade da equipe.

9 – Descarte o material em local apropriado

Após finalizar o manejo de vacinação, é importante que o descarte dos materiais plásticos seja realizado em um local apropriado, bem como as agulhas, para evitar contaminações e acidentes.

10 – Oportunidade para reavaliar o planejamento nutricional do rebanho

Reunir o rebanho no curral é uma ótima oportunidade para a reavaliação do planejamento nutricional de todas as categorias do rebanho, programando os resultados dos animais em crescimento e os lotes com possibilidade de abate durante essa estação de chuvas. Aproveite para realizar a pesagem dos animais; avaliar o ganho médio diário durante o período anterior, analisando falhas e corrigindo a rota a partir dessa avaliação.

 

Fique atento e mantenha a saúde do seu rebanho em dia!

Suplementação proteico-energética é ferramenta essencial no equilíbrio de proteína e nutrientes para o animal a pasto

O plano de alimentação dos animais a pasto deve ser desenvolvido com cautela pelo pecuarista, para garantir o fornecimento dos nutrientes necessários, com o objetivo de atingir um nível de produção viável economicamente durante todo o ano – tanto no período seco como em épocas chuvosas.

A médica-veterinária e Coordenadora de Produtos da Connan, Júlia Marques, destaca que, para a produção de bovinos de corte, a fonte mais barata de alimentação é a pastagem. “E, neste sentido, existe uma variação sazonal da produção e qualidade das forragens, causada pelas características climáticas do Brasil”, explica.

O período das águas, como são conhecidos os meses do ano que concentram o maior volume de chuvas em boa parte do país, é também a época em que a produtividade e qualidade das forragens aumentam, assim como a capacidade de fornecer os nutrientes para o desempenho satisfatório dos animais.

“Dessa forma, o objetivo da suplementação nas chuvas é alcançar um ganho de peso acima do potencial das pastagens, que pode garantir uma média de 500 g/animal/dia”, afirma Júlia. “No período das chuvas, a suplementação proteico-energética auxilia no desenvolvimento de um ótimo equilíbrio de energia e proteína para o animal, melhorando o seu desempenho”, completa.

Para a coordenadora, a suplementação proteico-energética é vantajosa quando o manejo da pastagem busca aumentar a qualidade nutricional e estrutural da forragem para proporcionar teores de proteína bruta acima de 11%.

“Em alguns casos, principalmente em pastagens degradadas e em solos de baixa fertilidade, a suplementação mineral proteico-energética nas chuvas acrescenta maiores ganhos de produtividade, melhorando o equilíbrio entre energia e proteína que o animal consome, resultando num efeito positivo sobre o desempenho animal”, garante a Coordenadora de Produtos.

Portfólio Connan atende as necessidades nutricionais no período das chuvas

O Connan Master 300 e Connan Master 500 atendem as necessidades nutricionais durante o período das chuvas nas fases de recria e engorda. A utilização desses produtos permite aumentar a eficiência de conversão das pastagens, melhora o ganho de peso dos animais e encurta os ciclos de crescimento e engorda dos bovinos.

Para as propriedades que realizam confinamento, a suplementação também permite um abate mais precoce, com redução nos custos do confinamento e aumento na rentabilidade da fazenda.

Cuidados com a estrutura do cocho garantem maior ganho de peso ao rebanho

A estrutura de cocho de um sistema pecuário é uma importante ferramenta para garantir a qualidade dos suplementos e ganho de peso dos animais. Ele também gera impacto direto nos resultados financeiros da propriedade, já que é uma estrutura fundamental para o sistema e com relação direta no ganho médio diário (GMD).

Segundo a médica-veterinária e Coordenadora de Produtos da Connan, Júlia Marques um cocho de suplementação tem a função de fornecer produtos de nutrição animal com qualidade e em quantidade adequadas para todo o lote, no período estipulado pelo planejamento nutricional. “Para que esse objetivo seja atingido, alguns aspectos devem ser levados em consideração, como localização, altura, área, acesso, material, cobertura e impacto financeiro”, explica.

Além disso, é importante ter em mente que o modelo de cocho mais adequado a um negócio é aquele que melhor atende aos objetivos produtivos do sistema pecuário. Dessa forma, pode apresentar variações no modelo de uma propriedade para outra, por isso o planejamento da estrutura do cocho se torna fundamental para garantir a efetividade da produção.

“A estrutura de cocho é essencial pois é nela que iremos fornecer o complemento da dieta dos animais, sendo o planejamento fundamental para a obtenção dos resultados almejados. Antes de tudo, temos que pensar se ele será usado no corredor facilitando o operacional da distribuição da ração, na divisão de dois pastos ou na praça de alimentação”, explica o pesquisador Científico da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios – APTA, Flávio Dutra de Resende.

Segundo o pesquisador, é preciso analisar que durante a seca os animais podem consumir 10 quilogramas de ração/dia ou até mais. Dessa forma, se forem disponibilizados 40 centímetros de área de cocho por boi, comendo dos dois lados, haverá cinco bois por metro linear de cocho e, nesse caso, ele deverá ter uma capacidade para estocagem de 50 kg de ração, sem transbordar para evitar desperdícios. Além disso, o pecuarista deve ficar atento à largura do cocho para permitir que dois animais possam consumir frente a frente, portanto, a estrutura deve ter no mínimo 80 cm de boca. 

“A minha recomendação para cochos instalados em divisórias de pasto é de, no mínimo, um metro de boca (largura), o que reduz o operacional e permite manejo somente uma vez por dia.  Para aqueles instalados no corredor e/ou mesmo na praça de alimentação, a largura da boca pode ser menor, lembrando sempre que o pecuarista precisa manter atenção ao comportamento dos animais para verificar se todos têm acesso ao cocho normalmente. Uma boa dica, além da questão visual do lote, é usar o escore fecal como indicativo de que todos os animais estão consumindo o mesmo tipo de dieta (pasto + ração), nesse caso a variabilidade de escore de fezes se torna um indicativo de que alguns animais não estão acessando o cocho ou estão consumindo menos ração. Nesta situação a oferta de área deve aumentar”, orienta Resende.

O melhor cocho é aquele que atende às necessidades da fazenda

Embora alguns pecuaristas ainda considerem o cocho como custo, na realidade ele se configura como um dos principais investimentos na fazenda, permitindo o acesso fácil dos animais à alimentação e uma logística rápida com o intuito de diminuir o custo operacional da distribuição de ração.

Vale lembrar, entretanto, que o modelo de cocho mais adequado a um negócio é aquele que melhor atende os objetivos produtivos do sistema pecuário. Dessa forma, pode-se apresentar variações no modelo de uma propriedade para outra.

A localização precisa ser de fácil acesso para facilitar a logística e reduzir o custo operacional do fornecimento da ração. Sistemas de cochos no corredor ou mesmo na divisão de piquetes podem ser utilizados amplamente ou nas praças de alimentação quando existem sistemas rotacionados. 

“O cocho de suplementação bem localizado impacta significativamente na lucratividade do negócio. Ele deve estar próximo à fonte de água, para que o consumo deste recurso seja mais regular e que, dessa forma, se atinjam os objetivos produtivos”, reforça a Coordenadora de Produtos da Connan.

O risco de contaminação por fezes, urina e outros fatores externos é levado em consideração quando o assunto é altura do cocho, que é a medida do solo até a borda superior da estrutura. Modelos mais elevados do solo garantem maior qualidade da suplementação. “É importante que todos os animais consigam alcançar confortavelmente o produto oferecido. Por isso, a altura do cocho deve ser adequada à categoria animal que está sendo suplementada”, explica ela.

O papel do cocho na TIP

Há várias opções de cochos, desde as bombonas plásticas, borrachão, aproveitamento de bags, cochos de concreto, entre outros. O tipo de cocho tem que permitir o fornecimento e quantidade corretos do suplemento, garantindo que os animais consumam a porção planejada pelo nutricionista para complementar a nutrição à pasto. 

“Aqui vale ressaltar um ponto importante: o desperdício. Numa TIP, principalmente no período das águas, um desperdício de 5% pode pagar todo o investimento na cobertura de cocho; é importante fazer as contas e chegar à conclusão. Lembrando sempre que o alimento colocado no cocho deve chegar à boca do boi, sem desperdício, e na mesma quantidade para todos os animais. Na prática, fazemos o consumo médio e isso é complicado pois podemos estar tendo fundo de lote por erros de manejo de cocho e não por qualidade genética”, alerta o pesquisador da APTA.

Em relação a cobertura do cocho para TIP, o especialista da APTA recomenda cobrir uma área de no mínimo 20 cm/por animal para ser usado no período chuvoso, uma vez que os animais acessam o cocho de forma mais lenta pois preferem comer folhas verdes, diminuindo o investimento na cobertura da estrutura nas chuvas.

“O melhor modelo de cocho varia de um sistema pecuário a outro, já que a estrutura deve ser aquela que melhor atende o objetivo produtivo do pecuarista. Analisar e instalar um espaço adequado para a alimentação dos animais é uma forma de garantir a boa alimentação e, consequentemente, os bons resultados no ganho de peso, fato que irá interferir diretamente no valor de venda do rebanho e no lucro da fazenda”, acentua Júlia.

Suplementar minerais para gado de leite garante produtividade e saúde do rebanho

Produtores de gado leiteiro sabem que não é uma tarefa fácil manter a saúde dos animais, principalmente durante momentos críticos, como o pré e o pós-parto. Para garantir uma boa produção e a rentabilidade da propriedade, é importante manter uma alimentação rica em nutrientes fundamentais para a saúde e reprodução, principalmente com a atenção para a suplementação mineral do rebanho leiteiro.

Os suplementos minerais são uma fonte rica de minerais, vitaminas e outros aditivos para ajudar a compor a alimentação dos animais. A falta de investimento em suplementos pode levar a prejuízos na produção leiteira, principalmente em bovinos que se alimentam exclusivamente de pasto, além de perda de animais por quedas na imunidade, problemas de casco, quadros de mastite e falhas reprodutivas, problemas que comprometem a produtividade leiteira.

“Quando pensamos na importância da suplementação mineral, estamos olhando para uma parte fundamental da nutrição, pois os minerais auxiliam diretamente no aumento da produtividade, na melhora da qualidade do leite e na redução do intervalo entre os partos”, reforça a médica-veterinária e Coordenadora de Produtos da Connan, empresa especialista na alimentação e suplementação de bovinos, Júlia Marques.

Fornecer suplementação mineral além da alimentação regular garante que os animais estão recebendo a quantidade certa de vitaminas e minerais para cada etapa de seu desenvolvimento, o que torna a produção mais eficiente, especialmente quando pensamos em animais a pasto. “Investir em uma boa suplementação mineral é o caminho ideal para que o gado de leite consiga os suprimentos necessários para a estabilidade da saúde e reprodução, fornecendo nutrientes chave que apenas a dieta normal, à base de volumosos, não consegue suprir”, detalha Júlia.

Escolher o produto é o primeiro passo para garantir os bons resultados. “Entender a realidade e as necessidades do rebanho é o ponto de partida para compreender qual o melhor suplemento para aquela realidade. O segundo ponto é conhecer as opções de produtos disponíveis no mercado e seus focos de atuação”, explica a médica-veterinária.

Ela acrescenta que a principal informação que o produtor deve analisar no momento da compra é a composição nutricional. “A formulação precisa conter níveis adequados de todos os itens que as pastagens em geral não proporcionam aos bovinos. Destacam-se minerais importantes como o cobre, zinco e selênio, além das vitaminas A, D e E.”.

Soluções Connan para pecuária de leite

A Connan, empresa especialista na alimentação e suplementação de bovinos, possui em seu portfólio dois tipos de suplementos com minerais aglomerados. A diferença entre eles está na composição, sendo adequados para diferentes momentos da vida do animal. “Nossos suplementos são enriquecidos com vitaminas, minerais e aditivos para o fortalecimento da saúde e melhora da reprodução em gado de leite, além de serem prontos para uso, ou seja, podem ser fornecidos diretamente no cocho dos animais”, enfatiza Júlia.

Dentre os produtos estão o suplemento mineral aglomerado Connan ADE 90, ideal para auxiliar na fase de crescimento e no período de pré e pós-parto de vacas de leite, e o Connan Lactec, indicado para fase de pré-parto e durante toda a lactação de vacas de leite.

“O principal diferencial da nossa tecnologia está no mineral, base do produto, que passa por um processo de aglomeração que garante que os animais consumam o sal mineral de maneira mais homogênea, evitando perdas nos cochos por escoamento, após chuvas e vento, além de reduzir o empedramento, rendendo até 16% a mais que o sal mineral comum”, finaliza Júlia.

Connan destaca resultados conquistados com a TIP no 3º Beef Day

A Connan, uma das principais indústrias de nutrição animal do Brasil, participará da 3ª edição do Beef Day, evento que expõe resultados de alta performance para a cadeia pecuária, e que será realizado no dia 17 de agosto, em Colina (SP), casa do Boi 777. Na ocasião, a empresa mostrará os estudos realizados em parceria com a equipe da APTA Colina e a Embrapa Gado de Corte, que comprovam os bons resultados da Terminação Intensiva a Pasto (TIP).

“Temos orgulho por ter auxiliado a Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA) de Colina no processo de desenvolvimento do conceito do Boi 777, que revolucionou a produção pecuária no Brasil, auxiliando na melhora da qualidade da carne e, principalmente, da lucratividade do criador de gado no país. Estar presente nesse evento é seguir contribuindo para o desenvolvimento do setor”, destaca a médica-veterinária e Coordenadora de Produtos da empresa Júlia Marques.

A Connan participa do evento com um estande onde irá destacar seus produtos e soluções como o Aglomerax, presente em toda a linha de suplementos e rações da empresa. “O principal diferencial da solução está no mineral, base do produto, que passa por um processo de aglomeração que garante que os animais consumam o sal mineral de maneira mais homogênea, evitando perdas nos cochos por escoamento, após chuvas e vento, além de reduzir o empedramento, rendendo até 16% a mais que o sal mineral comum”, informa Júlia.

Outro destaque da empresa serão os dados dos estudos desenvolvidos pela Connan, em parceria com a equipe da APTA Colina e a Embrapa Gado de Corte, que comprovaram os bons resultados da Terminação Intensiva a Pasto (TIP).

A TIP é um modelo vantajoso, pois dá previsibilidade de abate ao pecuarista, possibilitando que se desenvolva um programa nutricional tanto para as águas quanto para as secas, permitindo abater lotes de cabeceira, meio e fundo com maior homogeneidade.

“A técnica facilita, também, a extensão do prazo de abate sem a necessidade de se investir em uma estrutura de confinamento. No modelo, o animal consome no pasto a mesma quantidade de ração que é fornecida quando está confinado. A diferença é que o próprio pasto passa a ser a fonte de volumoso. O menor custo operacional, a fácil adaptação e índices mínimos de refugo de cocho proporcionam ainda maior bem-estar animal e alta eficiência”, afirma a Coordenadora.

Ciência a favor do Campo

Este ano, o tema do evento é “A Ciência a favor do Campo”. O objetivo é promover a inovação no campo com a ampliação do conhecimento técnico pelo intercâmbio de palestras e debates especializados voltados aos sistemas de produção de carne bovina.

O Beef Day é uma realização em conjunto com o Grupo de Estudos em Produção de Ruminantes (GEPROR) com a APTA, na APTA Regional Colinas/SP, além de parceiros.

“O Beef Day é um momento importante para estreitarmos relacionamento com os nossos parceiros, apresentar nosso portfólio para novos clientes e trocar informações sobre o mercado pecuário. Para nós da Connan, é sempre muito importante participar desse evento e mostrar nosso apoio as pesquisas e estudos em prol da atividade”, opina Júlia.

Adotar estratégias para a suplementação de vacas de corte nas secas garante melhores índices reprodutivos

O início do período das secas é momento de decisão importante para o pecuarista quanto ao desempenho dos animais. Na prática, isso quer dizer que as decisões tomadas sobre o planejamento na propriedade irão impactar todo o rebanho. Desta forma, é fundamental que o produtor tenha suas prioridades bem definidas nesta fase para colher bom desempenho a longo prazo.

A opinião é da médica-veterinária e Coordenadora de Produtos da Connan Júlia Marques que indica estratégias para a suplementação para vacas de corte durante o período das secas. A especialista explica que a condição corporal das vacas ao parto, ou seja, o teor de gordura corporal, tem alta correlação com a fertilidade dos animais na próxima estação de monta. Portanto, o investimento em um bom programa nutricional é importante para obter sucesso nos índices reprodutivos.

“Estamos na metade do ano, em que a maioria das vacas se encontram no terço médio de gestação, o qual há o maior desenvolvimento das fibras musculares do feto. Neste momento, a nutrição materna será determinante no crescimento muscular do bezerro e, possíveis falhas nesta fase irão trazer prejuízos para toda a vida do animal que está sendo gerado”, explica Júlia.

Qual estratégia devo seguir?

Pensando sobre este aspecto fundamental, a médica-veterinária indica algumas estratégias para a suplementação para vacas de corte como, por exemplo, segmentar os lotes por condição corporal. “Animais que já se encontram no escore 3 ou 4 no período seco podem ter um nível de suplementação de mantença, com ureado, enquanto que as mais magras devem receber uma suplementação diferenciada para ganho de peso com proteico ou proteico-energético”, afirma.

Além disso, segunda ela, é importante diferenciar novilhas, primíparas e multíparas. “Os lotes também devem ser divididos de acordo com o estágio de vida em que a fêmea se encontra. As primíparas têm exigências maiores do que as multíparas, por serem gestantes ainda em crescimento, enquanto que novilhas também terão outra estratégia de suplementação”.

“A dica é: utilize a suplementação (peso vivo) de 1g/kg para novilhas e de 3g/kg para primíparas. O suplemento bem formulado, aliado com a disponibilidade do pasto, fornecerão os resultados esperados”, garante a especialista.

Para ela, as vacas que serão descartadas devem ser separadas para a engorda, que pode ser realizada pela Terminação Intensiva a Pasto (TIP). “Dessa maneira, se consegue valorizar a venda do animal e gerar maior rentabilidade”, pontua.

Manejo adequado e genética do gado de corte foram destaque da Connan em Dia de Campo na Fazenda ELGE

Manejo adequado, melhoramento genético e sucessão em empresas familiares rurais foram alguns dos temas compartilhados no Dia do Campo na Fazenda ELGE, que foi realizado no início de junho, em Dois Irmãos do Buriti (MS), com a presença da Connan, uma das principais indústrias de nutrição animal do Brasil.

O evento, que foi organizado pela pecuarista Guta Alonso, recebeu produtores da região e apresentou seu rebanho, que conta com qualidade reconhecida nacionalmente. “A Connan é parceira da fazenda, realiza o planejamento nutricional da propriedade, o que, junto com o manejo adequado, permite que os animais expressem todo seu potencial genético”, afirma a Coordenadora de Produtos da Connan Júlia Marques.

A coordenadora explica que o Nelore ELGE foi selecionado a partir da linhagem Lemgruber, famosa por sua docilidade e alto desempenho. “Os animais Lemgruber que inicialmente compuseram o rebanho, foram adquiridos da Fazenda Mundo Novo, em Uberaba, Minas Gerais, referência em qualidade, de Eduardo Cardoso Penteado”, aponta.

O encontro reuniu mais de 300 participantes e foi uma oportunidade para que os pecuaristas pudessem verificar e comprovar a qualidade do rebanho, além de discutir temas relevantes que envolvem a cadeia produtiva.

Mais informações da fazenda podem ser obtidas pelo site: www.fazendaelge.com.br.

Torque 200

Connan destaca soluções nutricionais para todas as fases da pecuária na ExpoJanaúba

Após três anos suspensa em razão da pandemia, a ExpoJanaúba retorna ao circuito das feiras do setor. A exposição agropecuária regional de Janaúba, em Minas Gerais, será realizada de 02 a 12 de junho com leilões, shows de música e apresentação de pesquisas relacionadas à agropecuária. Na edição deste ano, a Connan participará da feira com soluções para bovinos de corte em todas as fases do ciclo produtivo.

“Neste ano, a Connan apresentará os suplementos minerais Nitrotec, Fertitec e Connan 80, além das linhas Torque e Master, que atendem as necessidades de todo o ciclo da pecuária, oferecendo ganhos e resultados positivos ao criador”, afirma a Coordenadora de Produtos da Connan Júlia Marques.

A empresa também realizará, na sexta-feira, 03/06, a palestra “Boi China: Risco ou Oportunidade”, que apresentará uma atualização sobre informações do mercado, no auditório da Abanorte, no Parque de Exposições.

“Entendemos que a troca de informações, principalmente neste momento de desafios que o setor enfrenta é uma ferramenta de extrema importância para as decisões no campo. Esse será o foco da palestra, compartilhar dados e análises que auxiliem o pecuarista a traçar metas e desenvolver o planejamento de sua propriedade, com mais assertividade”, conclui Júlia.

ExpoJanaúba 2022

A feira mineira é organizada pelo Sindicato Rural de Janaúba e se consolida em sua 39ª edição. Com público estimado em 200 mil pessoas em 2019, o evento é um dos maiores no âmbito nacional. Informações pelo site: https://www.expojanauba.com.br/

Connan reforça proximidade com os produtores durante Acricorte 2022

A participação da Connan na Acricorte, feira de negócios voltada para a cadeia produtiva de carne bovina, marcou o retorno da empresa aos eventos presenciais. A feira foi realizada no início do mês de maio e bateu recorde de público já no primeiro dia do evento.

Na avaliação da médica-veterinária e Coordenadora de Produtos da Connan Júlia Marques, estabelecer o diálogo aberto e franco com todos os clientes durante a feira foi o grande saldo positivo da participação.

“Esse contato presencial foi muito importante para reforçar a nossa proximidade e interesse em saber as reais necessidades dos clientes. É muito importante esse momento, pois temos a possibilidade de trocarmos informações e conhecer mais de perto as realidades de cada um”, afirma a Coordenadora. O atual Presidente da Connan Fernando Cardoso Penteado Neto esteve presente na feira.

Tecnologia Aglomerax

Ainda de acordo com a Coordenadora, para os dias de Acricorte, a Connan levou a apresentação da tecnologia Aglomerax, demonstrando o grande diferencial do produto após a ação de chuvas frente a outros suplementos minerais da concorrência.

Ela explica que o principal diferencial da solução está no mineral, base do produto, que passa por um processo de aglomeração que garante que os animais consumam o sal mineral de maneira mais homogênea, evitando perdas nos cochos por escoamento, após chuvas e vento, além de reduzir o empedramento, rendendo até 16% a mais que o sal mineral comum.

A Acricorte é um evento que faz parte de uma série de projetos e iniciativas da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) e tem como objetivo o de promover a integração dos produtores.

Além de mostrar novidades tecnológicas para a cadeia de produção de carne bovina por meio da feira de negócios oferecidas por empresas de referência do setor, a programação nos dois dias do encontro conta ainda com palestras divididas em quatro blocos.

“A Connan parabeniza a Acrimat pela organização do evento, pelo alto nível de palestras e pelo notável número de inscritos. Aproveitamos para agradecer todos os clientes e parceiros que passaram pelo nosso estande ao longo dos dois dias da feira”, finaliza a Coordenadora.

Sobre a Connan 

Com mais de 150 representantes comerciais, a Connan é a única empresa nacional a produzir o próprio fosfato bicálcico – Aglomerax, o que lhe confere grande diferencial competitivo e garantia de qualidade dos produtos.

Para mais informações, entre em contato diretamente com um de nossos consultores por esse link AQUI.

Esperamos o seu contato,

Até breve!

Pecuária de leite: do que não posso abrir mão durante períodos críticos de mercado?

O momento na pecuária de leite é de cautela, trazendo à tona o tema de planejamento nas propriedades, fator que oferece ao pecuarista a oportunidade de se preparar para os possíveis obstáculos que podem surgir ao longo do projeto e, principalmente, definir uma meta e os caminhos que pretende seguir para alcança-la.

Na pecuária de leite esse planejamento é ainda mais importante, pois o sucesso e a lucratividade da atividade dependem do conhecimento e preparação adequada de todo o processo produtivo, que resultarão em bons resultados para a fazenda.

“Em períodos desafiadores, é fundamental que o pecuarista tenha o planejamento da propriedade muito bem desenhado, definindo suas prioridades, com bons critérios de segurança. Garantir uma nutrição que tenha o aporte ideal de minerais é uma boa estratégia para manter a saúde e reprodução das vacas em lactação, as grandes provedoras da propriedade”, destaca a médica-veterinária e Coordenadora de Produtos da Connan Júlia Marques.

Segundo ela, danos causados por uma “economia” no suplemento mineral podem ser prejudiciais e de difícil recuperação, elevando índices de problemas de casco, perdas na reprodução, aumento de CCS e quadros de mastite.

Pensando nestes pontos fundamentais, a médica-veterinária listou quatro 4 dicas fundamentais para garantir o sucesso e uma boa passagem por momentos delicados como o vivido atualmente pela atividade:

  • Crie um planejamento para os próximos 90 dias

O segredo do produtor de sucesso é o planejamento. Em momentos incertos, é preciso realizar uma programação de curto prazo. “Desta forma, é possível ter uma melhor estimativa do mercado e do cenário de insumos, além de manter o que há de melhor bem cuidado dentro de casa, como as vacas com melhores índices de produção”, pontua Júlia.

  • Defina bem suas prioridades

É necessário fazer uma boa gestão dos lotes de animais, preservando vacas em início e pico de lactação. “Pontos como a saúde e reprodução do rebanho devem ser um tema inegociável no sistema produtivo”, enfatiza a veterinária.

  • Garanta a suplementação mineral para as vacas de leite

Vacas em lactação enfrentam grandes desafios metabólicos. A seleção por animais mais produtivos também levou a um rebanho com maiores necessidades para produção, saúde e reprodução. “Garantir uma nutrição que atenda a essas exigências é fundamental. A Connan indica o fornecimento diário de suplemento mineral completo, na dose de 50 a 80 g a cada 100 kg de peso vivo por animal”, completa Júlia.

  • Mensure seus resultados

“Quem não sabe se acertou ou errou, não tem chance de corrigir a estratégia para obter melhores resultados. A reavaliação do caminho a ser seguido é necessária e faz parte do processo de evolução do planejamento para o próximo período. O sucesso para momentos delicados é utilizar os recursos da forma mais racional e consciente”, conclui a médica-veterinária.

rendimento na suplementação do rebanho

Connan participa da Acricorte com soluções nutricionais personalizadas para a realidade do rebanho

A Connan volta aos eventos presenciais com a participação na segunda edição da Acricorte, que será realizada em Cuiabá (MT), nos dias 12 e 13 de maio. A presença da empresa no evento marca o reencontro “corpo a corpo” com os pecuaristas e parceiros da região.

“Nossa participação na Acricorte tem como objetivo reforçar nossa parceria com os clientes e propor soluções customizadas a suas realidades. Estamos muito animados para esse reencontro com o mercado, depois de longos meses distantes por conta da pandemia”, afirma a Coordenadora de Produtos da Connan Júlia Marques.

Entre as soluções que serão apresentadas está o Aglomerax, presente em toda a linha de suplementos e rações da Connan. O principal diferencial da solução está no mineral, base do produto, que passa por um processo de aglomeração que garante que os animais consumam o sal mineral de maneira mais homogênea, evitando perdas nos cochos por escoamento, após chuvas e vento, além de reduzir o empedramento, rendendo até 16% a mais que o sal mineral comum.

“Além disso, a empresa apresentará no evento soluções desenvolvidas a partir das necessidades do rebanho no período de estiagem, que estamos entrando no momento, promovendo maior desempenho e lucratividade”, adianta a Coordenadora. “A Connan convida a todos para estarem conosco em nosso estande e construirmos juntos soluções para seu negócio”, convida.

Acricorte

A Acricorte é um evento que faz parte de uma série de projetos e iniciativas da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) e tem como objetivo o de promover a integração dos produtores.

Além de mostrar novidades tecnológicas para a cadeia de produção de carne bovina por meio da feira de negócios oferecidas por empresas de referência do setor, a programação nos dois dias do encontro conta ainda com palestras divididas em quatro blocos.

A programação completa e as inscrições estão disponíveis em: https://acrimat.org.br/portal/projeto/acricorte-2022/.

aumento dos insumos

Em tempo de aumento dos insumos, Terminação Intensiva a Pasto (TIP) oferece bons resultados com menos custos ao pecuarista

O período da terminação é uma das mais importantes fases da pecuária, pois representa o momento no qual o animal deve atingir o peso projetado e o acabamento de carcaça adequados, agregando valor a todo trabalho realizado durante o restante do ciclo da atividade.

Na prática, esse é o período que antecede ao abate e também uma das fases mais importantes na cadeia produtiva, já que é a etapa que determina a qualidade e o peso da carcaça. Neste período, o animal deve atingir um peso ideal, depositando um percentual mínimo de gordura para uma boa comercialização com o frigorífico.

“Nesse momento, o pecuarista deve estar atento para todos os fatores que possam interferir no acabamento da carcaça, um dos principais diferenciais para agregar qualidade e valor no momento da venda. Estamos enfrentando uma fase de alta nos insumos que impactam diretamente no negócio da pecuária, por isso, essa é uma fase de tiro certo”, afirma o Diretor de Operações da Connan Marcio Bonin.

Neste cenário, a Terminação Intensiva a Pasto, ou TIP, surge como uma estratégia que traz velocidade para a terminação dos animais, com o aumento do aporte nutricional, fornecimento da ração direto no cocho e na própria área de pastejo.

“A técnica mais utilizada e entendida como segura para acabamento dos animais neste momento é a terminação em confinamento tradicional. Contudo, o custo estrutural do sistema é alto e arriscado. Além disso, sem uma demanda constante de animais, a estrutura fica ociosa durante uma parte do ano, gerando alto desembolso operacional”, explica Bonin.

Como alternativa, a TIP é um modelo vantajoso, pois dá previsibilidade de abate ao pecuarista, possibilitando que se desenvolva um programa nutricional tanto para as águas quanto para as secas, permitindo abater lotes de cabeceira, meio e fundo com maior homogeneidade. A TIP facilita, também, a extensão do prazo de abate sem a necessidade de se investir em uma estrutura de confinamento.

“Essa é uma técnica que também oferece segurança ao pecuarista, bem como representa baixo investimento estrutural. Utilizando de tecnologias complementares na nutrição, a TIP oferece ótimos resultados no campo e lucratividade ao criador”, destaca Bonin.

No modelo TIP, o animal consome no pasto a mesma quantidade de ração que é fornecida quando está confinado. A diferença é que o próprio pasto passa a ser a fonte de volumoso. O menor custo operacional, a fácil adaptação e índices mínimos de refugo de cocho proporcionam ainda maior bem-estar animal e alta eficiência.

“O custo da estrutura e mão de obra são fatores que impactam diretamente no valor de produção do sistema de confinamento, enquanto na terminação intensiva a pasto o produtor utiliza da estrutura da fazenda e investe apenas em ração e suplementação, que ajudarão no processo de engorda do animal”, ressalta.

Resultados comprovados no campo

Para comprovar os resultados dessa técnica a Connan, uma das principais indústrias de nutrição animal do Brasil, em parceria com a Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (Apta) e a Embrapa Gado de Corte, promoveu estudos que comprovaram os bons resultados da técnica no campo.

As pesquisas foram promovidas com o uso da tecnologia Nuclemix Connan Termina-Fácil, um núcleo completo com minerais e proteínas, além de uma combinação de aditivos que devem ser misturados com farelos energéticos. Os resultados mostraram que os animais ganharam mais peso e mais carcaça, apresentando rendimento de ganho em torno de 75%, ou seja, de cada kg de peso vivo ganho pelos animais, 750 g foi em carcaça.

Com manejo simples, a TIP utiliza apenas dois insumos sendo o milho adicionado ao Nuclemix Connan Termina-Fácil. A estratégia de terminação com tempo fixo amplia o índice de lotação global da propriedade, aumenta a taxa de desfrute e de abate da fazenda, disponibiliza maior área de pastagem para outras categorias, intensifica o ganho médio diário global e, com isso, adiciona receita líquida por hectare/ano na propriedade.

“O tratamento dos animais com o Nuclemix Connan Termina-Fácil permite a deposição de gordura de acabamento e aumento do ganho em carcaça em qualquer época do ano, sem a necessidade de fechar os animais em confinamento, oferecendo economia com uma tecnologia acessível aos pecuaristas”, finaliza Bonin.

Impactos negativos no pós-desmame

Impactos negativos no pós-desmame podem ser minimizados com uso correto de técnicas no manejo dos bezerros

O período do desmame é uma fase que exige uma atenção diferenciada do pecuarista, não apenas no período em que o bezerro é separado da mãe, mas também no que procede esse momento, já que os impactos do manejo dessa ruptura podem interferir por toda a vida do animal.

Reduzir a perda de peso dos bezerros na fase após o desmame é o principal desafio dos pecuaristas nesta etapa, já que, quando separados de suas mães, os animais podem passar mais tempo caminhando. Com isso, eles pouco se alimentam, ruminam e descansam.

Outro desafio é o fato desse período do ciclo pecuário coincidir, na maior parte das vezes, com a estação de seca, quando a maior parte do país registra escassez de forragens. “A fase, que já é de estresse elevado aos animais, pelas mudanças que o desmame traz para a rotina desses bovinos, também exige uma atenção especial para a nutrição”, explica o gerente técnico e de marketing da Connan, Marcio Bonin.

O manejo mais adequado para os animais neste período pós desmame deve se concentrar em algumas técnicas que se baseiam em tirar o medo dos animais e ensinar o caminho pro cocho, para que se ambientem mais rápido e comecem a ingerir o suplemento.

“Este é um período curto, mas é fundamental ensinar para os animais o caminho para o cocho e disponibilizar suplementos palatáveis e de melhor qualidade. É preciso que eles se ambientem mais rapidamente e comecem a consumir os suplementos, o que fará grande diferença nessa fase de estresse”, explica Bonin.

Ele, ainda, aponta que isso não interfere no programa nutricional da fazenda ou nos níveis crescentes de suplementação. “Se eles não fossem submetidos a esse manejo de condicionamento, tempo seria maior para que os animais chegassem ao cocho. O objetivo é que eles cheguem mais rápido ao local onde está o alimento e passem a ingerir o suplemento, para que possam entrar no programa nutricional da fazenda”, disse.

Comunicado técnico auxilia pecuarista

Buscando oferecer mais informações sobre essa técnica, com dados e experimentos realizados no sistema brasileiro de produção pecuária, ou seja, no pasto, a Embrapa Gado de Corte, de Campo Grande (MS) e a Connan desenvolveram um Boletim Técnico com o tema “Condicionamento: uma técnica para melhorar o desempenho de bovinos na fase pós desmame”, baseado na intervenção nutricional dos bezerros por um curto espaço de tempo.

Segundo o Pesquisador da Embrapa Gado de Corte, Rodrigo Gomes, a técnica apresentada na publicação não contraria completamente a premissa que as estratégias de suplementação para o período de recria e engorda deve seguir níveis crescentes de fornecimento de nutrientes, em concordância com o aumento na exigência energética para ganho de peso à medida que o animal avança em sua curva de crescimento. “O condicionamento prega a elevação do nível suplementar por curtos períodos de tempo, em momentos estratégicos e de maior desafio para os animais”, disse.

O material, que pode ser acessado gratuitamente, apresenta um estudo no qual foi feita a suplementação proteico energética, com objetivo principal de aumentar o suprimento de nutrientes como energia, proteína e minerais em momentos de maior desafio, especialmente no período que sucede a desmama, sem estender o seu uso por períodos mais longos.

Clique no link e acesse o material na íntegra:  https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/229245/1/COT-149-Final-em-alta.pdf.

Planejamento nutricional nas águas

Planejamento nutricional nas águas garante boa recuperação das vacas e índices zootécnicos mais eficientes na estação de monta

O período das águas, como são conhecidos os meses do ano que concentram o maior volume de chuvas em boa parte do país, é a época em que os pecuaristas se prepararam para dar início a uma etapa importante do calendário produtivo da propriedade: a estação de monta.

Um programa ambicioso de produção animal se inicia nesta fase, por isso é importante que o pecuarista trate esse momento com muita atenção e planejamento. Estabelecer um período de monta na propriedade permite sincronizar o período de maior requerimento nutricional das vacas com a época do ano de maior disponibilidade de forragens, ou seja, as chuvas.

“São nos meses de maior incidência de chuva que as vacas encontram as melhores condições para reprodução. O criador deve estar atento para que o animal chegue a essa época com o melhor score corporal, por isso é importante se planejar, iniciando a suplementação na época correta, para garantir bons resultados no período”, explica o gerente Técnico e de Marketing da Connan, Marcio Bonin.

Para Bonin, o produtor deve apostar em um planejamento em longo prazo para conquistar os melhores resultados. “Não adianta focar a suplementação trinta dias antes de iniciar a estação de monta. Existe uma correlação entre a taxa de fertilidade e a quantidade de gordura da vaca, por isso é importante traçar uma estratégia focada na alimentação do animal durante todo o ciclo”, afirma.

Os melhores resultados em termos de taxa de desmame e peso são obtidos quando os nascimentos ocorrem durante a estação seca. Dessa forma, entende-se que no início da estação chuvosa, as pastagens se recuperam rapidamente, e, em pouco tempo, há alimento de boa qualidade em quantidade suficiente para que as fêmeas alcancem uma condição corporal que favoreça os índices reprodutivos. Com isso, a estação de monta poderá começar poucas semanas depois do início das chuvas.

“Seguindo essa lógica, o ciclo terá um resultado muito positivo, pois as vacas serão bem suplementadas nas águas, irão parir em boa condição corporal na seca e estarão recuperadas na próxima estação chuvosa. Essa estratégia permite uma rápida recuperação do animal, sem impacto para a próxima estação de monta”, destaca Marcio.

Focada em oferecer melhores resultados aos pecuaristas, a Connan, uma das principais indústrias de nutrição animal do Brasil, oferece ao mercado uma opção em suplementação indicada para matrizes (vacas e novilhas) no pré-parto e durante a época de cobertura.

“A escolha correta do produto, aliada a estratégias nutricionais bem direcionadas, garante que a vaca alcance os melhores índices nutricionais, que se traduzem em ótima condição corporal, elevadas taxas de prenhez e o desmame de bezerros pesados e de boa saúde”, finaliza Bonin.

 

rendimento na suplementação do rebanho

Tecnologia garante 16% a mais de rendimento na suplementação do rebanho e maior lucratividade ao pecuarista

A chegada das águas é um dos períodos de maior atenção para os pecuaristas, pois eles se deparam com o desafio de manter a suplementação adequada do rebanho, uma vez que a chuva impacta diretamente no manejo de cocho e nas perdas do suplemento em pó, causando prejuízos para a nutrição dos animais e para a propriedade.

Pensando em proporcionar uma solução que atenda às necessidades dos criadores nesta fase do ano, a Connan, uma das principais indústrias de nutrição animal do Brasil, oferece ao mercado a tecnologia Aglomerax, um suplemento, produzido a partir de um processo de alta tecnologia, que aglomera os nutrientes na mesma partícula (grânulo), protege o suplemento mineral do empedramento no cocho e reduz perdas com a passagem da água da chuva.

Essa tecnologia oferece ao produto maior resistência à ação das chuvas, o que reduz drasticamente o desperdício do suplemento, tornando o sistema produtivo mais rentável e sustentável. “Além disso, os nutrientes ficam contidos no interior das partículas, evitando o empedramento no cocho, o que prejudica o consumo pelos animais”, explica o médico-veterinário e gerente de Tecnologia e Marketing da Connan, Marcio Bonin.

Segundo Bonin, suplementos minerais comuns em pó apresentam uma maior superfície exposta ao tempo, absorvem umidade pela presença do sal comum desprotegido e empedram com facilidade. “Por ser aglomerado e mais pesado do que os outros produtos, perdas pela ação do vento também são minimizadas, além de reduzir a irritação à mucosa dos animais por inalação”.

Embrapa Gado de Corte confirma maior rendimento e palatabilidade

O alto rendimento do Aglomerax foi comprovado em três experimentos realizados pela Embrapa Gado de Corte, de Campo Grande (MS), no período das águas, que conferiram um rendimento 16% superior do Aglomerax, quando comparado aos suplementos em pó.

“Concluímos que a tecnologia, mesmo em condições de exposição à água da chuva, mantém sua palatabilidade, ajustando sua fórmula e mantendo a quantidade suficiente para suprir a necessidade do animal, fazendo com que ele ganhe peso e se reproduza com eficiência”, explica o pesquisador da Embrapa, Rodrigo da Costa.

O pesquisador, que acompanhou as três fases do experimento, destacou a manutenção da forma física do Aglomerax como grande diferencial e responsável pelos benefícios que o pecuarista tem, principalmente em relação às perdas por empedramento. “Há uma tendência de ganho de até 40 gramas adicionais no GMD (Ganho Médio Diário) com utilização do Aglomerax. Esse aumento é justificado pela maior resistência da solução ao empedramento e maior estabilidade do consumo”, pontua Bonin.

“O suplemento em pó exposto ao ambiente empedra e endurece no cocho, impondo mais dificuldade para o animal ingeri-lo. No entanto, observamos com o Aglomerax um potencial de consumo mais regular, assim como um maior rendimento, o que se traduz em economia para o produtor, que vai gastar menos para ter um melhor desempenho do seu rebanho”, explica o pesquisador.

Frente aos resultados apresentados nas duas últimas etapas de teste, a Embrapa já programou o início de novos experimentos, que visam zerar as perdas. “O Aglomerax está nos mostrando que existe um potencial para desenvolver uma técnica na qual o produtor tenha quase nenhuma perda com o suplemento. Nestas pesquisas, queremos criar um protocolo de um Aglomerax que dê protagonismo para esse resultado”, enfatiza o pesquisador.

manejo de pastagem

Estratégias de manejo de pastagem e de condicionamento da recria na transição acelera a recuperação dos animais

Normalmente o final do período seco é a fase mais crítica da produção de carne. É neste momento que o pecuarista precisa manejar a estrutura das pastagens para potencializar a rebrota do capim e, consequentemente, a produção de arrobas no período chuvoso, que é a fase mais interessante para reduzir o custo de produção da arroba e conseguir diluir o investimento da reposição.

A estratégia é apontada pelo zootecnista e supervisor técnico da Connan, Bruno Marson. Para ele, a preparação da estrutura do pasto, nesse final de seca, é crucial para que o produtor tenha um bom resultado nas águas, uma vez que a sua condição será determinante para a formação do pasto no período de chuvas.

O zootecnista explica que, o período seco é representado por uma pastagem com folhas secas e de baixo aproveitamento pelos animais. Chegar ao final da seca com alta oferta de massa seca pode ser prejudicial ao sistema, pois com a retomada das chuvas, a tendência é que as folhas se desprendam do talo e caiam. “O talo que permanece prejudica o acesso dos animais a pastagem recém-rebrotada no início das chuvas. Além disso, o material morto acumulado rente ao solo cria um micro ambiente propício para pragas – principalmente cigarrinhas das pastagens e fungos, causando distúrbios nos animais”.

O ideal para o período de retomada das chuvas é trabalhar com as pastagens no limite inferior de altura de manejo da forrageira da fazenda.  “A altura de manejo que se deve trabalhar no final da seca para uma boa rebrota é de 30 a 40 cm para pastagens do gênero Panicum, como Mombaça e Tanzânia, e de 10 a 15 cm para as brachiárias, como a decumbens, Marandu e MG-5”, complementa.

O ponto mais importante nesse período de transição de seca para chuva é a estrutura do pasto, com cuidados direcionados para que a pastagem não fique rapada demais e nem com excesso de folhas. A estrutura desse pasto irá interferir bastante na formação do pasto de chuva, no consumo do suplemento e no desempenho do rebanho durante a época de transição e, também, no período de chuvas”, reforça o zootecnista.

Condicionamento na Transição

O animal que sofreu restrição alimentar na seca inicia o período chuvoso com os órgãos viscerais em menor tamanho e metabolismo reduzido. O fígado, rins, coração e trato gastrointestinal ficam menores para economizar energia durante a fase de restrição nutricional. “Para esse animal voltar ao normal e ganhar peso em uma qualidade satisfatória, leva um tempo. Por isso, a ideia do manejo de condicionamento é acelerar a recuperação dos animais através da intensificação nutricional por 30 a 50 dias durante o período de transição”.

Desta forma, na época em que o pasto estará na melhor qualidade nutricional, o animal consegue aproveitar ao máximo. Essa recuperação do metabolismo pode ser feita com suplementos proteico-energéticos de forma adequada. “A ideia é recuperar esse animal o mais rápido possível, para que ele volte a depositar carne e o pecuarista consiga aproveitar mais a pastagem que estará mais propícia”, recomenda Marson.

“O ponto mais importante nesse período de transição de seca para chuva é a estrutura do pasto, formar corretamente o pasto de águas. Outro ponto importante é recuperar rapidamente os animais que sofreram na seca através do manejo de condicionamento. Atitudes corretas nesta fase propiciam maiores ganhos zootécnicos e financeiros para a fazenda”, finaliza o zootecnista.

falecimento de Fernando Penteado Cardoso

Connan lamenta falecimento de Fernando Penteado Cardoso

A diretoria da Connan, uma das principais indústrias de nutrição animal do Brasil, lamenta o falecimento do Fernando Penteado Cardoso, na noite de terça-feira, (07/09), em São Paulo.

Engenheiro agrônomo pela Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” – ESALQ/USP, Fernando Penteado Cardoso foi o criador da Manah Fertilizantes, empresa que presidiu por mais de 50 anos, antes de ser adquirida pela Bunge, em 2000. Também idealizou e implantou a Fundação Agrisus em 2001, única entidade privada dirigida à pesquisa agronômica, que recebe projetos de todas as partes do país.

Entusiasta do agronegócio nacional, Cardoso também era empresário rural em várias cidades do interior paulista, como Mogi Mirim (SP), local onde ainda tem fazenda e passava a quarentena devido ao coronavírus. Ao longo de sua vida, desempenhou também várias atividades classistas e públicas, inclusive como secretário de Agricultura do Estado de São Paulo, em 1964.

A diretoria da Connan, que tem como um dos membros seu neto, o gerente Comercial Fernando Penteado Cardoso Neto, lamenta o falecimento e ressalta a imensa admiração pela história, trabalho e ser humano que foi exemplo e referência para toda a equipe da empresa.

O velório do agrônomo será realizado no crematório Horto da Paz, em Itapecerica da Serra (SP) e a cremação está prevista para as 15 horas, desta quarta-feira (8).

Bezerro e custo de produção

Bezerro e custo de produção altos. Qual o caminho para o lucro na pecuária, nos próximos meses?

Com o mercado em um momento de valorização do preço do bezerro, e com tendência de retenção cada vez maior das fêmeas, é a vez do dono da fazenda contar com planejamento estratégico, como ferramenta de gestão, para diluir o ágio da reposição, visando obter lucro na venda do gado para o abate, seja no próximo ano ou em 2023.

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que a participação de fêmeas nos abates está em queda, desde o primeiro trimestre de 2020, quando elas representavam 43% dos animais abatidos. No mesmo período deste ano, o percentual foi de 37%. O recuo nos abates de fêmeas é um dos fatores que contribuem para a sustentação da arroba.

Neste cenário, a perspectiva é que a retenção de matrizes continue até o final de 2021. Já para 2022, esse panorama vai depender da realidade econômica do Brasil, da conjuntura das exportações e da própria demanda do mercado interno. “No entanto, o cenário de retenção de matrizes deve permanecer”, afirma o zootecnista e supervisor técnico da Connan, Bruno Marson.

Com essas perspectivas, o pecuarista tem agora a difícil decisão de traçar a estratégia para o seu rebanho, visando reaver o valor investido e garantir o lucro no momento da terminação, quando o animal precisa estar bem para trazer a rentabilidade esperada no negócio.

“Hoje, o pecuarista está em um ponto do ciclo em que adquiriu o bezerro de alto valor, com preço de arroba de R$450,00 a R$ 500,00. No entanto, o preço da arroba do boi gordo está em torno de R$ 310,00. Desta forma, é preciso que o empresário do campo adote estratégias para diluir o custo da arroba de compra, para que, na média ponderada, tenha lucro com o abate do animal”, explica Marson.

Apostar em planejamento estratégico

Na avaliação do zootecnista, existem algumas estratégias que o pecuarista pode adotar para produzir uma arroba que tenha um custo de produção interessante, que dilua o investimento da compra e proporcione lucro.

O primeiro ponto é comprar animais de bom potencial genético para ganho de peso. Após esta compra, é preciso adotar um protocolo sanitário que permita a esse animal expressar todo o seu potencial. “Mais do que adquirir um bovino com ótimo potencial genético, é preciso seguir as normas sanitárias para que ele não adoeça, porque se ele ficar doente, o ganho de peso fica comprometido”, comenta Marson.

Outro aspecto fundamental, especialmente neste momento de seca extrema, é estabelecer um programa de manejo de pastagens que priorize o desenvolvimento desse animal, sem restrição alimentar. “Preparar a estrutura do pasto, nesse final de seca, para que tenha um bom resultado nas águas é fundamental”, recomenda Marson.

Por último, o pecuarista precisa utilizar um protocolo nutricional de forma estratégica e sustentável, que possibilite o máximo ganho de peso dos animais no período das águas e, se possível, adotar o manejo de condicionamento de transição. “Se o produtor não fizer isso no período das águas, quando temos mais facilidades e vantagens para engordar os animais, ele perderá uma janela de oportunidade para ganhos futuros”, avalia.

“A gestão e o planejamento é o ponto chave para que a fazenda tenha lucro. Saber exatamente o custo da arroba por animal é a forma mais segura de entender a saúde financeira da propriedade e traçar as estratégias para as próximas etapas do ciclo da pecuária. Sem isso, o pecuarista terá, sem dúvidas, mais dificuldade para entender a movimentação financeira do seu negócio e o lucro que aquele investimento no rebanho trouxe para propriedade”, finaliza Marson.

Bem-estar animal: análise e planejamento garantem o lucro para o negócio pecuário

Adotar práticas de bem-estar animal tem sido um movimento constante nas propriedades pecuárias, que buscam, com essas condutas, agregar valor à produção e oferecer melhor qualidade de vida ao rebanho.

O pecuarista que une o planejamento e a gestão empresarial aos financiamentos das estruturas do bem-estar animal acaba por gerar um impacto positivo no sucesso do seu negócio. Esse processo deve começar com a análise das potências e das fraquezas da própria fazenda. A longo prazo, o que parece despesa, torna-se investimento, uma vez que as melhorias podem elevar consideravelmente a produtividade e a qualidade dos resultados.

“A dúvida, muitas vezes, levantada pelos fazendeiros é: ‘por onde começar?’. A grande chave para a mudança é começar aos poucos, analisando os pontos positivos e negativos dentro da realidade que a fazenda está inserida e entender quais os mais urgentes e quais precisam de mais investimento e tempo para ser realizado”, opina o zootecnista e supervisor técnico da Connan, Bruno Marson.

Neste sentido, é importante fazer essa análise da fazenda levando em consideração sua infraestrutura e o quanto estão adequadas para que o rebanho possa desfrutar das cinco liberdades do bem-estar, como ambientes com temperatura e umidade ideais, com espaço suficiente para poderem se locomover e deitar, cochos no tamanho certo, ventiladores que permitam uma boa vazão de ar, bebedouros com água de qualidade e pisos que não danifiquem patas e cascos, por exemplo.

“Porém, existe um ponto de atenção que vai além da estrutura física da propriedade. Trata-se da capacitação da equipe que vai lidar com os animais. Se os funcionários que lidam com os animais no dia a dia não têm conhecimento em como tratá-los, certamente os bovinos ficarão estressados, mesmo diante das boas condições” explica Marson.

Para Bruno, por isso, é importante fazer um planejamento e análise antes de realizar, de fato, o investimento excessivo em instalação quando, na verdade, o foco pode ser angariar fundos para investir na capacitação da mão de obra da fazenda. “O bom planejamento começa com organizações pontuais e assertivas, na maioria das vezes”, pontua.

As 5 liberdades do bem-estar animal foram instituídas pelo grupo Farm Animal Welfare Comittee. De acordo com os princípios, os animais devem estar livres de medo e estresse; livres de sede e fome; livres de qualquer desconforto; livres de dor e doenças e livres para expressarem seu comportamento natural.

Bem-estar animal

O bem-estar animal é, de maneira simples e objetiva, o estado em que os animais se encontram quando são fornecidas todas as condições para que eles vivam em sua zona de conforto. Independente da finalidade para a qual o animal é criado, as condições são ajustadas e controladas de tal modo que, dentro das suas necessidades específicas, eles sejam capazes de produzir mais e melhor, com qualidade de vida.

Cada animal tem o seu metabolismo, suas carências e sua forma de responder ao mundo que lhe cerca. Portanto em cada sistema produtivo, seja na suinocultura, avicultura ou pecuária, por exemplo, as circunstâncias em que elas são mantidas e o modo como são manejadas serão diferentes.

“Vale dizer que investir em bem-estar animal não significa apenas ganho econômico ou para atender às exigências do consumidor atual. O investimento em bem-estar animal é, cada vez, mais uma questão de responsabilidade ética”, ressalta Marson.

Manejo correto na estação de nascimento reflete no comportamento e no ganho de peso dos animais ao longo da vida

O Brasil é um dos países com maior destaque no cenário mundial, quando falamos de pecuária. De acordo a Pesquisa Pecuária Municipal (PPM), conduzida pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em 2019, o país possuía um rebanho de cerca de 214,7 milhões de cabeças, cenário que o coloca como um dos maiores exportadores de carne do mundo.

Frente a esses números, pode-se dizer que o pecuarista tem uma boa oportunidade nas mãos, mas que exige uma atenção maior, para garantir os bons resultados e eficiência produtiva. Para isso, é necessário olhar para a nutrição do rebanho, não só dos animais em fase de crescimento e terminação, mas também das matrizes que, se estiverem em boas condições corporais, irão parir bezerros mais saudáveis e fortes.

“Um dos fatores que medem o sucesso de uma fazenda é o número de bezerros que ela consegue produzir e como eles se desenvolvem após o parto. Nesse sentido, vale ressaltar que a atenção deve estar não somente na fase de monta, quando a vaca emprenha, mas também na sua nutrição antes e depois dessa fase, bem como o manejo desse animal no pré e pós-parto”, destaca o zootecnista e supervisor Técnico da Connan, Bruno Marson.

Estudos mostram que o tempo que o bezerro leva para se levantar para a primeira mamada, após o nascimento, está diretamente ligado ao escore corporal da mãe no momento do parto. Crias de matrizes que apresentam score corporal baixo, entre 2 e 2,5, tendem a demorar cerca de 60 a 65 minutos para se levantar, enquanto bezerros de vacas com escore entre 3 e 3,5 reduzem esse tempo para 45 e 30 minutos.

Respeito na estação de nascimento

Os cuidados com o bezerro também devem ser um ponto de atenção dos pecuaristas. Marson ressalta que o manejo deve ser pensado e desenvolvido a fim de oferecer o menor potencial de estresse, tanto para a mãe quanto para o filhote.

“Esse manejo deve ser feito antes mesmo do parto, levando a vaca para um espaço separado, um piquete maternidade, por exemplo, cerca de 30 dias antes de parir, para que possa conhecer e se habituar ao espaço. Esse local deve estar higienizado, com alimento e água de qualidade”, explica Marson.

Para o zootecnista, um dos pontos de maior importância no processo de nascimento dos bezerros é oferecer espaço para que mãe e filhote possam se reconhecer e criar vínculo. “Essas primeiras horas de vida são muito importantes e refletirão em toda a vida do animal. Se esse momento for de tensão, vaca e bezerro carregarão traumas. O bezerro pode ser prejudicado nutricionalmente, pela falta do leite da mãe, por exemplo, que implicará em um baixo ganho de peso ao longo da vida”, conta ele.

Neste sentido, ele destaca quatro pontos principais para o manejo dos bezerros, até o desmame:

  • Respeite o “imprinting

Logo após o nascimento mãe e filhote passam por uma hora crítica de reconhecimento, que se conclui com a primeira mamada. Nas primeiras três ou quatro horas de vida do filhote deve-se respeitar esse momento, evitando mexer nos animais ou fazer qualquer tipo de intervenção, que não seja realmente necessária.

“Esse é um momento chave para o desenvolvimento da cria, pois se a mãe rejeitar o bezerro ele pode acabar morrendo ou apresentando sequelas, no ganho de peso, durante toda a vida”, reforça Bruno.

  • Certifique-se da mamada

Assegurar que o bezerro mamou o colostro é de extrema importância, pois é esse o primeiro alimento da cria e que vai oferecer imunidade a ele. “O vaqueiro precisa estar atento aos sinais para ter certeza da mamada, como o úbere vazio, que significa que o animal mamou ou se o bezerro ainda está magro, informando que ela ainda não aconteceu. Nesses casos é importante que seja feito o manejo para garantir a alimentação do animal”, complementa Marson.

  • Cura do umbigo

“Nesta fase a ida da vaca para o espaço onde ficará com a cria após o nascimento é ainda mais importante, pois em alguns casos o bezerro precisa ser apartado da mãe e transferido para uma área próxima. Conhecendo o local ela se sentira mais segura com o manejo”, adverte Bruno.

Após separar o filhote da mãe, deve ser feita a cura do umbigo, com a higienização com iodo, para que seque e diminua a possibilidade de contaminação por bactérias ou a presença de larvas de moscas no local.

  • Identificação para registro

Com os processos acima efetuados, recomenda-se pesar e identificar os bezerros, para garantir o bom acompanhamento do animal ao longo dos próximos meses, até a desmama, quando iniciará a ingestão de outras fontes de alimentos.

“Ainda existe um certo desconhecimento da importância da pesagem dos bezerros recém-nascidos. Esse registro é importante, pois o peso ao nascer pode dar um indicativo do desempenho futuro do animal, já que existe uma correlação positiva entre ele e os outros pesos”, esclarece Marson.

“Devemos nos atentar que esse será o primeiro contato dos bezerros com o ser humano e, se mal manejado, esse momento pode impactar o resto da vida do animal. O bezerro é uma importante fonte de renda da fazenda, por isso é importante ter cuidado e atenção no manejo desses animais”, finaliza o zootecnista.

Investir no planejamento nutricional de fêmeas traz reflexos positivos para o futuro da propriedade

Os números da pecuária continuam animando os criadores em 2021. O alto valor da arroba e a velocidade da comercialização têm sido um ponto importante para as análises e planejamentos das propriedades, que buscam o lucro e a eficiência.

De acordo com dados do mercado, se o setor continuar aquecido como nos últimos meses, o Brasil registrará um volume expressivo, mas que, de acordo com as estimativas, ainda não é suficiente para atender as demandas de consumo previstas para os próximos anos.

“As projeções já mostram que não teremos animais suficientes para suprir as necessidades de demanda de carne bovina, em um futuro não tão distante, por essa razão podemos dizer que vivemos um bom momento para investir e olhar com mais atenção para o rebanho de vacas já existentes na fazenda, pois, para aumentar o número de cabeças na propriedade, o número de matrizes precisa aumentar”, afirma o médico-veterinário e gerente de Tecnologia e Marketing da Connan, Marcio Bonin.

O processo de recompor o rebanho pode levar de quatro a cinco anos, seguindo o ciclo mais comum da atividade. Segundo Bonin, reter as novilhas hoje é uma estratégia interessante para reduzir esse prazo e garantir a boa produção de bezerros na propriedade.

“É tempo de trabalhar o rebanho na fazenda. A estratégia é cuidar bem das vacas, para que possam continuar produzindo com qualidade; tratar bem das bezerras, para que possam produzir antes e olhar com atenção para as primíparas, para que reemprenhem melhor”, explica ele.

Para Bonin, essa é uma mudança de visão que tem se tornado tendência na pecuária, visando o fortalecimento do mercado de bezerros, colocando foco nas fêmeas como protagonistas desse processo. “As vacas têm ganhado a atenção do pecuarista, principalmente na questão nutricional, que é um ponto de extrema relevância para que elas mantenham um bom score corporal, para emprenharem melhor e, consequentemente, possam dar à luz a bezerros mais saudáveis e produtivos”, reforça.

Analisar o rebanho para traçar o caminho

De acordo com o médico-veterinário, o pecuarista deve olhar com atenção para os animais da propriedade, separando as fêmeas em lotes e, a partir de suas características, traçar a melhor estratégia para cada um deles.

“A avaliação visual do escore de condição corporal (ECC) é uma grande ferramenta para a definição das estratégias nutricionais, pois representa as reservas energéticas da matriz. Uma boa estratégia é separar os animais pela necessidade de suplementação de cada lote, por meio do ECC deles. Se parte delas, por exemplo, estão prenhas e magras é necessário investir em um maior nível de suplementação para que possam se recuperar e parir com boa condição corporal”, esclarece.

Para Bonin, o pecuarista deve ter em mente que não basta as vacas saírem bem do período das águas, mas sim estar com boas condições para parir nas secas. “Devemos traçar um planejamento nutricional no qual as vacas não percam o que foi conquistado nas águas, e até melhorar agora no período de transição, para que na fase de maior demanda por nutrientes da gestação possam gerar bons bezerros na seca”.

Sucesso com primíparas

Frente aos problemas de prenhez com as primíparas, há cinco anos, Daniel Resende Gonçalves, gerente da Fazenda Novo, localizada em Uberaba (MG), adotou uma nova estratégia nutricional para esse grupo de fêmeas, com o suporte e consultoria de Bonin.

“Nossos animais eram suplementados com sal mineral nas águas e sal com ureia nas secas. Optamos então por mudar essa planejamento e passamos a oferecer proteinado Connan Master 500 às primíparas da propriedade, ao longo de todo o ano”, explica ele.

Segundo ele, o resultado foi muito positivo. Já no primeiro lote a taxa de prenhez, que era de aproximadamente 45% na propriedade, aumentou para 75%. “Notamos uma melhora muito grande na condição corporal do grupo de animais, além do reflexo que foi sentindo nos bezerros, que melhoraram bastante o peso de desmama”, conta ele.

Além disso, Resende ainda destaca que os resultados obtidos possibilitaram a antecipação da estação de monta e os partos na propriedade. “Hoje fazemos a cobertura em setembro e os partos em julho, no auge das secas. A mudança para o proteinado permitiu um tempo maior de recuperação de puerpério até a próxima fase de monta, além da manutenção dos animais ao longo do período mais seco”, afirma ele.

“A nutrição adequada das matrizes é primordial para o aumento da lucratividade na pecuária de corte, pois interfere tanto nos aspectos produtivos e reprodutivos. Nossa equipe está preparada para analisar e orientar os pecuaristas quanto ao melhor caminho a seguir, de acordo com as necessidades e o objetivo do criador, buscando sempre oferecer os melhores resultados, com qualidade e eficiência”, finaliza Bonin.

Panorama do mercado obriga pecuaristas a recalcular rota visando maior lucratividade na fazenda

A chegada do período da seca traz ao pecuarista o desafio de garantir os ganhos conquistados com o rebanho nas águas, mas como conquistar esse resultado em tempos de tantos aumentos nos custos de insumos e incertezas no mercado?

“Esse já é um período muito desafiador para o pecuarista, mas, com as oscilações de preços dos insumos e a falta de uma perspectiva concreta de como reagirá o mercado do boi a longo prazo, podemos dizer que esse ano está ainda mais delicado para as tomadas de decisão”, destaca o médico-veterinário e gerente de Tecnologia e Marketing da Connan, Marcio Bonin.

Para Bonin, o momento agora é de revisar o planejamento, traçar uma nova rota para o rebanho e buscar a melhor alternativa para garantir os resultados, mas sempre com foco na lucratividade da fazenda.

“O ideal é que o pecuarista trace suas metas lote a lote, ou seja, olhar para cada um deles de maneira independente, analisando os ganhos e investimentos necessários. Com o cenário atual do mundo, pela pandemia e os impactos dela no mercado, não temos mais como fazer programações a longo prazo, como no ano passado, por exemplo”, explica.

O pecuarista deve entender o que é realizável nos próximos 90 dias e traçar uma estratégia para este período, visando o melhor resultado. Para tanto, deve comprar os insumos e se possível travar o preço de venda do lote. Para os lotes de animais em crescimento, não realizáveis no curto prazo, os pecuaristas estão apostando em estratégias nutricionais que garantam um bom desempenho na seca, porém sem aumentar os investimentos.

“Temos que ter em mente que o que funcionou com um lote pode não dar o mesmo resultado no outro, pois as oscilações de preços de insumos podem ser muito grandes e distorcer os resultados esperados”, ressalta Bonin.

Bons preços da arroba

Os altos preços da arroba do boi, nos últimos meses, levou alguns criadores a se organizarem para terminar o rebanho e aproveitar esse momento do mercado. “É preciso analisar e se planejar, mesmo com o valor da arroba tão atrativo. O ideal é entender qual o melhor protocolo a ser implantado para que os investimentos com a nutrição do rebanho auxiliem a compor o lucro no resultado da venda dos animais”, enfatiza o gerente.

Como um dos caminhos que oferecem mais segurança aos pecuaristas, neste momento do mercado, está a Terminação Intensiva a Pasto, ou TIP, como é conhecida. Esse é um modelo vantajoso, pois dá previsibilidade de abate, possibilitando que se desenvolva um programa nutricional rápido e de fácil implantação, permitindo abater seus diversos lotes com maior homogeneidade. A TIP facilita também a extensão da janela de abate sem a necessidade de se investir em uma estrutura de confinamento.

“Essa técnica representa baixo investimento estrutural ao pecuarista, pois utilizando de tecnologias complementares na nutrição, a TIP oferece ótimos resultados no campo e lucratividade ao criador”, destaca Bonin.

Solução para terminação

Visando proporcionar ao produtor uma ferramenta que garanta bons resultados em terminação, durante todo o ano, a Connan oferece ao mercado o Connan Nuclemix Termina-Fácil, um núcleo completo com minerais, que supre as deficiências de nutrientes e potencializa a utilização das fibras do pasto, possibilitando um bom ganho de carcaça e acabamento na terminação dos animais.

O tratamento dos animais com Connan Nuclemix Termina-Fácil permite a deposição de gordura de acabamento e aumento do ganho em carcaça em qualquer época do ano, sem a necessidade de se fechar os animais em confinamento, economizando em estrutura e mão de obra, sendo uma tecnologia acessível a todos os pecuaristas.

“O produto é um divisor de águas na terminação a pasto. Com ele o pecuarista pode se programar quanto aos resultados no rebanho de acordo com o momento, ou seja, oferece a possibilidade do planejamento de acordo com os resultados pretendidos com o lote que será terminado”, afirma Bonin.

“Não temos uma fórmula secreta ou um caminho único que garanta o lucro neste momento do mercado, mas apostar em um bom planejamento e no uso de produtos de qualidade é uma forma de investir certo e garantir os bons resultados”, conclui Marcio.